domingo, 6 de outubro de 2013

Diplomacia ambígua do ministro português Rui Machete - Raul Diniz


Malanje – A solução que Portugal encontrou para amenizar a confusão criada pela imagem difusa e servil, que Paulo Portas introduziu na então diplomacia interventiva portuguesa, resultou debalde.

Fonte: Club-k.net

A entrada em cena de Rui Machete nada trouxe de novo que valoriza-se em termos globais a diplomacia portuguesa tremendamente maculada ao extremo, pela irreversível actuação estilizada da sua baixa politica deplorável!

O governo de direita português insiste em não obedecer às regras internacionalmente aceitas, nem quer respeita os critérios justificáveis dos parâmetros que enobrecem os ditames da diplomacia progressista universal. Uma diplomacia actuante jamais se agacha perante a altivez de ditador algum como o faz capazmente, a desfasada diplomacia portuguesa de compadrios.

Desse modo Portugal esta longe de conseguir sair do cativeiro da baixa política em que se meteu por mérito próprio, por outro lado, a deficiente diplomacia servil portuguesa tem deixado uma imagem terrivelmente inaceitável e nada credível por limitar-se a seguir ensinamentos doutrinais da bajulação da família que rouba aos angolanos para investir na terra dos seus compadres portugueses.

AFINAL OS POLÍTICOS PORTUGUESES PENSAM MESMO, QUE ANGOLA CONTINUARÁ A SER UMA DESPREZÍVEL OLIGARQUIA MANIETADA?

Será que nenhum dos políticos do Portugal democrático não percebeu ainda que necessário se faz enterrar a diplomacia vertente do presente, para que ressurja uma diferente diplomacia mais actuante e estudiosa, que veja com olhos de ver que o futuro se define com atitudes acertadas e assentes em princípios éticos democraticamente aceites nas relações entre os povos? Será que o Portugal político não consegue vislumbrar a eminente mudança que se vai operar muito em breve em Angola?

Será que os políticos portugueses pensam mesmo que Angola vai tornar-se numa permanente oligarquia sem que dela venham às mudanças necessárias? Se assim pensam, então podem continuar com o sonho de canalizar em Angola, uma república das bananas, pois nesse preciso momento, Angola tornou-se de facto no país do pai banana!

RUI MACHETE NÃO AJUDOU EM NADA A LIMPAR A FACE DO GOVERNO PORTUGUÊS

A entrada de Rui Machete como ministro dos negócios estrangeiros beliscou de sobremaneira a imagem já bastante debilitada do governo destorcido de Portugal. A diplomacia portuguesa esta sem rumo a caminho do nada, essa situação de total desnorte combinada as frequentes mentiras que pautam o comportamento politico do actual ministro dos negócios estrangeiros, atiraram incompreensivelmente a diplomacia portuguesa para o mais baixo ranking de credibilidade.

Esse desajuste protagonizado pelo académico Rui Machete, trouxeram consigo enormes índices de impopularidade crescente tanto em Portugal como junto dos democratas pertencentes à sociedade política, cívica e civil de Angola.

As desnecessárias atitudes rocambolescas bastante sinuosas de mentiras musculadas a mistura de Rui Machete, provocaram inoportunas praticas de rendição politica perante o incomodo regime erróneo do ditador angolano, essa situação atropela gravemente o sentido semântico das diplomacias serias e independentes, marca registada das democracias pluralistas. Essa situação em nada ajuda, nem favorece o já deficiente estado de direito e democrático português.

Não é digno que uma diplomacia outrora activa e displicente se subordine hoje a critérios confessamente deploráveis, que a tornaram submissa e a desmotivaram do seu objecto primordial que não é de longe nem de perto servir como caixa de ressonância da politica externa angolana, que serve apenas para limpar a imundície do regime cleptocrático de José Eduardo dos Santos.

NÃO ACREDITO NUMA DIPLOMACIA PEDINTE E RESIGNADA A SERVIR INTERESSES INDIGESTOS ESTRANGEIROS!

O universo dos países democrático tem vindo a sofrer alguns desencontros provenientes de algum desses países, que têm claudicado sistematicamente dos seus deveres e valores com exagerada incoerência na forma como procedem as suas diplomacias.

Como pode um país democrático como Portugal colocar-se de gatas e de mão estendida em riste como um pedinte, suplicar favores a um ditador da mais reles espécie.

Não se entrega de mão beijada a ninguém todo património político, económico e diplomático por preço nenhum, a qualquer vagabundo, e muito menos a um ditador lunático como José Eduardo dos Santos.

Recuso-me a aceitar que um regime déspota comandado por um ditador, que atormenta o seu povo com práticas chauvinistas, que todos nos envergonham, tenha o total apoio doas autoridades portuguesas para que, o ditador e a sua família comprem tudo e todos em Portugal com dinheiro roubado aos angolanos e transferido ilegalmente para Portugal.

