Lisboa – A polícia nacional reteve, astuciosamente, na manhã (por voltas das 7
horas) deste sábado, 05, no município de Viana, em Luanda, o coordenador da SOS
Habitat, Rafael Morais, quando se dirigia para o largo de entrada do cemitério
de Sant’ Ana – defronte ao Comando Provincial da Polícia – a fim de levar ao
cabo uma “marcha pacífica”, em alusão ao Dia Internacional do Habitat que se
celebra na segunda-feira, 07.
Para
impedir realização da marcha pacífica
Fonte:
Club-k.net
Rafael Morais – que entretanto já fora libertado – tivera sido interpelado por um patrulheiro da polícia (afecto ao Comando Municipal de Viana) a escassos metros da sua residência, localizada igualmente no mesmo município, que o levou até a uma das esquadras, onde esteve até as 14 horas e 30 minutos.
Este portal noticioso soube que a ordem de reter o activista longe do local da concentração fora dado, supostamente, pelo 2º comandante da Polícia nacional. “Aparentemente havia instruções para ‘reter’ as viaturas Toyota do modelo Land Cruiser e verificar, se as mesmas constavam de uma lista de veículos roubados. Depois de identificado e verificado que a sua viatura não constava da citada lista, deixaram-no sair”, salientou Carlos Lopes no seu mural do facebook.
O coordenador da SOS Habitat Rafael Morais previa fazer, esta tarde, um comunicado na Rádio Despertar e na segunda-feira, 07, aguarda-se por uma conferência de imprensa da sua organização, a fim de esclarecer o que realmente aconteceu.
Enquanto isso, a polícia angolana impediu a realização da “marcha pacífica” que tinha como fito exigir outra política de habitação, inicialmente marcada para as proximidades do supermercado Jumbo, próximo da Unidade Operativa.
O anúncio da proibição, entregue (na sexta-feira, 04) aos promotores da marcha com vários dias de atraso relativamente ao que estipula a lei, justificava com a realização na mesma data, hora e percurso de uma prova de ciclismo, organizada pela Associação Provincial da modalidade.
Logo pela manhã, eram visíveis o aparato policial pelas ruas de Luanda. Além de unidades cinotécnicas, eram visíveis igualmente efectivos da Polícia de Intervenção Rápida.
No cemitério de Sant’ Ana, depois de cerca de uma dezena de populares terem sido obrigados a abandonar a zona, e de elementos da organização serem impedidos pela polícia de falar com os jornalistas, estes foram convidados a abandonar o local, o que recusaram, sendo múltiplas vezes fotografados por civis, enquadrados pelos agentes da polícia presentes.
Entretanto, no espaço alegado como palco da prova de ciclismo, nenhum ciclista era visível à hora do início previsto da manifestação e da prova. Os organizadores comunicaram no dia 27 de Setembro, às autoridades a intenção de realizar a manifestação, e segundo a lei, estas dispunham de 24 horas para fundamentar a proibição.
Rafael Morais – que entretanto já fora libertado – tivera sido interpelado por um patrulheiro da polícia (afecto ao Comando Municipal de Viana) a escassos metros da sua residência, localizada igualmente no mesmo município, que o levou até a uma das esquadras, onde esteve até as 14 horas e 30 minutos.
Este portal noticioso soube que a ordem de reter o activista longe do local da concentração fora dado, supostamente, pelo 2º comandante da Polícia nacional. “Aparentemente havia instruções para ‘reter’ as viaturas Toyota do modelo Land Cruiser e verificar, se as mesmas constavam de uma lista de veículos roubados. Depois de identificado e verificado que a sua viatura não constava da citada lista, deixaram-no sair”, salientou Carlos Lopes no seu mural do facebook.
O coordenador da SOS Habitat Rafael Morais previa fazer, esta tarde, um comunicado na Rádio Despertar e na segunda-feira, 07, aguarda-se por uma conferência de imprensa da sua organização, a fim de esclarecer o que realmente aconteceu.
Enquanto isso, a polícia angolana impediu a realização da “marcha pacífica” que tinha como fito exigir outra política de habitação, inicialmente marcada para as proximidades do supermercado Jumbo, próximo da Unidade Operativa.
O anúncio da proibição, entregue (na sexta-feira, 04) aos promotores da marcha com vários dias de atraso relativamente ao que estipula a lei, justificava com a realização na mesma data, hora e percurso de uma prova de ciclismo, organizada pela Associação Provincial da modalidade.
Logo pela manhã, eram visíveis o aparato policial pelas ruas de Luanda. Além de unidades cinotécnicas, eram visíveis igualmente efectivos da Polícia de Intervenção Rápida.
No cemitério de Sant’ Ana, depois de cerca de uma dezena de populares terem sido obrigados a abandonar a zona, e de elementos da organização serem impedidos pela polícia de falar com os jornalistas, estes foram convidados a abandonar o local, o que recusaram, sendo múltiplas vezes fotografados por civis, enquadrados pelos agentes da polícia presentes.
Entretanto, no espaço alegado como palco da prova de ciclismo, nenhum ciclista era visível à hora do início previsto da manifestação e da prova. Os organizadores comunicaram no dia 27 de Setembro, às autoridades a intenção de realizar a manifestação, e segundo a lei, estas dispunham de 24 horas para fundamentar a proibição.
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