PARIS, 31 dez 2011 (AFP) -O presidente francês Nicolas Sarkozy afirmou que, em 2012, o destino da França está na corda bamba por causa da crise da Eurozona, mas assegurou que as agências de classificação financeira não ditarão a política do país.
“O destino da França pode mais uma fez sofrer um transtorno. Sair da crise, construir um novo modelo de crescimento, fazer uma nova Europa, eis alguns dos desafios que nos esperam”, declarou durante a tradicional mensagem televisada de Ano Novo.
“Esta crise que sanciona 30 anos de desordens planetárias na economia, no comércio, nas finanças, na moeda, esta crise inédita, sem dúvida a mais grave desde a Segunda Guerra Mundial, esta crise não terminou”, afirmou Sarkozy.
“E, no entanto, há razões para ter esperanças e devemos, podemos conservar a confiança no futuro”, acrescentou.
“O que acontece no mundo anuncia que 2012 será o ano de todos os riscos, mas também o de todas as possibilidades, o ano de todas as esperanças, se soubermos assumir os desafios. De todos os perigos, se permanecermos imóveis”, afirmou ainda.
“Não subestimo as consequências que podem ter sobre nossa economia as agências de classificação e os arrebatamentos dos mercados financeiros, nem tampouco nossos erros passados, mas digo para que todos ouçam: não serão os mercados nem as agências que farão a política da França”, concluiu o presidente, referindo-se à ameaça que sofre de ter reduzida sua nota “triple A” concedida pelas agências de classificação financeira.
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Imagem: Ontem um texto do jornalista Jeremy Warner, no The Telegraph, jornal inglês, ...
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