sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Breve História do Terrorismo Bancário (7)

E com os milhões de dólares gastos nos estádios de futebol… no Can 2010, a nossa economia desenvolve-se, cresce. É mais uma mais-valia para o crescimento dos nossos bolsos pessoais. Depois, tudo às moscas, em ruínas. Estas coisas não conservam empregos. Só conservam a vaidade… dos vaidosos.


«I - Crise Profunda das Finanças do Capital: Crônica da Morte Anunciada

Quem escreve a história de qualquer crise do sistema do capital não pode chegar a outra conclusão: são crônicas da morte anunciada. Leiamos, por exemplo, John Kenneth Galbraith sobre a grande crise de 1929 (Galbraith, 1962). Galbraith faz o histórico da economia e das finanças dos EUA para mostrar que foram as fraquezas da economia e da estrutura e dinâmica corporativa que deram origem à crise, da qual o colapso do valor dos títulos (securities) foi apenas uma manifestação. Ele aponta que o colapso dos trustes de investimentos e das cadeias comandadas pelas holdings, movidos por um insaciável apetite pelo lucro fácil, “efetivamente destruíram a capacidade de tomar empréstimos e a disposição para oferecer empréstimos para investimento” (Galbraith, 1962:188).

Tudo isso acontecia sem as necessárias regulações das autoridades e sem que os promotores privados da ciranda especulativa revelassem qualquer senso de responsabilidade. O mesmo acontece novamente 80 anos depois! Ao final de sua pesquisa, Galbraith afirma que a economia em 1929 estava fundamentalmente insegura. Ele aponta para cinco fraquezas que, desembocando sempre em mais endividamento, apontavam para o desastre. Um olhar para elas permite uma comparação com as debilidades que permeiam a arquitetura financeira mundial de hoje. Com a agravante de que a globalização tende a elevar a dimensão de qualquer crise econômico-financeira no centro do sistema às esferas sistêmica e planetária.

Má distribuição da renda: em 1929, 5% da população controlavam cerca de um terço de toda a renda pessoal. Ainda maior concentração da renda ocorre hoje nos EUA, onde o 1% mais rico controla 20% dos rendimentos do país e o salário médio subiu apenas 0,1% entre 2000 e 2007. Foi a remuneração baixa que levou as famílias a tomarem empréstimos para pagar a escola, a moradia, a saúde. As tarifas dos seguros de saúde privados subiram 68% naquele período. E o dinheiro para ampliar a oferta de bens e serviços migrou para a especulação financeira, aumentando as importações e gerando déficits.

Má estrutura corporativa: a empresa estadunidense nos anos 20, diz o autor, “havia aberto braços hospitaleiros a um número excepcional de promotores, falsários, contrabandistas, impostores e fraudadores. [...] uma espécie de enchente de ladrões corporativos”. Galbraith aponta para o gigantismo dos trustes de investimentos e as holdings como a principal debilidade corporativa, já que os dividendos das companhias que operavam na economia real (infraestrutura, transporte e recreação) pagavam os juros sobre os bônus das holdings a montante.»

In Ladislau Dowbor
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O Cavaleiro do Rei (5). Novela


Com um povo brutalmente analfabeto e sem identidade cultural, a neocolonização é eficaz, inevitável, necessária (?)

Reino Jingola, algures no Golfo da Guiné.

O cavaleiro, surpreso pela audácia do antagonista, aparelhou-se devidamente. Atacou a sua montada de lança empunhada. A meio do caminho entrechocaram-se. As lanças repartiram-se no encontro dos escudos protectores. Nenhum abandonou os cavalos. Desceram a custo devido ao peso das armaduras. Desembainharam as espadas, ergueram-nas ao céu druídico e os raios do sol beijaram os seus gumes. Como clarões enviados por Deus para que se fizesse justiça na terra. Mas quem sairia vencedor?

Epok destaca-se com ferocidade, como vulgar brutamontes. O outro resiste-lhe. Epok desfere-lhe golpes com raiva e força bruta, convencido de que assim aniquila o adversário. Era como a força bruta contra a inteligência. O cavaleiro vermelho e preto sabe que as banhas do adversário não resistem muito tempo. E acontece, Epok sem forças desfalece, ajoelha-se. O cavaleiro vencedor encosta a ponta da espada na sua garganta. Ouvem-se duas exclamações: a primeira da rainha, seguida da princesa.
- Cavaleiro de vermelho e preto aiué… você é demais!
- Meu herói da nova república!

O rei lança-lhes olhar leonino. Elas tapam as bocas com as mãos. Arrependidas reconsideram:
- Viva o nosso rei!
A multidão descompassada grita desgovernada. - Viva o nosso rei vermelho e preto.
O rei gesticula, dedilha no ar. Comparecem alguns mosqueteiros, libertam Epok e apontam as suas espadas para o cavaleiro lidador. Descobrem-lhe o elmo para desvendar o seu rosto. A assistência reconhece-o, afinal é muito popular. Levantam-se todos e de receios perdidos berram:
- Viva! Viva o nosso cavaleiro La Padep!!!

A princesa encerra o rosto nas mãos. Não consente que a choradeira se fine. O rei pergunta-lhe:
- Filha, o que se passa?
Ela de pranto fingido, finge insalubre desconsolo:
- Ai!.. Ai!.. meu pai que desgostoso. O nosso Epok assim varrido…
… Não meu beija-flor, nunca somos vencidos. Verás o castigo que espera esse insolente.
- Pai, por favor, omite-lhe a maledicência.
- Muito bem! Serei benévolo mas, não escapa a uns bons açoites.

A rainha encontra os olhos aguados da filha, conflitua, acena pisca olho, ao que a princesa condescende. O seu amado cavaleiro por enquanto não será personagem dantesca.
Epok apoiado pelos mosqueteiros, obriga La Padep a ajoelhar-se. Dá-lhe uns bons pontapés no traseiro. Aproveitando a distracção da guarda, La Padep consegue levantar a cabeça e gritar:
- Viva a república!!!

Foto: http://news.bbc.co.uk/nolpda/ifs_news/hi/newsid_6657000/6657277.stmVisite-me também em: Universidade, Universe, Medicina, X-Files

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Breve História do Terrorismo Bancário (VI)

Na também agora República das Couves… mas afinal como é que estamos de reservas? Li primeiro algures, que eram 50 bilhões. Depois o governador do BNA-Banco Nacional de Angola, Amadeu Maurício, que eram mais ou menos 17 bilhões. Depois, o vitalício presidente da AIA-Associação Industrial de Angola, José Severino, que são 20 bilhões. Depois alguém falou, não me lembro quem, que não sabemos como estão as nossas reservas nos bancos internacionais. Mas, como é que podemos confiar nesta gente?!


«Lucrar sem produzir
A primeira grande crise financeira do século 21

Marcos Arruda[1]

“A competição não é a emulação industrial, é a emulação comercial. Atualmente, a emulação industrial só existe em função do comércio. Há até fases da vida econômica dos povos modernos em que todos são tomados por uma espécie de vertigem para lucrar sem produzir. Esta vertigem especulativa, que retorna periodicamente, desnuda o verdadeiro caráter da competição que busca escapar da necessidade da emulação industrial”.
(Karl Marx, 1817 : 110-111)

O mundo é hoje mais rico do que nunca antes. E mais desigual também. Existe algo de podre no reino do Capital. Comecemos lembrando que, enquanto os investidores, que se conta em milhões, vivem os terrores de uma crise financeira, os povos empobrecidos da terra, que se conta em bilhões, vivem um cotidiano de crise crônica, que é a falta de acesso aos bens e recursos produtivos e ao essencial para uma vida humana digna: alimento, energia, trabalho prazeroso, disponibilidade de tempo para o desenvolvimento dos seus potenciais, padrão de vida digno e relações sociais e ecológicas afáveis, seguras, gratificantes e duráveis. Lembremos também um descobrimento recente da biologia: “Nós, seres humanos, somos animais que dependem do amor. Isto é evidente no fato de que adoecemos quando estamos privados de amor em qualquer idade.” (H. Maturana, 1996).

No reino do Capital, o modo dominante de relação econômica entre pessoas, empresas, territórios, países e hemisférios está marcado por mitos alienadores: escassez, natureza predatória, agressiva e competitiva do animal homem, a seleção natural competitiva, (Sandín, 2006:65-95) o inevitável domínio do ego sobre a dimensão ecossocial do Homo.

Por esta via a humanidade caminha para a autoextinção, a menos que se decida a dar um salto quântico de consciência do Homo Sapiens Aggressans ao Homo Sapiens Amans, capaz de reconceber e recriar suas relações uns com os outros, com os coletivos sociais e com a Natureza, erradicando do planeta a violência, a fome, as guerras, a exploração, a destruição dos ecossistemas, o sofrimento e a infelicidade desnecessários!»

In Ladislau Dowbor
Foto: http://www.elmundo.es/albumes/2009/02/06/max_ernst_semaine/index.htmlVisite-me também em: Universidade, Universe, Medicina, X-Files

[1] Economista e educador do PACS – Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (Rio de Janeiro), da Rede Jubileu Sul Brasil, co-animador de ALOE – Aliança por uma Economia Responsável, Plural e nal (Amsterdam).

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Última hora. Bruto assalto no Roque Santeiro

Ontem, terça-feira, 25fev09, bruto assalto no Roque Santeiro, que deve ser mesmo o maior mercado ao ar livre do mundo.

Os bandidos seleccionaram as kinguilas, as senhoras que trocam, vendem dólares, euros etc. Com bruto tiroteio limparam todas as indefesas. Foi uma limpeza geral, um bruto negócio. Que se saiba não houve tiroteados.

