terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Canadá: prisão perpétua para família islâmica que assassinou três filhas


O caso está a chocar o Canadá. Um casal afegão assassinou as suas três filhas, com a ajuda do irmão destas, por terem "desonrado a família".

Alexandre Costa, com AP http://aeiou.expresso.pt

Um tribunal do Canadá condenou ontem Mohammad Shafia, a sua segunda mulher e filho de ambos, a prisão perpétua pelo assassinato de quatro elementos da família. O casal afegão a residir no Canadá decidiu assassinar as três filhas e a primeira mulher do patriarca num casamento poligâmico.
Os procuradores afirmaram que o crime foi cometido por as raparigas terem "desonrado" a família, ao não obedecerem ao estrito código islâmico, pelo modo como se vestiam, por saírem com rapazes e por utilizarem a Internet.
Mohamad Shafia planeou o crime de modo a parecer um acidente. Os corpos de Zainab, Sahar e Geeti, de 19, 17 e 13 anos, respetivamente, foram encontrados conjuntamente com o de Rona Amir Mohammad, a primeira mulher de Mohammad Shafia, a 30 de junho de 2009, dentro de um carro submerso num lago de Ontário.
Anteriormente, as três raparigas já teriam sido alvo de todo o tipo de castigos. O pai castigava-as por considerar que o modo como agiam colocava em causa a honra da família. O irmão ajudava nos castigos. Uma delas chegou a ser proibida de ir à escola durante um ano por ter namorado.
Os crimes de honra
Shafia é um abastado homem de negócios que terá decidido casar-se com a segunda mulher por a primeira não poder ter filhos.
A família abandonou o Afeganistão em 1992, passando pelo Paquistão, Austrália e Dubai, antes de se ter estabelecido no Canadá em 2007.
O tribunal considerou tratar-se de homicídio de primeiro-grau, suscitado por uma "conceção deturpada de honra".
Pelo menos um dos três condenados já anunciou que vai recorrer da sentença.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 5 mil mulheres são mortas anualmente em todo o mundo em "crimes de honra".
Os "crimes de honra" entre famílias muçulmanas no Canadá levaram no ano passado mais de 80 organizações islâmicas, imãs e líderes comunitários a lançarem uma campanha contra práticas "pré-islâmicas assentes numa noção equivocada de restauração da honra familiar".
http://aeiou.expresso.pt/canada-prisao-perpetua-para-familia-islamica-que-assassinou-tres-filhas=f702314
Imagem: Nathan Denette/The Canadian Press/AP

Governo da UNITA subsidia medicamentos no Kwanza-Norte


Kwanza-Norte - O défice em medicamentos que se regista nas unidades hospitalares da Província do Kwanza-Norte será minimizado,a partir deste mês,com a subvenção pela UNITA.

Fonte: VOA Club.k-net
Um programa de saúde pública do "governo-sombra" da União Nacional para Independência Total de Angola,conhecido como “UNITA Minha Saúde” foi lançado no final de semana na cidade de Ndalatando, município do Cazengo, Província do Kwanza-Norte.

O secretário provincial daquela organização política, António Francisco Hebo, garantiu que muitas vidas serão salvas, prestando “ solidariedade a todo o povo do Kwanza-Norte, que não tem condições para comprar os medicamentos assim que recebem as receitas nos hospitais."O nosso grande objectivo com este programa é salvar vidas", afirmou Hebo.

"O nosso outro objectivo com esse programa - disse ainda aquele dirigente - é solidarizarmo-nos com o povo do Kwanza-Norte, quanto a doação de sangue, o nosso projecto não só visa subvencionar a compra dos medicamentos como também, o programa cingir-se-á na mobilização e educação cívica para a prevenção de muitas doenças”.

A prevenção dos problemas de saúde pública, segundo António Francisco Hebo, é a diferença entre a UNITA e o MPLA ao cumprir o legado do primeiro presidente do MPLA, António Agostinho Neto,segundo o qual “o mais importante é: resolver os problemas do povo”.

“Uma das grandes diferenças entre a UNITA e o MPLA é a UNITA primar na antecipação, enquanto que o MPLA prima na resolução. O MPLA diz que o mais importante é resolver os problemas do povo.Nós achamos que o mais importante é antecipar os problemas do povo.Não vamos poder esperar que o povo tenha doenças para meter os medicamentos nos hospitais”,lamentou António Hebo.

Os secretários provinciais do "Galo Negro" de Luanda, Jorge Muzanguela; de Malanje, António Pedro Magalhães; e do sector nacional para a mobilização, Fernando Falua;bem como quadros, em representação de todos os municípios do Kwanza-Norte, testemunharam o lançamento da nova estratégia da segunda maior força política da oposição.

MPLA liberaliza a: Economia, a política e associativismo - Elisabete Morais


Lisboa - A mudança que os angolanos clamam não é indubitavelmente a mesma que os políticos clamam. Enquanto os angolanos urbanos, habitantes dos centros urbanos e periferias clamam por uma melhor qualidade de vida ou seja, mais luz eléctrica, água corrente ininterrupta nas torneiras, melhor segurança pública, melhorias no saneamento básico e descongestionamento do tráfego rodoviário. Os políticos da cidade clamam pelo derrube do Estado e refundação do Estado, pela mudança do regime, pela alteração dos símbolos da República e pela revisão da Constituição.

Fonte: Club-k.net
A mudança que os angolanos clamam
Os angolanos do interior do país, maioritariamente rurais, clamam por mais apoios do Governo com fertilizantes, sementes, adubos entre outros meios tais como, charruas, arados, enxadas, materiais de construção, por mais uma escola, outro posto médico e “chuva”. Os políticos rurais, clamam por apoios de meios rolantes para divulgarem a mensagem dos respectivos partidos junto das povoações, disputam acerrimamente o aumento do número de acólitos e têm na troca de denúncias a arma do jogo político.

Os angolanos da diáspora clamam por uma Angola moderna e sonham em regressar ao país, em participarem activamente no seu crescimento, no seu desenvolvimento porque se sentem como flores transladadas. Os políticos da diáspora cada vez mais escassa clamam por uma Angola ao exemplo do mundo em que cada um deles está “acantonado”. Neste segmento sociopolítico e psico-motivacional as diferenças urbanas e rurais são exíguas.

Em 1975 os angolanos clamavam pela liberdade de conduzirem o seu próprio destino, sair do jugo colonial. Ninguém questionava o modelo político, o regime de Estado nem a tipologia de Governo. O povo aderiu e apoiou. Cada cidadão à sua maneira apoiou o movimento que lhe era fácil de chegar. Essa ajuda quase sempre determinados mais pelos laços de proximidades do que por ordem ideológica. Apenas “os cabeças” dos movimentos tinham a sua agenda secreta, relativamente a conquista do poder. A luta contra o colono unia Angola e os angolanos.

Em 1975 um dos três, seria naturalmente o poder. Ganhou quem melhor “driblou” os outros. Neto, inteligentemente, conseguiu vencer os seus opositores internos, os revoltosos das duas facções, conseguiu fragilizar a força imponente dos militares da FNLA e a extravagância do menino do mato recebido em Luanda como o libertador. Pouco importa os contornos ulteriores e posteriores das agendas políticas nacionais e internacionais. Os três nunca se entenderam. É histórico! Nem em Argel, Lisboa ou Congo os três conseguirem ser um só povo. E no final nasceu Angola de Cabinda ao Cunene, um só povo uma só Nação. A mudança que os angolanos clamam na voz dos políticos terminou em 1975 com a conquista da independência.

Depois de 1975 não foi o povo, foram os políticos que não aceitaram a derrota do póquer viciado à partida pelos três e decidiram fazer a longa marcha inspirados em Mao Tsé-Tung, novamente, em nome das mudanças que os angolanos clamam. O povo, esse, havia corrido o branco. Angola era livre. Este povo mudara-se dos musseques, dos kimbos, das sanzalas para as cidades, substituíram os brancos na administração e ocuparam as casas, prédios, lojas, quintas, fazendas quando não fossem queimadas pelo poder popular. A independência nos deu a liberdade, casa, trabalho, igrejas, tudo. Lutar para o quê, contra quem e porquê?

Desde 11 de Novembro de 1975 à 1991, a UNITA decidiu que a independência angolana era nominal. A FNLA de Holden, rapidamente percebeu que não vencendo o póquer nada mas tinha a fazer. A sua missão altruísta estava concluída, o branco já não era o dono e senhor de Angola. Exilou-se e dissolveu a FNLA. Jonas Savimbi, jovem, destemido, ambicioso e obcecado pelo poder (experimentara o gosto do poder, pelo menos, por um ano como Presidente da República Democrática de Angola que proclamara simultaneamente com Neto em Luanda), controlava o centro sul de Angola embora não fosse reconhecido internacionalmente.

