terça-feira, 30 de setembro de 2008

Neoliberalismo, o terrorismo no poder

Neste momento ainda subsistem seis democracias a saber: negra, branca, petrolífera, bancária, diamantífera e Wall Street. Democracias das doenças, das paranóias, das ruínas humanas. Democracias dos dogmas da infalibilidade pontifícia. Com dois desejos, duas faces. Qual deles, qual delas? Democracias mal-educadas intencionadas, óptimas irresponsáveis, moldadas, acondicionadas. Como monges em falanstérios, como sociedades secretas que insistem em moldar-nos, em dominarem as nossas mentes.

E não contentes com o esvair da vida no mundo, fatalmente destruíram o sistema financeiro. Só falta o canto das armas nucleares. E tudo acaba vazio de conteúdo, como a fruta balofa. Fico sem saber qual é a utilidade do ser humano.

As democracias ocidentais inventaram o neoliberalismo. Na realidade eram os passos camuflados para a entrada da especulação imobiliária. Para a triunfal grande depressão. Era uma democracia a fingir. Tudo e todos a fingirem de democratas. Quando na realidade são apenas vis criminosos, irresponsáveis que devem ser sem demora julgados e condenados.

Uma nova ordem mundial se seguirá. Um confronto temível se espera, nos atemoriza. Fecha-se mais um ciclo da História Universal da Hipocrisia Humana.

Isto é o território da corrupção internacional, células militantes do subprime, da especulação imobiliária do terrorismo internacional. Terroristas económicos dos colapsos bancários. Perante o apoio incondicional das democracias ocidentais, EUA e o olhar da cegueira confuciana da milenar democracia chinesa.

Há dias, depois do atentado terrorista ao Hotel Marriot no Paquistão, a BBC Online perguntava-nos, como se acabaria com o terrorismo. É fácil… acabem com a democracia da hipocrisia.

Porque assim já prepararam, abriram caminho… porque depois do salmo chinês, um salmo islamita será cantado.

Gil Gonçalves

A grande depressão dos intelectuais petrolíferos


Micronews: segunda-feira, 29 de Setembro a luz apagou-se outra vez. É provável que as velas importadas estejam contaminadas com melamina. Foi um apagão começado às 07.46 da manhã e demorou cerca de hora e meia. Milhões e mais milhões de dólares gastos em investimentos na energia eléctrica e nada, sempre a baixar. Durante a campanha eleitoral, a água subiu nos prédios. Desde que o Mpla ganhou as eleições, a água desceu, nunca mais subiu, subirá. Serão assim mais quatro anos pérfidos, perdidos.

Calaram-se. Que ventura. Longe de casa, na solidão marítima o pensamento é mais sagaz. Discorre perfeitamente. No convívio da verborreia humana é quase, senão impossível pensar. Hoje, a loucura humana criou a sua melhor descoberta: o ruído. Por isso os cérebros andam tão decadentes, desmazelados, que desconseguem reflorir. Descomplexei-me e expus-me ao meu Mentor:
- Mentor, acompanho-te porque não acredito nos intelectuais Petrolíferos. Metem-me medo, são falsos, oportunistas, aterradores. Mas, creio que sempre foi assim desde os primórdios, desde aquela abalada quando os nossos ancestrais viviam nas cavernas, depois aprenderam a usar um osso como arma. Que pobreza de espírito. Como se alguém acreditasse nisso. Custa-me a entender, o porquê de tanta violação da História. Quanto menos contactos humanos melhor. Porque é pernicioso, perigoso, e evitamos muitos dissabores. Vivermos como eremitas? Sim, porque não? Existe alguém que goste de viver com serpentes venenosas? Ainda não está tudo perdido. Chegou a hora das grandes cruzadas. O tempo de desembainhar as nossas espadas e acabar com os maldosos. Fazer um rio de sangue divino, e salvar a Humanidade. Não há alternativa. Vamos a isso, acabemos com eles!
- Os tempos apagados continuam experientes… coisas que antes eram dadas como certas, mais tarde verificamos com surpresa estarem erradas. Uma delas é fundamental: A África Negra permanece, permanecerá primitiva.
- Porra! Esses guardiães do templo da memória são muito perigosos.
- As noites dos tempos são sempre iguais, não se alteram. Os dias findam e escurecem, as noites acabam e amanhecem.
- A escravatura não mudou, porque o homem não acabou. São tantos os escravos que não se podem contar.
- A civilização Branca da fome faz-lhes o balanço.
- Sim… o homem Branco, a civilização Branca… os destruidores de civilizações.
- Se me dessem a escolher entre um homem e o demónio, escolheria o demónio, porque ele me ajudaria a eliminar o homem.
- Quando não existir homem, haverá finalmente paz na terra.

Gil Gonçalves

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

José Sócrates e a Nebulosa de Magalhães


Micronotícias: a luz foi-se outra vez. Neste domingo, 28 de Setembro, finalmente bateu-se o recorde nacional. Foram apenas quatro apagões. Durante a campanha eleitoral, a água subiu nos prédios. Desde que o Mpla ganhou as eleições, a água desceu, nunca mais subiu, subirá. Serão assim mais quatro anos.

O neoliberalismo é o potencial financiador do terrorismo internacional. E contudo ele fortalece-se, o terrorismo
E os portugueses insistem em palpitarem sobre Angola. Dizem, dizem-se, afirmam-se, da brilhante experiência portuguesa. Mas, se os portugueses mendigam, vivem na subserviência, na lisonja, estão de tanga, na miséria… sem país.
E depois chegam, arrastam-se até Angola e os trabalhadores angolanos obrigam-se a escravos das pirâmides dos Faraós.

Gil Gonçalves


27.09.2008 - 14h44 - Maria Amélia Guimarães, Lisboa
As notícias foram cuidadosamente elaboradas de forma a dar ideia que o "Magalhães" é algo de completamente novo e com origem em Portugal. Não é verdade. O projecto não teve origem em Portugal, já existe desde 2006 e é da responsabilidade da Intel. Chama-se Classmate PC e é um laptop de baixo custo destinado ao terceiro mundo e já é vendido há muito tempo, através da Amazon. A ideia é destruir os esforços de Negroponte para o OLPC. O criador do MIT Media Lab criou esta inovação, o portátil de 100 dólares.A Intel foi um dos parceiros até ver o seu concorrente AND ser escolhida como fornecedor. Saiu do consórcio e criou o Classmate, que está a tentar impor aos países em desenvolvimento. Sócrates acaba de aliar-se, SEM CONCURSO, à Intel, para destruir o projecto de Negroponte. A JP Sá Couto, que já fazia os Tsunamis, tem assim, SEM CONCURSO, todo o mercado nacional do primeiro ciclo.Tudo se justifica em nome de um número de propaganda política terceiro-mundista.
Público última hora
Imagem: EL PAÍS

domingo, 28 de setembro de 2008

Que algum chegue a presidente, ou ministro


Quase meio século depois em Luanda, cidade capital de Angola, onde parece que nada mudou desde a independência em 11 de Novembro de 1975. Porque são sempre as mesmas pessoas no poder.
O problema de Angola é muita gente a roubar.

Todos os anos é a mesma coisa. Uns, que devemos seguir os exemplos do Guia Imortal. Que deve ser obrigatório nas escolas. Outros, que devemos seguir o programa de Muangai. Saiam… deixem os mortos e resolvam os problemas dos vivos.
Lembro Fernando Pessoa: a maioria das pessoas só são lembradas duas vezes por ano. O dia em que nasceram e o dia em que morreram.

Nos mercados compra-se, vende-se miséria
Para viver e sofrer, edifico a minha prostituição sexual
A vida fácil, da difícil existência
Corpos nus, no relento florestal
Tudo o que é matéria tem limites

Tempestades ventosas
Tenho que fazer muitos filhos, na esperança inglória
Que algum chegue a presidente, ou ministro

Não consigo reverter a minha mente colonizada
Perdida. Perdi a minha identidade cultural
Sorrio a minha angústia na companhia feérica dos esgotos
Até as praias me roubaram, Luanda privatizaram
Os descolonizadores começaram e ainda não se acabaram

Gil Gonçalves
Imagem: http://olhares.aeiou.pt/mulheres_de_angola/foto2207576.html

sábado, 27 de setembro de 2008

A origem da grande depressão de 2008 (I). Novela


Micronotícias: a luz foi-se outra vez. Será assim mais quatro anos. Durante a campanha eleitoral, a água subiu nos prédios. Desde que o Mpla ganhou as eleições, a água desceu, nunca mais subiu, subirá.

Se tudo está errado desde o início, e não se fazem correcções, então o final será catastrófico.

Os seres humanos reproduzem-se para roubarem. Roubam-se, especulam-se. O que roubar e mais corromper, esse é o chefe, o eleito, o exemplo a seguir. Na realidade não passam de células terroristas.


CAPÍTULO I
A AVENTURA

Por detrás de todas as grandes fortunas, está sempre um crime.
Balzac.

De repente, gigantes da finança americana sucumbiram ou estão à venda na bacia das almas, caracterizando risco concreto de um efeito dominó em que a queda de uma instituição vai arrastando outras, algo até pouco tempo impensável para a maioria da população mundial.

Na origem de tudo, uma euforia no mercado imobiliário americano, com a concessão dos chamados créditos ninja – no income, no job, no assets (financiamentos a pessoas sem renda, sem trabalho, sem patrimônio), por parte de duas megainstituições financeiras, Fannie Mae e Freddie Mac.
Ubirajara Loureiro em
Jornal do Brasil Online

Um sábado de calor horrível na cidade de Lisboa. Como contabilista recuperei o dia para fazer mais um fecho de contas. Como este trabalho exige muita concentração e estando só no meu escritório, ninguém me faria desviar a atenção. Assim, o trabalho seria imensamente produtivo.

Cheguei por volta das nove horas. A primeira coisa que fiz foi ligar o ar condicionado. Depois liguei o computador. Esperei que a máquina mostrasse o sistema operativo. O ambiente vitoriou-me com uma temperatura agradável para trabalhar. O meu cérebro sentiu-o e pareceu-me ordenar, que já estava apto para a missão a que me propus. O suor na testa deixou de me incomodar.

