quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Agrava-se a situação dos camponeses no Kuando Kuabango retirados das suas terras pelos chineses


Raul Danda: Os angolanos escravos de chineses
Manuel José VOA
























Luanda. Manifestação. S.O.S Administração do Cacuaco; Ermelinda Freitas. Facebook


É o grito que se ouve dos moradores do Bairro Anda/ Sequel
Município do Cacuaco.
Um grupo de mais ou menos de 60/ 70 Moradores deste Bairro, manifestam-se em frente da Administração, por se sentirem lesados, segundo eles, o sr João Gamba, Coordenador daquele Bairro, conivente com alguns funcionários da Administração, estão a vender todo o Bairro em parcelas!
Uma fonte credível, diz que a Administração não tem conhecimento deste facto, mesmo aparecendo documentos com o carimbo da mesma Administração... no mínimo estranho, muito estranho!!
o que está por de trás destes negócios?
NOTA: Aparece ainda um " personagem, que os moradores chamam de Branco" também envolvido neste negócio...
Amanhã há mais, notícias deste Assunto!!!
Dá para perceber que o BD está atento...muito atento.

Houve batota mas valida-se




Esta foi a sentença do Tribunal Constitucional (TC), que recepcionou o recurso da CASA-CE, da UNITA e do PRS, depois de a CNE ter indeferido uma reclamação atinente a irregularidades graves constatadas no decorrer do acto eleitoral ocorrido no dia 31 de Agosto do ano em curso.

FOLHA 8

Como era de esperar o TC, a defeito de não ter acontecido um providencial tsunami jurídico-legal, não foi capaz, ou, como se diz entre nós, desconseguiu o endireitar da espinha dorsal a que devia chegar para se manter erecto, firme nos seus alicerces doutrinais e intransigente em relação à lei. Fez uma tristíssima figura! Desenvolvendo sem mestria alguma e com muita pressão em cima deles, um jogo de cintura “pornográfico” (conceito adaptado à política por Zedú Agualusa), os “juízes” do dito Tribunal C reconheceram que houve falhas, mas que as mesmas não são relevantes, o que é mais ou menos como dar uma subliminal autorização ao Estado para roubar, como se fosse dito, “roubem, desde que continue a haver dinheiro nos cofres podem continuar a fazê-lo que estão perdoados”. Num caso tão importante como um pleito eleitoral, que determina o destino de toda uma Nação, um tribunal constata que há falhas e não vai mais longe na investigação e diz na hora que o facto de o número de votos contados num lado não era o mesmo que os que foram contados no outro é irrelevante?!!... Mas isto é tribunal para macacos, atrasados mentais, ou quê?! Isso nem é tribunal, diz por aí muita gente culta e menos culta e até analfabetos, isso é teatro de marionetes! Cuidado com jaguares. Se conduzirem não bebam.

Avião apreendido por calotismo das FAA
Um avião da TAAG, no valor de vários milhões de euros, aterrou no Porto por volta das 18h35 de quarta-feira, dia 19 deste mês, e, segundo o ex-empresário que suscitou o seu arresto, esse acto foi executado por um agente mandatado pelo Tribunal de Vila Nova de Gaia, no seguimento de uma decisão de penhorar bens angolanos em Portugal no valor de 350.000 euros. O empresário em questão, Manuel Lapas Correia diz ter sido alvo de uma “burla” em 1996, quando, na qualidade sócio-gerente da empresa FILAPOR, de Vila Nova de Gaia, negociou com as Forças Armadas Angolanas (FAA) a exportação de mais de um milhão de euros em bens alimentares, mobiliário e colchões para quartéis do país, sem nunca receber os quase 265.000 euros que contratualizou. Esta é a notícia, embora se descortinem algumas pretensas expensas a apurar,  Ora bem, de qualquer maneira aqui temos, não pode falhar, mais um caso de dinheiro do Estado que concerteza saiu dos cofres do Banco Nacional e foi direitinho para os bolsos de uma ou várias trutas, talvez tubarões, ou, se calhar dalgum monstro do Jurássico enjardineirado a preceito pelo partido dos camaradas. 