Para os seus apaniguados que dos mabululus, quimbos e arredores saíram para viverem nas luxuosas vivendas coloniais das cidades do Huambo, Kuito, Benguela, Lobito e Lubango, não foi difícil para o Savimbi os convencer a seguir a luta de resistência porque o Neto, o MPLA e os Cubanos os matariam assim que entrassem pelas cidades. Estava dado o motim, para um novo ciclo de guerra em nome de uma nova liberdade contra a ocupação russa-cubana como se a UNITA e FNLA não tivessem também tido apoio dos sul-africanos, zairenses entre outros.

Entramos num longo período sangrento em que o povo passou a clamar pelo fim da guerra. Afinal quem passou a morrer era o povo, o filho do povo, os mais instruídos das zonas urbanas morriam menos e, os menos instruídos, sobretudo, rusgados no interior morriam mais. Do lado da UNITA a mesmíssima coisa. Anos após anos, geração após gerações, foram emergindo novas culturais sociais. Um êxodo populacional. De um lado, o povo das cidades e do outro, o povo do interior. Duas barreiras se interpunham. A UNITA passou a ser o Robin dos Bosques para os angolanos que desconheciam a mão do governo. O Governo passou a ser o buda gordo e rico que tinha de alimentar e sustentar todos os governados por si. A guerra consumia todas as forças de uma jovem Nação.

Quanto maior era a centralização do Estado pela extensão de todo o território nacional menor era a sua eficácia. As redes viárias estavam cada vez mais difíceis. A UNITA viria a crescer ao se afirmar como elemento chave na geopolítica e geoestratégia em Angola. Falo da guerra fria. Essa posição da UNITA veio fragilizar ainda mais a governabilidade do país, independentemente do tipo de regime, natureza e organização de Estado adoptada após independência. A Igreja era a única fé de quem perdera a crença na independência.

A UNITA explora até o limite a vantagem de “elemento chave” e passa a acreditar, novamente na conquista do poder pela via militar, pelas eleições imediatas ou no impossível pela imposição de uma partilha de poder até a realização de novas eleições. Como justificar os anos de guerra? Novo bluff no novo póquer nacional: lutamos pela democracia e libertação de Angola da ocupação de forças estrangeiras; cubanos, soviéticos, vietnamitas, búlgaros, etc. Três gerações haviam passados desde a data da independência. Um terreno fértil para todo o tipo de contra informações. O MPLA ficara com o passivo de totalitário e a UNITA do destruidor do País.

Renasce a esperança para todos os angolanos que clamavam pela mudança de um Estado de Guerra para um Estado de Paz com a assinatura dos acordos de Bicesse em 1991. Como em 1975, Savimbi é acolhido em Luanda como o libertador. Voltara a recuperar o seu Ego, rapidamente inicia a reocupação dos prédios que ocupara em 1975. Orgulhosamente afirma: ”desta vez eu não perdi a guerra, um exército convencional que não vence uma guerrilha é quem perde a guerra. Agora vou ao Huambo lá onde eu deixei tudo em 1975”. O Huambo era para Jonas Savimbi a sua Jóia da coroa.

O mundo mudou. A guerra fria acabou. O MPLA rapidamente liberaliza a economia, a política, o associativismo, tudo de tal maneira que os menos patriotas, intelectualmente mais capazes e os mais “vijotas” adquirem empresas, terras, patrimónios, bancos ao preço de banana. Surge uma camada desmesuradamente rica que tornar-se-iam multimilionários com o eclodir de um novo ciclo de guerra.

A UNITA, como em 1975, rejeita o resultado do vencedor. Embora em 1975 não ocorressem eleições, em 1992 a UNITA fez uma campanha arrogante, não soube respeitar as instituições do Estado. Angola aparecia novamente com vários exércitos, não se sabia quem era o Estado. A UNITA colocara barricadas lá onde houvesse agrupamentos seus, no interior do país os administradores perdiam a autoridade, nas províncias existiam autoridades paralelas, todos estes factores permitiu que o MPLA usasse habilmente o poder popular, os médias de informação e alguma manipulação de votos para impedir a todo custo que Angola caísse nas mãos de Jonas Savimbi. Felizmente para o MPLA, a arrogância de Savimbi reacendeu o medo e o povo maioritariamente concentrado nos centros urbanos votou esmagadoramente contra a UNITA.

Mais 10 anos passaram de destruição, mortes e lutos entre as famílias angolanas, numa época em que a aposta na paz era generalizada. Vários factores contribuíram para este sentimento, quer interna como externamente. Entramos num mundo cada vez mais globalizado. Com um mercado de capitais cada vez mais internacionalizado. A guerra passa a ser outra: económica e financeira. E não mais extorsão de riquezas dos povos. A UNITA continua imparável na sua luta pela conquista do poder em nome da democracia e da mudança de regime. Enquanto nos centros urbanos emergem novas classes sociais. Novos empresários, os novos fornecedores de serviços ao Estado. Um Estado novamente fragilizado com o esforço da guerra.

Globalmente os maiores empresários são-nos também os quadros governantes em funções executivas. Com os dez anos de guerra simplesmente estes empresários/governantes são hoje os proprietários das maiores fortunas no país. E por militância são membros do MPLA. E são também os vencedores da guerra. Uma guerra que só o Savimbi apostou. Tanto que ao longo da última década foi perdendo à favor do MPLA os seus melhores generais e quadros políticos. Muito por culpa deste facínora, alguns oportunistas do MPLA ganham milhões de dólares porque negociavam com ambos. O Samakuva chegou a vender diamantes a membros do MPLA enquanto negociador de Paz.

Por isso e para terminar, as mudanças que os angolanos clamam é indubitavelmente falaciosa na voz dos políticos e dos aspirantes a políticos angolanos. O povo quer paz, liberdade de pensamento e de culto religioso, quer o comboio a circular, que haja chuva, pão, mandioca, possa cultivar a lavra e vender os seus produtos, melhor escolas, hospitais e o resto é conversa para boi dormir. Que importa a um povo, a mudança tanto clamada pelos políticos se tiver comida, trabalho, saúde e família? Nada! Seja o Presidente Eduardo dos Santos a governar 20 ou 30 ou 50 anos ou outro qualquer é a mesmo coisa. Basta olharmos em Portugal que tem um regime democrático para vermos que existem presidentes de Câmaras com mais de 26 anos no poder, isto, para não falarmos no João Jardim da Madeira.

Mudar por mudar não resolve os nossos problemas. Temos isso sim, de corrigir certas práticas e melhorar os mecanismos de fiscalização do Estado e moralizar o perfil do servidor público. Neste momento em Angola não há uma cultura de quadros e inteligências profissionalmente fortes e economicamente sólidos que não sejam membros do MPLA. Temos de mudar é a cultura dos quadros e educar os funcionários públicos com a aplicação da justiça e das leis já criadas, doa a quem doer. A UNITA é um partido útil para o fomento da cultura democrática tem é de provar que é de facto um partido responsável com ambição de poder alternativo ao MPLA sem bluffs mas com sentido de Estado.

Conclusões do 1º Encontro provincial da Juventude de Luanda


Luanda - Cientes de que vivemos num cenário político e social de características profundamente ditatoriais e autoritárias, nós, jovens angolanos, membros activos do movimento revolucionário e orgulhosos da terra que nos viu nascer, estabelecemos as seguintes recomendações finais.
Club.k-net
1- Usar a constituição da República como principal instrumento de luta na busca de Angola mais livre e justa para todos.

2- Incentivar os participantes do encontro ao exercício pleno de cidadania na luta para descontrução da cultura do medo.

3- Levar as comunidades, a missão de massificar e divulgar os valores democráticos que uma sociedade deve ter.

4- Ajudar os jovens a perceber as vantagens de termos uma Angola mais democrática e mais justa para todos.

5- Incentivar o uso de ferramentas de intervenção e activismo social como: Ciberativismo, música, literatura, pintura e os debates públicos.

6- No nosso entender, as manifestações devem continuar, porque ajudam a despertar a sociedade e pressionam os detentores do poder politico para uma melhor e genuína governação para o povo.

