Luanda –
A UNITA, maior partido da oposição em Angola, manifestou, em comunicado de
imprensa, o que considera serem sinais de falta de credibilidade do processo
eleitoral em curso, para as eleições gerais de 31 deste mês.
Fonte: Lusa Club-k.net
Fonte: Lusa Club-k.net
Em comunicado assinado pelo seu
porta-voz, Alcides Sakala, o partido do Galo Negro, embora manifeste satisfação
pelo cumprimento "em 80 por cento" das acções agendadas para o
primeiro terço da campanha, considera que subsistem "várias
preocupações" que alimentam o risco de se ter em Angola "um processo
eleitoral manchado de descrédito".
"De facto, decorrem ao nível de todo país acções que, no nosso entender, visam, de um lado, desvirtuar a realidade dos factos perpetrados por elementos afectos ao candidato José Eduardo dos Santos (líder do MPLA), por outro lado, visam criar um clima de medo e de instabilidade, incitando à violência para que as populações não possam exercer livremente o seu direito de voto", destaca o comunicado.
Os exemplos dados pela UNITA vão desde o que chama "movimentação ostensiva" de unidades da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) e das Forças Armadas Angolanas (FAA) nos centros urbanos e rurais, incluindo Luanda, até à recente intervenção do ministro dos Antigos Combatentes e membro do Bureau Político do MPLA, Kundy Paihama, num comício em Benguela, em que este prometeu "varrer quem se opusesse" ao partido no poder.
A coincidência temporal nas críticas do MPLA e da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) aos tempos de antena, embora sem que o órgão de supervisão eleitoral tenha citado expressamente a UNITA, é apontada igualmente pelo maior partido da oposição como sinal de "descrédito" do processo eleitoral.
Confrontos localizados na província de Benguela, com a UNITA a queixar-se da impunidade de elementos afectos ao MPLA, protegidos pela Polícia Nacional e a "reiterada partidarização" da imprensa estatal, a favor do partido no poder, completam o leque de queixas da UNITA.
"A UNITA apela uma vez mais que se deve evitar certo tipo de linguagem, que incite a violência, e crie um clima de insegurança junto da população. Exigimos à CNE para manter uma posição de imparcialidade, denunciando os actos de intolerância política e de violência perpetrados por quem quer que seja", lê-se no documento.
As queixas da UNITA ocorreram 72 horas depois de o MPLA ter acusado o Galo Negro, em conferência de imprensa, de estar a preparar "manifestações e arruaças" para o dia 12 e para o dia 28, dia do 70º aniversário natalício de José Eduardo dos Santos, a três dias do escrutínio, bem como agressões a militantes do partido no poder.
"De facto, decorrem ao nível de todo país acções que, no nosso entender, visam, de um lado, desvirtuar a realidade dos factos perpetrados por elementos afectos ao candidato José Eduardo dos Santos (líder do MPLA), por outro lado, visam criar um clima de medo e de instabilidade, incitando à violência para que as populações não possam exercer livremente o seu direito de voto", destaca o comunicado.
Os exemplos dados pela UNITA vão desde o que chama "movimentação ostensiva" de unidades da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) e das Forças Armadas Angolanas (FAA) nos centros urbanos e rurais, incluindo Luanda, até à recente intervenção do ministro dos Antigos Combatentes e membro do Bureau Político do MPLA, Kundy Paihama, num comício em Benguela, em que este prometeu "varrer quem se opusesse" ao partido no poder.
A coincidência temporal nas críticas do MPLA e da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) aos tempos de antena, embora sem que o órgão de supervisão eleitoral tenha citado expressamente a UNITA, é apontada igualmente pelo maior partido da oposição como sinal de "descrédito" do processo eleitoral.
Confrontos localizados na província de Benguela, com a UNITA a queixar-se da impunidade de elementos afectos ao MPLA, protegidos pela Polícia Nacional e a "reiterada partidarização" da imprensa estatal, a favor do partido no poder, completam o leque de queixas da UNITA.
"A UNITA apela uma vez mais que se deve evitar certo tipo de linguagem, que incite a violência, e crie um clima de insegurança junto da população. Exigimos à CNE para manter uma posição de imparcialidade, denunciando os actos de intolerância política e de violência perpetrados por quem quer que seja", lê-se no documento.
As queixas da UNITA ocorreram 72 horas depois de o MPLA ter acusado o Galo Negro, em conferência de imprensa, de estar a preparar "manifestações e arruaças" para o dia 12 e para o dia 28, dia do 70º aniversário natalício de José Eduardo dos Santos, a três dias do escrutínio, bem como agressões a militantes do partido no poder.
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