Qual polícia qual quê! Os police não os aguentaram.

Com tanta gente que não recebe incluindo os police, Angop, Agência Angola Press, Rádio Nacional de Angola Etc, Etc., entrámos no caminho da luta esfomeada dos Petrofamintos contra os Politburo.
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Resposta da Rádio Oráculo ao Ministério da Propaganda


Angop-Agência Angola Press, dois meses sem salários. A fome ronda, estrondeia, devora. A um jornalista, a vendedora de rua condescendeu bolacha e uma gasosa para jantar. Mas que crise é esta?!


Depois de consultado, o Oráculo revelou-se:

Parafraseando o perfume opiado, marxista de Bertolt Brecht, condizemos:

Há governantes que são corruptos num dia, e são bons.

Há outros governantes que são corruptos durante um ano, e são melhores.

Há também outros governantes que são corruptos durante muitos anos, e são muito bons.

Mas, há ainda outros governantes que são corruptos toda a vida… esses são os imprescindíveis.

Mutam-se os climas, mudam-se as tempestades. Tudo é composto de ciclones.

Injectadas saudações.
O Directório.
Jingola, 9 Termidor.
Ano da emissão da nossa Rádio a todo o Reino Jingola.

Inicialmente publicado em: Portugal em Linha

Foto: Angola em fotos
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

"A Origem do Mundo"


E porque perdemos as naus, navegamos, desempregamos a nostalgia. Retrocedemos imenso, o desnecessário tempo. Os patrões de antanho continuam a despedir-nos. Navegamos de primeiro-ministro em primeiro-ministro. Somos portugueses apenas maus sonhadores, exacerbados sentimentais.

No Tejo lá está o Vera Cruz aprontado, na espera das tropas ultramarinas. Mais atrás no destempo dos séculos gloriosos, as naus avançam rumo ao desconhecido e descobrem (?) outros povos. Lá se vê a corporação de cardeais a benzerem, a falarem com Ele. E de tão benzidos jamais nada de mal nos acontecerá. Somos nós, os inventores do prodígio da religião católica. E das bebedeiras futebolísticas.

Continuamos bem-educados religiosamente… a odiar a arte, vestida ou despida. Tementes ao Deus inventado, para nos subjugar, manter ignorantes, supersticiosos, e obedientes ao panteão dos nossos primeiros-ministros.

Tão bonita que vai a nau, agora à redescoberta do reino Ngola, com as Minas Gerais falidas. E a partida do gigante paquete Vera Cruz, tal como o Titanic, com multidões de lenços a acenarem. E nos estádios os jogadores esperam-nos para mais uma notável disputa de futebol. O Benfica vai ganhar, o Porto e o Sporting também. No fundo, no fundo ninguém perde. E se os jogadores e as igrejas repentinamente se transformassem em livros?!

Estamos mais pobres que nunca… irremediavelmente afundados na nostalgia.


«Braga. PSP apreende livros por considerar pornográfica capa com quadro de Courbet
23.02.2009 - 19h24 Lusa
A PSP de Braga apreendeu hoje numa feira de livros de saldo alguns exemplares de um livro sobre pintura. A polícia considerou que o quadro do pintor Gustave Courbet, reproduzido nas capas dos exemplares, era pornográfico, adiantou uma fonte da empresa livreira.

António Lopes disse que os três agentes policiais elaboraram um auto no qual afirmam terem apreendido os livros por terem imagens pornográficas expostas publicamente.

O quadro do pintor oitocentista – tido como fundador do realismo em pintura – expõe as coxas e o sexo de uma mulher, sendo, por isso, a sua obra mais conhecida. Pintado em 1866, está exposto no Museu D'Orsay em Paris.

António Lopes manifestou-se "indignado" com a atitude da PSP: "isto é uma vergonha, um atentado à liberdade", afirmou. O empresário é um dos sócios da distribuidora 'Inovação à Leitura', de Braga, organizadora da Feira do Livro em Saldo e Últimas Edições, que está a decorrer, até ao dia 8 de Março, na Praça da República – vulgo Arcada – no centro de Braga.

Segundo os especialistas, Gustave Courbet era já um pintor "conhecido em França pela sua destreza técnica mas sobretudo pela sua atitude crítica e corrosiva em relação à sociedade burguesa, que não perdia ocasião de afrontar".

Courbet, um socialista convicto, ao representar frontalmente as coxas e o sexo de uma mulher, com o quadro "A Origem do Mundo" abalou profundamente o meio artístico, tendo a sua exposição pública sido proibida na época.»
Público última hora
Foto:Quadro de Gustave Courbet, pintado em 1866, e exposto no Museu D'Orsay em Paris. Visite-me também em: Universidade, Universe, Medicina, X-Files

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Rádio Ecclesia. (Do latim ecclesia, igreja)


A China é um potentado económico, porque utiliza escravos como mão-de-obra. Como os Faraós na construção das grandes pirâmides. Como a riqueza dos governantes do petróleo. Ainda estamos, continuamos naqueles momentos antes de Locke e Voltaire. Antes das grandes revoluções que abalaram a Humanidade.


Chama-se esta Rádio, «a voz dos sem voz», que se irradiasse a todos os cantinhos, conhecidos e desconhecidos, alegraria, alentando glorificaria, as almas penadas. A Igreja é a esperança de muitas almas abandonadas, de esperança perdida.

Um presidente de uma nação torna-se vitalício, porque se convence que a população o endeusa. Por isso ele tem a certeza de que não são necessárias eleições. E quem diz o nosso povo, é porque dele não faz parte.

A Rádio Ecclesia leva alegria aos corações, cria a especialidade da religião que é evitar conflitos. Não emitindo para muito longe, é como uma estátua, não se move, não fala, emudece. É como um governo sem livros, e sem livros é voltar às cavernas.

Faz-se a torpe política de silenciar uma Rádio, porque há interesse no desencaminhar a juventude para muitas festas, muita destruição espiritual. Muitas festas, muitas noites perdidas, mentes desnutridas, destruídas. A maldade é a bíblia dos ditadores. Evangelizar é ensinar, educar, levar luz onde há a escuridão deste petróleo diamantífero que nos traz convulsões sociais, que nos beneficia com a morte.

Porque, substituir os colonos por outra cor, não é solução. Continua a vigorar a lei de excepção, cada um faz o seu melhor, espezinhando, destruindo o outro. Na opressão colonial era justo fazer a luta de libertação. Agora, na nova opressão é ilícita a libertação. Se as populações lá perdidas na Atlântida, escutassem a Rádio Ecclesia, ela ajudaria, apoiaria o verdadeiro desenvolvimento económico e social. Porque a palavra da Igreja desperta, leva as mentes do agora para o amanhã, para a dimensão futura.

A Igreja com a sua Rádio é um tremendo apoio para a fuga do Neolítico. A Igreja é a vida, a alma deste povo. Retirar-lhe a Rádio, a Igreja, é suicídio. Quando as cabeças dos políticos não conseguem resolver problemas dos Estados, as guerras recomeçam. Resolver os problemas das populações é muito complicado, é mais fácil fazer guerra. Como um rei que reina mas não governa.

Com uma única rádio estatal, que desinforma a verdade, que ainda tamborila o comunismo revolucionário, e que à socapa desfaz a Rádio Ecclesia, presume-se que se prepara para voltar aos bons velhos tempos do marxismo-leninismo.

Há a insistência do lugar-comum que estamos muito desenvolvidos, mas na verdade ainda não nos desabituámos da idade da pedra. Porque, há milhões de anos que andamos a aprender o que é humanismo. Até o surdo ouve o murmurar das promessas de liberdade.

Os abutres estão no poder, mas o albatroz vigia-os. Só a fome é proporcional aos discursos dos políticos.

Só a verdade nos liberta!

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Carta do Ministério da Propaganda à Rádio Oráculo.



Reverendíssimas Excelências da Rádio Oráculo:
Havemos um contrato com o barqueiro Caronte. A epidemia da cólera faz as vítimas suficientes, as almas que o barqueiro necessita a contento. Sentimo-nos felizardos.

Se o sinal da vossa fé se digladiasse pela rádio e por todo o reino se espalhasse, não cairiam vítimas da cólera. Contamo-nos peremptórios firmados, e esse vosso pretenso vento é… não aceite.
Alvejamos a certa teologia do querem ir mais longe, para além das redondezas, dos limites de Delfos. As distâncias curtas por vezes tornam-se longas.

Permitimos que funcionem devido à frequência democrática que nos foi imposta. Encetámo-la no compêndio das contrariedades.
Estendemos-lhes um dedo, agora querem a mão, depois o corpo.
Para convencer que somos democratas, anunciámos que se realizariam eleições. Notem bem: que se realizariam… em qualquer momento, em qualquer época. Tudo depende da nossa íntima vontade. Não é a claridade de qualquer oráculo que nos leva ao cume solar, datar eleições. Uma coisa é incerta: o principio da incerteza eleitoral.

Os nossos insignes marinheiros vigiam atentamente as proas do vosso ecletismo. Pretendem entreabrir a janela da noite escura, para a missa de manhã. Fazer muita luz, para jorrar nos espíritos. Com tanta vela por aí à disposição. Estamos à vela.
Abundantes Saudações Revolucionárias.
Jingola, Frimário, Ano II.
Ano da Vida Incerta.

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domingo, 22 de fevereiro de 2009

A raiva da sinfonia canina


Recolha um cão de rua, dê-lhe de comer e ele não morderá: eis a diferença fundamental entre o cão e o Homem. O cão é um cavalheiro, eu espero ir para o céu deles, não para o dos homens. Mark Twain

A hipocrisia espalha-se pelo Universo, ritmada pela Grande Depressão. Desenvolveu-se muito, disciplina universitária garantida. Os cães não acreditam nos seus donos.