Estas são conclusões do movimento revolucionário no final do 1º Encontro Provincial da Juventude de Luanda que se realizou no RESTAURANTE JACARÉ no Bairro do Prenda em Luanda nos dias 27 e 28 de Janeiro de 2012

Banco BAi esclarece sucedido com sucursal em Cabo Verde. Comunicado do Conselho de Administração do BAI



Luanda - O Conselho de Administração do BAI tomou recentemente conhecimento dos factos ocorridos em Cabo Verde e em que podem estar envolvidos dois dos seus colaboradores, tendo nessa sequência deliberado dar instruções aos seus representantes no órgão de administração daquele Banco para tomarem as providências necessárias ao reforço de todos os mecanismos de prevenção de branqueamento de capitais e de prestarem toda a colaboração necessária às autoridades competentes daquele país.
O BAI esclarece que, ao contrário do noticiado em várias publicações, o Conselho de Administração e a Comissão Executiva do Banco Africano de Investimentos Cabo Verde, S.A. se mantêm no exercício das suas funções sendo que o actual mandato termina em 2014.

O BAI confirma que o Banco Central de Cabo Verde solicitou a suspensão temporária de dois colaboradores, um dos quais Administrador não Executivo, enquanto decorrem as investigações para aferir as responsabilidades pessoais ao nível da legislação sobre a prevenção e combate ao branqueamento de capitais.

Antes mesmo desse pedido ter sido efectuado, o BAI Cabo Verde, com base no processo de averiguações internas que ordenou, obtivera já a renúncia ao cargo de Administrador não Executivo do colaborador acima indicado.

O BAI não pode deixar de lamentar a situação mas está certo que os factos em causa não são susceptíveis de colocar o prestígio e a solidez do Banco em Cabo Verde.

Caxito. Chineses arrasam o Musseque Kikoka


No Musseque Kikoka, Caxito, próximo de Luanda, chineses demoliram as casas, mangueiras e tudo o mais, das lavras dos habitantes que agora estão ao abandono na rua. Inicialmente foram abordados em que seriam indemnizados com outras terras e casas onde continuariam a viver do sustento das suas lavras, mas passados quatro anos tudo não passa de mentiras. Os protagonistas, a Casa Militar da Presidência da República e a Sonangol Imobiliária, agora apenas lhes oferecem à força dois mil dólares como indemnização, o que recusam por ser uma notória miséria. Na tentativa de esclarecimentos por parte dos portas vozes destes órgãos, até ao momento tal não foi possível.
In Rádio Ecclesia
Imagem: ... caminhos-de-ferro de Angola. O que eles contam é a aventura dos chineses ...
dquixote.pt

Imigração chinesa em Angola: Integração e conflito. Dificuldades de comunicação e crimes mediáticos são fonte de tensão


Por António Capalandanda | Benguela
25 Jan 2011 - As autoridades Chinesas, através do Eximbak da China, concederam a Angola um credito no valor de 2,4 mil milhões de dólares norte americanos, para o programa de reconstrução nacional.
Aquela linha de crédito, em 2004, surgiu logo depois da recusa dos doadores ocidentais financiarem o crescimento pós-guerra.
Informações postas a circular por diversos órgãos de comunicação, indicam que os acordos entre Angola e China prevêem a chegada, ao território angolano, de um grande número de cidadãos chineses.
A imigração chinesa, pela sua natureza, introduz um contraste de culturas e modos de vida muito marcado. E há simultaneamente uma dinâmica de integração e conflito. Isto conduz à tendência da protecção da comunidade e dos negócios, ao mesmo tempo que se regustam casos de confrontações entre as várias comunidades com suspeitas das populações angolanas do envolovimento das máfias chinesas.
Em Setembro do ano passado, a polícia nacional deteve, em Luanda, cidadãos de nacionalidade chinesa, indiciados de formação de quadrilha e assalto a mão armada. Benguela, as autoridades polícias apresentaram um grupo acusado de ter espancado e torturado um jovem angolano por ter se recusado a praticar sexo anal.
O caso mais mediático, foi o assassinato de um jovem vendedor ambulante de moeda estrangeira, supostamente por um grupo de indivíduos chineses, cujo processo está sob investigação das autoridades da província.
A propósito a Voz da América tentou sem sucessos ouvir uns dos membros da comunidade chinesa em Angola.
Mas Hoa, uma vietnamita que reside em Angola a mais de 4 anos, dedica-se, há muito, ao estudo da cultura chinesa.
Em declarações a VOA, Hoa disse que língua é um factor de estímulo decisivo para integração, mas a falta de domínio do idioma português por parte dos chineses tem resultado em conflitos entre as comunidades.
“Chinês não entende português como eu, não sabe português. Quando o angolano fala ele pensa mal e bate. Eu entendo e posso falar contigo, mas o chinês não entende. Ele veio aqui só para trabalho.”
Já o economista, Filomeno Viera Lopes, disse que, sendo a China um dos países mais profícuos no fabrico de produtos falsificados, Angola é um destino privilegiado de escoamento.
Segundo a fonte, não só se observam produtos contrafeitos como também há casos, na Huila, de branqueamento de moeda, alegando que, recentemente, a polícia deteve naquela cidade um grupo de cidadãos chineses que reproduzia dólares em máquinas artesanais.
Viera Lopes fala da existência de autênticas quadrilhas que estão implantadas no país, o que se poderá traduzir em corpos informais de protecção de grandes negócios ilícitos cujas ligações serão difíceis de descortinar.
Para ele, os acordos contratuais entre os dois países estão virados para uma componente demográfica à moda do “colonialismo de povoamento” correspondendo as necessidades chinesas de “exportação” de famílias.
Recentemente, a Voz da América denunciou caso de exploração infantil em plantações de arroz, na província do Bengo, praticado por chineses.
Hoa considera que, os incidentes que se registam em Angola são típicos de qualquer povo emigrante, sublinhando que, a China precisa do mundo para o seu desenvolvimento e o mundo precisa da China.
Refira-se que, actualmente a China investe em Angola cerca de 2 mil milhões de dólares norte americanos anualmente.
Imagem: Banco Nacional de Angola

Luanda, Bairro Boa Esperança, ou Bairro Sem Esperança? , a miséria e o terror estão lá


O regresso dos esquadrões da morte?
No fim-de-semana, no Bairro Boa Esperança, no Cacuaco, a polícia abateu a tiro dois jovens.
Entretanto, a população vive aterrorizada por assaltantes que não lhes dão tréguas. Incêndio de uma casa, violação de uma senhora e assaltos constantes também residem no bairro da Boa Esperança.
In, síntese da informação noticiada pela Rádio Ecclesia.
Imagem: Boa Esperança é pobre, não miserável. Tem lá seus problemas com violência, ...
casadeluanda.blogspot.com

Luanda. Polícia acusada de matar a tiro motorista da TCUL.


Trabalhadores da TCUL - Transportes Colectivos Urbanos de Luanda, manifestam-se na área do edifício das Finanças na Mutamba. Um inspector da polícia da Ingombota identificado com o número 1027, decidiu embirrar com um motorista. A polícia espancou-o arbitrariamente e prendeu-o. Como forma de protesto os trabalhadores da TCUL não regressam ao trabalho enquanto os polícias não libertarem o seu colega motorista. In Rádio Ecclesia
Comentário: Para quê insistir na manutenção da República de Angola como um cantão chinês ou outra Coreia do Norte?
Imagem: Lidando com os norte-coreanos.
paginainternacional.com.br

Reino da Swazilândia. Polícia utiliza bombas de gás lacrimogéneo para dispersar manifestação estudantil


Manzini (Canalmoz) – A polícia utilizou bombas de gás lacrimogéneo para dispersar estudantes universitários que protestavam ontem contra a não reabertura da Universidade da Swazilândia. Um porta-voz dos estudantes disse que diversas pessoas ficaram feridas tendo pelo menos sido presos 4 estudantes.
O reitor da universidade havia anunciado não ser possível reabrir a universidade devido à falta de fundos. A universidade necessita de uma verba mensal de 22 milhões de emalangeni (cerca de 74.725.400,00 meticais) para despesas relacionadas com salários, administração e manutenção.
Os manifestantes tiveram um confronto com estudantes de um colégio de professores em Manzini por terem-se recusado a aderir à manifestação. Hoje, os estudantes tencionam ocupar o Ministério do Trabalho e impedir o funcionamento de diversos colégios. (Redacção)
Imagem: A Suazilândia é a única monarquia absolutista da África.
eduacastro.wordpress.com

Município de Inhambane. Cidadãos manifestam-se contra construções na praia do Tofinho