Dívida de 16 anos paga na hora
Para o ex-empresário, a apreensão do Boeing 777 significa... demos-lhe pois a palavra, “o culminar de uma impressionante odisseia de 16 anos”, que lhe suscita “um alívio enorme”. O avião da TAAG, por fim e depois de negociações-relâmpago, descolou do aeroporto Sá Carneiro, perto da cidade do Porto, "por volta das 23:45", após o acordo de uma caução de 360.000 euros, afirmou o ex-empresário que interpôs uma acção judicial contra o Estado angolano. E explicou: «O avião saiu daqui por volta das 23:45 (dessa quarta-feira),  porque foi acordada uma caução de 360.000 euros. Espero o bom senso das autoridades angolanas para definitivamente porem cobro a esta situação", afirmou Manuel Lapas Correia, em declarações à agência Lusa. Eis como, pelo menos de fachada, foi provisoriamente sanada uma situação que suja, e de que maneira, um dos mais prestigiados órgãos do Estado angolano, as FAA. E o mais incrível é o facto de este diferendo se ter arrastado desde há 16 anos e agora ter sido resolvido, pelo menos na aparência, repetimos,  em algumas horas. É inacreditável e muito atípico, numa palavra: angolano!

Quando a fome aperta e a liamba sobe à cabeça
A notícia chegou à nossa Redacção por intermédio de um amigo virtual do Facebook e dava conta de um “fait-divers” bastante esquisito, revelando que na passada sexta-feira, dia 21 do mês em curso, em Saurimo, no estabelecimento prisional do Luari, um recluso, provavelmente com muita fome, "comeu" o pénis do seu parceiro de cela, arrancando parcialmente a "cabeça" do membro lesionado. Quer dizer, não comeu tudo, só uma parte. Os médicos ainda não sabem, pretende o amigo que deu as notícia, se vai ser possível salvar a "consciência" da vítima, que está bastante transtornada, mas a do autor parece completamente perdida na liamba, o provável motivo de tanta fome. Agora, os outros reclusos estão com receio de perder também a "cabeça". De facto, tal como ainda se exprimiu o amigo virtual, diante desta informação, é realmente caso para questionar o que se passou, pois se o recluso conseguiu cortar a cabeça do pénis do seu companheiro de cela, o que está por explicar é  o modo como ele conseguiu lá chegar com a boca, o que significa que fica também por saber se estamos perante um problema sexual ou alimentar.Trata-se de um caso de canibalismo ou de “canipénismo?

Lamentos do mwangolé
A Ditadura, após ter pretendido legitimar a FRAUDE com a aquiescência de insignificantes 45 observadores internacionais para o sobrenatural controlo e observação de eleições envolvendo 9.757.671 eleitores, distribuídos por 1.246.700 km (…) A Ditadura, através do atípico Tribunal Constitucional - em que a maioria dos Juízes (?) se constituiu, e de há muito, como marginal, na medida em que continuam advogando -, em mais uma manifestação de desprezo pela Constituição (por eles próprios cozinhada), mormente ao seu art° 4 (que impõe que o processo eleitoral dever respeitar a lei e a Constituição), e ao Povo Soberano de Angola, tratam por ínvios argumentos falaciosos, com ironia e indiferença os recursos da CASA - CE e PRS, como ensaio premeditado, do destino análogo pré destinado ao recurso da UNITA. Hoje, exceptuando a Ditadura e seus sanguinários acólitos, ninguém tem a mínima dúvida de que o processo eleitoral foi realizado com inúmeros atropelos à lei e à Constituição nas omissões e actos praticados pela CNE e impositiva intromissão de fantasmas das secretas, e generais palacianos.
Assim sendo, outra alternativa não resta aos dignos, senão o recurso às Instâncias Internacionais para o resgate de nosso país, refém dos usurpadores



O economista angolano Manuel Alves da Rocha defende que Luanda deve reservar os empregos para os nacionais.


Numa altura em que governantes portugueses apontam a emigração como uma possível saída para a crise, Alves da Rocha alerta que "Portugal está a exportar o seu desemprego para Angola", o que poderá provocar "fissuras sociais", recordando que "Angola tem uma elevadíssima taxa de desemprego", estimada em 26%, e que a comunidade portuguesa no país já está avaliada em cerca de 130 mil pessoas.