É a outra crise escondida, a crise canina. Os raivosos ladram hipocritamente para os gatunos. Cinicamente gostam da comida que os donos lhes dão. Muito cínicos, ladram no melhor sono da noite. Sentem prazer em acordarem os donos.

Operas ladradas. O dono levanta-se, dirige-se para o amigo agora infiel. A cauda peluda agita-se. Justifica o que ladrou. Tenta morder o ensonado dono, fingindo que é um gatuno. Muitos proprietários já se aperceberam do logro. E já não lhes falam, ladram-lhes. Assim, a curto prazo um oratório canídeo será uivado.

As noites e os dias aprenderam a abandonar-me. Cansar-me da repetição, sem imaginação. Vivo, para não sentir o porvir. Desmiolada, na rua sem sentido. Apavorada, abandonada quando a velhice chegada. Está quase, nem por um trapo serei trocada. Que discriminação!

Antes, existiam países onde se vivia bem, hoje não. Porquê esta excepção?! Biologicamente somos todos iguais, ou não!? Será devido à minha cor, compostura de cão? Exijo um pedido de esclarecimento. Saber porque me vão abandonar aos prazeres da fome.
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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Tugas rapinam Angola


É inconcebível, inacreditável. A invasão dos estrangeiros concentra-se em Luanda. O mercado está saturadíssimo. Todos a venderem computadores? Impressoras? Fotocopiadoras? Chouriço? Vinho? É impossível! Então como sobrevive esta gente?! Só pode ser de cambalachos.
Num clima perfeito de campo de concentração, os malditos colonos portugueses da Teixeira Duarte SA, já na falência, nas obras deles nocturnas, teimam em não deixarem ninguém dormir. Porque não se escorraça esta gentalha?


«Mãos de vaca
Em bom português o que os tugas fazem no nosso país chama-se rapina
A construtora lusa Soares da Costa está, como diriam os brasileiros, a rir à toa. Na verdade, o dinheiro que a empresa arrecadou o ano passado em Angola deixou os seus proprietários com sorrisos que vão até à nuca. Embora não tenha revelado números, o presidente do Conselho de Administração da Soares da Costa, Pedro Almeida Gonçalves (na foto), disse ao semanário Novo Jornal que o ano de 2008 foi «extremamente positivo (...).

Não posso avançar-lhe números, mas quer nas áreas tradicionais de intervenção, quer no levantamento de oportunidades na área do imobiliário obtive-mos bons resultados. No seu conjunto, estas obras contribuíram para aquele que foi o ano mais relevante, em termos de actividade da Soares da Costa em Angola». Apesar dos fabulosos lucros de que a empresa lusa se ufana, nenhum angolano resistiria a uma simples malária se jurasse ter visto alguma acção de filantropia praticada pela Soares da Costa no nosso país.

Em Angola nunca houve notícia de que a Soares da Costa tivesse alguma vez oferecido um lote de medicamentos ao Hospital Pediátrico de Luanda, um balão de roupa usada ao Beiral ou a qualquer outra instituição que careça de ajuda. De uma maneira geral, as empresas portuguesas não deixam «cair» em Angola um tostão dos milhões que aqui retiram.

Isto mesmo é notório nas páginas de publicidade dos jornais angolanos, em que não se encontra um único anúncio de uma empresa tuga. Prática adversa a de empresas brasileiras, tais como a Odebrecht ou Queiróz Galvão, nos últimos tempos muito empenhadas também em acções filantrópicas e em publicitar os seus actos, com o que ajudam a fortalecer a imprensa nacional. Se calhar, com o aparecimento do semanário Expansão, que tem as impressões digitais do Diário Económico, as empresas lusas abrirão um pouco os cordões à bolsa.

Mas a verdade é que pela sua própria idiossincrasia, os portugueses não são de dividir com ninguém. Por alguma razão foram eles os inventores de mesas com gavetas. Era para esconderam a comida ao menor indício da chegada de um indesejado, mesmo que se tratasse de um familiar. Já é altura de o Governo angolano criar dispositivos para obrigar a que mãos de vaca como a Soares da Costa, Teixeira Duarte, Mota/Engil e outras empresas portuguesas deixem ficar em Angola uma parte, mínima que seja, dos fabulosos lucros que retiram daqui.

A brincar, a brincar qualquer dia destes o Governo olha para trás e verá que as principais construtoras portuguesas nem sequer foram capazes de construir para elas próprias edifícios decentes e duradouros para estabelecerem as suas sedes. É que todas elas são guiadas pelo mesmo lema: sugar, sugar e não deixar nada. Em bom português o que os tugas fazem no nosso país chama-se rapina.»
GC

In Semanário Angolense
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Terrorismo bancário interminável


Cuidado com o rosto, o olhar inocente dos banqueiros, dos especuladores, dos políticos, dos empresários… fujam! São estes os grandes criminosos. Assim como se caçaram os criminosos de guerra nazis, também se deveria fazer o mesmo em relação aos banqueiros… e viveríamos bem melhor. Porque o mal principal deste mundo, são os desonestos, os mentirosos, os canalhas, os gatunos no poder.


«Empresários de Águeda queixam-se ao ministro da Economia das "práticas terroristas" dos bancos
O presidente da Associação Empresarial de Águeda (AEA), Ricardo Abrantes, acusou hoje o sector bancário de "práticas terroristas" sobre as empresas da região, apelando à intervenção do governo.
Jornal de Negócios com Lusa


O presidente da Associação Empresarial de Águeda (AEA), Ricardo Abrantes, acusou hoje o sector bancário de "práticas terroristas" sobre as empresas da região, apelando à intervenção do governo.

Segundo Ricardo Abrantes, "não têm parado de chegar" àquela associação reclamações por parte dos associados porque os bancos estão a criar "imensas dificuldades", pelo que remeteu ao ministro da Economia uma exposição, a que a Lusa teve acesso, em que pede a sua intervenção.

"Apelamos ao ministro da Economia e Inovação para que intervenha urgentemente no mercado bancário e impeça a continuação das práticas 'terroristas' que estão a liquidar inúmeras empresas da região", disse Ricardo Abrantes.

"Além dos bancos não concederem novos financiamentos, colocando em causa o investimento privado, é muito preocupante a retirada do crédito anteriormente concedido às empresas. De um momento para o outro, os bancos estão a exigir a liquidação de contas correntes caucionadas a empresas que nunca tiveram quaisquer problemas bancários", dá conta o presidente daquela estrutura associativa empresarial.

Ricardo Abrantes salienta ainda que os bancos, "que até apresentaram lucros avultados em 2008", estão a aumentar os "spreads" e comissões: "há bancos que cobram spreads de 12 e 15 por cento às micro e pequenas e médias empresas e estas não conseguem sobreviver com estes encargos".

Outra das situações denunciadas pelo presidente da AIA prende-se com a aceitação dos cheques, relatando que as entidades bancárias só estão a pagar cheques sobre valores disponíveis.

"Em nosso entender viola a lei do cheque porque ele é, por si só, um meio de pagamento à vista, e esta prática causa inúmeros problemas porque o cheque é o meio de pagamento mais utilizado em Portugal para pagamento das transacções comerciais", critica.

Entre as reclamações de associados que têm chegado à Associação está também a dificuldade na aprovação do crédito, referindo que "há instituições bancárias que depois de aprovarem operações aos clientes, dão o dito por não dito, e recusam-se a efectivar o financiamento ou demoram semanas ou meses a entregar contratos com a desculpa de atrasos no departamento jurídico".

As linhas de crédito PME Investe, que o governo tem apontado como um dos apoios às pequenas e médias empresas, segundo o responsável da AIA, "estão a ser usadas pelos bancos para reforço de garantias, pelo que uma grande parte do dinheiro não chega efectivamente às empresas, pois destina-se a liquidar contas correntes caucionadas que entretanto o banco denunciou".

Na exposição feita ao ministro da Economia e Inovação, Ricardo Abrantes pede a intervenção do governo no sentido de disciplinar o sector bancário e adverte que "há muitas micro e PME's da região que vivem dias dramáticos e estão a asfixiar pela tesouraria".»

Jornal de NegóciosVisite-me também em: Universidade, Universe, Medicina e X-Files

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Prendem engenheiro negro canadense… confundido com imigrante ilegal


A Guarda Civil detém um engenheiro canadense. Caça ao imigrante que o parecia mas não o era.

Rafael J. Alvarez, Pedro Simón. Madrid, actualizado quarta-feira 18/02/2009 09:07 horas

Prenderam Aweya por ser negro, por parecer um imigrante ilegal, por ser engenheiro, por estar contratado pela Comunidade de Madrid, pelo que não fez caso ao guarda civil que não entendia uma palavra, por não saber espanhol, porque era quarta-feira...?

James Aweya é um canadense com pele de África desde há anos, e um suspeito de carne de canhão nestes tempos de caças à espanhola. Em 11 de Fevereiro, este doutor em Engenharia aguardava o voo no aeroporto de Barajas para regressar a Otawa, quando provou o que significa ser negro entre as ordens suspeitas dos brancos.

Um guarda civil acercou-se dele, disse-lhe algo que não entendeu, tirou-o do solo, algemou-o, meteu-o num quarto, tirou-lhe o passaporte e manteve-o uma hora com as mãos algemadas. Logo, outros guardas sacudiram-lhe o traje sem permissão e deixaram-no marchar. O doutor Aweya perdeu o avião. Espanha um engenheiro. E ninguém sem vergonha...