Maputo (Canalmoz) – Nasceu um movimento contra a devastação e construções na orla marítima no Tofo e Tofinho, zonas que embora distem 22 quilómetros da cidade de Inhambane são parte integrante do Município da capital provincial de Inhambane. O movimento está neste momento a recolher assinaturas de cidadãos através da Internet e a abordar fisicamente as pessoas com o mesmo objectivo, para por termo a obras privadas na orla marítima, isto é dentro da zona de protecção ambiental que por lei vai da linha média das marés cheia (preia-mar) e vazia (baixa-mar), até 100 metros para o interior.
A petição circula online através do website (http://www.ipetitions.com/petition/movement-for-the environmental-defence-of-tofinho/) e da rede social Facebook, e opõe-se à construção de um empreendimento privado denominado “Tradewinds, Lda.”
Os peticionistas alegam que o empreendimento, para além de danificar as dunas, a vegetação e a fauna local, vai vedar o acesso livre das pessoas à praia.
“É tempo de estarmos juntos, lutarmos e protestarmos contra o projecto de construção da empresa Tradewinds, Lda., na praia do Tofinho. Esta empresa planeia construir habitações de luxo na duna primária, que apenas beneficiarão interesses económicos privados, pondo em perigo a estrutura da duna, criando o risco de derrocada da mesma, de destruição da estrada do Tofinho, corte do acesso à praia, poluição das águas por descarga de esgotos e outros detritos, destruição da vegetação indígena, interrupção dos ciclos de nidificação das aves”, lê-se na petição cuja cópia está na posse do Canalmoz.
Uma fonte que está à frente do movimento explicou à nossa Reportagem que depois de se reunir um número considerável de assinaturas, a petição será submetida às autoridades competentes para embargarem a empreitada.
“Vamos entregar ao governador, aos ministérios que tutelam esta área e demais instituições e organizações”, disse a fonte que precisou haver já mais de duas centenas de pessoas que subscreveram a petição.
“É com profunda indignação que nos vemos confrontados com este lamentável projecto de construção a desenvolver na área protegida das dunas da praia do Tofinho, em frontal violação das leis e regulamentos em vigor no ordenamento jurídico Moçambicano designadamente, entre outros, os artigos 66 e 69 do Regulamento para a Protecção do Ambiente Costeiro (decreto nº45\2006)”, fundamenta a petição mostrando aquilo que considera ser a ilegalidade da obra.
Tal como a praia de Tofo, a praia de Tofinho é uma zona de grande atracção turística na cidade de Inhambane e muito procurada por investidores nacionais e estrangeiros.
Este empreendimento foi impedido em vida pelo falecido edil Lourenço Macul. Ainda não se tinham realizado as exéquias fúnebres do malogrado e já os promotores da “Tradewinds, Lda.” estavam a colocar na zona placas a anunciar as obras.
A zona onde se pretende construir é tutelada pela autoridades marítimas, que dependem do Ministério dos Transportes e Comunicações. Só esta entidade poderá ter concedido o terreno onde a “Tradewinds, Lda.” quer construir. A construção em si só poderá ter sido autorizada por alguém na Direcção Técnica do Conselho Municipal à revelia do falecido edil. O presidente do Conselho Municipal interino é o presidente da Assembleia Municipal até à realização das eleições intercalares marcadas para 18 de Abril, mas este só tem poderes para questões correntes do próprio município. Há ainda a informação de que a empresa meteu um pedido de licença ambiental ao Ministério da Coordenação Ambiental em 2007 mas este foi liminarmente indeferido.
Os principais proprietários da “Tradewinds, Lda.” são sul-africanos. (Redacção)

Ilha do Ibo iluminada com energia da rede nacional


Maputo (Canalmoz) – Dez quilómetros de cabo eléctrico submarino que parte do Distrito de Quissanga até à Ilha do Ibo liga a terra insular da corrente eléctrica da rede nacional e já há dezenas de instalações a beneficiarem de electricidade.
Este projecto em Cabo Delgado foi lançado em Dezembro de 2011. Chegou finalmente no dia 28 de Janeiro corrente. A EDM espera que nos próximos dias alimente 290 clientes.
A EDM – Electricidade de Moçambique anunciou a ligação da Ilha do Ibo à rede nacional de energia eléctrica e diz que o empreendimento custou ao Orçamento Geral do Estado 162 milhões de meticais, desde a construção de sete quilómetros de rede de Média Tensão, a instalação de 10 quilómetros de cabo submarino entre Quissanga e a Ilha do Ibo e a montagem de dois Postos de Transformação.(Redacção)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Spielberg poderá fazer filme sobre Moisés

A Warner Bros. quer que Steven Spielberg apresente a vida do líder judaico num grande épico, ao estilo de "O Desafio do Guerreiro", com com um nível de realismo equivalente ao das batalhas de "O Resgate do Soldado Ryan".

Alexandre Costa (www.expresso.pt)

"Gods and Kings" ("Deuses e Reis") é o nome do filme sobre a vida de Moisés que a Warner Bros. pretende que Steven Spielberg realize.

Segundo o site "Deadline ", o realizador está prestes a assinar o contrato para o filme que será uma grande aposta da Warner Bros., um épico ao estilo "O Desafio do Guerreiro".

Apesar das possibilidades de espetacularidade de efeitos especiais que uma biografia como a do líder judaico se prestaria (com episódios como a divisão e travessia do Mar Vermelho) os estúdios pretendem que enrede antes por uma perspetiva de realismo ao nível do que Spielberg fez em "O Resgate do Soldado Ryan" (não estando sequer previsto que seja um filme 3D).

"Os Dez Mandamentos" foi um dos filmes mais lucrativos

A Warner Bros. apresentou o argumento ao realizador judaico em setembro passado, para o convencer a encontrar espaço na sua apertada agenda para o filme.

Spielberg acabou recentemente o filme "Lincoln" e já se encontra a trabalhar em "Robopocalypse", ambos filmes da DreamWorks, co-financiados pela Twintieth Century Fox.

Recorde-se que "Os Dez Mandamentos" foi um dos mais lucrativos filmes da história do cinema, rendeu 65 milhões de dólares em 1956.

http://aeiou.expresso.pt/spielberg-podera-fazer-filme-sobre-moises=f702100

Imagem: Mike Blake/Reuter




Direção de banco angolano suspensa por alegado envolvimento em lavagem de capitais


Cabo Verde - A notícia é avançada hoje pela agência oficial cabo-verdiana Inforpress, que cita fontes do BAI/CV, na sequência de um relatório que o banco angolano enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR), em resposta a uma notificação solicitando informações sobre "operações realizadas por clientes arguidos em processo crime a decorrer".

Fonte: Lusa/RTP Club.k-net
O processo é a operação "Lancha Voadora", iniciado pela Polícia Judiciária (PJ) cabo-verdiana em outubro de 2011 e que levou à apreensão de 1,5 toneladas de cocaína e à detenção preventiva de vários suspeitos, como o ex-presidente da Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVCV), Veríssimo Pinto, e outros com contas no BAI/CV.

É a associação entre Veríssimo Pinto e um dos clientes do BAI/CV, Paulo Pereira, também em prisão preventiva e que a Inforpress indica que a PJ acredita ser o "dono" da droga apreendida, que acaba por envolver o próprio banco.

Segundo as informações obtidas pela Inforpress, coube ao BAI/CV gerir uma subscrição de obrigações do próprio banco feita por Paulo Pereira, que, para tal, se deslocou à BVCV para, na companhia de Veríssimo Pinto, entregar um envelope com 140 mil euros a um funcionário do banco para proceder à operação.

Esse mesmo funcionário, não identificado mas que é citado ao longo do relatório, segundo a Inforpress, disse que Veríssimo Pinto lhe solicitou que o dinheiro fosse depositado na conta de Paulo Pereira, argumentando que se destinava à subscrição de obrigações do BAI/CV.

O funcionário em causa passou, depois, todos os dados da operação ao presidente do Conselho de Administração do BAI/CV, David Djasse, que o "instruiu" a depositar apenas 40 mil euros, indicando que o restante seria guardado na Tesouraria Central.

Admitindo ter tido alguns contactos com Veríssimo Pinto, o funcionário não adiantou, porém, se o depósito foi comunicado ao Banco de Cabo Verde (BCV), tal como prevê a lei.

A Inforpress adianta que, segundo o documento a que teve acesso, o que acaba por estar verdadeiramente em causa são os restantes 100 mil euros, uma vez que a verba foi depositada por David Djasse no BAI Europa, ao abrigo de uma autorização solicitada ao BCV a 20 de setembro de 2010 e transferido, posteriormente, para uma conta pertencente a Paulo Pereira no BAI/CV.