http://economico.sapo.pt

Trata-se, sublinhou, de uma comunidade "com uma componente técnica muito importante", que acaba por "barrar a entrada de quadros angolanos" no mercado de trabalho.
Defendeu que o Governo português está a tentar encontrar na emigração "uma saída para diminuir as tensões sociais" decorrentes da crise, mas alertou que Angola poderá sofrer as consequências dessa aposta.
"As relações com Portugal vão acabar por agravar a situação do desemprego em Angola", afirmou, em declarações à Lusa nas vésperas de uma deslocação do ministro da Economia angolano a Lisboa.
Professor catedrático na Universidade Católica de Luanda, Alves da Rocha afirmou que a instituição já está a sentir o problema: "Os nossos jovens licenciados não têm um leque de oportunidades junto das empresas estrangeiras e as empresas angolanas ainda são poucas e não têm capacidade para absorver a capacitação técnica que as universidades vão lançando para o mercado".
Para o economista, compete às autoridades angolanas reservar segmentos de emprego para os nacionais, porque os jovens angolanos se confrontam com uma concorrência desleal: "Estamos a concorrer com quadros portugueses com alguma experiência, o que os nossos quadros não têm".
Alves da Rocha alertou também para a grande diferença salarial entre expatriados - entre os quais os portugueses - e angolanos, recordando que os estrangeiros auferem salários "duas, três, quatro vezes superiores" aos nacionais, o que pode implicar "reacções sociais indesejáveis".
Para o economista, tudo isto "gera fissuras sociais, quando o que se pretende é que haja uma cooperação salutar, em que as pessoas que falam a mesma língua se possam entender".
Alves da Rocha criticou ainda as linhas de crédito que existem em Angola, nomeadamente a brasileira, recentemente aumentada para cinco mil milhões de dólares, a chinesa ou a portuguesa.
"São linhas de crédito que servem as empresas portuguesas, brasileiras, chinesas, e não as empresas angolanas", disse, defendendo que esta situação "tem de ser mudada".
Ressalvando que o financiamento para aquisição de equipamentos pode ser positiva, explicou que quando uma linha de crédito financia a importação de bens de consumo finais, "Angola contrai dívida e não tem património, stock de capital fixo, que possa ser introduzido para pagar essa dívida", explicou.
Trata-se de uma situação que "mesmo as autoridades portuguesas têm de rever", defendeu, apesar de considerar natural que Lisboa queira apoiar as empresas portuguesas.
"Toda a linha de crédito destinada a salvar as empresas portuguesas produtoras de bens de consumo final da situação de crise em Portugal é um canal de transmissão da crise portuguesa para a crise angolana", concluiu.
Para o especialista, compete ao governo angolano definir os limites de utilização dessas linhas de crédito.
Ainda sobre as relações económicas entre Portugal e Angola, Alves da Rocha lamentou que continue a prevalecer uma atitude comercial em prejuízo de uma atitude de investimento, embora reconheça que tem havido um aumento do investimento privado português em Angola.
O ministro da Economia de Angola, Abraão Gourgel, desloca-se na segunda-feira a Lisboa, onde deverá participar, juntamente com o homólogo português, na conferência 'Angola 2012 - Relações comerciais e de investimento', promovida pela Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola.
Imagem: geomundi.org

“O País assiste a uma das maiores invasões estrangeiras.” (BD-Bloco Democrático).




Um meu familiar que trabalha numa empresa de informática, zona da Sagrada Família, contou-me que um português há poucos meses chegado a Luanda e logo com a categoria de chefe ditador, só fazem trampa, disse-lhe para ir fazer um trabalho na Mutamba. Ele pediu-lhe as chaves do carro, pois tem motorista, e o português, incrível: «Estou farto desta merda!» O meu familiar recusou ir a pé fazer o serviço, o tuga deu-lhe as chaves do carro e repetiu: «Estou farto desta merda!» O grave é que o carro não é dele, está ao serviço da empresa. Manos e manas! Isto é racismo primitivo incentivado pelo Minoritário colonialista. Os tugas chegam, vindos da miséria, ganham bwé e ainda tratam os mwangolés assim? O mwangolé nunca mais desperta, porquê? Tratam-nos como animais, como seres inferiores e isto não pode continuar assim. O Minoritário cava a sua imensa sepultura. Nós não somos lixo nem sobras do petróleo.
De salientar que o valdevinos português já ameaçou os mwangolés de despedimento sumário, para que outros tugas escapem da miséria, venham para Luanda, roubem os nossos empregos, até que finalmente não consigamos trabalho, que aliás já acontece. Isto está tão podre que o cheiro tresanda por todo o lado.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Pescadores de Benguela revoltaram-se no Namibe


Os pescadores benguelenses já voltaram ao mar, onde se fala de capturas fabulosas
Armando Chicoca VOA