James Aweya é um cidadão canadense nascido no Ghana há 47 anos. É doutorado em Engenharia Electrónica e Informática, trabalhou como investigador na Universidade de Otawa, vive agora de uma empresa privada e acumula 28 patentes e uma centena de artigos científicos. Em 9 de Fevereiro a Comunidade de Madrid registou-o como director científico do centro de investigação IMDEA Redes, e pediu-lhe para dar, nesse dia, uma conferência na Escola Politécnica Superior da Universidade Carlos III. Dois dias depois, Awaya quis ir ao Canadá para recolher as suas coisas e voltar depois à sua nova vida aqui. Mas deparou-se com a Guarda Civil.

Segundo a versão traduzida para espanhol da denúncia que o engenheiro apresentou na esquadra, às 11.45 horas de 11 de Fevereiro, Awaya esperava na T-1 de Barajas tomar o voo LH 9177 da Lufthansa com destino ao Canadá. Então, um guarda civil acercou-se dele. Como o doutor Awaya no compreende "absolutamente nada de espanhol", seguiu andando "com a intenção de passar os cordões de segurança". "Mas o agente acercou-se e iniciou uma luta que acabou comigo no solo, ante todas as pessoas que se encontravam nas imediações, e algemou-me.". Levaram o doutor James para um quarto donde passou "aproximadamente uma hora com correntes colocadas a todo momento".
'Golpeado com violência'

Os agentes retiraram-lhe o passaporte sem dar-lhe explicações até que outro guarda civil "superior que me deteve" disse-me que estava ali "por ter empurrado um agente da autoridade e não fazer caso das suas solicitações". Awaya contestou que não empurrou ninguém. Outro guarda disse-lhe que tinha "sorte de não estar na prisão". No final deixaram-no marchar, mas não conseguiu voar. O seu voo já tinha partido.

O engenheiro humilhado, golpeado "com violência", segundo a Comunidade, algemado e retido, comprou ouro bilhete e saiu no dia seguinte... para não voltar. "Decidiu retirar a sua candidatura como engenheiro chefe da IMDEA Redes. Perdemos um dos engenheiros mais brilhantes da sua área.", Disse a Comunidade de Madrid.

Para Javier Fernández Lasquetty, conselheiro madrileno de Imigração, "é um exemplo da pressão que o Ministério do Interior exerce sobre os agentes para que detenham caprichosamente imigrantes em Barajas, na rua ou no Metro. Depois do 9-M, há uma escalada contra as pessoas que o Governo de Zapatero atraiu aqui com o 'papel para todos' e que agora monta arrastamentos.".

Traduzido do espanhol. In EL MUNDO
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O 'New York Post' pede desculpa pela caricatura do chimpanzé




Cartoon publicado no 'New York Post'.

Reuters, Nova Iorque. Actualizado sexta-feira 20/02/2009 06:15 horas

O periódico New York Post desculpou-se na quinta-feira, ante aqueles que ofendeu com uma caricatura editorial, que segundo os seus críticos era racista, porque comparava o presidente Barack Obama com um chimpanzé.

O periódico reconheceu que a caricatura gerou controvérsia, devido a que os afro-americanos dos EUA e outros, a vêem como uma representação de Obama.

"Certamente essa não foi a sua intenção; a quem se sentiu ofendido pela imagem, pedimos desculpas", disse o periódico num editorial publicado na sua web com o título 'Essa Caricatura.

"Supunha-se que se zombava de um projecto de lei federal de estímulo económico escrito com inépcia. Ponto.", Disse o diário.

A caricatura imita um tiroteio real contra um chimpanzé em Connecticut que ocorreu esta semana. Um dos agentes da polícia diz, "deverão encontrar a alguém mais que escreva o próximo plano de estímulo".

O desenho foi publicado um dia depois de Obama converter em lei um plano de estímulo económico de 787.000 milhões de dólares que defendeu com firmeza.
Manifestações ante o diário

Houve quem interpretou a caricatura como uma referencia a Obama, que em 20 de Janeiro se converteu no primeiro presidente negro dos EUA.

Manifestantes liderados pelo activista dos direitos civis Al Sharpton reuniram-se em frente ao diário cantando 'End racism now!' (acabem com o racismo agora).

O grupo pediu a prisão de Rupert Murdoch, cujo conglomerado internacional de mídia, News Corp, é dono do Post.

O periódico inicialmente defendeu a caricatura como una paródia da política em Washington, mas Sharpton disse que explorava uma imagem potente na história do racismo contra os negros.

"Imagino que acreditaram que somos chimpanzés", assinalou Sharpton. "Inteirar-se-ão que somos leões", juntou.
No há desculpas para todos

Sharpton disse num comunicado na noite de quinta-feira que os grupos que protestam contra a caricatura continuarão com as manifestações programadas.

"Ainda acreditamos que é correcto que se desculpem ante aqueles a quem ofenderam, eles querem situar a ofensa em quem publicou o tema, em lugar de assumir a responsabilidade do que fizeram".

O Post disse que não se desculpava ante todos os seus críticos.

"Há alguns na mídia e na vida pública que tiveram divergências com o Post no passado, e vêem o incidente como uma oportunidade de vingança. A eles não lhes devemos nenhuma desculpa.", Diz o editorial.

"Por vezes, uma caricatura é só una caricatura, incluso quando alguns oportunistas buscam convertê-la noutra coisa", acrescenta o rotativo.

Mas alguns críticos dizem que a mensagem racista era clara.
Referências ao assassinato?

"Terias que estar num túnel do tempo ou noutro mundo para não saber o que significa", disse o manifestante Charles Ashley, de 25 anos, um modelo que não crê que a caricatura foi uma inocente piada política.

Outros disseram que era uma referência para assassinar Obama, uma possibilidade que preocupa muitos estado-unidenses negros.

"Tão só é o facto de que ponham um macaco com feridas de bala no peito, é a ideia de um assassinato", susteve Peter Aviles, de 48 anos.

Traduzido do espanhol. In EL MUNDO
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O Macaco do New York Post refere-se a Obama?


Vinheta publicada no 'New York Post'.
Ricard González. Washington
Actualizado quinta-feira 19/02/2009 07:48 horas

Nas últimas horas desabou uma forte polémica nos EUA, tendo como origem uma vinheta publicada pelo periódico 'New York Post', que pode ter conotações racistas. Na vinheta vêem-se dois polícias, um com uma pistola fumegante e um chimpanzé abatido no solo junto a una mancha de sangue. Um dos polícias pergunta ao outro: "Terão que encontrar alguém que escreva a próxima lei de estímulo".

O desenho pode-se prestar a varias interpretações. Vários membros significativos da comunidade afro-americana, como o reverendo Al Sharpton, censuraram duramente a vinheta, que a consideram profundamente "racista", ou no menos, "insensível" com a comunidade.

Dado que, historicamente, nos EUA se alude de forma desrespeitosa aos negros comparando-os com os macacos, e que o presidente Obama assumiu um forte protagonismo na redacção e aprovação do plano de estímulo da economia, muitos interpretam a vinheta pretendendo comparar Obama com um chimpanzé. Para mais, a vinheta publicou-se num mês dedicado a recordar a história da comunidade negra, e incita um dos seus maiores temores: que Obama seja assassinado, como o foi Martin Luther King.

O desenho alude a um incidente que teve lugar em Stamford, no estado de Connecticut, onde a polícia abateu um chimpanzé que atacou uma mulher, provocando-lhe sérias feridas.

Uma paródia de uma noticia actual, com os disparos a um chimpanzé violento em Connecticut. O desenho zomba os esforços de Washington de revitalizar a economia. Uma vez mais, Al Sharpton revela-se como nada mais que um oportunista em busca de publicidade".

Quer dizer, a interpretação que faz do texto o director do Post, é que a redacção do pacote de estímulo da economia é tão horrorosa, que poderia ter sido realizada por um chimpanzé enlouquecido.

Michael Daly, colunista do 'New York Daily News', não crê na completa inocência de Delonas e chefes de redacção do Post: "A Delonas e aos redactores que viram a vinheta antes da sua publicação, não lhes pode haver passado por alto, a larga e repulsiva história de brancos racistas chamando aos afro-americanos "macacos", "gorilas", e também "chimpanzés". Segundo Daly, o que o periódico deve fazer é simplesmente "pedir perdão".

Traduzido do espanhol, in EL MUNDO

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A falência da União Europeia e do Euro


O sistema económico para funcionar, necessita apenas de pessoas e de políticos honestos. Como eles, os gatunos, desonestos, continuam no poder, só há uma solução, a revolução.


Uma semana fantástica
Fevereiro 18, 2009 – 7:13 am

A história da Dona Branca da América é, talvez, uma das mais chocantes desta crise financeira. Uma vigarice de biliões, que provavelmente terá reflexos na Europa.

Pela primeira vez se pôs em cima da mesa a hipótese de falência da União Europeia e do Euro. Não por causa disso, mas por causa do maior défice da balança comercial de sempre: qualquer coisa como 32.100 milhões de euros, associados a um volume incrível de créditos incobráveis sobre os países do Leste.

A Áustria está num situação idêntica à da Islândia.
Stephen Jen, especialista cambial do banco Morgan Stanley, citado pelo “Telegraph”, precisou que a Europa de Leste contratou empréstimos, na sua maioria com maturidades curtas, que ascendem a USD 1,7 mil biliões/trilhões (mibi/tri). Mais de 1/4 dos contratos - EUR 400 mm/bi - vencem-se em 2009, devendo ser liquidados ou refinanciados. A dimensão é assustadora. Os contratos vincendos equivalem a 33% do PIB da região.