Fontes judiciais citadas pela agência noticiosa cabo-verdiana indicaram que o BCV mandou fazer uma auditoria ao BAI/CV, que o banco central confirmou, sem adiantar pormenores.

Um magistrado judicial esclareceu à Inforpress que o procedimento do BAI/CV seria absolutamente normal caso se tivesse feito depósito de todo o montante na conta de Paulo Pereira em Cabo Verde, informando a Unidade de Informação Financeira (UIF) e, depois, solicitando autorização para o envio de divisas para o BAI Europa.

Ao invés disso, apontou o magistrado, o que os documentos dizem é que os 100 mil euros, juntamente com outras divisas que saíram do país, foram posteriormente depositados por David Djasse no BAI Europa para, depois, serem transferidos para a conta de Paulo Pereira no BAI/CV.

No seu entender, só depois dessa transação é que o BAI/CV dá a ordem de subscrição de Paulo Pereira às obrigações que estavam então em Oferta Pública de Venda (OPV) na Bolsa de Valores.

Caso se confirmem as informações apresentadas sobre Veríssimo Pinto, admitiu o magistrado, pode não pender sobre ele apenas a suspeita de lavagem de capitais, mas também de associação criminosa com Paulo Pereira.

A Agência Lusa tentou hoje obter esclarecimentos junto do BAI/CV, da BVL e do banco central, mas nenhuma das instituições se mostrou disponível para comentar.

É desconhecida a determinação da suspensão dos dirigentes do BAI/CV.

O BAI Cabo Verde, com um capital social de 90 milhões de euros, tem como acionistas o BAI Angola, com 71 por cento, a petrolífera angolana Sonangol, com 19 por cento, e a empresa cabo-verdiana SOGEI, com 10 por cento.

Selecção de honra frustra sonho de Lito Vidigal e volta mais cedo à casa


Luanda – A selecção nacional sénior masculino de futebol encerrou, tristemente, nesta segunda-feira, 30, a sua participação na taça de África das nações em futebol, ao perder por duas boas sem resposta, frente a selecção da Costa de Marfim, em jogo da terceira jornada do grupo B, realizado em Malabo. A vitória do Sudão diante do Burkina Faso, por 2-1, retirou as hipóteses dos Palancas Negras avançarem para a próxima fase em que marcou presença nas duas últimas edições.

Fonte: Club-k/Sapo
A selecção de honra entrou em campo, sabendo que um empate bastaria para passar a fase seguinte e que em caso de vitória frente aos Elefantes, garantiria o primeiro lugar do Grupo B, continuando a jogar em Malabo. Lito Vidigal resolveu colocar no terreno mais um médio, Dedé, em vez do avançado Flávio. Um reforço do meio-campo mas sem resultados práticos.

A Costa do Marfim, com as "estrelas " todas no banco, entrou pressionante e poderia ter marcado aos 14 minutos, num remate de Wilfried de fora da área que Wilson defendeu para fora. Os marfinenses atacavam muito pelo lado esquerdo, onde Airosa sentia dificuldades para travar Bony Wilfried.

Os Palancas Negras sentiam dificuldades para fazer circular a bola, ao passo que os habituais suplentes dos Elefantes tentavam impressionar o treinador Zahoui. O primeiro remate de Angola aconteceu apenas aos 25 minutos, num tiro de André Macanga de fora da área, mas que saiu por cima.

A Costa do Marfim passou para a frente do marcador aos 33 minutos. Wilfried Bony, em trabalho individual, passou por vários defensores angolanos, cruzou para a área. Miguel atrapalhou-se ao fazer o corte, a bola sobrou para Eboué que só teve de encostar para o golo. Angola pouco fez na primeira parte para marcar. Apenas em lances de bola parada tentava criar perigo mas a defesa dos Elefantes ia resolvendo os problemas.

No segundo tempo seria preciso fazer muito mais para contrariar as coisas, até porque o Sudão estava a vencer o Burkina Faso. Mas o que se viu foi mais do mesmo: a Costa do Marfim sempre mais perigosa, Angola sem ideias, sem criar perigo. Boka, em jogada individual, passou por vários jogadores angolanos e quase fazia golo.

Com Mateus e Djalma muito apagados, Manucho era uma ilha no meio de tantas defesas marfinenses. A Costa do Marfim, sem criar perigo, viria a fazer o 2-0. Massunguna atrasou a bola de cabeça para o guarda-redes Wilson, que saiu da baliza: falha de comunicação entre os dois, a bola a sobrar para Wilfried Bony fazer o golo mais fácil da sua vida.

Lito Vidigal ainda tentou mexer no rumo das coisas, colocando o avançado Nando Rafael para o lugar de André Macanga e depois outro avançado, Love Cabungula, para o lugar do defesa Miguel mas Angola continuava sem fio de jogo, sem criar perigo junto da baliza do guarda-redes Yeboah, substituto de Barry Copa.

A Costa do Marfim continuava a mandar no jogo e poderia ter marcado mais. Primeiro foi Boka a ver Wilson negar-lhe o golo e mais tarde, foi o central Bamba a atirar de cabeça para fora, quando tinha tudo para fazer golo.

Angola poderia ter reduzido: aos 76 minutos Mateus demorou muito no remate e permitiu o corte de um contrário e na sequência do canto, Manucho viu o guarda-redes Yeboah negar-lhe o golo, numa grande defesa após cabeceamento na pequena área.

Sudão levou vantagem sobre Angola na diferença entre golos marcados e sofridos (marcou quatro e sofreu quatro, Angola marcou quatro e sofreu cinco) e garantiu o segundo lugar do grupo, com os mesmos quatro pontos dos Palancas. Nos quartos-de-final joga com a seleção da casa, a Guiné Equatorial, em Bata. Angola, que tinha como objectivo chegar as meias-finais, fica-se pela fase de grupos e regressa à casa mais cedo que o previsto.

Partidos legais são anunciados


Luanda - O Tribunal Constitucional divulgou no último dia 29 de Janeiro, a lista actualizada dos partidos e coligações de partido legalmente constituídos no país. Angola tem 77 partidos políticos e seis coligações legalizados. O documento do Tribunal Constitucional revelou igualmente as direcções partidárias e as datas dos últimos congressos. O único partido legalizado depois das eleições gerais de 2008 é o Bloco Democrático, em Outubro de 2010. Este partido foi constituído por militantes da Frente para a Democracia (FpD), que foi extinta por ter obtido menos de 0,5 por cento dos votos nas últimas eleições.

Fonte: JÁ Club.k-net
A FNLA, que em 2008 elegeu três deputados, é liderada por Lucas Benghy Ngonda, que realizou o seu último congresso em Julho de 2010. A maioria dos partidos que consta na lista não tem registo da realização de congressos desde a data da sua legalização.

O MPLA, que venceu as últimas eleições, realizou o seu congresso extraordinário em Abril de 2010. É liderado por José Eduardo dos Santos, Roberto de Almeida é o vice-presidente e Julião Mateus Paulo secretário-geral. A UNITA, segundo partido mais votado nas últimas eleições, é presidido por Isaías Samakuva e tem uma novidade na sua direcção, saída do congresso ordinário, realizado em Dezembro de 2011: o secretário-geral, Vitorino Nhany, antigo secretário do partido em Benguela. Ernesto Mulato é o vice-presidente.

O PRS, liderado por Eduardo Kuangana e tem João Baptista Ngandagina como secretário-geral, realizou o seu último congresso em Março de 2009. Nas últimas eleições, realizadas em 2008, participaram 14 partidos.Por não alcançarem 0,5 por cento dos votos exigidos foram extintos o PAJOCA, FpD, o PLD, o PRD e o PADEPA.

A lei considera os partidos políticos organizações de cidadãos, de carácter permanente, autónomas, constituídas com o objectivo fundamental de participar democraticamente na vida política, concorrer livremente para a formação e expressão da vontade popular e para a organização do poder político, de acordo com a Constituição e os seus Estatutos e Programas intervindo no processo eleitoral mediante a apresentação ou o patrocínio de candidaturas.

Novo secretário da UNITA em Benguela estreia com Passeata


Benguela - A reunião congregou perto de 150 membros, entre secretários municipais do partido e da JURA, bem como presidentes da organização feminina LIMA, idos do interior da província. Durante os últimos três dias na semana finda, o partido de Isaías Samakuva, abordou questões ligadas a corrida eleitoral, tendo em conta a realização de eleições previstas para este ano.

