O defensor dos direitos humanos do povo Lunda
aponta o dedo à Casa Militar da presidência da República
Malaquito diz já ter entregue o relatório ao
procurador Geral da República João Maria de Sousa e ao Provedor de Justiça,
Paulo Tchipilica.
Pouco menos de três semanas após a sua soltura,
Jota Felipe Malakito escreveu ao Presidente da República, instando que o
indemnize, face a detenção de 22 meses, sem qualquer culpa formada.
O fundador da associação dos lundas foi posto em
liberdade em dois 2011 por ordem dada pelo tribunal Supremo quase dois anos
depois de ter sido “raptado” por elementos não identificados, quando se dirigia
para uma unidade bancária, arrastado para um local militar então desconhecido,
localizado nas redondezas do aeroporto de Luanda. Malakito fora entregue dias
depois, à DNIC- direção de investigação criminal, acusado de crime contra a
segurança do Estado.
Segundo Filipe Jota Malaquito decorrem as
instanciais superiores três processos contra as entidades angolanas «e que a
restituição dos Lundas está para breve» o ativista.
Segundo a carta a que tivemos acesso, tudo fica
agora esclarecido. A conclusão é segundo Malakito, “ Os actos praticados
bilateralmente” o que inclui alegados “acordos de base” já celebrados, nas
reuniões anteriormente realizadas no começo, em 2008 entre as partes
(emissários do presidente, Matias de Lemos VS representantes da Comissão do
Manifesto, Jota Malakito) lhe foi prometido a restituição das Lundas.
«Isso não é uma
questão de favores, é agora a lei que vai imperar, nós temos contactos com
Portugal, tal como, o Provedor da Justiça Portuguesa Provedoria e outras
entidades daquele país que do ponto de vista histórico tem alguma coisa a
dizer» afirmou Malaquito.
Angola24horas
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