Nos Estados Unidos, um novo escândalo transforma Maddoff num aprendiz de feiticeiro.
A justiça norte-americana começou a investigar o papel que alguns líderes da hierarquia militar dos Estados Unidos desempenharam no desaparecimento de 125 mil milhões/bilhões (mm/bi) de dólares canalizados para a reconstrução do Iraque. Ninguém sabe onde páram nem quem os desviou.

Do Brasil vêm notícias alarmantes para todos nós.
A quebras das exportações de carne bovina aproximou-se dos 40%, o que significa que a Europa e os Estados Unidos - que são os maiores importadores - deixaram de comprar. Talvez porque não haja dinheiro para pagar…

É o primeiro sinal relevante de que pode haver rotura dos abastecimentos de bens essenciais.
Enquanto isso todos os governos continuam apostados em financiar a crise financeira e em encobrir as realidades económicas, parecendo não ter consciência de que os recursos são finitos e de que sem produção e sem exportação as economias se tornam insustentáveis.
Continuamos para bingo…

http://www.lawrei.eu/mranewsletter/?p=3059
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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Trevor Manuel. Ministro das finanças da África do Sul,"A instabilidade ameaça a África"


Trabalhadores da Angop-Agência Angola Press, sem salários. O director chamou-os e disse-lhes: vou-lhes dizer a verdade… estamos falidos.
Mistério: donde sai o dinheiro para um tal general Led, construir bué de prédios em Luanda? Onde mora a austeridade? É só para o poder popular, para o politburo não?


ENTREVISTA: TREVOR MANUEL "A instabilidade ameaça a África"
Ministro das Finanças da África do Sul

JOHN CARLIN – Johanesburgo – 15/02/2009


É o homem de finanças africano mais conhecido e respeitado no estrangeiro, o que detêm as contas da economia mais rica de África e o político mais poderoso do seu país. Trevor Manuel, ministro das Finanças da África do Sul desde 1996, deixa muito claro: o continente mais pobre da terra, em vias de desaparecer das agendas dos países ricos, é o mais vulnerável à crise económica mundial. Se as grandes potências não desenvolverem uma estratégia global para enfrentar a crise, se recorrerem ao isolamento e ao proteccionismo, África correrá o risco de cair no caos político.

"Veremos desemprego e xenofobia, e as remessas cairão de maneira drástica"

"Temos una pistola apontada à cabeça", disse Manuel, que recorda que durante a primeira metade de 2008, a extraordinária demanda mundial de matéria-prima africana, especialmente petróleo e minerais, alimentou expectativas de crescimento optimistas. "Não é questão de chorar, senão o de buscar soluções conjuntas, africanas e, antes de tudo, globais. Mas a realidade hoje é que o fantasma da instabilidade política apresenta-se como uma seria possibilidade".

Manuel, a figura dominante de um novo colectivo financeiro africano chamado o C-10, explica que os laços vitais que unem a economia africana com o resto do mundo se estão rompendo. "China necessitava criar empregos para 10 milhões de pessoas ao ano e, para lográ-lo, dependia da fabricação de produtos que os estado-unidenses compravam nos seus grandes armazéns. Quase todos nós temos os recursos minerais de que dependia a superprodução chinesa, e por isso nos últimos cinco anos temos vivido una época de bonança sem precedentes". Mas a demanda estado-unidense diminui, a produção chinesa cai e a África colapsa.

Manuel, ex-preso político e membro destacado do Congresso Nacional Africano de Nelson Mandela, cita o exemplo da Zâmbia para demonstrar a volatilidade do investimento estrangeiro em África e a persistência do que ele chama "a antiga relação colonial". "Zâmbia é um grande produtor de cobre. Há 12 meses, 140 milhões de pessoas deslocavam-se pela China para celebrar o ano novo com as suas famílias. As pessoas moviam-se das grandes cidades para o campo. Mas houve muita neve e, ante uns terríveis problemas de abastecimento eléctrico, muitos trens deixaram de operar e muita gente não chegou ao seu destino.

Os chineses abasteceram-se urgentemente de enormes quantidades de cobre zambiano para expandir a sua rede eléctrica. Mas hoje têm armazenado mais do que necessitam. E as consequências para a Zâmbia, cuja economia depende da exportação deste metal, ameaçam ser muito graves". Todos os países africanos sofrem variantes da mesma síndroma. "A gente no mundo rico não compra casas nem carros novos, o que implica que todo o tipo de produtos cuja fabricação depende de, por exemplo, o cobalto ou o alumínio, já não tem mercados

África teve um par de seguros de vida nos últimos anos. As remessas dos que emigraram aos EE UU e à Europa, e a cooperação externa. Em ambos casos o panorama é desalentador. "Nos tempos dos escravos levavam-se os grandes e os fortes, e deixavam-se para trás os débeis e os enfermos. Hoje, os grandes e os fortes vão por sua própria vontade, vivem um inferno para atravessar o Mediterrâneo e chegar ao sul da Europa, encontrar trabalho e um lugar para dormir. Com sorte começam a enviar remessas para casa. Mas, agora que de repente os europeus se vêm obrigados a competir pelos mesmos postos de trabalho com os imigrantes africanos, veremos desemprego e xenofobia, e as remessas cairão de maneira drástica. O resultado é o empobrecimento dos débeis que ficaram em casa".

Enquanto à cooperação, Manuel assinala que os países do G-8 cumpriram só metade dos compromissos que firmaram numa reunião celebrada em 2002. "Sim, já se esqueceram parcialmente dos tempos de abundância, não deve surpreender-nos que o mundo rico demonstra pouco apetite para cumprir os seus compromissos hoje. Ninguém irá declarar que é hora de esquecer a ajuda aos países pobres, mas muitos chefes de Governo europeus esperarão que ante as urgências nacionais o tema cairá na amnésia.".

O dinheiro esquecido não só se destinaria a satisfazer necessidades humanas básicas, senão também a gerar riqueza. "A ideia era poder construir, por exemplo, rodovias que cheguem ao interior rural do Quénia. Se chega a rodovia, chega o fertilizante, chega o armazenamento a frio. A tua vida pode mudar, já que de repente podes vender espargos nos supermercados europeus. Mas sem a rodovia, sem o fertilizante e sem o armazém, estás morto."

Traduzido do espanhol. In EL PAÍS
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A Raiva


Dum bom fato e gravata nascem governantes. A selvajaria da raiva canina magnetiza as inocentes crianças. O quase cinquentenário poder do barco da morte espera-as. Quem só sabe destruir, jamais conseguirá construir. Quando a inteligência se adquire com petróleo, a fome e a raiva são petrolíferas.

Há muitos cães vadios. Humanos e inumanos, de raiva incontida. E progredimos, continuamos, arrasamos, sempre no mesmo momento particularmente difícil da nossa revolução mas, triunfaremos… a fome da outra raiva mortífera acena-nos, vitoriosa, certeira.

Eram os dias do boom canino. Era a senda do ter um cão para protecção assegurada dos outros gatunos. Porque nos roubamos sistematicamente. Outra coisa não sabemos fazer. São estes sábios ensinamentos que nos guiam. Por isso o escolhemos, é o mais fácil. Roubar sempre e sempre.

Era a moda dos cãezinhos, dos gatos e gatinhos não, porque deles não gostamos, são feiticeiros. E economicamente Luanda desenvolveu-se num gigantesco canil. Confundiam-se cães com pessoas. Era um mar de pessoas, de cães.

De repente surgiu, não se sabe ainda donde, uma doença a que popularmente chamam crise mundial. E os cães foram atacados pela doença da recepção. Crise mundial da recepção, que chegará a outra grande depressão. E por causa da recepção, da crise mundial, os cães abandonaram-se. Comida está aonde? Pois se os donos passam fome, e não sobra nada. Pois, os cães passaram a vadios. E pelos comités de especialidades, o seu meio ambiente foi-se, destruí-se. E a raiva deles expandiu-se. É o único meio que lhes resta de comunicação.

A origem da raiva canina, está na outra raiva petrolífera e diamantífera. O dinheiro vai-se escoar, acabar, vai-nos abandonar. É necessário congelar as eleições presidenciais até surgir a estabilização económica. Não vamos gastar o que resta do dinheiro em eleições, porque ninguém resolverá nada. Deixem, abandonem os estádios desportivos e construam campos de trabalho. Milhões de dólares para o desporto (?), para a fome, zero.

Qual é o plano da crise da recepção para idosos e crianças?! Nenhum!..salvem-se como puderem! E acabe-se com vice-ministros e os ministérios a mais, e tantos directores bananais. Senão, assim é uma falsa austeridade, claro que será. Até agora nada mudou, nada mudará. A não ser a desestabilização da fome.

Entretanto a luta da destruição de Luanda continua. Agora constroem-se muitos desejos… castelos de nuvens no céu. Obrar em todos os bairros ao mesmo tempo, é borrada, é burricada, é cagada. Primeiro num bairro, depois noutro… pois é! E como comissionamos?! Com geradores eléctricos a trabalharem dia e noite… é o desenvolvimento económico do napalm. Luanda nunca será uma cidade. Quando muito, um espólio de generais.

E que não resolveremos os problemas de Luanda apenas num ano?! Claro que não! Desesperamos quase meio século nisto. Sob o olhar de lágrimas de crocodilo, cinzentas, da mesma bandeira a meio pau e do mesmo hinista.

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O Cavaleiro do Rei (IV). Novela


E desde a independência continuamos com uma bandeira e um hino. E um presidente com um avião, um palácio, uma frota de carros luxuosos e uma guarda presidencial.