Fonte: Club-k.net
Alberto Francisco Ngalanela, actual secretário província do galo negro, nesta província, disse a imprensa local que, para o seu partido o ano de 2012 termina em Agosto, próximo. Para o político, todos os esforços neste momento são poucos. O substituto de Vitorino Nhany, Alberto Ngalanela, disse ainda que o ano está repartido em trimestres. Fez acreditar que, o seu partido nesta praça, vai balancear ou mesmo avaliar o grau de cumprimento das suas actividades, no mês de Março.

Ngalanela afiançou o seu partido dizendo que, o momento actual é de tudo ou nada. É para todos, transformarmo-nos num aparelho eleitoral permanente, falou segundo recomendações do mais recente congresso da sua organização política. “Unir Angola para a mudança” é o lema que vai levar o galo negro durante a corrida eleitoral, afirmou o secretário daquela formação política, durante a sessão de abertura.

Terminada a actividade realizada na cidade das acácias rubras, o partido fundado por Jonas Savimbi, estreou com uma passeata pelas artérias da cidade, tendo unido para alem de militantes, amigos do seu partido e moto-taxistas.

Conselho de Ministros aprova acordos individuais de financiamento com Eximbank da Coreia


Luanda - O Conselho de Ministros aprovou os acordos de financiamento individuais do Eximbank da Coreia, destinados a financiar a construção de um Centro de Tecnologia Industrial Avançada e de um Centro de Comando e Controlo central da Polícia Nacional, ambos na província de Luanda. A decisão foi adoptada na sua I sessão do ano, realizada nesta segunda-feira, 30, em Luanda, sob orientação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos.


Fonte: Angop Club.k-net
No âmbito da decisão do titular do poder do Executivo de proceder a um reajustamento da organização dos Órgãos Essenciais Auxiliares do Presidente da República, tendo em conta a necessidade de se efectuar uma desconcentração de tarefas e de imprimir maior dinâmica ao seu funcionamento, de maneira a se atingir mais eficácia e eficiência na acção governativa, o Conselho de Ministros aprovou os seguintes diplomas legais:


Decreto Legislativo Presidencial que cria o cargo de ministro de Estado e da Coordenação Económica, conferindo-lhe competência para coadjuvar o Presidente da República na Comissão Económica e auxiliar na formulação, coordenação, execução e controlo da política do Executivo no domínio económico;


Decreto Presidencial que reajusta o regimento da Comissão Económica da Comissão Permanente do Conselho de Ministros, determinando que a mesma é presidida pelo Presidente da República, que será coadjuvado pelo ministro de Estado e da Coordenação Económica, e apoiado pelo secretário do Presidente da República para os Assuntos Económicos;


Decreto Presidencial que reajusta o regimento da Comissão para a Política Social da Comissão Permanente do Conselho de Ministros, determinando que a mesma é presidida pelo vice-Presidente da República, que será coadjuvado pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil, e apoiado pela secretária do Presidente da República para os Assuntos Sociais;


Decretos Presidenciais que reajustam o regimento do Conselho de Ministros e as normas metodológicas de intervenção, execução, responsabilidade e controlo dos Órgãos Essenciais Auxiliares do Presidente da República, determinando que a tramitação de todos assuntos que mereçam apreciação do Conselho de Ministros deve processar-se através do secretariado deste órgão;


Decreto Presidencial que altera a tutela e superintendência do Gabinete Técnico de Reconversão Urbana do Cazenga e Sambizanga, estabelecendo que este órgão, por delegação do Presidente da República e titular do poder Executivo, fica sob a tutela do ministro do Urbanismo e Construção;


Decreto Presidencial que exonera Manuel Domingos Vicente do cargo de presidente do Conselho de Administração da Sonangol E.P. e Francisco de Lemos José Maria, do cargo de Administrador Executivo da mesma empresa.


No mesmo decreto, são nomeados Francisco de Lemos José Maria, para o cargo de presidente do Conselho de Administração da Sonangol E.P. e de Raquel Ruth da Costa David Vunge, para Administradora Executiva da referida firma.


Aprovou ainda o Decreto Presidencial que nomeia o Conselho de Administração da Comissão de Mercados de Capitais, integrado por Augusto Archer de Sousa Mangueira, presidente; Patrício Bicudo Vilar, Carlos Manuel de Carvalho Rodrigues, Mário Eglicénio Baptista Ferreira do Nascimento e Vera Esperança dos Santos Daves, todos administradores Executivos.


O Conselho de Ministros sancionou, igualmente, o Decreto Presidencial que determina que as Comissões Bilaterais Angola-Brasil, Angola-China, Angola-Cuba e Angola-França são coordenadas pelo ministro de Estado e da Coordenação Económica, ao mesmo tempo que orientou a transferência da tutela do Gabinete de Obras Especiais para a Casa Militar do Presidente da República.

A par isso, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, procedeu à nomeação de Manuel Domingos Vicente para o cargo de ministro de Estado da Coordenação Económica, de Joaquim Ventura para o cargo de secretário de Estado da Energia e de Job Pedro Castelo Capapinha para o cargo de vice-ministro da Juventude e Desportos para a Juventude.

A informação consta de uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República distribuída em Luanda. Por outro lado, em decretos anteriormente exarados o Presidente da República exonerou Augusto Archer de Sousa Mangueira, do cargo de vice-ministro do Comércio e Yaba Pedro Alberto, do cargo de vice-ministro da Juventude e Desportos para a Juventude.

Suzana Inglês: Decifra-me ou te devoro! - Maurílio Luiele


Brasil - Reza a lenda, na mitologia grega, que Esfinge, uma criatura mitológica das civilizações do Egipto e da Mesopotâmia tendo invadido a cidade de Tebas e destruído todas as plantações dirigiu-se ostensivamente aos seus habitantes que não conseguissem decifrar o seu enigma dizendo: decifra-me ou te devoro! O insólito episódio que reconduziu recentemente Suzana Inglês ao topo do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) flagrantemente ao arrepio da Lei e, mais grave ainda, caucionado pelo Conselho Superior de Magistratura (CSM) coloca-nos diante de um desafio semelhante ao enfrentado pelos cidadãos de Tebas: ou deciframos o enigma Suzana Inglês ou arriscamo-nos a ser devorados. Obviamente elegemos decifrar o enigma. Porque razão só Suzana Inglês pode ser Presidente do CNE, mesmo que para o efeito seja necessário atropelar a Lei?

Fonte: Club-k.net
É simples: porque o Camarada José Eduardo dos Santos quer a Camarada Suzana Inglês. E porque razão o Camarada José Eduardo dos Santos quer tanto a Camarada Suzana à frente da CNE? Porque à semelhança do que ocorreu com a Constituição atípica (a expressão é do próprio Camarada Presidente), faz parte da estratégia do Camarada Presidente de se reeleger e estender por mais uns anos o seu já longevo consulado autoritário. Esta estratégia não se coaduna com uma Comissão Eleitoral Independente equivocadamente consagrada pelo art. 107º da Constituição e, portanto, a fórmula encontrada para esvaziar o caráter independente do CNE é, justamente, manter no seu topo a Camarada Suzana Inglês. Assim, há que recorrer à já esvaziada independência do judiciário para satisfazer os caprichos do ditador e, sem argumentos para justificar legalmente a medida o Senhor doutor Juiz veio nos dizer que afinal, a camarada Suzana nunca deixou de ser magistrada mesmo se durante todos estes anos se dedicou à advocacia. O erro foi do pobre Lázaro Dias que, coitado, já nem sequer se pode defender, pois, já não faz parte do mundo dos vivos.

Que cobardia Senhor Juiz! Mas, o Senhor doutor Juiz vai mais longe, toma-nos a todos como um bando de macacos imbecis e sai-se com a estapafúrdia desculpa de que ser da OMA não significa necessariamente ser do MPLA. Por amor de Deus, Senhor doutor Juiz, para satisfazer os caprichos do ditador precisa ainda de nos ofender a todos? Cada um de nós está munido do seu equipamento cognitivo, Senhor doutor, não somos nenhum bando de macacos imbecis, somos cidadãos e o mínimo que pudemos exigir dos poderes públicos é que sejamos respeitados.

