sexta-feira, 13 de julho de 2012

PR mexe nas forças de defesa


Lisboa -  O Presidente José Eduardo dos Santos está   em vias de proceder mexidas  no aparelho de defesa nacional e forças armadas por razões ainda difícil de se compreender, porem, apoiadas  pelas disposições conjugadas da alínea b) do artigo 9° da Lei 2/93 de 2 de Março - Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas, da alínea m) do artigo 66° e do artigo 74°, ambos da Lei Constitucional.

Fonte: Club-k.net
Das exonerações conta-se com o afastamento Chefe de Estado Maior da Força Aérea Nacional, general Francisco Lopes Afonso “Hanga” cujo mandato terá expirado. Foi promovido ao cargo a 26 de Abril de 2007. A figura sondada para a sua substituição é o  General António Andrade mas entretanto registra-se um impasse visto que o mesmo já  está na reforma.
JES prevê ainda proceder com  movimentações nas zonas militares regionais e Estado maior de Luanda ao qual se associa pelo deslize  provocado pela  manifestação dos antigos combatentes na capital do país.  O  Comandante  da Guarnição Militar de Luanda,  general Joaquim Lopes “Farrusco”  deverá ser rendido pelo  general Simão Carlitos Wala  que responde  actualmente pela  Direcção de Operações do Estado Maior do Exercito.
 Decorrente o “modus operandis” do regime, alguns nomes que constam das listas dos exonerados ainda não  foram oficialmente ou formalmente informados a cerca da medida. O general Carlitos Wala e um oficial da região norte que deverá ser colocado  na hierarquia na zona militar de Luanda terão sido informados a cerca de  três semanas atrás.  Já o general  Francisco  Afonso “Hanga” soube por rumores postos a circular na chefias militares.  Dias depois contactou o CEMGFAA, general Geraldo Sachipengo Nunda que o confirmou sobre o seu afastamento.
 São ainda desconhecidas as motivações  de fundo que levam o comandante-em-chefe a mexer nas chefias militares sobretudo a um mês antes das eleições em Angola. Analises  de situação sugerem que as movimentações estejam relacionada com o  clima  político que o país poderá viver   visto que circulam informações segunda as quais o ambiente tende a estar tenso.

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