Peguei nas pastas e vasculhei-as à procura dos documentos que necessitava para prosseguir o meu trabalho. À medida que o tempo avançava, não me dava conta de tal. Entretanto um documento que analiso chama-me a atenção em particular. Dizia que o total da despesa com caracoletas…
Caracoletas?! Meditei durante uns momentos. Caracoletas?! Havia muito tempo que não comia disto. Olhei para o relógio. Catorze horas?! Senti um enorme desejo de comer estes moluscos gastrópodes.
Não era necessário ir muito longe para os encontrar. Desliguei tudo e pus-me na alheta.

Vasculhava uma esplanada à procura de uma mesa livre para a ocupar. Ouvi uma voz conhecida vinda do interior do café. Entrei para confirmar se era de facto a pessoa que imaginava. Os nossos olhares cruzaram-se. Era ele. Levantou-se e gritou-me:
- Meu amigo, senta-te aqui.
Vieram os cumprimentos da praxe acompanhados de um forte abraço. E os habituais dizeres nestas coisas:
- Elder,* há muito tempo que não te via.
- É pá, as caracoletas estão óptimas! Vou mandar vir mais uma dose!
- O curioso é que vim aqui precisamente para isso. Como tem passado o meu amigo luso-angolano?
- Luso-angolano não, luso em Portugal e angolano em Angola.
- Duplo de nacionalidade, ou triplo? De certeza que também tens o passaporte alemão.
- Sim, sou um cidadão do mundo.

Elder era meu cliente. Prestava-lhe alguns serviços ocasionais. Era agradável trocar impressões com ele. Tinha um senão… para pagar os serviços tinha que lhe enviar sempre um ultimato. Tentava sempre furtar-se aos seus compromissos. Era de estatura média, forte e de barriga um tanto ou quanto inchada. Andava sempre com o cabelo curto. Tinha cerca de quarenta e cinco anos. Usava óculos que lhe faziam parecer um pouco mais velho. Rosto cheio, arredondado, e maçãs salientes. Conforme dizia, era economista. Obteve o doutoramento na Alemanha, na altura RFA. Falava fluentemente Inglês e Alemão. Ao mínimo diálogo, revelava-se temperamental. O interlocutor quase não tinha o direito de exprimir a sua opinião. Gabava-se sempre de ganhar muito dinheiro.

Ele acompanhava-se de uma pessoa que eu não conhecia. Elder, apresenta-ma e recebo um leve inclinar de cabeça. É um seu amigo alto, muito forte. De cabelo branco a rondar os cinquenta anos. As suas mãos são largas, imensas, quase um mastodonte. Perante o meu olhar investigativo, Elder elucida-me:
- Também é economista, director dos Caminhos de Luanda em Angola.
O seu rosto é sisudo, ou como se costuma dizer, mal-encarado. Perguntei:

Gil Gonçalves
* Do inglês, chefe de tribo.

Mistérios da medicina. Casos inexplicáveis

No livro "Milagres que a Medicina Não Contou", Roque Savioli conta 12 casos que ele considera milagres. Entre eles, o médico destaca pelo menos dois que lhe chamaram muito a atenção. Certo dia, ele e a mulher estavam caminhando pelo Parque Ibirapuera quando, de repente, um ciclista passou por eles fazendo ruídos estranhos. De repente, conta o médico, ele bateu na guia, caiu e começou a ter uma crise convulsiva. "Atendi o rapaz, cujo coração chegou a parar porque sua musculatura contraiu muito e ele não conseguia respirar. Ele teve uma parada cardíaca".

Savioli, por incrível que pareça, é especialista em atendimentos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Não foi sorte nem coincidência e sim a providência de Deus eu estar passando ali naquele momento". Segundo o médico, sem os procedimentos imediatos seria difícil que o homem escapasse com vida.

Outro caso que chama a atenção diz respeito a um morador da cidade de Teófilo Otoni (Minas Gerais). Ele procurou o Incor para submeter o filho a uma cirurgia no coração. Aleatoriamente, o paciente foi consultado por Savioli. Mesmo saudável, já que estava no hospital, o mineiro aproveitou para fazer exames de check-up. "Descobrimos que ele tinha uma lesão grave nas coronárias e precisou ficar internado para ser operado", conta. Todas as vezes que o médico marcava a cirurgia, o paciente tinha febre, o que se repetiu durante duas semanas. E justamente no dia em que ele pôde ser operado, no momento em que o cirurgião abriu o tórax para o procedimento, a aorta, a artéria mais importante do coração, rompeu no rosto do médico.

"Se isso tivesse acontecido minutos antes, o paciente teria morrido. Ou seja, aconteceu no momento em que o médico estava com todos os recursos na mão. E o mais curioso, o cirurgião que estava operando é um dos maiores especialistas em aneurisma de aorta no Brasil. Isso para mim é que é um milagre", ressalta Savioli.

http://www.roquesavioli.com.br/reportagens/diarioweb.htm

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Frases diárias na imprensa angolana


O poeta maior
A sorte é madrasta
Já estão a contas com a polícia
Tapar o sol com a peneira
À luz de vela
Torneiras que secaram
Ainda não recebi o vencimento
O arquitecto da paz
Estou no óbito
Você me enfeitiçou
Roubaram-me o telemóvel
Estou numa festa
São, tantas horas e tantos minutos. (Até há pouco tempo na LAC, Luanda Antena Comercial, era frequente dizerem: e tantos segundos).
Restrições no fornecimento de água
Restrições no fornecimento de energia eléctrica
A montanha pariu um rato
Escondido com o rabo de fora
Quedas pluviométricas
Enxurradas
Ambas as partes
Citadinos
Uma mais-valia
Um valor acrescentado
Populares
Ouro negro
Bagos vermelhos
Cidade das acácias rubras
Malanje, cidade da Palanca negra. (Na cidade de Malanje não há palancas negras. )
O precioso líquido
Um ar da sua graça
Ou seja
Cai em saco roto
Um pouco por todo o lado

Gil Gonçalves

Angola, a invasão silenciosa (VII)


Debaixo da famosa frase de Salazar em 1961, quero deixar aqui algumas ideias para se debater.

Angola, está em franca expansão. Sabemos as razões, essencialmente porque há dinheiro.

Mas Portugal, não está presente.

Ou seja, Portugal e a suas comitivas de Empresários, prima pela presença muito discreta, pois os grandes negócios dos sectores mais importantes já estão em mãos seguras.

Mas há tudo o resto a fazer.

Por exemplo, quadros médios, trabalhadores especializados.

Sabem quanto ganha um electricista de construção civil? Uma loucura !! E não os há.

Não poderia Angola ser uma oportunidade a aproveitar por toda o conjunto de pessoas que está a passar por situações de aperto para dar um novo rumo às suas vidas?

O que acham?

Nota: O nosso Governo está a dar agora (mais vale tarde que nunca) os passos necessários para a concessão de vistos e outros apoios para uma rápida inserção local.

As grandes empresas já lá estão... e podem ser obrigadas a sair

Quanto a trabalho especializado, existem oportunidades mas também existe muita gente que prefere ficar cá a ganhar menos e não se meter em aventuras, eventualmente perigosas.

Yup, aqui há uns anos ofereceram-me emprego no norte de África a ganhar 5000€/mês e guarda-costas. Leram bem: 5000€/mês + um guarda-costas. Ao que parece, havia ataques de um grupo de separatistas às equipas de engenharia no terreno.

Nesse dia confirmeir para mim mesmo que o dinheiro não é tudo na vida (especialmente se esta for para o galheiro).

Grandes empresas ja la estão como o caso da Mota-Engil,os bancos portugueses muitos deles ja la estão entre outras coisas.

Para ir ao mercado Roque Santeiro de carro e com dois gorilas ao lado munidos de pistolas de 9mm, para ser roubado por uma criança e ver a policia a dar-lhe um tiro na cabeça numa esquina qualquer e ter a "chapa 100" (100 dólares) sempre a mão por causa dos preços exorbitantes para os bens mais corriqueiros...
Vão passear..

O caso do eletricista, recebe 200 USD por hora.

Leram bem, 200 USD por cada hora de trabalho.

E há falta de pessoal especializado.

Os donos dos grandes projectos não são portugueses.

Já tive um convite para ir trabalhar para Angola...fui menino, recusei.

Iria ganhar um ordenado muito interessante, trabalhar numa multinacional num excelente cargo.

Mas tive receio.

Agora estou arrependido e a oportunidade foi-se ! Iria também ser uma alteração grande no plano de carreira que tinha traçado, mas os planos existem precisamente para serem reinventados. Na altura não pensei assim.
Mas ainda não perdi a esperança de preparar a entrada numa emergente, não como assalariado, mas sim como empreendedor...

É pena é o dolar estar tão baixo.

Já tá lá muita gente, não está assim tão às moscas como se diz.

Em muitos sítios não há água potável, não é assim um paraíso bem longe disso.

Pois é que ganhar muito €€€ e não os gozar não é nada apelativo.

Acho que depende um pouco da zona.
Uma colega de curso é de Angola, veio cá fazer a sua formação e voltou para lá e não se deve dar mal, mas:
1º é de lá, 2º tem alguns contactos bem colocados (pelo que deve ter a vidinha feita).

Agora é tudo uma questão de ponderar o ganho/risco.

Mas ninguém diz que é um paraíso.
In http://forum.autohoje.com/showthread.php?t=58125

Angola, a invasão silenciosa (VI)


Carpinteiro de Cofragem - Angola
Angola
Empresa: Teixeira Duarte

Experiência com cofragens metálicas e de madeira.Disponibilidade para trabalhar em Angola.
Contrato: Horário Completo

21/09/2007 em EmpregoPT.com
http://emprego.trovit.pt/emprego/teixeira-duarte

Teixeira Duarte desvaloriza falsos activos
Devido à desvalorização dos activos financeiros (act.) 2008-08-29 18:10
Teixeira Duarte regista prejuízo de 255 milhões de euros no semestre
A construtora revelou hoje ter registado nos seis primeiros meses do ano um resultado líquido negativo de 255,96 milhões de euros, contra o lucro de 34 milhões de euros obtidos no período homólogo de 2007. A empresa adianta ainda que tenciona proceder à venda de activos até ao fim do exercício, como a alienação da participação na Lusoponte e a venda de um activo em Angola.

