Dundo - O juiz do Tribunal Provincial da Lunda-Norte, Lucas João Catumbela Júnior, é acusado de agredir física e moralmente, no passado dia 20 de Novembro, o capitão das Forças Armadas Angolanas e ex-integrante do SINFO Eusébio Samala, por este supostamente estacionar a viatura no lado oposto à sua residência, espaço que o magistrado reivindica ser sua pertença.
*Valdimiro Dias
Fonte: Opais Club.k-net
Segundo relato da vítima em declarações exclusivas a O PAÍS, à data da ocorrência conduzia a viatura Toyota Prado na companhia dos dois filhos menores, bem como do vizinho José Tchingalule. Num determinado momento parou momentaneamente a viatura na rua da RNA, na cidade do Dundo, no lado oposto à casa do suposto agressor, encaminhando-se para a pensão residencial Acácias Rubras. De seguida a vitima terá sido abordada em tom de “poucos amigos” pelo escolta do juiz que arrogantemente ordenou a retirada imediata da viatura. Não se conformando com a abordagem, reclamou pelo respeito de atitudes básicas como a saudação.
“Deves primeiro saudar as pessoas”, disse Samala. Quando se preparava para entrar na viatura, o agente da Polícia, por suposta ordem do juiz em referência, apontou-lhe com a pistola carregada no rosto.
Rendido o capitão e já sem possi bilidade de defesa, vê o juiz Lucas a aproximar e, dirigindo-se a ele, disse: “sou juiz de Direito e hoje vou-te educar porque gozo de imunidades e eu é que decido”. Acto contínuo, desferiulhe vários socos, bofetões e pontapés.
Também foi agredido com alguns golpes de arma desferido pelo escolta.
Sublinha a vitima que todo o cenário de pugilato aconteceu diante do olhar atónito dos seus filhos, além de algumas pessoas que circulavam pela rua àquela hora da noite.
A acção desencadeada pelo juiz e o seu escolta deixou indignada a vizinhança que se aproximou e avançou contra o agente da polícia e em auxílio do agredido, convidando este a refugiar-se na pensão onde se terá aleijado depois de cair de um degrau, enquanto o juiz agressor entrava na sua residência.
Ensanguentada, a vítima dirigiusee ao piquete da Unidade Operativa onde apresentou uma queixa-crime.
Na sequência, a Policia foi ao local da contenda, procedeu à detenção da vítima, bem como do suposto agressor levando-os para a DPIC, onde terão permanecido das 23 horas do dia 20 até ao dia 22 de Novembro, tendo sido postos em liberdade depois.
Insatisfeito, o capitão Eusébio Samala recorreu ao Procurador da República na Lunda-Norte, na expectativa de que se faça justiça e seja indemnizado pelo danos morais e materiais sofridos.
“Não me faltam meios para retribuir, na mesma proporção, a agressão sem motivos plausíveis de que fui alvo, porque também humano sou”, disse Eusébio Samala bastante revoltado, alegando que em nenhuma circunstância levantou a mão contra o agente da Polícia ou o magistrado, porque já se encontrava rendido com a pistola apontada contra a sua cabeça.
Eusébio Samala disse ainda mostrar-se igualmente estupefacto pelo desaguisado pelo facto da viatura que conduzia ser conhecida pelo suposto agressor, já que é propriedade de um outro magistrado seu colega.
Em determinado momento, acrescentou, o acusado já terá se socorrido dela, não vendo motivo para a agressão por estacionar na via pública defronte a casa do juiz, o que leva a fonte a cogitar a possibilidade de existirem algumas quezílias entre os dois colegas. Uma fonte do Tribunal Provincial da Lunda-Norte assegurou que o juiz Catumbela é recorrente nesse tipo de prática até mesmo com colegas da instituição onde trabalha, apelando por isso à urgente necessidade de se pôr fim a este tipo de situação, sob pena de se desacreditar a justiça. Sublinha a fonte que o juiz de direito Lucas Catumbela Lima Júnior é conhecido noutras paragens onde esteve a exercer funções como o “advogado do diabo”, sabendo-se que terá sido transferido do Kwanza-Sul para a Lunda-Norte, supostamente por comportamento semelhante. O jornal OPAÍS tentou ouvir o juiz Lucas Catumbela mas não foi bem sucedido, porque este mantém os telefones desligados.
