quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A Tchizé é vítima de uma grande injustiça da Luísa Rogério - Jornal de Angola


Luanda – Publicamos na Integra o novo texto da direcção de José Ribeiro contra a líder do Sindicato de Jornalistas de Angola, Luisa Rogério. O texto foi publicado, no Jornal de Angola, sob capa de um novo pseudônimo “Odília Teixeira Nunes” em que este diario angolano sai em defesa de Tchizé, por considerar que esta a ser “vítima de uma grande injustiça por parte da Sra. Luísa Rogério”

Fonte: Jornal de Angola

Uma resolução pública
Passo a citar excertos da Resolução nº 87/09 da Assembleia Nacional: “...A Deputada Welwitschea José dos Santos requereu um parecer sobre a existência ou não de alguma incompatibilidade entre o mandato parlamentar que actualmente exerce e a função de Consultora para a Produção Televisiva da Comissão de Re-estruturação e Saneamento Financeiro da TPA... Ao abrigo das disposições combinadas do nº1 e da alínea C do nº3 do artigo 102 da Lei Constitucional, a Comissão Permanente da AN emite a seguinte resolução; De acordo com o parecer nº1/09 de 25 de Agosto das Comissões dos Assuntos Constitucionais, Jurídicos de Regimento e de Mandatos, Ética e Decoro Parlamentar, não se lê qualquer incompatibilidade entre o exercício do mandato de Deputada à Assembleia Nacional e a função de Consultora para a Produção Televisiva da Comissão Técnica de Reestruturação acima referida”.

Esta Resolução está publicada no Diário da República nº 184, 1ª Série. Um jornalista que se preze não fala sem antes pesquisar. Um líder sindical idóneo, um jornalista idóneo, ao ser apanhado em tão gritante e flagrante falta de ética profissional, fosse ela por incompetência ou por que motivo fosse, punha o seu cargo à disposição.

Após ter sido chamada a atenção da Sra. Luísa Rogério para a existência da Resolução que esclarece que, segundo a lei vigente à altura em que os factos ocorreram, não houve qualquer irregularidade por parte de determinado servidor público, ela nem se dignou a fazer o seu trabalho de jornalista, que era ler todos os Diários da República e Resoluções da Assembleia Nacional se necessário, antes de fazer quaisquer declarações sobre esta matéria. Preferiu escrever uma carta pedindo que uma leitora do jornal deixasse de fazer o seu trabalho para ir fazer o trabalho que a Sra. Luísa Rogério devia ter feito antes de, à primeira vez, proferir acusações contra um representante de um órgão de soberania. Um líder sindical com tamanha responsabilidade não pode falar “à toa”. Tem que estudar as situações e assessorar-se convenientemente antes de falar em nome de um grupo de pessoas que em si confiam como sua fiel representante.

Como leitora atenta, concluo que Luísa Rogério “falou à toa” à primeira vez, posicionou-se mal ao sair em defesa do acto específico praticado por William Tonet contra o Presidente da República e, apesar do alerta para a existência da Resolução nº87/09, insistiu em voltar a “falar à toa”. Obviamente que qualquer pessoa tem agora o direito de questionar a idoneidade da Sra. Luísa Rogério.

Posso, porém, felicitar uma das lesadas, Welwitschea José dos Santos (Tchizé), que apesar de vítima de uma grande injustiça por parte da Sra. Luísa Rogério, não prosseguiu com o processo, exigindo um pedido de desculpas público a todos aqueles que a acusaram e insultaram diante de todos os angolanos que lêem jornais e ouvem rádio. A ver vamos o que acontece após a publicação destas provas de que houve má-fé e tem havido contra muito boa gente, por parte de algumas pessoas tidas na nossa praça como “grandes jornalistas”, “jornalistas muito competentes” e “de renome”.

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