Pedro Duarte

Comentários

Luis Justo
Um Governo de "interesses" e que administra CONTRA os cidadãos: Combater o desemprego ou ajudar as famílias a ter as suas casas e dar de comer aos seus filhos: isso o Governo NÃO faz. --- Ajudar os pequenos e médios Empresários a vencer a crise económica ou pôr rédea curta nos abusos da ASAE: isso o Governo NÃO faz. --- Combater a corrupção dos ministros, deputados e demais políticos ou impedir as DERRAPAGENS de MILHÕES de euros nas Obras Públicas, pagas com o dinheiro súado dos contribuintes: isso o Governo NÃO faz. --- Mas o Governo SABE arranjar NEGÓCIOS para os Amigos e FACILIDADES para as Grandes Empresas CONCESSIONÁRIAS de AUTO-ESTRADAS... e são negócios pagos por Todos nós! ---» INFORMA-TE e ASSINA contra mais esta VIGARICE... antes que seja tarde de mais... e daqui a uns anos também ja metam um "Chip" nos teus filhos, ainda antes deles sairem da maternidade: ---» http://www.ipetitions.com/petition/siev/index.html

intrigado
o valor negativo, pelo que me é dado perceber, deve-se a avaliaçao desfavoravel em relaçao a bens que têm para vender, muito bem, entao esqueçam esses negocios, aguardem melhores dias que de facto a empresa esta muito bem e recomenda-se. ou estamos perante uma tentativa de desvalorizar a empresa imediatamente ???

jsp (jsp2700@gmail.com)
Diz a empresa que se ajuste contabilístico não tivesse sido efectuado o seu resultado semestral teria sido positivo em 36,3 milhões de euros.Não percebo,então já não se perde,ou ganha,quando se vende?

http://diarioeconomico.com/edicion/diarioeconomico/nacional/empresas/pt/desarrollo/1159450.html

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Brasil… raças


De acordo com o estudo que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), os rendimentos médios das pessoas que se declararam negras ou pardas era quase 50% menor que dos brancos. A renda mensal dos brancos que trabalhavam em 2007 na época da pesquisa girava em torno de 3,4 salários mínimos. Já os negros ou pardos recebiam em média 1,8 salários.

Ainda conforme a análise do IBGE, o valor da hora trabalhada por brancos era em média R$ 8, o que poderia dobrar se a pessoa tivesse 12 anos ou mais de estudo. Por sua vez, os negros e pardos recebiam cerca de R$ 4,50 por hora de trabalho e, mesmo entre os que apresentavam alto nível de escolaridade, o valor da hora trabalhado era consideravelmente menor - R$ 11,40 contra R$ 16,40.
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/09/24/e240916577.html

Há escritores do Mpla e escritores angolanos


Deixámos de viver num país. Vivemos em poços, fossos, abismos petrolíferos. Relutamos, mas não acabamos com a pobreza de espírito dos governantes. Pobres cabeças no ar que não têm chão para andar. É a saga da desgraça Bantu.

Depois, é que não deixam umas migalhas, umas sobras. Extremados avarentos, doentios, querem tudo para eles… nem um cêntimo, porra! É demais!!!

Entretanto, omitimo-nos fingindo que somos país. Apesar de bem governado pela irresponsabilidade, incompetência, e sobretudo amadorismo, devidos ao analfabetismo. E claro, originar que qualquer um mande, imponha a sua lei.

Tudo isto ocasiona que qualquer infra-estrutura chumba a estrutura social, a desaba por falta de preparação, conhecimentos úteis. O livro, a leitura, não estão arreigados, institucionalizados. Logo, é impossível haver desenvolvimento económico, intelectual, social… depois há a tradição e a feitiçaria.

E felizmente outra vez comandados para a grande marcha… finalmente – será desta vez? - Rumo ao socialismo científico. E a seguir, em cada esquina, um Estaline nos aguardará… até as traseiras dos prédios nos roubam.

Há angolanos do Mpla, os outros são estrangeiros. Por exemplo: João de Melo, Pepetela e muitos, muitos outros são escritores do Mpla, são angolanos. José Eduardo Agualusa é escritor estrangeiro, porque não milita no Mpla. Quem não militar no Mpla ou o criticar não é angolano, é estrangeiro. Mas, a identidade cultural perdeu-se, ninguém sabe onde está.

É como essas poetisas do Mpla que dizem: «Deus deu-me este dom». Nunca ninguém no seu perfeito juízo faria tal difamação, afirmação. Sim! Deus deu-lhes o dom do Mpla.

Agostinho Neto não é poeta angolano, é poeta do Mpla.
No fundo tudo se afunda na irrespirável poesia, na irresponsável travessia da idolatria petrolífera e diamantífera.

Gil Gonçalves

Com petróleo e diamantes excessivos


Para que serve a ciência económica, se continuamos cada vez mais miseráveis, mais esfomeados?! Será porque as fórmulas matemáticas são complexas e talvez por isso não funcionam? Ou serão ciências esotéricas, palacianas…

As igrejas desempenham um óptimo trabalho. Pacificam, tornam tão humildes estes fiéis, tão submissos, que quando os nacionais aqui chegam - os angolanos são estrangeiros - não tem dificuldades em renovar a recolonização.

Comparo-me, sou como
Margens adormecidas despertadas pelo mar sem sono
Alto o luar querendo iludir o mar
Perto a aragem da noite revela as sombras
Dos mangais na vegetação marginal

Depois de uma angustiante e longa ausência
Fito-me para longe dos tormentos por momentos
Indecisa, perdida, que o amor não vê
Corremos loucos uns contra os outros
Desviamos o encontro dos nossos olhos
Não conseguimos abraçarmo-nos durante uma eternidade

E prometemos que seríamos escravos dos novos senhores
Vejo príncipes e princesas tão distantes e tão próximos
Como uma estrela embandeirada, enganadora
Tudo tão próximo e tão distante

Com petróleo e diamantes excessivos preparo a fuga
O regresso do insucesso, da ecuménica economia
Para as praias da braça das barcas da ignomínia
Regresso forçado para os colonizadores, que me esperam
Além dos Açores

Perdida nas marés negras petrolíferas e diamantíferas
Das forças, forcas policiais, militares e políticas do desespero
Das crónicas epidemias mortais

Gil Gonçalves

Angola, a outra invasão silenciosa (V)


Impressões de um Boticário de Província
Segunda-feira, 7 de Novembro de 2005. Para Angola e em força !

O curso da economia é difícil de prever e mais ainda de moldar. No entanto a economia está sujeita a modas, ou melhor os pretensos vates económicos ditam orientações que muitos agentes económicos se apressam a seguir. Por vezes dá asneira. Agora vamos todos investir no economia digital, no B2B, nas marcas próprias, no retalho exclusivo, agora vamos investir no Brasil, não em Espanha...
Agora a moda é: Para Angola e em força !
Não falta quem aponte caminhos. Mas turtuosos são os caminhos do dinheiro, esse vil metal tão imprevisível e traiçoeiro como uma serpente.
E depois vêm os prejuízos, as falências, as dívidas (veja-se o caso Quintas e Quintas no Brasil, com uma rapidez de falência que vai para o Guiness). Esquecem-se tantos empresários que cada caso é um caso, que é preciso alguma gordura financeira e que, sobretudo, antes de partir se deve dominar muito bem o núcleo do negócio.
Angola pode ser um bom destino de investimentos, mas não é a Terra prometida...
Jorge de Sá Peliteiro, às 22:34

Comentários:
Angola é um mercado apetecivel...existem milionários que fizeram fortunas nestes ultimas decadas que consomem de tudo um pouco...Oproblema ainda continua aser a corrupção que torna o mercado angolano pouco apetecivel para quem goste das coisas "au point"...
por Anónimo : Terça-feira, Novembro 08, 2005

E parece que por cá a Q e Q também não está muito saudável!!
por mfc : Terça-feira, Novembro 08, 2005

In http://www.peliteiro.com/2005/11/para-angola-e-em-fora.html

Em tempo de voltar a questionar o destino e a interrogar as futuras inteligências nacionais, sobretudo em certo empresariado pretensamente cosmopolita e vagamente globalizado, que se voltou para Angola falando de crescimento económico. Mas que crescimento económico? Receberam os angolanos um país o mais pujante de toda a África com um crescimento invejado pelo mundo e destruíram-no completamente.

Chamam agora à sua lenta reconstrução, crescimento económico? Que tivessem sabido preservar o que lhe deixaram. Mas temos agora o tão voluntarioso quanto ingénuo poder político a agendar logo a “reconquista de Angola”, por muitos daqueles que – lembram-se? Ainda há pouco defendiam ao sol a manutenção dos centros estratégicos das decisões de Portugal e ao luar vendiam as suas empresas aos Espanhóis. Assim partiu então para Luanda um luzidio avião repleto de mentes grandiosas e de patrioteiros de lucro fácil e com eles a pátria do comerciante Rui, do capitalista Salgado, do banqueiro Pinto, do promotor de negócios Elias, do contrabandista Lucas e, outros “especialistas” da pia que tem sido para muitos este país.

A oportunidade que foi a viagem de Sócrates a Angola criou um problema. O problema poderá tornar-se num desafio para alguns portugueses, mas só “alguns”. Aos jovens professores e desempregados para afirmar a sua vocação essencial: burguesa, pragmática e solidária, mas em pé de igualdade, o que não será muito fácil. Seremos como povo, os últimos a sermos recebidos com dignidade. O que esperamos de um regime que nunca fez qualquer referência aos direitos humanos? Um país que tem as mais altas taxas de corrupção do mundo? Se as coisas não mudarem haverá empresário que resista a operar em Angola? Ou será que a corrupção desapareceu por artes mágicas? Não serão aspectos que mereçam debate? Ou os fins justificam os meios?
Não haja medo das palavras que elas já não levam hoje ninguém à fogueira.