O facto insofismável é que a Camarada Suzana jamais aceitaria ver o camarada José Eduardo dos Santos derrotado nas urnas, porque, a semelhança do bom do Gonçalves Muandumba e muitos outros até o oxigênio que respira se deve à clarividência do Camarada Presidente. Por isso a Camarada Suzana jamais vai aceitar a auditoria independente do FICRE por mais denúncias de irregularidades que forem levantadas; a camarada Suzana vai permitir que, sem concurso público, a SINFIC se constitua no suporte técnico do CNE e comande toda a logística tecnológica; vai terceirizar a logística eleitoral a favor de empresas cujos donos estão geralmente ligados ao círculo restrito do Camarada Presidente, seus familiares ou membros da sua Casa Militar; a camarada Suzana vai protelar a publicação dos cadernos eleitorais o máximo que puder; vai permitir que se confunda educação cívica dos eleitores com campanha eleitoral a favor do MPLA; vai retardar e complicar a formação dos agentes eleitorais; vai retardar e complicar o credenciamento dos fiscais e dos observadores nacionais e mesmo estrangeiros; vai fazer para que no dia da votação o caos tome conta da organização, o escrutínio ocorra no meio de irregularidades e em meio ao caos seja depois fácil anunciar aos quatro ventos que o camarada José Eduardo dos Santos ganhou as eleições com 99,99% dos votos!

E depois disso?

Depois disso vai ser muito fácil arregimentar Afonso Quintas, Mama Kuiba, Nagrelha e similares para, nas ondas hertzianas da RNA entoarem o coro ensaiado de que os resultados correspondem ao desejo do povo; na telinha da TPA assistiremos à doutora Conceição Pimenta diagnosticar transtornos de personalidade em observadores que ousarem denunciar irregularidades enquanto o Professor João Pinto com seus calhamaços sob o braço não se cansará de citar ironicamente Norberto Bobbio para justificar os resultados saltando propositadamente o trecho deste autor que diz “em democracia todo o resultado eleitoral acima dos 70% deve em princípio ser suspeito”. Nas páginas do Jornal de Luana Chiara José Ribeiro Artur Queirós surgirão em letras garrafais exaltações à figura do Camarada Presidente elevando-o definitivamente à condição de Deus passando a chamar-se José Eduardo dos Santos DEUS, de cujos caprichos ficaremos todos reféns como se não bastassem os 33 anos do seu longevo consulado autoritário. Valha-nos Deus!

Ainda há quem acha desprovido de sentido o grito estridente da oposição de fraude antecipada? Então que a situação faça um esforço para convencer a oposição do contrário. É que, desta vez nem toda a gente aceitará de ânimo leve tamanha ofensa moral à dignidade de um povo e muitos de nós tomaremos de assalto as ruas para pacificamente, sem armas brancas, pretas ou de outra cor que seja erguer a nossa voz contra o autoritarismo e pela Liberdade.

A resposta ao nosso protesto, já sabemos, virá sob a forma de violência policial e muitos de nós seremos arrastados para as cadeias e presentes depois a um juiz municipal e como prova a polícia apresentará 13 pedrinhas, prova forte o suficiente para merecermos pesadas condenações. E terá razão o juiz municipal em nos condenar. Afinal, se os Conselheiros do Tribunal Supremo que compõem o Conselho Superior de Magistratura alienaram sua independência cedendo aos desígnios do ditador caprichoso porque razão o pobre do juiz Damião haveria de dar uma de independente?

Criminalidade faz o dia a dia na zona verde no kilamba kiaxi


Luanda - Zona Verde é um pequeno bairro localizado na Sapú 2, nas imediações da famosa estrada Agostinho Neto que vai dar a zona do Bita em Viana, havendo relatos de muita violência e criminalidade.

Fonte: Ecclesia Club.k-net
Os moradores denunciaram as atrocidades que vêm sendo cometidas por meliantes.

Para terem acesso ao interior das residências que pretendem assaltar, os bandidos, adoptaram até um sistema: quebrar com picaretas a parede, mais concretamente o bloco onde se escacha a fechadura da porta.

Postos no interior da residência levam preferencialmente botijas de gás, telemóveis e dinheiro

Os meliantes não se contentam com estes bens materiais a sua acção vai ainda mais longe, na calada da noite eles cometem inclusive violações.

A insegurança levou a que muitos dos moradores abandonassem as suas casas.

Preocupados os maridos organizaram-se em grupo e começaram com rondas, uma espécie de patrulhamento ao redor do bairro no período eminente - a meia-noite.

Porem esta estratégia já foi descoberta pelos bandidos. Facto que leva os moradores a concluir que alguém na comunidade coopera com os meliantes.

Os moradores suspeitam que a falta de energia eléctrica contribui grandemente para esta situação.

Fomos então ate ao posto policial mais próximo onde em offrecord procuramos saber da comandante do posto policial, que confirmou toda a situação mas garantiu que um trabalho de patrulhamento serrado tem sido levado a cabo pela policia, facto que contribuiu para a calmia que se verifica há algumas semanas.

O Ministério do Interior (MININT) pretende criar, ainda este ano, um observatório sobre Terrorismo, Segurança e Criminalidade Organizada no país, apurou hoje, em Luanda.

A decisão consta das conclusões finais da Reunião do Conselho Consultivo Alargado desta instituição, encerrada nesta quarta-feira, na capital do país, sob a presidência do titular da pasta, Sebastião José António Martins.

Segundo o documento, em termos operativos a reunião fez uma avaliação da situação da criminalidade e as perspectivas para o seu enfrentamento, enquanto que do ponto de vista metodológico decidiu acelerar a criação do Observatório sobre Terrorismo, Segurança e Criminalidade Organizada.

A par disto, o conselho instou a Polícia Nacional na preparação de um Simpósio sobre a Criminalidade em Angola, ainda no primeiro semestre deste ano, de forma a colher a contribuição de toda a sociedade de um problema transversal e que a todos diz respeito.

Por outro lado, a reunião reforçou o apelo aos órgãos do sector para continuar a impor uma maior exigência ao seu efectivo, cultivando nele uma postura profissional condigna, depurando do seu seio os elementos nocivos.

José Eduardo dos Santos observa luto familiar


Lisboa – O Presidente José Eduardo dos Santos observa luto familiar pelo passamento físico de um sobrinho identificado por “To-Zé ” que veio a perder a vida na semana passada, na Republica vizinha da Namíbia devido a problemas no coração.

Fonte: Club-k.net
O malogrado era considerado da confiança de JES e era a ele a quem o líder angolano confiava a tarefa de cuidar das suas fazendas no interior do país.

O infausto acontece, numa altura, em que o PR tinha programado para este fim de semana, uma reunião do Bureau Político do MPLA, destinada a indicar a figura que iria ser o segundo da lista dos deputados do seu partido. Outra agenda que tinha, seria o anuncio da remodelação das estruturas do governo.

O erro político de Abel Chivukuvuku


Luanda - Anunciada em primeira mão pelo semanário A Capital, há pouco mais de duas semanas, a decisão de Abel Chivukuvuku de deixar a UNITA já parece irreversível. Dir-se-ia que a sua partida está, apenas, “presa” por um pequeno detalhe: o seu anúncio formal. Tanto o semanário A Capital quanto os outros órgãos de imprensa, que retomaram a matéria, dão como certo que o próximo poiso de Abel Chivukuvuku serão os Partidos da Oposição Civil (POC), um conglomerado de partidos políticos sem representação parlamentar. Chivukuvuku deverá ser o rosto dessa coligação nas próximas eleições presidenciais.

*ALFREDO MUVUMA
Fonte: Makaaangola Club.k-net
Analise de Maurílio Luiele

O médico e professor universitário Maurílio Luiele , um antigo membro da Comissão Política da UNITA, vê a próxima deriva de AC para os POC como mais um “movimento errático que Abel Chivukuvuku protagoniza e que, a concretizar-se, vai certamente marcar negativamente a sua carreira”. A partir do Rio de Janeiro, onde está a fazer o Doutoramento na área de Educação em Biociências, Maurílio Luiele respondeu por e-mail a um curto questionário que o Maka Angola lhe enviou a respeito de uma ruptura que deixará marcas na UNITA.

Maka Angola: Como interpreta a iminente saída de Abel Chivukuvuku? Ele procura uma alternativa à UNITA ou persegue uma ambição pessoal?

ML: Ainda não tenho uma informação, digamos mais oficial, sobre o assunto. Contudo, o comunicado da reunião do Secretariado Executivo do Comité Permanente da UNITA, que se pronuncia sobre alianças ou cooperação com outros partidos, deixa subentendido que terá havido uma movimentação substancial nos bastidores da oposição que pode estar relacionada com Abel Chivukuvuku. Esse comunicado também considera o apelo de Alberto Neto no sentido da oposição se aliar em torno de um único candidato. Por outro lado, os rumores são cada vez intensos sendo por isso estranho o facto de AC não ter feito nenhum pronunciamento público a respeito até ao momento, o que é, talvez, outra das suas artimanhas políticas tão mal sucedidas ultimamente.