Nos dias de hoje acredito que me os nossos irmãos portugueses estão felizes com o os desmandos praticados pela família do ditador angolano que compraram já a totalidade do império da informação pluralista em Portugal.

Torna-se estranho que não exista em Portugal uma política de protecção do património industrial, da comunicação e da agricultura industrializada. A circulação massiva de capital externo deixou de obedecer a regras impostas pelo poder judiciário, o que falta acontecer afinal em Portugal?

A diplomacia portuguesa esta de quatro, ela passa por momentos terríveis, esta numa situação bastante deplorável, e vem a cada dia perdendo a pouca credibilidade que no passado a transformaram numa das diplomacias mais activas e criativas do universo político democrático!

Não pode o povo português desmerecer o respeito e o direito de serem admirados pelo seu próprio governo, que decidiu subordinar-se como caudilho de um regime horripilante e decrépito como o do ditador José Eduardo dos Santos!

QUE TERÁ LEVADO RUI MACHETE A EMBARCAR NESSA DESVENTURA DE FAZER PARTE DO GOVERNO DE DIREITA PSD-CDS DE PASSOS COELHO E PAULO POTAS?

A carta marcada, que levou Pedro Passos Coelho e o seu confrade Paulo Portas a apresentar o ancião Rui Manchete como o salvador da pátria de Camões não surtiu o efeito esperado, pois com essa aquisição o governo colocou ainda em pior situação a imagem de Portugal, que já se encontrava demasiadamente de rastos. Definitivamente os nossos irmãos portugueses não merecem de maneira alguma ter os políticos que têm.

Onde para o carácter independentista, sério e democrático dos políticos de outrora, que tanto orgulhava os portugueses e não só?

Não consigo entender a razão que levou o sociólogo Rui Machete a embarcar nesse governo em fase terminal?

Teria o senhor Rui Machete recebido a explicita incumbência de limpar a imagem do regime do ditador angolano, e lhe teria sido incumbida a irresponsável missão de creditar a família do ditador composta de suas esplêndidas filhas gatunas e seus filhos experientes ladrões junto da comunidade financeira internacional?

O que terá de verdade motivado o prestigiado professor Rui Machete a largar o que mais gosta fazer “leccionar” para por tão pouco, alugar totalmente o seu património cultural? Afinal o que estará na base que levaram o renomado académico a essa aventura, ao ponto de aceitar o papel de bobo e/ou de aceitar o papel desqualificador de servir de cobaia da diplomacia aberrativa, descartável e totalmente descaracterizada do governo de maioria PSD-CDS?

Estaria o doutor Rui Machete em busca de outros mais ousados protagonismos internacionais que o cegaram por completo?

Ou estaria o professor a fazer um esforçado favor ao seu indissolúvel amigo, o enigmático Presidente da República português, professor Aníbal Cavaco Silva?

ASSIM VAI A DOGMÁTICA DOUTRINA DIPLOMÁTICA DE RUI MACHETE

Será que tenham sido outros interesses até aqui encobertos, que fizeram com que o professor Machete, o amigo de Cavaco Silva saísse do casulo para inexplicavelmente dar a cara, e participar nessa desventurosa missão ingrata de fazer parte de um tão desacreditado governo de direita?

Seria muito mais fácil que o vendilhão do templo Rui Machete se candidata-se ao lugar de conselheiro do rapazito miserável filho do ditador angolano que gerência o fundo soberano angolano, ou então talvez, e porque não servir como orientador pedagógico do regime, para ajuda-los a corrigir as assimetrias pressagiosas das de ambulantes políticas públicas exclusivistas, que insistentemente o ditador aplica erradamente como investimentos incabíveis, e completamente desestruturados e que nenhuma serventia trazem para o sofrido povo autóctone angolense!

Entre as imensas mentiras da diplomacia portucalense e a enganosa amizade do governo de direita português, de uma coisa todos em Angola têm certeza, o regime de José Eduardo dos Santos é o vector indissociável de sustentabilidade económica do comércio externo, que proporcionam a segurança do crescimento do empresariado português!

As posições dúbias a La Mr. Rui Machete, trazem-nos a memória o que de pior aconteceu no passado, com a diplomacia sinistra do Portugal colonial fascista de Salazar e Marcelo Caetano, onde Portugal tinha Angola como cartão-de-visita especial, nos Estados Unidos da América, para adquirir créditos financeiros da parte do governo e do empresariado local americano!

Hoje o conteúdo da política externa portuguesa nada difere da estandardização da política externa na sua forma, tanto nos conceitos, assim como nos seus maculados preceitos heterodoxos de fazer diplomacia cartesiana.

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