O cavaleiro das duas cores é chegado, anuncia-se:
- Epok, cavaleiro da triste nomenclatura, findei aqui para te enfrentar!
- Já sabes que vais perder!
- Não, por causa da tua barriga. Já notaste que o teu cavalo não suporta o teu peso? Retirarei todo o liquido negro da tua barriga, esse mesmo que nos roubas, e com o qual a enches, depois vou-te aprisionar!
- Não temo! A prisão não foi feita para cães. Fez-se para homens.
- Epok, as tuas prisões foram feitas para cães como tu.
- Insolente! No fim da peleja colocar-te-ás de joelhos, serás açoitado e renovarás desculpas ao nosso rei e rainha. Onde está o teu pajem? Quem és tu?
- Não preciso de pajem. Isso é serviço de barrigudos. Quem sou? Sou o cavaleiro do vosso destino.

O cavaleiro vermelho e preto colocou um lenço com estas cores na ponta da sua lança. Estendeu-a na direcção da jovem princesa. Esta recolheu-o e guardou-o. Os reis mostram algum mal-estar. Epok espelhou o seu símbolo à sua rainha. Mãe e filha cumpliciam-se, enquanto que alguém da assistência grita:
- Viva o cavaleiro vermelho e preto!
Depois todas as vozes temporais.
- Viva o defensor do nosso condado, que Deus o proteja!

O rei sinaliza para a justa começar. Os trombeteiros levantam os instrumentos, esforçam-se labiais. O troar de canhões recomeça. A multidão agita-se. A madeira da liça fende-se, separa-se, desaba. Um republicano convicto exclama:
- Deve ser a esquadra dos navios do La Fayette que acostou.
Outro muito entusiasmado grita.
- Finalmente libertos, viva a liberdade!
Temendo novo saque, o rei lamuria-se:
- Não posso sair do palácio. Estou rodeado de incompetentes. Onde chego só vejo incompetência e desorganização.

O arauto interrompe-o para anunciar ao povo que o rei vai demitir o conde de Viana. O rei comenta:
- Nem o arauto me deixa falar!?.. Calem-me esta personagem.
Solícito interpõe-se o chefe dos mosqueteiros.
- Ordene meu rei!
- Manda proclamar pelos arautos do reino e vice-reinos, que sejam desarmadas todas as trombetas. E que jamais enquanto for vivo, não quero ouvir, não falar, nem ver jamais tal instrumental. Prossigam com a justa, no fim quero ver quem é esse cavaleiro.
- Honra a vossa majestade e ao seu reino. Vou ordenar improvisar umas latas, dessas que trazem os produtos que importamos, batucar nelas e reavivar o torneio.

O rei cansado faz um sinal com a mão indicando que o guardião se retirasse.
Assim que o barulho da lataria tiniu ferrugento, Epok acelerou de surpresa no seu cavalo a fundo. O cavaleiro vermelho e preto não esperava, não estava preparado para tal deselegância habitual. A multidão compadecida previne-o:
- Conde! Olha o Epok!!!

Foto: Angola em fotos
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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Combate cerrado às obras ilegais


A função de um bom político é… mentir.

«A administração da Ingombota, em Luanda, vai agir contra os munícipes que executam obras de construção civil sem a devida autorização. O aviso é da administradora municipal, Suzana de Melo.Em declarações à Angop, a responsável disse que estão a ser feitas algumas obras de pequeno porte na cidade, que abrange o município, sem que se cumpra com as normas arquitectónicas exigidas.“Continua a verificar-se a execução de obras no interior de alguns edifícios, nos terraços dos prédios, bem como a construção de pequenos empreendimentos em quintais de residências que dão acesso às ruas, como lanchonetes, quiosques, salões de beleza e cantinas”, frisou.» in Jornal de Angola


Entretanto o Banco Millennium Angola, roubou um terreno nas traseiras do prédio 109, da rua Rei Katyavala, e:

dunduma1 áfrica
Muito bem.Vamos então verificar se V.Exª (general Higino Carneiro) cumpre o que afirma.Nas trazeiras da Pomobel, o Snr Generral Led, instalou-se "sorrateiramente",já instalou um muro da vergonha, e estamos com receio que iremos parar a qualquer outro lugar, como estrangeiros na nossa pátria.Ademais como V.Exª sabe o Snr General Led, é intocável.V.Exª terá coragem de desalojar o seu homólogo que edificou instalações á revelia do Governo da Provincia de Luanda?V.Exª Snr Higinio Carneiro, terá coragem para enviar a equipa de demolições?Lembro apenas a V.Exª. de que dos fracos não reza a história.
In Angonotícias

Foto: as obras da infâmia de um tal general Led.

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sábado, 14 de fevereiro de 2009

X-Files. A Experiência de Filadélfia e a teoria da conspiração


Em 1984, estreou nos cinemas uma ficção científica chamada Projeto Filadélfia (The Philadelphia Experiment) que tinha um plot bastante interessante. Era assim: em 1943, a marinha americana realiza um experimento para tornar um porta-aviões invisível aos radares inimigos. Dá tudo errado e o navio é transportado para 1983, gerando os paradoxos temporais de sempre (se o navio não voltar ao passado, o futuro será alterado, etc.). Como várias outras produções do gênero, Projeto Filadélfia foi completamente esquecida. Ou quase. A dupla de autores americanos Preston B. Nichols e Peter Moun escreveu um bizarro livro chamado The Montauk Project: Experiments in Time (Sky Books, 1992), no qual afirma que o tal experimento realmente aconteceu.

Em 12 de agosto de 1943, a Marinha teria realizado uma experiência envolvendo campos eletromagnéticos e o porta-aviões USS Eldridge no porto de Filadélfia, EUA. O navio sumiu - não ficou só invisível, mas desapareceu e, quando ressurgiu coisas muito estranhas tinham acontecido. Alguns tripulantes estavam fundidos ao metal da embarcação. Outros estavam transparentes e acabaram se dissolvendo no ar. Outros permaneceram estáticos e “congelados” para sempre. Outros ficaram loucos. Poucos marinheiros saíram ilesos da experiência.

Mas o que teria acontecido ao USS Eldridge?

Segundo vários websites dedicados ao tema, o porta-aviões, assim como seu similar cinematográfico foi transportado 40 anos no futuro, materializando-se em 1983 na base da aeronáutica no pico Montauk, Estado de Nova York, sede do secretissimo PROJETO MONTAUK.

Como ninguém conseguia explicar por que isso acontecera, o governo criou, em 1943, um comitê de pesquisa chamado Projeto Fênix comandado pelo físico húngaro-americano Janus Eric Von Neumann.

O físico chegou à conclusão de que as ondas eletromagnéticas alteravam a percepção humana da realidade e que podiam ser usadas para exercer CONTROLE MENTAL à distância. Mas isso, embora fosse útil para os planos dos seus empregadores, não resolvia o problema, é claro. As pesquisas continuaram e, para mantê-las afastadas do público, em 1971 o Projeto Fênix foi transferido para uma base da Aeronáutica em Montauk, Nova York, e rebatizado como Projeto Montauk.

Em 1983, as investigações do Montauk acabaram por abrir um túnel temporal para o experimento de 1943, trazendo o USS Eldridge para o futuro. Isso se chama looping temporal e é um tema clássico da ficção científica. Os conspirólogos, no entanto, afirmam que a história do USS Eldridge é verdadeira. A Marinha americana, por sua vez, nega que tenha realizado o Experimento Filadélfia e diz que o Projeto Montauk não passa de lenda urbana.

Mas a história fica muito mais intrigante. Preston B. Nichols, um dos autores do livro citado lá no começo, sustenta que a experiência realizada em 1943 teria sido inspirada nos ensinamentos do satanista ALEISTER CROWLEY. E não é só. Um enigmático personagem chamado AL BIELEK, que afirma ter estado à bordo do USS Eldridge, diz que o experimento foi supervisionado por um consórcio de seres alienígenas que incluíam os populares GREYS e os misteriosos REPTILIANOS.

http://www.teoriadaconspiracao.com.br/

Foto: http://www.amazon.com/Philadelphia-Experiment-Brad-Johnson-II/dp/B00079HZS4/ref=sr_1_2?ie=UTF8&s=dvd&qid=1234601952&sr=1-2

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Breve história do terrorismo bancário (V)


Nos Estados Unidos já há projectos para a criação de campos de concentração.

«Vêm aí tempos muito, muito difíceis…
Fevereiro 12, 2009 – 2:45 am

Andam – literalmente – a enganar-nos há vários anos, mas de uma forma especial, há mais de ano e meio.
Tudo o que se está a passar era previsível e foi previsto nas resenhas informativas que publicamos no sítio da MRA Alliance.
Sugerimos que leia o que escrevemos desde o verão de 2007…

Continuam a mentir-nos, aconselhando-nos a não consumir, apenas para permitir o uso do nosso dinheiro para que os bancos se governem com ele, mesmo que isso (a começar por esse mau conselho) possa parar a economia e conduzir a que se perca tudo.

O stress da economia real pode colocar-nos numa situação de miséria e criar um quadro de insegurança que ameaçará a democracia.
A situação pode ficar tão explosiva, alastrando bolsas de segurança provocadas pelo desemprego, que farão perigar os próprios sistemas políticos.

Nos Estados Unidos já há projectos para a criação de campos de concentração, como pode ler-se no sítio da MRA Alliance.
Na Europa, sem lideranças, as políticas em curso levarão apenas ao crescimento de desemprego e da insegurança, que atingirá o zénite quando os sistemas de segurança social esgotarem os seus recursos, o que não demorará muito tempo.

