quarta-feira, 30 de julho de 2014

Governo da Lunda Norte não se pronuncia sobre confrontos entre garimpeiros e policia





Populares dizem que a situação hoje está calma, mas continuam várias movimentações de tropas na região.

VOA

O Governo da Lunda Norte ainda não se pronunciou sobre as denúncias de 7 mortos e feridos, um posto policial, vidros de um banco e um carro da polícia destruídos como resultado dos confrontos havidos ontem entre garimpeiros e polícias
A VOA tentou o contacto com o Governador da Província Ernesto Muangala mas não obtivemos qualquer resposta.
Segundo populares, a situação  hoje está calma, mas continuam várias movimentações de tropas naquela parcela do território angolano.
Manuel Simão, que assistiu aos confrontos, afirma que o maior problema é a intenção de cada um em se apoderar do espaço que oferece melhores diamantes.
“O problema que nunca veio a tona é que há aqui uma carência do emprego e os garimpeiros vão à luta, quando conseguem uma zona boa aparecem sempre pessoas de má-fé que mandam invadir as áreas onde estão”, conta.

Informações não confirmadas oficialmente dizem que os confrontos de ontem entre garimpeiros e polícias na Lunda Norte deixaram sete mortos, vários feridos, um posto policial e um carro da polícia destruídos.

Entre os mortos contam-se dois agentes da polícia, disseram residentes e fontes que acompanham de perto a situação.

Segundo informações provenientes da zona, tudo começou perto da localidade de Tchombo quando a polícia atacou garimpeiros. Há notícias contraditórias sobre a vítima desse ataque. Um residente disse que uma mulher grávida ficou ferida nesses confrontos e poderá ter morrido. Outra fonte descreveu a vítima como sendo um homem de nome Tony.

Na sequência desses confrontos ter-se-iam registado novos confrontos e um posto policial no Luzamba foi destruído, assim como um carro policial.

Mais tarde os manifestantes avançaram para o Cafunfo onde a polícia e as forças de segurança disparam sobre os manifestantes matando quatro deles. Dois polícias teriam sido mortos nestes confrontos.

Os confrontos dão-se dias depois de 17 garimpeiros terem morrido na Lunda Norte num desabamento de terras.

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