Lisboa – Dois altos responsáveis do aparelho de segurança do
regime, terão recentemente incorrido a uma alteração áspera fora do
habitual a margem de uma reunião que juntou os principais chefes do
Serviço de Inteligência Externa (SIE), Serviço de Inteligência e Segurança de
Estado (SINSE) e um representante do Ministério do Interior.
Fonte:
Club-k.net
No decurso da
reunião, o vice-ministro do Interior para a Protecção Civil e Bombeiros,
Tenente general Eugénio Laborinho terá se exaltado resultando
no direcionamento contra o DG do SIE, André de Oliveira Sango
(na foto), a quem ameaçou “partir a cara”. Em reação, o
“verbalmente agredido” , Oliveira Sango manteve-se inicialmente sereno tendo
depois replicado que “iria aplicaria a lei”, para “partir”,
o colega agressor.
O cenário descrito
como “triste” foi de seguida apaziguado pelos colegas que faziam parte da
reunião que se mostraram indignados com a situação.
Não há ainda
conhecimento de medida disciplinar contra as partes envolvidas mas
entretanto, há suspeitas de que Eugénio Laborinho não venha
sobreviver no próximo governo, em caso de vitoria eleitoral do MPLA,
como medida de penalização.
De recordar que
esta não é a primeira vez que responsáveis do sector da segurança do
regime de Eduardo dos Santos recorrem as ameaças como medida de
solucionar problemas. Há poucos anos atrás o Chefe do Serviço da
Inteligência Militar, general José Maria incompatibilizou-se também com
o chefe do SINFO, Sebastião Martins a quem enviou uma carta
cujo tone soava a ameaças. O chefe do Sebastião
Martins teria se manifestado perturbado tendo sectores ligado a si,
vazado a carta para a imprensa independente em Luanda como forma de denunciar
as “ameaças” que o general das FAA teria feito em latim.
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