A polícia admitiu que os dois detidos estão sob sua
custódia
Por Venancio Rodrigues | Luanda VOA
As famílias dos cidadãos Alves Kamulingue
e Isaías Cassule, supostamente raptados pela polícia, há mais de um mês, mantém
a esperança de que os mesmos possam vir a ser encontrados.
Depois de a polícia ter, recentemente,
admitido que os dois cidadãos estavam sob sua custódia, em local não revelado,
Noémia Nandimbi da Silva, prepara-se agora para mais uma “investida” junto da
Polícia e afirma-se preparada para qualquer informação sobre a sorte do
seu filho, Alves Kamulingue.
Quem não resistiu ao desaparecimento
inesperado do marido é a esposa de Alves Kamulingue, que, na sequência caiu
doente encontrando-se sob cuidados médicos, depois de ser diagnosticada como
estando a padecer hipertensão arterial.
Horácio Essuvi, tio de Kamulingue, disse
recentemente à Voz da América tinha recebido de oficiais da Polícia
Nacional, junto do comando provincial de Luanda, a garantia de que o seu
sobrinho, e o amigo deste, Isaías Cassule, estavam bem podendo
serem libertados a qualquer instante.
A UNITA, na voz do seu mandatário de lista,
José Pedro Katchiungo, voltou a deplorar esta semana o silêncio da Polícia
sobre o caso dos dois jovens angolanos.
Alves Kamulingu e Isaías Cassule, são
acusados de terem participado, a 27 de Maio deste ano, numa manifestação
dos antigos militares afectos à Guarda Presidencial, que reclamavam o
pagamento das suas pensões.
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