*Valdimiro Dias
Fonte: Opais Club.k-net
Segundo relato da vítima em declarações exclusivas a O PAÍS, à data da ocorrência conduzia a viatura Toyota Prado na companhia dos dois filhos menores, bem como do vizinho José Tchingalule. Num determinado momento parou momentaneamente a viatura na rua da RNA, na cidade do Dundo, no lado oposto à casa do suposto agressor, encaminhando-se para a pensão residencial Acácias Rubras. De seguida a vitima terá sido abordada em tom de “poucos amigos” pelo escolta do juiz que arrogantemente ordenou a retirada imediata da viatura. Não se conformando com a abordagem, reclamou pelo respeito de atitudes básicas como a saudação.
“Deves primeiro saudar as pessoas”, disse Samala. Quando se preparava para entrar na viatura, o agente da Polícia, por suposta ordem do juiz em referência, apontou-lhe com a pistola carregada no rosto.
Rendido o capitão e já sem possi bilidade de defesa, vê o juiz Lucas a aproximar e, dirigindo-se a ele, disse: “sou juiz de Direito e hoje vou-te educar porque gozo de imunidades e eu é que decido”. Acto contínuo, desferiulhe vários socos, bofetões e pontapés.
Também foi agredido com alguns golpes de arma desferido pelo escolta.
Sublinha a vitima que todo o cenário de pugilato aconteceu diante do olhar atónito dos seus filhos, além de algumas pessoas que circulavam pela rua àquela hora da noite.
A acção desencadeada pelo juiz e o seu escolta deixou indignada a vizinhança que se aproximou e avançou contra o agente da polícia e em auxílio do agredido, convidando este a refugiar-se na pensão onde se terá aleijado depois de cair de um degrau, enquanto o juiz agressor entrava na sua residência.
Ensanguentada, a vítima dirigiusee ao piquete da Unidade Operativa onde apresentou uma queixa-crime.
Na sequência, a Policia foi ao local da contenda, procedeu à detenção da vítima, bem como do suposto agressor levando-os para a DPIC, onde terão permanecido das 23 horas do dia 20 até ao dia 22 de Novembro, tendo sido postos em liberdade depois.
Insatisfeito, o capitão Eusébio Samala recorreu ao Procurador da República na Lunda-Norte, na expectativa de que se faça justiça e seja indemnizado pelo danos morais e materiais sofridos.
“Não me faltam meios para retribuir, na mesma proporção, a agressão sem motivos plausíveis de que fui alvo, porque também humano sou”, disse Eusébio Samala bastante revoltado, alegando que em nenhuma circunstância levantou a mão contra o agente da Polícia ou o magistrado, porque já se encontrava rendido com a pistola apontada contra a sua cabeça.
Eusébio Samala disse ainda mostrar-se igualmente estupefacto pelo desaguisado pelo facto da viatura que conduzia ser conhecida pelo suposto agressor, já que é propriedade de um outro magistrado seu colega.
Em determinado momento, acrescentou, o acusado já terá se socorrido dela, não vendo motivo para a agressão por estacionar na via pública defronte a casa do juiz, o que leva a fonte a cogitar a possibilidade de existirem algumas quezílias entre os dois colegas. Uma fonte do Tribunal Provincial da Lunda-Norte assegurou que o juiz Catumbela é recorrente nesse tipo de prática até mesmo com colegas da instituição onde trabalha, apelando por isso à urgente necessidade de se pôr fim a este tipo de situação, sob pena de se desacreditar a justiça. Sublinha a fonte que o juiz de direito Lucas Catumbela Lima Júnior é conhecido noutras paragens onde esteve a exercer funções como o “advogado do diabo”, sabendo-se que terá sido transferido do Kwanza-Sul para a Lunda-Norte, supostamente por comportamento semelhante. O jornal OPAÍS tentou ouvir o juiz Lucas Catumbela mas não foi bem sucedido, porque este mantém os telefones desligados.
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