Maka Angola: Que impacto essa ”deserção” terá no interior da UNITA?
ML: Pode ser que a informação seja um acto de desinformação da situação visando abrir uma brecha na aparente coesão da UNITA, saída do XI Congresso. Porém, o silêncio de Abel Chivukuvuku seria o primeiro argumento contra esta hipótese. Mas a ser verdade, ela significaria que Abel Chivukuvukuestá dando vazão à sua velha ambição pessoal de concorrer à Presidência da República, fruto de avaliações que o catalogam como muito popular, líder forte e, portanto, com grandes chances de suceder a José Eduardo dos Santos. . Porém, este movimento de Abel Chivukuvuku embute, a meu ver, mais um erro de cálculo político dos muitos que têm contribuído para ofuscar o seu brilho nos últimos anos. É mais um movimento errático que Abel Chivukuvukuprotagoniza e que, a concretizar-se, vai certamente marcar negativamente a sua carreira.

Maka Angola: A saída deAbel Chivukuvuku, quando se aproximam as próximas eleições, não é um golpe demasiado duro contra a UNITA?
ML: A estrada de Abel Chivukuvuku à Presidência da República estaria mais facilitada se ele tratasse de consolidar a sua condição de líder no seio da UNITA. Isso implicaria coabitar habilmente com Isaías Samakuva e tornar a sua posição suficientemente madura para se converter em sucessor natural deste, oito anos depois. Porém, politicamente, Abel Chivukuvukuagiu de forma precipitada acumulando erros de cálculo que o colocaram precocemente em rota de colisão com IS e fragilizaram a sua condição de líder no seio da UNITA. A título de exemplo, apoiantes de peso de Abel Chivukuvukuna UNITA tais como Carlos Morgado, Urbano Tchassanha, Morais Vieira, Adelino António, Milu Tonga e Tchicolomuenho (estes últimos representando na prática a interface da UNITA com a Igreja Católica), para só citar esses, acabaram afastados ou auto-afastaram-se da direcção da UNITA, sem que houvesse um gesto, por parte de AC, para impedir esse afastamento. Desta forma, embora Abel Chivukuvuku continue alçado aos altos escalões de direcção da UNITA (Comité Permanente) tem, na verdade, um suporte reduzido, ou melhor, fragilizado.

Maka Angola: Vê alguma identidade ideológica entre Abel Chivukuvukue a coligação de partidos que ele representará?
ML: Considero que Abel Chivukuvuku, a apresentar-se como candidato à Presidência da República pelos POC, estaria a causar o seu próprio retrocesso. Apesar das circunstâncias actuais colocarem a UNITA em posição incómoda, este partido continua a ter uma boa base de militantes. Na realidade, com campanhas bem conduzidas e por uma daquelas coisas surpreendentes que só a política explica, a UNITA tem hipóteses muito maiores de se constituir em alternativa ao MPLA. Os POC, por seu turno, apesar da infinidade de partidos que reúne, não foi sequer capaz de viabilizar a sua participação nas eleições de 2008. Não me parece que esta realidade tenha mudado muito em 2011. O peso político dos POC está, na verdade, muito próximo do zero.

Maka Angola: A UNITA está preparada para perder quadros da valia doAbel Chivukuvuku?
ML: É óbvio que a saída de Abel Chivukuvuku para se apresentar como candidato à Presidência da República, pelos POC, abalaria muito a estrutura da UNITA, isso é indiscutível. Porém, não seria este o motivo que levaria a UNITA a sucumbir. A UNITA, em momentos cruciais da sua história, perdeu dirigentes do peso como Nzau Puna, Tony da Costa Fernandes, Jeremias Chitunda, Alicerces Mango, António Dembo, então seu vice-presidente, e o próprio Jonas Savimbi, seu líder fundador. Mas soube sempre, de alguma maneira, reerguer-se. A UNITA sofrerá, com certeza, com tamanho golpe, mas jamais sucumbirá. Na minha avaliação, Abel Chivukuvuku perderá muito mais se protagonizar tal gesto do que a UNITA, pois, corre o risco de ver seu brilho político desaparecer de vez. A UNITA, por seu turno vale, sobretudo, pelo seu peso histórico e a sua boa base de militantes de onde se extrairão continuamente líderes capazes de mantê-la na prossecução de seus inatacáveis objectivos.

Maka Angola: Isaías Samakuva não é uma barreira intransponível para as ambições políticas de Abel Chivukuvuku?
ML: Abel Chivukuvuku deveria talvez buscar inspiração em líderes como Deng Xiaoping, que mesmo tendo sido execrado por Mao Zedong por diversas vezes dos altos escalões do Partido Comunista da China (PCC) e tendo sobrevivido, a muito custo, à macabra revolução cultural de Mao, soube ressurgir das cinzas. Voltou ao topo do PCC, lançou as bases para as grandes reformas que actualmente projectam a China como superpotência internacional. Isso significa procurar reconstruir a sua condição de líder no seio da UNITA, inteligente e pacientemente, colocando-se em posição privilegiada para suceder a Isaías Samakuva . A sucessão de Isaías Samakuva acontecerá, muito provavelmente, num momento em que ocorrerão mudanças profundas na paisagem política do país e Abel Chivukuvuku deveria preparar-se para ser um protagonista nessa altura. Porém, com a série de movimentos erráticos que tem protagonizado, arrisca-se a ser um jogador suplente ou até mero espectador do momento político que se avizinha.

À laia de conclusão deixa-me contar-lhe o seguinte: fui mobilizado por Abel Chivukuvuku para apoiar a candidatura de Isaías Samakuva em 2003 (IX Congresso). Em 2007, votei em Abel Chivukuvuku, no X Congresso. Sou, por conseguinte, um admirador de Abel Chivukuvuku. Mas, tenho de reconhecer que, nos últimos anos, o Abel tem cometido demasiados erros nos seus cálculos políticos, e isso pode deitar por terra todas as hipóteses que ainda tem de um dia vir a ser Presidente da República.

PR propõe Manuel Vicente para Ministro da coordenação econômica


Lisboa – Manuel Vicente, reuniu na sexta feira (27) o Conselho de Administração da Sonangol para comunicar a sua saída da petrolífera estatal, em obediência, a uma nova proposta do Presidente da República que o elevará ao futuro cargo de Ministro de Estado da coordenação econômica.

Fonte: Club-k.net
Lemos Maria novo PCA da Sonangol
O anuncio público da sua nomeação, a ter lugar Quarta-feira, deverá ser seguido de uma comunicação pública ao qual se vai anunciar a extinção do Ministério da Economia, presentemente dirigido por Abrão Gourgel.

Na qualidade de futuro Ministro da coordenação econômica, Manuel Vicente terá sobre sua alçada o Fundo Petrolífero cujo conselho de administração será igualmente anunciado esta semana. Ira também coadjuvar o Presidente da República na Comissão Económica e na Comissão para o Sector Produtivo a que preside.

Raquel David Vunge ascende a Administradora da Sonangol
Para sucessão de Manuel Vicente na Sonangol, José Eduardo dos Santos rejeitou como propostas o nome de um administradores executivo Baptista Muhongo Sumbe e de um outro não executivo, José Paiva. Entre, dois outros nomes que lhe foram propostos (de Sebastião Pai Querido Gaspar Martins e Francisco de Lemos José Maria), o Chefe do executivo mostrou preferência pelo último. A vaga de Lemos Maria é preenchida por Raquel Ruth da Costa David Vunge, a nova Administradora Executiva.

Promoções no gabinete presidencial e SIE

Por decreto presidencial, o Presidente José Eduardo dos Santos procedeu recentemente a promoções a nível do seu gabinete, nomeando José Moreno Pereira da Gama, para exercer o cargo de Assistente no Gabinete do Presidente da República e Zenilda Cláudia dos Santos Sousa para exercer o cargo de Assistente no Gabinete de Quadros da Casa Civil.

A nível do aparelho de segurança, nomeou Gualdino Ladislau Vasco Cangombe, para o cargo de Chefe do Gabinete de Assessoria Jurídica do Serviço de Inteligência Externa, em substituição de Francisco Correia, que al havia sido nomeado por Despacho Presidencial n.º 54/06, de 27 de Setembro.

Outra nomeação foi a de Edgar Carvalho da Costa Santos, para o cargo de Director Geral Adjunto do Gabinete de Obras Especiais cuja tomada de posse foi orientada pelo Chefe da Casa Civil, Carlos Feijo, em representação do PR.