sexta-feira, 28 de junho de 2013

FABRICANDO TUMULTOS




“Já nem há concursos públicos nas empresas do Estado, agora tá entrar muito português e brasileiro no Estado (sem concurso público) estamos sem esperança. In Olinda Cô Viê. Em todas empresas portuguesa o tuga exige que o negro lhe chame engenheiro mesmo sendo técnico ou pedreiro ou wereva só pra mostrar superioridade e o burro do negro baixa a cabeça e obedece tudo mesmo que o tuga está errado dentro do nosso próprio País. Kanbada de ignorantes. In Osvaldo Jesus.” Facebook

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Luanda. Dez mil dólares, e os escravos?!




Numa empresa de informática um tuga recém-chegado ganha dez mil dólares/mês com carro, casa, telemóvel sempre com saldo etc. A função é angariar clientes. Como? Sentado no seu gabinete à espera que eles o procurem, ah!ah!ah!, a fumar, beber café, falar de futebol enquanto lê “A Bola”, a incentivar a revolta. Antes da independência o português, Robert Vasco Montez, vendia os carros Wolkswagen na Guérin, era raro vê-lo no seu gabinete e os carros antes de chegarem a Luanda já estavam vendidos.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A desgraça portuguesa embarca para Angola




Os portugueses invadem-nos, ficaremos sem nada, como escravos dos seus chicotes. Gravíssimo. Na empresa de informática que tenho falado, e depois dos ditos do nosso afundador, recebi a informação de que mais portugueses chegaram. Já lá estavam dois ou três e chegaram mais dois ou três. A empresa não tem capacidade para mais trabalhadores, o que há a fazer? Despedir os mwangolés. Ordenam como técnicos mas não o são, são espantalhos da grande hecatombe, da grande desgraça.

domingo, 16 de junho de 2013

Luanda e os seus maravilhosos cortes de energia eléctrica em Maio de 2013




E a mediocridade continua e com medíocres não se vai a lado nenhum, como eles insistem, eis a prova desta afirmação.
Luanda, apagões na Rua das Sirenes, Maio de 2013, actualização
31Mai 08.57-09.42, 30Mai 22.06-22.39, 29Mai 08.51-09.43, 11.55-13.31, 04.00-06.00, 26MAI DAS 22.03 ATÉ ÀS 02.18 DO DIA 27MAI, 16Mai 18.49-23.51, visitou-nos durante três minutos, foi-se, e também três minutos depois, acendeu-se, fez-se luz! 14MAI DAS 14.57 ATÉ ÀS 01.06 DO DIA 15MAI, 11Mai 22.39-23.29, 09MAI DAS 10.06 ATÉ ÀS 14.11 DO DIA 11MAI, 08Mai 09.04-10.16, 07Mai 19.13-19.33

domingo, 9 de junho de 2013

Nada acontece por acaso como todos sabemos…Moçambique caminha para o abismo


Canal de Opiniã. Por: Noé Nhantumbo

Nas convulsões de hoje as marcas indeléveis do amanhã
  
Beira (Canalmoz) – Não nos acusem de pessimismo ou que sejamos aves de mau agoiro. As peças do tabuleiro se juntam e torna-se claro o que pretendem os que avançam com manobras dilatórias e de entretenimento negocial. 
As movimentações pelos eixos principais do país apontam para a existência de uma tentativa de barricar as transformações políticas. 
Numa atitude completamente desencontrada e sem paralelo naquilo que costuma ser as práticas normais de governos na arena internacional, o PR continua viajando pelo mundo quando em seu país os doentes morrem de morte anunciada. A greve dos médicos é mais um daqueles resultados de uma postura teimosa e arrogante de quem não quer governar auscultando e debatendo o país real.
Se os médicos entraram em greve e durante o tempo útil, não se viu o governo mexendo nos cordelinhos nem procurando descobrir saídas que não penalizassem nem lesassem os cidadãos, o que será de um desfecho inconclusivo e não consensual nas discussões que acontecem entre a Renamo e o governo? Uma greve da Renamo o que significará em termos práticos?
A astúcia política que alguns dizem caracterizar o PR pode ser muito perigosa para o país. Se as contas são de permanência no poder a todo o custo e se a estratégia de empurrar a Renamo contra a parede e daí declarar o estado de emergência teremos decerto guerra. Ou não será assim? Não se pode negociar de boa fé sem que as partes não estejam preparadas para ceder.
Processo de recenseamento eleitoral chamuscado de irregularidades e equipamentos problemáticos não auguram nada de bom aos pleitos eleitorais programados.
Que dizem os nossos parlamentares sobre a forma como foi aprovisionado o equipamento para o processo de recenseamento? Que dizem os habituais defensores do regime sobre o mesmo assunto? Quando se propõe a utilização de mecanismos como a moção de censura ao nível do Parlamento e precisamente para salvaguardar o interesse dos cidadãos moçambicanos.
Quem está a falhar na concepção e execução de um programa credível de recenseamento de raiz não deve receber o benefício da dúvida mas simplesmente colocado fora da máquina de administração eleitoral. Seja camarada ou não os moçambicanos não estão na disposição de entrar para um processo eleitoral ferido de lacunas e insuficiências graves.
Pertencer ao STAE e à CNE não deve ser trampolim para empoderamento económico negro ou de qualquer outra cor.
O mais alto magistrado da nação, o PR, tem obrigações inalienáveis de proteger os cidadãos, administrar a justiça e promover os mais altos valores éticos e morais.
Infelizmente por diversas vezes não se vê aquela equidistância necessária para a execução de alguns dos actos de sua responsabilidade. Aparecer profundamente ligado ao seu partido e misturando a agenda deste com a agenda do governo e do estado pesa no tipo de decisões que toma.
Pelo que pode ver e analisar o modelo de governação escolhido pelo partido no poder e sua liderança é exactamente o mesmo àquele da I República em que o partido Frelimo era a força dirigente do Estado. É como que uma cópia fiel do regime de partido único com algumas diferenças impostas pelo AGP.
É de supor que a estratégia em aplicação seja de conhecimento pleno de forças dissidentes no seio da Frelimo. Mas a balança do poder não permite que se manifestem ou que contrariem com sucesso o jogo do chefe. Perderam tempo enganando-se uns aos outros e ignorando sinais evidentes de que seu chefe jamais compartilharia o poder. Agora se lançam como cegos contra uma parede que se foi fortificando com o tempo.
As tais bases tanto proclamadas batem palmas e juntam-se nos comícios de campanha programados meticulosamente.
Quem não tem medo do actual ambiente no país joga na cegueira ou prevê vencer a todo o custo.
Multiplicam-se os sinais de esgotamento e insatisfação social sem que as autoridades governamentais consigam encontrar respostas efectivas às reclamações cada vez mais expressivas dos moçambicanos.
Apela-se à contenção e ponderação mas não se pode exigir que todo um povo se veja condenado a uma morte lenta, ao aperto de cintos sem fim enquanto uns poucos vão de banquete em banquete.
Não queremos ver o país mergulhar na instabilidade e não estamos a ver sentido de estado e responsabilidade por parte de alguns líderes políticos e governamentais.
A herança de alguns líderes de hoje será o que eles quiserem hoje.
As convulsões sociais e políticas ocorrem com frequência quando os líderes se tornam surdos e cegos… (Noé Nhantumbo)