Fruto de um descontentamento registado
na Unidade Operativa de Luanda que culminaria com uma possível greve dos homens
da farda azul, segundo uma fonte, forçou o Ministério do Interior junto do
Comando Geral da Polícia Nacional a criar a chamada Unidade Especial Anti-Crime
composto por elementos da UGP já fardados equipados a polícia, afastando assim
muitos dos efectivos daquela unidade policial para várias divisões de Luanda.
A fonte junto ao Ministério do Interior
disse aos nossos microfones que já algum tempo vinham protocolando o dossier
daqueles paramilitares.
Que para evitar o pior a Unidade da
Guarda Presidencial cedeu de forma estratégica algum efectivo excedente para
tapar o furo que criaria com o envio de alguns agentes aos comandos municipais.
Falando no acto do seu lançamento, nesta
segunda-feira, em Luanda, o titular da pasta Sebastião Martins adiantou que a
unidade ad hoc da Polícia Nacional responde precisamente a efectivação de um
estudo sobre a inversão do quadro actual no campo da criminalidade na capital
do país.
" Esta unidade é uma novidade e
representa o nosso empenho no combate ao crime e actuará numa perspectiva
complementar a acção regular e quotidiana da Ordem Pública e terá um
acompanhamento especial do Comando-Geral da Polícia Nacional e do próprio
ministro do Interior", referiu.
Segundo informações a primeira operação
desta brigada deixou no Cazenga vários mortos e levou consigo muitos detidos.
A estratégia servirá também para a
eliminação de alguns políticos contra o regime angolano.
Angola24horas.com
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