É altura de cada um de nós pensar em se dedicar á agricultura. Porque tudo indica que vai haver rotura dos abastecimentos e fome.»

http://www.lawrei.eu/mranewsletter/?p=3045
Foto: Angola em fotos
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Breve história do terrorismo bancário (IV)


Os bancos autorizam-se a roubarem. Enquanto o mesmo sistema bancário continuar com os mesmos banqueiros e empresários (?), jamais haverá solução para esta Grande Depressão.


É o primeiro banqueiro a colocar elevados capitais em indústrias de tecelagem, tinturarias, explorações de cobre e chumbo e muitas outras. Impulsiona, desta maneira, e com carácter decisivo, a ideia até então inaceitável, de que era vantajoso o empréstimo a médias e pequenas entidades privadas. Jacques Coeur radicou a concepção do crédito privado, princípio tão mais de relevo, quanto é certo ter determinado o futuro rumo de toda a evolução económica.

Os banqueiros alemães (1500) foram os primeiros a compreender que, com o afluxo de metais preciosos e a expansão do capitalismo, a economia tendia a democratizar-se. Anteriormente, os homens da banca trabalhavam quase exclusivamente os seus próprios recursos, e largos depósitos de prelados e grandes senhores.

Os banqueiros alemães, compreendendo, face à evolução económica e social da época, a força e possibilidades de um forte movimento de finanças resultante da acumulação de pequenas parcelas, começam a fazer apoio à economia privada de todas as classes, procurando os pequenos depósitos.

Para os captar oferecem uma retribuição certa. O resultado é quase espectacular. Um cronista da época, define em tom colorido, um ambiente revelador do fenómeno: “ Em casa do banqueiro Ambroise Hoechsetetter, príncipes, condes, nobres, burgueses, camareiros e serviçais, depositam as suas economias, beneficiando de um ganho de 5%.

E todos os criados de quarto, que nunca haviam juntado mais de 10 florins, vão ali depositar as suas economias”.


Origem do texto: no ano da independência de Angola, 1975, o MPLA fez Fahrenheit 451. Livros técnicos… tudo que fosse literatura ocidental considerava-se subversivo, burguês, capitalista, imperialista, etc. Pretendia-se acabar com a civilização ocidental. Este texto é de um folheto bancário recuperado do lixo, salvo erro, do Banco Nacional ultramarino.

Foto: http://altohama.blogspot.com/2008/12/gente-feia-porca-e-m-gente-porca-m-e.html

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O Aniversário de Robert Mugabe


REPORTAGEM. A opulenta festa de anos de Mugabe
O presidente do Zimbabué celebra seu 85º aniversário com uma lista de produtos milionária enquanto no país se morre de fome, afundado na ruína económica

ELPAÍS.com – Madrid - 10/02/2009

A lista não tem desperdícios: 2.000 garrafas de champanhe (preferentemente Moët & Chandon e 61 Bollinger), 8.000 lagostas, 100 quilos de gambas, 4.000 porções de caviar, 3.000 patos, 16.000 ovos, 3.000 tartes de chocolate e baunilha e 8.000 caixas de bombons Ferrero Rocher. Robert Mugabe, antigo herói da libertação da Rodésia do Sul e agora convertido em sátrapa do Zimbabué há 28 anos no poder, celebra sus 85 anos com aparato.

"Zimbabué é o fracasso mais absoluto da Europa"
A pior economia do mundo
Robert Mugabe nascimento: 21-02-1921 Lugar: (Kutama)

Zimbabué capital: Harare. Governo: República. População: 11,350,111 (Est. 2008)

Segundo publica o diário britânico The Times, o tirano zimbabueano não mede em gastos para render-se a uma luxuosa e opulenta homenagem entre os seus, enquanto sete milhões de zimbabueanos necessitam ajuda humanitária urgente para sobreviverem à fome, segundo dados oficiais das Nações Unidas (ONU).

Na festa de aniversário de Mugabe foram convidados amigos que habitualmente o rodeiam, empresários e membros do seu partido, ZANU, que também têm a possibilidade de contribuírem em espécie e enviar "doações" em efectivos entre 45.000 (unos 38.000 euros) y 55.000 dólares (unos 46.600 euros). A conta, aberta num banco que só admite dólares EUA, chama-se Movimento do 21 de Fevereiro, dia do nascimento de Robert Mugabe.

O milionário menu da lista de aniversário de Mugabe ultrapassou o escândalo pesado no Zimbabué. Concretamente é "obsceno", como o qualificou um diplomata ocidental em The Times. O país africano converteu-se na ruína económica, com um sistema sanitário colapsado e o desespero que provocam as fortes erupções de cólera, malária e sida.

Hiperinflação e cólera

Debaixo do jugo asfixiante de Mugabe, o Zimbabué converteu-se na pior economia do mundo. O banco central decidiu reavaliar na semana passada o dólar zimbabueano uma vez mais e eliminar 12 zeros da sua moeda para tentar frear a hiperinflação que assola o país e evitar o colapso, com 94% da população no desemprego. O país sul-africano batalha contra a inflação mais alta do planeta, estimada oficialmente em 231.000.000 %, e enfrenta uma escassez severa de alimentos e divisas. Mas, ao mesmo tempo chegaram as más notícias, quando o Programa Mundial de Alimentos (PMA) anunciou que a partir de Fevereiro redistribuirá os mesmos lotes de ajuda, ainda que cresçam cada mês alarmantemente o número de bocas a alimentar.

Entretanto, a população do Zimbabué sofre a pior erupção de cólera da sua história. Mais de 3.000 pessoas morreram pela epidemia e umas 60.000 foram infectadas, segundo números da Organização Mundial da Saúde (OMS). As autoridades médicas fazem o possível enquanto a malária e a sida seguem cobrando vidas no país, convertendo o Zimbabué numa das dez crises humanitárias mais esquecidas do mundo, segundo o último informe dos Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Os mais de 12 milhões de zimbabueanos estão acostumados a que a elite política do país protagonize celebrações extravagantes e esbanjadoras. No anterior aniversário de Mugabe, a conta final ascendeu a 1,2 milhões de dólares. Na celebração de há dois anos, uns 20.000 convidados concentrados no estádio de futebol da cidade de Gweru, com enormes tartes por todo o terreno, enquanto Mugabe no seu discurso de aniversário carregava contra a homossexualidade.

Traduzido do espanhol
http://www.elpais.com/articulo/internacional/opulenta/fiesta/cumpleanos/Mugabe/elpepuint/20090210elpepuint_12/Tes

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Os estádios da nação 11Fev09


Selvajaria interminável. Adquiri a certeza. Os cabos das linhas de alta tensão têm defeitos de fabrico. Só assim se explica o caos da energia eléctrica em Luanda. Sem energia eléctrica, é impossível o desenvolvimento económico. Não é possível nada!!! É que consegue ultrapassar o Iraque. Entretanto viaje na TAAG… e oiça rádio. Tudo finalmente como o MPLA ansiava… tudo no caos. Tudo uma grande vigarice, uma vergonhosa mentira permanente. Vão chamar outra vez os cubanos ou os chineses?

Banco Millennium Angola. Como já não existem espaços livres… rouba terrenos.

MPLA é mais do que nunca, o certeiro irresponsável e incompetente. A História da Humanidade do MPLA, é o dia-a-dia dos massacres praticados, e que nunca acabarão, enquanto existirem como vírus da família Ebola. Só se extinguirá quando já não existir nenhum angolano vivo.

Antes, o MPLA era um defensor da liberdade nacional. Hoje, é um mero executor, agente do imperialismo internacional. Na realidade, na verdade, se analisarmos profundamente a cultura angolana actual, veremos que o MPLA não tem nada. Absolutamente zerado, zero nada que o identifique com a cultura angolana. A única coisa que o favorece de facto é a do invasor. O MPLA é-o presentemente, uma força de ocupação estrangeira em Angola, um cobertor epidémico.

Com tanto sofrimento e miséria que nos impõem, será que estamos vitimados por algum ritual satânico?

Os portugueses convenceram-se que Angola é uma aldeia piscatória. Para onde se olha, saltam-nos, sentem-se, só se vêem aberrações. E sem duvida que com aberrações não se vai a lado nenhum. Porque ser político, implica necessariamente ser mentiroso. É o estado de sítio em Luanda: toda a gente que conheço, fala-me que escapou ou foi assaltada. Isto não é delinquência, é guerra civil, é revolta. A polícia consegue lutar contra um exército de jovens desempregados e fatalmente esfomeados?

Sem luz, sem água. Tudo nas mãos dos neocolonialistas… porra! Até a merda de estrangeiros vem-me dar ordens na minha casa?! Estão à espera de quê? Hem!.. Incrível, mas verdade! É a revolta, porque Luanda está a ser invadida por estrangeiros. E nós? Sempre na escravidão.

Salve-se quem puder! Nenhum plano para a saída da crise? Vem aí os aumentos dos preços dos combustíveis?
«Renovação das redes de estradas trouxe progressos» Sim! O número de mortos é assustador.

O MPLA devastou, e devasta, o meio ambiente luandense, com uma carga de cavalaria tão cerrada, que até os cães se revoltam. Espalham a raiva mortífera do MPLA. E espalham-na nas crianças… indefesas. E ninguém tem a coragem de lhes pedir contas. Bom, o dinheiro está, vai-se acabar, depois é que vão ser elas.