A viagem do Primeiro Ministro a Angola traduziu apenas o triunfo dos porcos.
A Pátria de Fernão Lopes, Camões, Herculano, Agostinho da Silva e outros grandes, não condizia com tão apagada e vil tristeza.
Eu não voltarei a Angola!!!
ed. 2669, 20 de Abril de 2006
Eliseu Ferreira Dias

http://www.oeco.pt/?lop=conteudo&op=bca82e41ee7b0833588399b1fcd177c7&id=204da255aea2cd4a75ace6018fad6b4d&drops%5Bdrop_edicao%5D=5&drops%5Bdrop_edicao%5D=5

Eduardo Silva disse...

Pretendo visitar Angola no próximo ano. Como está a questão das minas aí em Angola? Ainda corre-se perigo ou tem muito de exagero nas matérias internacionais?

POde me dar uma dica de lugar interessante além da capital?

Abração do Brasil.

Eduardo, Floripa, SC

22 Setembro, 2008 23:30
Orlando de Castro Alto Hama
https://www.blogger.com/comment.g?blogID=33542848&postID=7268944090370675659&page=1


quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O meu quotidiano terminou


E a partir de 30 de Setembro de 2008, uma poderosa cortina de ferro Bantu estendeu-se, corrompeu-se em Luanda. Mais quatro anos, depois mais quatro, e assim sucessivamente. De passeatas, maratonas, festas, barulheiras infernais nas casas, nas ruas, sem dias sem noites. Óptimas universidades para pós-doutoramentos.

Sentava-me amanhecida no alto da montanha
E esperava que o sol me cativasse
Em baixo as pessoas floresciam na transparência matinal
Movendo-se para a tristeza do infinito estender suplicante
Das mãos, do corpo na solução mendicante
Sem rumo, sem universo visual
Que jaz num palácio presidencial

O meu quotidiano terminou
Era um conjunto de recordações permanentes
São imperadores, reis, os nossos presidentes
De Shaka Zulu descendentes
Em pré guerra civil sempre viventes
Desesperando que o mandato messiânico arquitectado
Perdure nas gerações vindouras, perpetuado

Governar é uma arte, os idiotas acham que não
Com as cabeças de picos agrestes tão distantes
Como uma sensibilidade difícil, onde não se planteia
Dirigir é tão suave, simples
Complicam o que é fácil

Sou independente, ressalto a minha personalidade
Realizei um sonho, continuo superabundante infeliz

Gil Gonçalves

Angola, a outra invasão silenciosa (4)


A carta de Isabel dos Santos pós-eleições
A filha do chefe comemora, mas antes suspira e diz: Caros Compatriotas, é com grande alegria que recebi a notícia da vitória do partido do meu pai JES. Na verdade, antes das eleições, passamos noites difícil porque não sabiamos qual seria o desfecho das eleições porque o que está em jogo é muita coisa. a TPA2,a UNITEL, a MACON, o BNI, a Cimangola, a sociedade do velho com a Odebrecht, o recém privatizado o terminal aéreo de carga a meu favor mas, graças a esse povo que obedece as ordens do meu pai e votou no partido dele.

Doravante, irei trabalhar a dobrar, vamos pilhar e privatizar mais empresas públicas a favor da minha família, a TAAG está na mira será do meu Tio como já é um dos administradores não haverá muito que explicar o porquê.

Terá de ser assim porque não sei o que nos reserva ás proximas eleições. Aqueles senhores da VODACOM e da CELTEL eoutras operadoras de telefonia móvel que queriam vir cá instalar as suas empresas para vender cartão de recarga a $ 2 dólares e $5 dólares, enganaram-se. Enquanto o meu pai for rei neste país, não haverá outra empresa para além das duas (UNITEL e MOVICEL) a não ser que aceitem sociedade connosco mas, não vamos entrar com dinheiro; só lhe iremos dar autorização mas, teremos de ganhar por isso.

Alias, para aumentar a produção em todos nossos investimentos, vou mandar vir mais os meus cunhados portugueses pelo menos 500.000 porque o Angolano é preguiçoso e alguns gostam contar a imprensa privada o que tenho feito;

a estes, não darei confiança e, se nas próximas eleições o pai não fôr obedecido pelo povo, esteremos em condições de ir a terra do meu esposo (Portugal) e viver lá até a morte porque o kumbum para viver, teremos mais que suficiente porque se cá continuarmos, os Angolanos invejosos me irão receber tudo que consegui enquanto o meu pai fôr um REI temido por todos inclusive por aqueles que pensam que fundaram o MPLA. Muito obrigado povo burro angolano.
Será k VOTAMOS NO GRUPO ERRADO?PESSEM NISSO AINDA TEMOS 2009

In Autor desconhecido
Imagem: http://morrodamaianga.blogspot.com/

Equador ordena embargo de bens da Odebrecht


Equador expulsa Odebrecht e assume obras

Alexandra Valencia, REUTERS

QUITO - O presidente do Equador, Rafael Correa, ordenou nesta terça-feira que o Estado assuma os projetos milionários concessionados à construtora brasileira Odebrecht no país, em meio a uma disputa envolvendo uma hidrelétrica que pode azedar as relações entre os dois países.

Segundo um decreto presidencial obtido pela Reuters que efetiva a medida, o líder nacionalista também ordenou a militarização dos projetos a cargo da empresa e a proibição da saída do país dos funcionários da construtora.

- Sim, é uma expulsão - afirmou o ministro coordenador de Setores Estratégicos, Derlis Palacios, ao ser consultado sobre a medida presidencial.

A decisão do presidente, que está em campanha para convencer os equatorianos a votarem no próximo domingo a favor de uma nova Constituição Socialista, ocorre em meio à falta de acordo com a companhia para que o estado seja compensado por danos em uma central hidrelétrica inaugurada no ano passado.

O decreto presidencial também dispõe sobre o embargo a todos os bens da companhia, a fim de empregá-los em uma situação de emergência. A resolução justifica a medida argumentando que a construtora 'não tem cumprido eficientemente com seus serviços nos projetos, colocando em risco a prestação dos serviços públicos'.

A Odebrecht tinha concessão das hidrelétricas San Francisco - a segunda maior do país, atualmente paralisada pelos problemas - e a Toachi-Pilatón, além da construção do aeroporto na cidade amazônica de Tena e da rodovia Carrizal-Chone. As autoridades disseram anteriormente que essas obras alcançariam cerca de US$ 800 milhões. O Equador e o Brasil mantêm uma boa relação política e econômica.

No caso de San Francisto, o país exige uma compensação de US$ 19 milhões e a devolução de um prêmio econômico concedido à empresa pelo término da construção antecipadamente. O Equador argumenta que a paralisação da usina causou prejuízos ao país.

Odebrecht quer finalizar trabalho

Embora não aceite pagar a multa exigida pelo Equador pela interrupção nas operações da hidrelétrica, a Odebrecht concordou em realizar as obras de reparo na usina e estava executando o trabalho, disse à Reuters uma fonte da empresa que pediu para não ser identificada.

- Apesar de termos antecipado em nove meses a entrega da obra, a usina parou três meses, e o governo tentou nos impor uma série de penalidades que a gente não considerou razoáveis, coisas que não tinham base em contrato - declarou a fonte, observando que nas negociações com o governo 'sofremos ameaças de todo o tipo'.

Mesmo sem acordo sobre a multa, que não consta em contrato, acrescentou a fonte, a empresa não se recusou a assumir as responsabilidades e iniciou as obras de reparos. Segundo a fonte, o problema na usina teve como causa a erupção de um vulcão. A usina foi avariada por detritos lançados no rio pela erupção de um vulcão há alguns meses.

- Uma série de detritos entrou no túnel da usina hidrelétrica, isso causou problemas nas máquinas - afirmou a fonte, lembrando que na especificação técnica da obra o nível de impureza da água era bem menor do que o verificado após a erupção.

De acordo com a fonte, a Odebrecht, majoritária no consórcio que construiu a hidrelétrica junto com a francesa Alston e a austríaca Va Tech, já concluiu cerca de 90% nos reparos da hidrelétrica de San Francisco e esperava entregar a obra até o dia 4 de outubro.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que está analisando o caso e que deverá se manifestar em momento oportuno.

(Com reportagem adicional de Roberto Samora e Camila Moreira, em São Paulo)

http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/09/23/e230916383.html

Angola, a outra invasão silenciosa (III)


22.09.2008 - 14h46 - Anónimo, lisboa
dois dos meus amigos falam abertamente de emigrar para a ameica do sul contactaram empresas de origem portuguesa na venezuela e conseguiram bons salarios e uma vida realmente melhor outro vai emigrar para a angola de facto muitos quadros nao veem ooutra solução
Público última hora

Vídeo País
2008-09-12 14:33:30
Aumenta o número de portugueses a emigrar para Angola
Cada vez mais portugueses estão a emigrar para Angola.

Muitos partem à procura de um melhor salário, devido ao crescimento do país. Contudo, outros procuram concretizar um sonho.
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=362816&tema=27&pagina=&palavra=&ver=1

Eleições em Angola
Agora, que é moda ir trabalhar para Angola, donde se espera "retirar" proveito seja a que preço for - e não são só os chineses, não senhor, nós portugueses estamos lá em força - que se espera das eleições de amanhã?
(Acho que toda a gente conhece ou sabe de alguém próximo que está a trabalhar em Angola).
.........................
O MPLA está com mais de 80% e a UNITA parece não se conformar. Esperemos o desenlace.
08.09.08

05-09-2008 14:53
Autor: E_ Re: Eleições em Angola
Sim, sim, agora está na moda emigrar para Angola, isto por cá, por a Europa, já era!

