Lisboa - Um grupo de pastores da Igreja Adventista de Angola, esta desde 2004,
na folha de salário como professores de algumas escolas em Malange, sem que os
mesmos pertençam aos quadros do Ministério da Educação. Tratam-se dos
pastores, Adão Hebo, Tito Zua, Enoque Jones e Francisco Jungo.
Fonte:
Club-k.net
Tudo
começou quando neste ano, os quatro pastores foram transferidos pela direcção
regional norte desta igreja para pastorarem nas congregações da cidade de
Malange. Na altura, um ancião desta Igreja, Armando Kalunga que ocupava o cargo
de chefe dos recursos humanos da delegação provincial da educação em Malanje
inseriu o nome dos quatros pastores na folha de salários de uma escola estatal,
sem nunca os pastores em causa terem leccionado em lugar algum.
Os
referidos pastores regressaram a Luanda, onde estão a exercer cargos
administrativos na Igreja. Adão Hebo como o Tesoureiro da Associação Norte,
Tito Zua como o Secretário Ministerial da Associação Norte, Enoque Jones como
Distrital na Associação Norte e Francisco Jungo também como Distrital na
Associação Norte.
Constatou-se,
porém, que mesmo depois de serem transferidos para a capital do país, os
citados pastores continuavam a receber os seus salários como supostos
professores em Malanje. O assunto veio a superfície porque os quatros
deixaram de dar as “comissões devidas” ao ancião Armando Kalunga, que já foi
exonerado do cargo em 2009. Este não se conteve e denunciou os seus colegas de
religião.
A Igreja
Adventista está em apuros porque o Governo provincial dirigido por
Norberto Santos “Kwata Kanawa” exige que a mesma apresente estes
“professores fantasmas” para ajuste de contas. Os adventistas
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