Lisboa – Rodrigues Mingas, detido pela policia francesa na seqüência do ataque da FLEC contra selecção de futebol do Togo, em Cabinda, foi posto em liberdade condicional esta terça-feira, após ter ficado um ano na cadeia de Villepinte, a 15 KM de paris.
Fonte: Club-k.net
O argüido que é conhecido como Secretario Geral da FLEC- posição Militar saiu em função de uma multa paga e por considerarem não haver provas formais que o implicam como mentor do ataque ocorrido na fronteira de Massadi, em Janeiro de 2010. Mingas deverá, entretanto comparecer dentro de seis meses a justiça daquele país, para ser ouvido pelo juiz Trezier que acompanha o processo.
De recordar que Rodrigues Mingas, foi detido a 13 de Dezembro de 2010 pela justiça francesa no seguimento de uma queixa do governo de Angola por o mesmo ter reivindicado ao ataque da FLEC contra, a selecção do Togo. Foi detido em sua casa, tendo sido liberto quatro dias depois sob condição de passar a reportar semanalmente a policia. Na altura foi lhe também confiscado o computador, dois telefones celular, e documentos importantes. Entretanto, a 18 de Janeiro de 2011, um tribunal Frances ordenou a sua detenção provisória por “ associação a grupo de terroristas”.
Rodrigues Mingas, 48 anos, e naturalizado frances, foi um dos quadros promissores no Gabinete do líder histórico Nzita Tiago, de quem foi Secretario para informação. Ambos incompatibilizaram tendo o jovem “Turko”, enveredado pelo seu próprio rumo político.
Na seqüência do ataque aos desportistas do Togo em Angola, surgiram denuncias de um plano das autoridades angolanas no sentido de o raptarem. A versão que circulou em círculos franceses foi de que Angola tencionava lançar-lhe uma isca para se deslocar, a Espanha para se encontrar com “alguém interessado pela causa de Cabinda” e de seguida apareceria morto num quarto de hotel.
O plano de execuções e raptos seriam constatados em território congolês em que elementos das forças de segurança angolana raptaram o então Chefe de Estado Maio da FLEC, Gabriel “Perilambo” que fora espancado e assassinado. Semanas depois, um outro comandante rebelde, Mauricio “Sabata”, responsável pelas posições militares da FLEC, na área de Miconji, apareceu também assassinato. As autoridades angolanas não reagiram as criticas pelas execuções desencadeadas contra combatentes da guerrilha cabindesa.
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