05-09-2008 15:56
Autor: Titan Re: Eleições em Angola
Angola será uma inevitabilidade para os portugueses e, para além das razões de colonialismo que não podemos nem devemos escamotear há a língua, e essa será a razão maior.
Angola será, no futuro, na sua especificidade, um grande Brasil e como tal um país irmão para onde os portugueses imigrarão por todas as razões, de comércio, para trabalharem e até para ajudarem humanitariamente ou no ensino da nossa língua.
Irá ser lento, como tal deverá demorar algum tempo mais. Penso que assim vai acontecer.
Quanto às eleições, será mais do mesmo.
Angola em PAZ ainda não viveu o suficiente para aprender DEMOCRACIA e, como tal, a alternância política também terá de esperar novas eleições. Quando? Não se sabe??!!

http://www.noticiasdosarcos.com/forum/message.asp?IdMsg=1938&idForum=1

Também gostava de trabalhar em Àfrica, sobretudo em Angola, uma terra que vale a pena investir, pelas suas inúmeras riquezas, basta inovar no mercado. A quem puder investir por lá, poderá ter um retorno de capital bastante interessante, apesar do risco que representa investir num país que acaba de sair de uma guerra civil.

http://www.rea.pt/forum/index.php?action=printpage;topic=1798.0

A oportunidade poderá ser angolana

Como alguns de vós saberão encontro-me à procura de emprego. Falo de emprego e não de trabalho. Com os meus 25 anos já só sonho com estabilidade e independência. Tem sido bastante difícil manter a fé e acreditar em ambas as coisas. Entretanto tomei uma decisão. Decidi que agora também irei responder a propostas de emprego de empresas portuguesas que pretendam pessoal para Angola. Para mim já me é indiferente conseguir a estabilidade e independência que procuro aqui em Portugal ou em Angola. A minha preferência por Angola tem dois motivos: o país encontra-se em franco desenvolvimento e precisa de pessoal; e eu sou péssimo com línguas estrangeiras. Assim, estou mesmo disposto a emigrar e a residir em permanência em Angola. Sei que será difícil encontrar aliados naquele país já que não tenho amigos ou conhecidos que me possam ajudar. É ir ao desconhecido e começar uma nova fase da minha vida. Continuarei a responder a anúncios para lá. Logo se vê. A língua pelo menos não será um obstáculo.

Emanuel, eu acho que o nosso país não nos trata como gente. O problema começa logo aí. É natural por isso que tanta gente o despreze. Só masoquistas é que podem dizer que amam este rectângulo. É até com alguma rudeza que chamo rectângulo ao meu país.

Eu não tenho qualquer experiência de emigração, mas parece-me a mim que o melhor método é mesmo juntar um grupo que esteja interessado no mesmo e emigrar juntos. É mais fácil nos defendermos assim em caso de dificuldades.

Abraço

http://danielmarques.net/26179.html?thread=144195
Imagem: http://morrodamaianga.blogspot.com/

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Angola, a outra invasão silenciosa (II)




Ontem, dia 22 de Setembro, a interrupção da energia eléctrica, conforme comunicado da EDEL, Empresa de Distribuição de Energia de Luanda, foi uma retroescavadora da empresa de construção civil pirata, Teixeira Duarte SA, que escavou um cabo eléctrico.
Gil Gonçalves

Ja me disseram que Angola é o terceiro país para qual os Portugueses mais emigram a seguir ao UK e Espanha,tambem ja ouvi dizer que por lá precisam muito de mão-de-obra especializada e pagam bem,mas por outro lado como ja disseram aqui é só para homens de barba rija, eu só ia por cerca de 3000euros/mes(no minimo) e ainda pensava 2 vezes,acho que ha coisas que o $$$ não paga.
Quantos de nós ja ouviram noticias de Portugueses mortos em cabinda,raptados em Angola,mortos não sei a onde em Africa.

Ah pois é, devo dizer que conheço um gajo como mais ninguém o conhece que já tem a guia de marcha[8)]!! Só falta a data...[8)]

Como em qualquer outro país tem de se entrar no "esquema"... naturalmente não se "permitem" ostentações (dinheiro, relogios, telemoveis, etc.) porque senão é a morte do artista!!

Mas estes cuidados também têm quando vão ao Brasil... ah ok, é o Brasil e tem praias e tal... :D

Já tenho lá vários colegas de trabalho e todos afirmam que requer habituação na civilidade, condução, etc... e a regra de ouro: Se atropelarem alguém, não parem!![8)][8)]:D

Aquele País só tem um caminho a seguir: Crescer!!

Só pra terem uma ideia, vão construir uma Barragem que deve ser praí 4-5 vezes [:0]o tamanho da de Alqueva... e dinheiro não falta! a capacidade de trabalho/vontade dos "nativos" é que podia ser bem melhor...

Os portugueses têm uma natural vantagem em trabalhar em Angola, mas as empresas têm de SABER INVESTIR senão vão ao fundo... é que os chineses estão a arrasar a concorrência [8][8]... e chegam em contentores marítimos!! [xx(][xx(]

Tou a ver que já há muitos alinhados pra ir!!

Animem-se, a gasolina custa 0,30€/litro... podem comprar e manter aqueles "bacalhaus" americanos!! [}][}][:I]

Os angolanos vem para cá e voces vao para lá...[:I]

Qdo TODOS os angolanos vierem para cá , Angola me espera[}

Citação:citação:Originalmente colocada por BSG75

Já tenho lá vários colegas de trabalho e todos afirmam que requer habituação na civilidade, condução, etc... e a regra de ouro: Se atropelarem alguém, não parem!![8)][8)]:D

Dito por um colega meu moçambicano: Se virem alguém no meio da estrada é para atropelar e quando chegar perto de um telefone dar conta da ocorrência. :D

Citação:citação:Originalmente colocada por MLopes

Tive um amigo meu que no mês de Julho passou 2 semanas em Luanda.
Coisas boas que viu: gasolina baratíssima, grandes carros, grandes empreendimentos, muitos estrangeiros, país nitidamente a crescer...
Coisas más: logo à chegada no aeroporto já lhe queriam levar as malas, condutores amalucados, muita pobreza, algumas zonas sem condições minimas, nível de vida alto, corrupção, e não saíu do hotel sem seguranças...

pois e ele ainda não deve ter reparado nos assassinos armados é solta que matam pora roubar ou para se divertirem, nem nos assombrosos casos de sida nem nas minas terrestes

Jà me passou pela cabeça para là voltar, pois como alguns sabem nasci là mais precisamente em Maputo ou Lourenço Marques, como quizerem chamar.E a pequena ideia que me surgiu foi de tentar comprar um casa là,mas tenho um bocado de receio,embora tenha alguém da familia a trabalhar no consulado,e essa mesma pessoa me disse para ir para là sò com trabalho jà fixo,alguém sabe de sites ou impresas para enviar o nosso c.v.? ;)

Certíssimo! Sem uma boa ligação a um chefão das FA ou do governo nem vale a pena pensar investir lá. Eles também vão querer uma percentagem nos lucros do negócio.
Uma das melhores tácticas de investimento é montar lá uma empresa, dar a chefia a um local e ficar a gerir as coisas a partir de Portugal ;)

Acho q o fenomeno se verifica por causa do investimento de grandes empresas tugas lá. E os sectores de actividade vão de bancos a empresas de construção civil. É td mto bonito ganhar bem e tal mas viver como se estivesse preso não obrigado.
In http://forum.autohoje.com/showthread.php?t=12758

Angola, a outra invasão silenciosa (I)


Emigração.......Ex colónias
É impressão minha, ou cada vez mais portugas estão a partir para África, mais concretamente Angola?!
Já tinha conhecimento de algum pessoal que emigrou/pensa emigrar para Angola, mas agora conheço mais um que vai montar lá uma empresa de venda de vinhos!
Será lá o nosso futuro??????????;);););););););)

são supostamente países em desenvolvimento, com mercados por explorar, e com falta de capital humano qualificado...

Nao tenhas duvidas que o futuro passa por la..

Tenho um amigo que todos os dias me enche a cabeça para ir para Angola.

Não há dúvida que as oportunidades estão por lá.

Para abrir uma empresa por lá precisam obrigatóriamente de ter um sócio Angolano (salvo rarissimas excepções).

Existem muitas oportunidades, mas como já disseram "têm de ter estofo" para aceitar muita coisa.

Moçambique segundo me disseram é um pouco diferente para melhor.

Conheço uma pessoa que embarcou para lá no Domingo. Vai ganhar bem mas parece-me que é arriscado.

O meu irmão por vezes vai lá em trabalho, e não sai à rua sem ser acompanhado de seguranças. Em Luanda a insegurança é muita e os níveis de corrupção estão nos pincaros.

Penso que dentro de dois anos no máximo por lá estarei também!

Tb ja fui convidado para ir trabalhar para Angola !

A razão desse movimento migratório foi bem explicada pelo Luis Capelo.

Pagam bem por lá?
Aquilo ando calminho agora?
Se sim até k nem me importava de basar daqu

nunca deveriam ter saído de lá.

e nao isto nao é uma expressao a la antigo regime. O que pretendo dizer é que mesmo com a independência das ex-colónias as pessoas que quisessem deveriam ter tido a oportunidade de ficar por lá. Mantendo a suas vidas com algumas mudanças claro, tinha sido o melhor para todos. Infelizmente a história de guerra civil e tal nao o permitiu. Agora com estabilidade é natural que exista um re-retorno....

citação:Originalmente colocada por Carlos.L

As informações que tenho, é que aquilo é para gajos de barba rija...

Tenho um amigo meu que trabalha numa Consultoria Internacional, vai lá de vez em quando, está no melhor Hotel de Luanda, come nos melhores Restaurantes, anda sempre rodeado de Seguranças, e não coloca um pé na rua para dar um passeio.

Quem quiser montar lá um negócio, tem que saber que a corrupção é imensa e abranje todos os sectores da sociedade angolana.

O melhor é arranjar um 'parceiro' local, ligado à numenclatura do regime e ter estômago para as actividades que se irão passar a seguir.

na mouche, se bem que isso de rodeado de seguranças e tal....

depois de ver a quantidade de portugueses assinados na áfrica do sul pensava duas vezes antes de emigrar para as ex-colonias. Eles irão sempre ver os portugueses como os colonizadores. Se montarmos lá um negocio, eles veêm sempre que o homem branco está a usurpar a riqueza deles.