Foto: Angola em fotos
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A origem da Grande Depressão de 2008 (XXIX). Novela


"Eu nem que tenha que ir semear couves e batatas, prefiro ir para Angola do que ficar por cá. Sempre vou para um país mais quente. Além de ir ganhar o triplo, claro!". Desejo de Ana Rodrigues, escriturária.
In Diário de Notícias


- Sim… aqueles em quem mais confiamos são os primeiros a atraiçoarem-nos.
- Correcto. É por isso que quando os meus dois filhos se formarem e para isso gasto o necessário, depois não quero mais saber deles para nada. Não vale a pena pedirem-me seja o que for. Entendeste?
- Sim, claro que sim.
- Olha, vim aqui buscar alguns documentos que necessito urgentemente para ver se dou mais uma golpada nesta merda. Sabes como é. Isto é tiro e queda. Estou com pressa. Ah! Depois o motorista vem-te apanhar como sempre, para nos encontrarmos na boate. Até já!

O motorista não apareceu. Liguei várias vezes para o Elder. Tinha o telemóvel desligado. Tentei então ligar para o Jacinto. Disse-me que o motorista estava distante, aflito com um furo no pneu. Não tinha pneu de socorro. Que não valia a pena contar com ele. Fui ver no pequeno frigorífico se havia alguma coisa para comer. Nada, estava vazio. Fiz um café. Depois de o tomar fumei um cigarro. Conectei-me à Internet e diverti-me um bom bocado a apreciar a nudez de belas mulheres. Cansado, desliguei o equipamento e fui-me deitar. Adormeci com o estômago e o espírito a reclamarem pela falta de comida. Isto assim não ia nada bem.

No outro dia de manhã Jacinto liga-me. São dez horas. Diz-me que o motorista já me vai apanhar. Ele chega uma hora depois. Pelo caminho o motorista diz-me que Jacinto necessita da minha presença na boate. Lá chegados é Jacinto que nos abre a porta. Depois, sentamo-nos e ele diz-me:
- Estou com dificuldades no inventário.
- Porquê? Isso é assim tão difícil?
- Não, não se trata de ser ou não difícil. O que me preocupa é que o Elder interrompe o meu trabalho. Manda-me ir comprar isto e aquilo. Assim não consigo fazer nada.
- E não há mais ninguém para fazer o trabalho?
- Há. Mas prefiro faze-lo à minha maneira. De qualquer modo ele disse-me há pouco que já passa por aqui. Deve estar aí a chegar.

Elder chega. Senta-se e pede a Jacinto para trazer dois cafés e duas aguardentes Aveleda. Chama o Jacinto para nos fazer companhia:
- Oh Hitler! Eu quero essa merda do inventário hoje sem falta.
- Se não me mandar a mais lado nenhum, consigo fazê-lo.
- Porra! Isto é tão pouca coisa. Não estás é interessado, não é?!
- É provável.
- Porra! Porra! Quero o inventário hoje sem falta, senão fodo-os todos.
- Vou ver o que posso fazer.
- Até ao fim do dia o contabilista tem que ter o inventário em seu poder.
Elder atende o telemóvel:
- Há problemas Heitor?
Acaba de escutar preocupações de Heitor, termina a dizer:
- Está bem, vou já para aí!

Depois da saída de Elder, Jacinto senta-se junto de mim. Conta-me uma curta história do tempo em que esteve na tropa. Falava do depósito de géneros, e da ginástica que fazia para surripiar alguma coisa que levava para sua casa. Aborda-me frontalmente:
- Não ligue ao inventário. Vamos dividir... ninguém saberá disso.
Senti um mal-estar no estômago. Fingi que não entendi. Jacinto convidava-me ao roubo puro e simples. Queria corromper-me. Agora já entendia porque é que ele não queria apresentar o inventário. Estava a roubar o seu patrão. Mas eu não alinharia nos seus propósitos.

Foto: Angola em fotos
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Cavaleiro do Rei (III). Novela


Angola é muito grande mas, mesmo assim não chega para todos.

Reino Jingola, algures no Golfo da Guiné.

- Quem agitou, desambientou-se do ambiente?
- Ninguém, meu rei! Assustaram-se com o barulho das trombetas.
- Chama-me o trombeteiro real. Já o preveni que esse barulho é demais. Ele disse-me que desconfia do vírus das trombetas. No palácio não se sossega, quase não consigo repousar. Para audiências de embaixadas e embaixadores, ordenei construir um Petit Trianon. Esse louco trombeteia-me a cabeça.
- Que devo acrescentar meu rei?
- Acaba com a arruaça… caça os gatunos das carruagens reais. Quero o culpado. E até novas ordens estão suspensas as desordens das malditas trombetas. Substituam-nas por latas… por algo que não faça barulho.
- Meu rei, prosseguimos com o torneio?
- Sim, embora saibamos de antemão que somos sempre vencedores.
- Somos os melhores, meu rei!
- Ala-te, larga-te!

O cavaleiro Epok alista-se para a liça. É o cruel paladino, opressor das massas cinzentas, anti-manifestações, antídoto anti-tudo. Altaneiro, contempla a soberba nobreza, que suavemente o aplaude. A rainha anseia pelo seu estandarte pessoal. Uma princesa, filha dos reis acerca-se. Está de trombas. Senta-se bastante afastada dos pais. O cavaleiro Epok empertiga-se, sente-se dono da bola, cavaleiro de Carlos Magno. Impacienta-se, porque não vê nenhum adversário. Não descobre que faz figura de parvo, agenda sem consenso. Tem que mostrar que o seu partido é o melhor, sempre da maioria.
- Não há cavaleiro neste condado que me enfrente nesta justa?

Depois dos tumultos, coisa normal no reino, a multidão fez entrega do que roubou. Os mosqueteiros aproveitaram-se e roubaram-lhes tudo o que podiam carregar. Os paspalhões forçaram-se a regressar á plateia, antes que o rei se zangasse e exercesse mais represálias.

Não se ouviu viva-voz ao repto do cavaleiro Epok. Renascem-lhe insultos grandiosos.
- Alguns baladistas cantam que sois um povo heróico, generoso, corajoso e vitorioso…cambada de medrosos! Não tendes uma merda dum cavaleiro para defender a vossa honra e do condado nesta liça? Desafio o vosso conde. Conde… onde estais?
Nem a leve aragem estremeceu, ninguém correspondeu. O cavalo de Epok habituado a armar e criar confusão, agita-se, enerva-se. Levanta demasiado as patas dianteiras. Epok surpreendido quase se desmonta. A multidão de idiotas faz ricochete.
- Arre, cavalo! Arre, cavalo!

Capítulo II
O Cavaleiro La Padep


Como vindo do nevoeiro surge um cavaleiro com armadura vermelha e preta. O tecido do cavalo tem as mesmas cores. A multidão pára, suspende-se. O rosto esconde-se no interior de um elmo. O Rei comenta:
- Já vi estas cores… não sei donde.
A rainha atenta desperta-lhe a atenção:
- Meu senhor, estas cores são da nossa bandeira.
- Parece-me que já as havia mudado.
- Não meu senhor, continuam as mesmas... na mesma.
- Lembrai-me senhora minha, para as renovar. Estas cores são lúgubres. É por isso que o meu povo sempre se entristece, se revolta. São cores agressivas.

Foto: http://www.elmundo.es/elmundo/2009/02/06/cronicasdesdeafrica/1233923344.html
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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Nova «bolha» ameaça capital de risco


Fevereiro 6, 2009 – 12:52 am

Uma coligação de sindicatos ingleses e americanos alertou ontem para os catastróficos efeitos da provável implosão do sector “private equity” no sistema financeiro global, face às dívidas de USD 500 milhões que deverão ser pagas ou renegociadas até 2010.

Jack Dromey, o número dois da união sindical anglo-irlandesa Unite, considera que a “a próxima bolha a rebentar será no sector ‘private equity’. (…) Não há dúvida de que enfrentamos um desastre na nossa economia.”

http://www.lawrei.eu/mranewsletter/?p=3036

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Economias avançadas já estão em “depressão”


Mafalda Aguilar
08/02/09 10:01

Dominique Strauss-Kahn avisa que o pior ainda pode estar para vir.
Comunidade
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Crise
FMI diz que economias avançadas já estão em “depressão”


As economias avançadas já estão em “depressão” e a crise financeira pode agravar-se, a menos que o sistema bancário seja estabilizado. A afirmação é de Dominique Strauss-Kahn (na foto), director do FMI.

"O pior não pode ser descartado. Existem muitos riscos negativos", alertou Strauss-Kahn durante um encontro com responsáveis dos bancos centrais do sudeste asiático, em Kuala Lumpur, citado pela Bloomberg.

Para Strauss-Kahn, os estímulos económicos isolados não terão sucesso em tirar a economia global da recessão, a menos que a confiança seja restaurada no sistema bancário.

"Tudo isto irá resultar se, e apenas se, os diferentes países fizerem o que têm de fazer em termos de reestruturação do sistema bancário", sublinhou o director do FMI. "E hoje isso ainda não está feito".

Em entrevista ao semanário alemão "Die Zeit", no passado dia 28 de Janeiro, Strauss-Kahn defendeu que "actualmente, é mais eficiente consagrar um euro ao sector bancário do que gastá-lo em pontes ou estradas".

No final do mês passado, o FMI apresentou uma segunda revisão em baixa do cenário traçado em Outubro para as principais economias mundiais.

As novas previsões da instituição de Bretton Woods apontam para uma expansão do PIB mundial de apenas 0,5% este ano. Trata-se do pior crescimento da economia global no período pós Segunda Guerra Mundial.

http://www.economico.pt/noticias/fmi-diz-que-economias-avancadas-ja-estao-em-depressao_3076.html

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