Vejam o que aconteceu com o Zimbabwe. Quando o Mugabe privatizou uma serie de quintas exploradas por brancos, com a desculpa que eles deviam dividir a riqueza das quintas com os restantes habitantes, em pouco tempo eles deram cabo das quintas e agora andam a pedir ajuda humanitária porque não tem comida.

psantos,

O que se passa no Zimbabwe não é o melhor exemplo para Angola, apesar de estares correcto na tua análise.

Por causa disso, eu nunca aconselharia ninguém a dedicar-se à agricultura na sua forma tradicional (posse da terra), pois será sempre um sector a ser reinvidicado pelos nativos.

Outra activoidade de risco é o de mussequeiro, ou seja, ter um negócio no meio dos nativos.

Aquilo é ainda complicado.

A corrupção é muita e as máfias dominam muitos sectores.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

X-Files. A pessoa voa


X-Files. A pessoa voa
Não me recordo bem mas, acho que foi no livro História Desconhecida dos Homens desde há Cem Mil Anos, de Robert Charroux, ou num outro, O Misterioso Desconhecido, também do mesmo autor. Ambos da colecção, Enigmas de Todos os Tempos, da Livraria Bertrand.

Um deles, falava, que quatro indivíduos colocando as mãos em pirâmide, por cima da cabeça de outro sentado, primeiro a mão esquerda de um, depois a mão direita de outro sem se tocarem, até todas as oito mãos ficarem colocadas. Aguardar algum tempo, e depois retirá-las uma a uma.

Com os dedos indicadores colocados debaixo dos ombros e joelhos da pessoa sentada, esta eleva-se, como se voasse, como se perdesse o peso.
Mais tarde fiz a experiência com objectos e também funcionou.

Não há explicação para isto.

Chamei os meus colegas e fizemos a experiência, perante o cepticismo geral, que isso era coisa de malucos. Quando levantámos com quatro dedos o outro colega sentado, ele quase que voou até ao teto, parecia levitar.

Ficaram com tanto medo que se negaram a repetir a experiência. Mas não desisti.

No tempo do serviço militar colonial no Norte de Angola, em Balacende, havia uma bateria de serviço das comunicações, dessas antigas, potentes, muito pesadas. Quando íamos buscá-la – a de reserva – o local ficava um pouco distante.

Fizemos a mesma experiência e a bateria ficou tão leve que não se sentia o peso. O mesmo foi feito com uma mesa de madeira grande e pesada com os mesmos resultados.

Foi assim que as pedras das pirâmides do Egipto foram colocadas? As colossais estátuas da Ilha de Páscoa transportadas? E muitos outros megálicos, menires e similares?

Porque a ciência até agora não consegue explicar isto? Porque não existe explicação para isto?

Há muitos anos que não voltei a fazer a experiência, porque os intervenientes não querem repetir o terror que sentem. O medo apavora-os.

Gil Gonçalves

Governar com mentira é asfixiar a verdade


A construção civil está tão desordenada, garimpada, vilipendiada, que quando chover… será uma destruição sem limites.

É uma democracia de generais auto-sustentados.
Mas que raio de sistema económico é este?! Não existem vendas a crédito!
Com biliões de dólares… funcionamos com o que temos.

Ocupação principal: construir paredes e depois derrubá-las á marretada.

Estes partidos políticos são como o Papa. Só discursam comunicados.

Se não obedeceres nunca serás ordenado
Olha! Estão a treinar para as olimpíadas alcoólicas
Perderam a razão. Não acreditar em Deus é fácil
Mas há qualquer coisa de estranho, desconhecido
Enigmático na nossa sintonia

Governar com mentira é asfixiar a verdade
Em Abdera e noutros reinos irmãos, a democracia é exercida pela polícia política.
Doentio secretismo da informação cozinhada em fornos primitivos

Lavava, continuo a lavar roupa. Sou lavadeira independente
A ditadura, que tomba o poder pela violência, com a violência cairá.

Gil Gonçalves

domingo, 21 de setembro de 2008

RTP na costa da Zâmbia


Um cientista Abderita, disse que a população era famosa pelo seu analfabetismo. Não tinham direito a instrução. Descobriu que só usavam dez por cento do cérebro.
Não sei distinguir se é a água que arrasta o lixo, ou este que a persegue.
Gil Gonçalves


Nada como aprender com a RTP
O portal noticioso da RTP (Rádio e Televisão de Portugal), citando a agência noticiosa portuguesa LUSA, num artigo assinado por NM, faz nota de um processo jurídico que os Estado senegalês levantou contra um juiz francês que acusou a antiga primeira-ministra, Madior Boye, e oito dos seus ministros de “responsabilidades no naufrágio do navio "Le Joola", em que faleceram 1.863 pessoas”.

Até aqui, nada demais, nem nada para aprender com a RTP, salvo o conhecimento do conteúdo da notícia.

O artigo justifica, citando o advogado do estado senegalês, que este processo se deve a uma injustificada atitude do juiz francês e “constituem uma violação do direito internacional”.

Ainda aqui, nada demais, nem nada para aprender com a RTP, salvo o conhecimento do conteúdo da notícia.

Relembre-se que o citado naufrágio ocorreu vai fazer 6 anos e que o referido navio transportava cerca de 2000 pessoas quando a sua capacidade máxima era de 500 passageiros.

Também aqui, nada demais, nem nada para aprender com a RTP, salvo o conhecimento do conteúdo da notícia.

Agora o que aprendi neste artigo é que a Zâmbia passou a ter costa marítima, porque não acredito que a RTP se esteja a referir ao rio Zambeze nem ao lago adjacente às cataratas Vitória, quando afirma o que está sublinhado na imagem seguinte: “O naufrágio do "Le Joola" ocorreu (…) na costa da Zâmbia”!

Aqui sim, sempre aprendi mais alguma coisa!!!!

In Eugénio Almeida Pululu

Democrática incerteza


Sempre com as interrupções de água e energia eléctrica. Os brancos levaram estas coisas com eles, enfeitiçaram.

Tudo o que é bandido está para ficar em Luanda. As santas alianças justificam-no, patrocínios não lhes faltam.

Ouve-se muito o barulho de partir paredes… sempre… de dia e de noite. Descansar, dormir… é sorte. É fácil de ver para onde vamos… já estamos… gladiadores nos direitos de arenas angolanas.

Votámos, optámos e voltámos ao tempo do poder popular. Quem acredita que os estrangeiros estão aqui para nos ajudar é míope. Estrangeiro que aqui chega é para roubar, pedofilar e excursionar sexual.
Socorro!!!

Pedi uns tostões emprestados sem juros
Que restaram do escrito a lápis da inconstitucional república
Bolachas, rebuçados, pastilhas elásticas, cigarros
Depois gasosa. Bebidas alcoólicas não. Bêbado se complica
Foi o que comprei, e nas mãos e cabeça carreguei
Cheguei, tive muita sorte, os gatunos estavam colaterais
Peguei numa travessa, limpei-a e nela arrumei a venda
Fiquei meia escondida na gruta de entrada do prédio

Um fausto vizinho, desses da democrática riqueza
Novos-ricos dos recém-descobertos poços petrolíferos
Se complicam muito comigo, com a minha pobreza
Que faço lixo, que é contrário à sua natureza
São muito desconfiados, medrosos, vivem na insegurança
Da venalidade, imoralidade, dependem de armado segurança
Da ilicitude dos bens arregimentados contra natura

Gil Gonçalves

Mistérios da Medicina. Microbactérias


Microbaterias feitas com vírus vão alimentar aparelhos biomecânicos
Redação do Site Inovação Tecnológica
Conjunto de eletrodos das microbaterias, cada um medindo cerca de quatro micrômetros de diâmetro. [Imagem: Belcher Laboratory, MIT]

25/08/2008
Conjunto de eletrodos das microbaterias, cada um medindo cerca de quatro micrômetros de diâmetro. [Imagem: Belcher Laboratory, MIT]

Cientistas do MIT estão utilizando vírus para fabricar um novo tipo de microbaterias que poderão ser utilizadas para integrar dispositivos biomecânicos, implantes médicos, sensores para monitoramento da saúde em tempo real e até microlaboratórios, os labs-on-a-chip.

Microbaterias biológicas

Cada microbateria terá a metade do tamanho de uma célula humana e será construída por meio de uma técnica relativamente simples, que mistura a impressão com a automontagem de vírus geneticamente modificados.

Os cientistas já conseguiram fabricar dois dos três componentes-chave da biobateria - o anodo o eletrólito. "Os conjuntos de eletrodos resultantes apresentam total funcionalidade eletroquímica," afirmam eles em seu artigo. Agora eles vão se dedicar a produzir o catodo, para que possam construir o primeiro protótipo totalmente funcional.

Automontagem de vírus

A construção da biobateria começa com um material flexível, uma espécie de borracha, sobre a qual são construídos pilares microscópicos por meio de uma técnica conhecida como litografia leve.

No topo desses pilares, cada um medindo entre quatro e oito milionésimos de metro de diâmetro, são depositadas várias camadas de dois polímeros que, em conjunto, agem como um eletrólito sólido.

A seguir vêm os vírus, que se auto-organizam sobre as camadas de polímero, formando o anodo. Os vírus são modificados geneticamente para produzir proteínas que capturam moléculas de cobalto, formando fios ultrafinos. O anodo é justamente o conjunto desses fios.

A mesma técnica de automontagem dos vírus será utilizada para criar o catodo. "Nós estamos também interessados em integrar [as microbaterias] com organismos biológicos," diz a Dra. Angela Belcher.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=microbaterias-feitas-com-virus-vao-alimentar-aparelhos-biomecanicos

sábado, 20 de setembro de 2008

Depressão à José Sócrates


20.09.2008 - 14h04 - Amadis de Gaula, 25 Abril de novo!
constato que os defensores deste socialista da treta, e também dos outros fascistas que estão no poder, são pessoas mal formadas que dão frequentemente calinadas ortográficas. Um país maioritariamente inculto e não é de admirar termos os socialistas (da Treta, note-se) no poder. É a política salazarenta do baixar das calcinhas...Mete dó quem os apoia e só não me rio porque o caso é grave. O socialismo da Treta está a levar este país para o abismo. Que façam novo 25 Abril, é urgente.

09.09.2008 - 00h18 - Francisco Fernando, Caldas da Rainha
Senhor 1º Ministro, muito sinceramente, não sei em que fazer fé. Se nas suas palavras se no comunicado divulgado pelo MNE. Mas, independentemente disso, deixe que lhe diga o seguinte: - Sabendo do que vós sois capazes para alcançarem ou manterem o poder, espero que nunca tenteis realizar eleições em Portugal com tanta lisura e competência como as que se realizaram em Angola e que Vª Exª tanto aplaude. Nesse dia, pelo menos, um ex-combatente voltará a pegar em armas e nem valerá a pena virem a minha casa porque eu irei às vossas!
Público última hora


Ver-mo-nos ao espelho é fácil. Difícil é avaliarmos bem a imagem que o espelho reflecte de nós. Somos muito melhores a julgar os outros. Esta é uma das lições que se tiram do recente caso Lehman Brothers.
Para perceber porque é que o Federal Reserve e o Bank of America deixaram esta semana um dos maiores bancos de investimento dos Estados Unidos ir à falência, com os efeitos de choque que uma falência daquela dimensão acarreta, tanto na América quanto no resto do Mundo, é preciso recuar um pouco. É preciso entender que o próprio sistema financeiro se tem transformado, em larga medida, num enorme jogo de espelhos.

Crédito “crunch”, dívida vendida e revendida, fundos financeiros, produtos estruturados são muitas vezes formas relativamente artificiosas de referir “realidades” financeiras que não têm muito substracto para além dos papéis que as criam ou que as formalizam. E que, nesse sentido, não são reais. Não traduzem “existências”, materializadas ou materializáveis. Foi o que começou a verificar-se com a chamada crise do subprime. O rei pode ir nú o tempo todo se ninguém disser que vai. Ao primeiro alerta, já não há olhos que consigam fingir indumentária a quem está despido. Foi o que sucedeu nos Estados Unidos e um pouco por toda a parte onde as várias “alavancagens” geraram centenas de milhares de milhões em cash, milhares de milhões em negócios, e milhões em comissões (e mesmo em prémios de gestão).

Por cá, e para já, quase todos os bancos nacionais conseguiram limpar os seus balanços e desalavancar algumas das operações que a crise do “subprime” já mostrara serem perigosas e que ameaçavam os seus resultados e em alguns casos a sua própria solvabilidade.
No meio da crise, o Millenniumbcp acabou por quase se transformar num bode expiatório do sistema bancário português. Até nas nossas casas a roupa se lava melhor e mais rapidamente sem visitas, desejadas e indesejadas, a passearem-se pela zona da lavandaria.

Penso que o mercado português não chegou a dar-se conta de que esteve iminente uma intervenção do Estado no BCP. Os portugueses que estranharam o inglês Northern Rock, como agora estranham a Merrill Lynch, a Fannie Mae e Freddie Mac ter-se-ão apercebido de que estivémos quase a assistir à nacionalização do BCP...? Originais, adoptámos uma solução intermédia e assaz invulgar: em vez de nacionalizar um banco, ou de fazer com que o maior banco público o comprasse, privatizámos os gestores desse mesmo banco público. Espera-se que Miguel Cadilhe consiga limpar o balanço da Sociedade Lusa de Negócios e do BPN alienando os activos que se propõe vender. Porque Faria de Oliveira faz falta na Caixa. E porque a solução ameaça esgotar-se rapidamente

In Inês Serra Lopes, directora do Semanário Económico, no editorial intitulado, Jogos de Espelhos. http://www.semanarioeconomico.com/
Imagem: Inês Serra Lopes

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Quinhentos anos de solidão




O autoritarismo Negro é a ditadura mais feroz.
Um governo de generais e para generais… é tudo deles!

O banco Millennium Angola rouba terrenos, A Teixeira Duarte SA, também, o general Led, logístico da Presidência da Republica de Angola, idem, os brasileiros racistas roubam postos de trabalho… tudo e todos a roubarem.

Os generais são empresários, comerciantes, construtores civis, petrolíferos, diamantíferos, biscateiros… estão em todas. Mas, têm um problema: no dizer de Kundy Payhama, Ministro da Defesa de Angola… «é difícil encontrar um general que consiga ler vinte páginas de um livro».

O general Led tem prédios construídos anarquicamente por toda a cidade de Luanda. Não respeita nada nem ninguém, porque é logístico da Presidência da República de Angola. Onde conseguiu biliões de dólares para tanta destruição? Porque é logístico da Presidência da República de Angola. O general Led, não está a construir… está a destruir a cidade de Luanda. E pelo que se vê tem direito de vida e morte sobre qualquer cidadão. Porque ameaça quem quer que seja com tal á vontade, e impunidade. Edificou faz pouco tempo duas habitações vastas com piscina nas traseiras da Igreja Adventista, junto ao Zé Pirão, em Luanda. E agora derrubou-as e vai construir mais dois hotéis. Cada general é uma lei, como o tempo dos coronéis no Brasil.

Depois da outra vez hegemonia do Mpla, caminhamos por caminhos tão ínvios, tão incertos… regressamos ao início, retrocedemos quinhentos anos. Paulo Dias de Novais chegou, outra vez acostou. As naus colonialistas embandeiram, e nos espadeiram. Outra vez temos que recomeçar a Luta de Libertação Nacional a partir do zero.
Então não é?! Não conseguimos acabar com a epidemia da cólera! Somos eternos falhados, complexados.

Depois de mais de quinhentos anos de solidão, quinhentos anos de lutas,
de histórias para um poder que quando cair não deixará rastos. Não será lembrado, porque tudo foi falseado.

Enterrei, enferrujei o meu punhal! Com o sangue útil e inútil dos inocentes e culpados. Cedo, ou tarde?! Verifiquei que os inocentes eram muitos e culpados sempre meia dúzia Os quinhentos anos acabaram (não há mal que sempre dure). De modos que, atirei o meu punhal para as poucas profundezas do rio Kwanza.

Depois vieram mais trinta anos. Não me foi difícil encontrar o punhal no local pouco profundo do rio Kwanza. Lá estava ele, outra vez à espera. Tirei-lhe a ferrugem com um bom óleo. O Penetrol da nossa estatal Sonangol. Ficou como novo a brilhar ao sol

O meu punhal… neste tempo cansei-me… de apunhalar tantos culpados. Porque não existiam inocentes! Nas ditaduras culpam-se todos. Os amigos e amigas, os pais, os irmãos e irmãs. A família… todas as famílias.

Todos foram apunhalados, pelo meu punhal cheio de ódio. Que até agora não sei donde saiu tanto ódio. O meu punhal destruiu para sempre a Família Angolana. De modos que, o atirei para sempre no local mais profundo do rio Kwanza que só eu conheço. E nunca mais se utilizará, porque onde está, um poderoso feitiço está com ele. Ai de quem o retirar!
O Reino vai acabar!

Depois de quinhentos anos, mais trinta e ainda mais trinta (?!) O Rei achou o punhal… utilizou o sistema GPS.

Com o Penetrol da nossa estatal Sonangol. É isso! Desvendou o feitiço do punhal.

Gil Gonçalves

Rebeldes nigerianos afirmam ter destruído importante oleoduto
Agência AFP
LAGOS - A principal guerrilha do sul da Nigéria afirmou ter destruído nesta quarta-feira um importante oleoduto, em mais um ataque de uma série de atentados executados nos últimos dias contra instalações petroleiras.

- Um oleoduto muito importante que acreditamos possa pertencer a Agip e Shell foi dinamitado, nesta quarta-feira, em Rumuekpe, no estado de Rivers- afirma o Movimento para a Emancipação do Delta do Níger (MEND) em um comunicado.
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/09/17/e170914165.html

Devido à subida dos preços dos alimentos
FAO: mais de 900 milhões de pessoas sofrem de fome no mundo
17.09.2008 - 12h22 AFP
O número de pessoas que sofrem de fome no mundo passou de 850 milhões para 925 milhões no ano passado, devido à subida dos preços dos alimentos, anunciou hoje em Roma o director-geral da agência da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO), Jacques Diouf.
Público última hora

Última hora. Odebrecht já roubou

Última hora. Odebrecht já roubou
A empresa brasileira de construção civil em Luanda, Norberto Odbrecht, há um ano que desconta a segurança social nos vencimentos dos trabalhadores angolanos, e não o deposita no Instituto de Segurança Social. A Norberto Odebrecht abotoou-se com a massa dos escravos mwangoles.

São cerca de quatrocentos trabalhadores que se preparam para entrarem em greve.
Fonte: Rádio Despertar
Gil Gonçalves

A Proporção divina


A essência do germinar das lápides estiradas, atiradas ao abandono. Reencontradas nas cavernosas, cavernas escusas, depois iluminadas pela alta voltagem inofensiva do sublime amor.

A história humana é o calvário, purgatório, martírio do amor da proporção divina nas listras zebrais, equilibradas entre o amar e viver. Condenámo-nos à nascença a amar, mas recusamos, teimamos em odiar. Não é ser, é ter alguém para confiar, divino em que acreditar. Temos que apreender a dizer não, a este faz-tudo de amar clonado em vão.

Evitemos que os vendedores revendam o ardor da paixão. Não podemos resumir esta contenda nos gestos augurais das vestais continentais. As plantas ondulam porque amam o vento. Se este faltasse, o ódio reinaugurar-se-ia de verde amarelecido.

As asas do estímulo vivencial, são código genético desconhecido, que nos faz voar, perfumar, o aroma para amar. E quem isto ousar proibir, será proibido. Os sensores do amor quando activados ficam desordenados. No futuro serão bloqueados, porque perigarão os instrumentos sensíveis das naves interplanetárias. Será imaginado, recriado um longínquo planeta amoroso, para amantes eternos.

Os circuitos do amor desafiam as leis e a velocidade física. Não há, não haverá máquina que calibre a sua invisível intensidade. Porém, ele esforça-se e tem mais que força, perenidade para viajar pelo infinito do Universo. Deixai que os sedentos bebam da sua água pura, para que a impureza da poluição das águas não cause pandemias, e aconteça a sua extinção. Apenas um minuto de imensidão amorosa, vale milhões de anos planetários. Para quê lutar, se estamos sempre presos nos tentáculos das areias movediças, acariciantes, desse eterno sentimento.

Tudo se extingue, ao que parece em vão, o amor não! O amor tem muitas pernas, mas quatro estão sempre presentes: duas femininas, e duas masculinas. O útero da Deusa Mãe aguarda o seu convidado, e os pés dos amantes movem a escala Richter.

Promete que amarás o amor, e nunca te cansarás da sua tentação. A diferença que existe entre o rico e o pobre é que o pobre é rico de amor. E o rico vive na pobreza espiritual à procura dele. A plenitude virá quando soarem as badaladas cardíacas, rítmicas do relógio bioquímico do nosso coração. Não haverá tormenta que nos domine, que nos separe, porque estamos acorrentados, desmaiados nesse sem sentido, perdidos nos outros sentidos.

Que sejam santificados os mártires do amor, e que nos próximos tempos um salmo planetário seja cantado na cosmologia. E dos suicidas infelizes apenas porque amaram… serão edificadas estátuas de beijos com luz estelar aos viajantes espaciais com a inscrição:
AOS INFELIZES DO AMOR TERRENO QUE APENAS AMARAM.

Gil Gonçalves

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Depressão


A questão não é o extermínio da Natureza mas, como ela reage, como reagirá. Como se vingará.

Epidemia de amigdalite e poliomielite silenciou e paralisou a oposição política
No dizer de Aquilino Ribeiro: «homens inteligentes, com boa cultura politica e jurídica, não passam disso». «Impostores que lêem Shakespeare…são assim os grandes actores»

O Governo que não sente, tem olhos, e não vê
Cegos nos palácios doutrinais, governamentais, com livros que nunca são abertos
Na visível continuação da idade das trevas
A Natureza evolui, os homens perdem-se na vegetação
Das aprazíveis florestas, que violentam
Viver no luxo e nos gastos supérfluos, também é um crime contra a humanidade

As armas são o símbolo do poder. As mentes desarmadas são valiosas para a democracia
Para votar é necessário que hajam eleitores
Para haver eleitores é necessário que hajam eleições
Para haver eleições é necessário que haja democracia
Para haver democracia é lícito apear o poder ilícito

Abandonar futebóis e outros caracóis
Erigir escolas, universidades, com bons professores para que a indigência acabe
Sem universidade não existe liberdade. Existe a incultura da fome

Gil Gonçalves

Ainda as eleições em Angola


Se a votação fosse feita com rigor e honestidade, o resultado final seria:

81,64 % para a UNITA

10,39% para o MPLA

Gil Gonçalves

Racismo brasileiro em Luanda


Trabalhadores em Luanda da empresa brasileira de construção civil, Andrade Gutierrez em greve, na Estrada de Catete.
O motivo é o habitual: despedem os trabalhadores angolanos e mandam vir as famílias brancas do Brasil para ocuparem os lugares dos angolanos.

Também na empresa brasileira de terraplanagem, Camargo Correia, no Cacuaco, arredores de Luanda, sucede o mesmo: trabalhadores angolanos para a rua sem justificação, porque brasileiros brancos vem roubar-lhes os postos de trabalho.
É que até para abrir o portão... mandam vir do Brasil um branco.

Há muito tempo que estas situações acontecem por todo o lado… mas como temos um governo neocolonialista, e que prefere tumultos…

Entretanto os preços de vários produtos continuam a subir anarquicamente.
A água e a luz continuam como em 1975.

Fonte. Rádio Ecclésia

Gil Gonçalves

José Sócrates. Muito apoio mercenário


Em Luanda vêem-se muitos brancos com metros nas mãos a olharem para prédios, terraços, espaços já não livres e medem, traçam planos de … darem cabo desta merda toda.
Isto está a ficar uma selva à Idi Amin.
Da maneira que José Sócrates e o Mpla estão a agir, é outra vez guerra civil.
Em Angola não é possível desenvolvimento económico sem vendas a crédito, não existem vendas a crédito. Logo, não existe desenvolvimento económico.
Gil Gonçalves

13.09.2008 - 14h23 - Manuel, Barreiro
Se a UNITA já tinha reconhecido os resultados das eleições e reconhecido a vitória do MPLA, não sei para que será esta palhaçada! Será que as ordens do Bush demoraram assim tanto tempo a chegar? Ou andará aqui mãozinha dos portugueses Amigos da UNITA, para quem o Savimbi foi sempre tão generoso, não esquecer as célebres viagens á Jamba de certos intelectuais da nossa praça!

13.09.2008 - 14h10 - se, BAnanal
Prepara é a tua demissão!! Resultados vergonhosos!! Vem para Portugal monta um partido que pelos visto há aqui muitos intelectuais que votariam na UNITa!!!

13.09.2008 - 13h47 - Luis, Almada
Deixe de insultar a inteligência alheia, Zé.

13.09.2008 - 13h45 - Zé, Almada Portugal
Ó Luis Almada deixa de ser estúpido e ignorante pois esse governo de transiçao nacional acabou com as fraudulentas-eleições realizadas agora,daí o facto do MPLA tudo ter feito para obter o maior resultado possível,e não te esqueças de que o ex-camarada Eduardo dos Santos só gánhou a guerra contra a UNITA graças aos traidores dos Americanos e Sul-Africanos que indicaram ao MPLA a localização de Savimbe no terreno através de satélites,agora em agradecimento a " camarilha do MPLA " deixa que as suas riquezas sejam exploradas pelos USA e Cª...Angola e o seu Povo merece ser governada por gente credível e não por parasítas e oportunistas que se tornaram super-Ricos enquanto que o seu Povo morre á fome.

13.09.2008 - 13h35 - pepe, gironda
Mas claro, é evidene que não vai haver guerra alguma. Quem seria o louco que, com fisgas, arcos e flechas ou canhangulos desafiaria Migs, orgãos de staline, rpg7's, mercenários a rodos pagos com os lucros das riquezas que deveriam ser comuns?

13.09.2008 - 13h13 - Luis, Almada
Não vai começar guerra nenhuma, o Samakuva cada vez tem menos apoio e se recorre ao Tribunal é porque o reconhece o que é - temos de o reconhecer! - um avanço. E quando o tribunal decidir, está decidido. O importante é aceitarem as regras do jogo democrático e que respeitem as instituições do país e recorrer faz parte das regras do jogo democrático.
Público última hora

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Agostinho Neto. O dia da desgraça nacional


Agostinho Neto. O dia da desgraça nacional
Neste momento há ganhos revolucionários muito significativos na outra vez ditadura do proletariado. Pois… neste momento a água escasseia… sempre outra vez. Preços sobem anarquicamente… é o poder popular. Também tirando hoje… é quase sempre assim… oh!

Governar é fácil, perguntem aos abutres
Quando dois homens não se entendem, o dinheiro está errado
Tenho que apressar-me, vou revolver o lixo
da sagrada esperança
No desespero de encontrar o que resta do meu nome
Sento-me, sinto-me cansada, imolada, isolada

Tudo o que for construído, destruído será
No cinismo da hipocrisia petrolífera
Nas correntes sanguíneas do Golfo da Guiné
Diariamente tudo se agrava
Cai aos pedaços, sem terramotos
Os vulcões humanos ardem
Tudo se grava, cai dia após outro dia

Sem escolas, sem ensino adequado
O meu cérebro está atrofiado
É por isso que me dizem «é o Continente atrasado»
A História humana é a história dos punhais
Se os campos de futebol lavrassem terra
Teríamos abundância de comida
Adeptos do futebol, escravatura moderna

Não consigo afirmar-me à espera do profeta
As lágrimas saltam no meu rosto quando penso
Os animais agitam-se enquanto Deus estende as suas mãos
A um amor desconhecido sentado nas margens
Marginados, desaguados e contudo com mil rios

Vi a mãe entregar o seu bebé para fugir da fome
O mar tentando galgar montanhas inundando inumanos
Voltando aos princípios
Os seres humanos perdidos na selva
De estrangeiros ocasionais e generais
corruptos especuladores imobiliários
do betão. Destruidores, arrasadores
da angolana Nação

Governar é especular, corromper
Quadrilhar o petrolífero poder

Acorrentados, armadilhados, felizes na bestialidade
Para sempre eterna
O bebé para sempre abandonado sorrindo
Para o mundo hostil
Vi muitos nós para sempre complacentes, cúmplices na desgraça
Vi os silêncios de cada instante no nosso olhar de cada dia
Como cães selvagens na fuga incerta para um lugar
Tentei adormecer no desalento amanhã da mamã
Confirmar a aventura, continuar na desventura
Como o pão sempre órfão

Um governo das maratonas e para as maratonas
Insistir beber o álcool não original das nossas origens e dos nossos destinos

Insistimos nos negócios que o vento leva
A vocação das festas inatas para arder o tempo que sobra em demasia
A hipocrisia é a satisfação do dever cumprido
Semear injustiças é colher revoltas
Mesmo que os nossos governos façam algumas obras para africano ver
Nós acabamos com elas
Se tivéssemos a bomba atómica, seríamos alcunhados «o Continente do cinzeiro radioactivo»

Se a bebida fosse livros seria muito culta
Até nos concursos internacionais de bebidas alcoólicas somos discriminados
Porque de antemão todos sabem que somos vencedores
E nesta batalha não temos Waterloo

Continuamos, não arredamos os sovietes
da poesia de Agostinho Neto
O ter, o poder do Soviete Supremo

Gil Gonçalves