Populares dizem
que a situação hoje está calma, mas continuam várias movimentações de tropas na
região.
VOA
O Governo da Lunda Norte ainda não se
pronunciou sobre as denúncias de 7 mortos e feridos, um posto policial, vidros
de um banco e um carro da polícia destruídos como resultado dos confrontos
havidos ontem entre garimpeiros e polícias
A VOA tentou o contacto com o Governador
da Província Ernesto Muangala mas não obtivemos qualquer resposta.
Segundo populares, a situação hoje
está calma, mas continuam várias movimentações de tropas naquela parcela do
território angolano.
Manuel Simão, que assistiu aos
confrontos, afirma que o maior problema é a intenção de cada um em se apoderar
do espaço que oferece melhores diamantes.
“O problema que nunca veio a tona é que
há aqui uma carência do emprego e os garimpeiros vão à luta, quando conseguem
uma zona boa aparecem sempre pessoas de má-fé que mandam invadir as áreas onde
estão”, conta.
Informações não confirmadas oficialmente
dizem que os confrontos de ontem entre garimpeiros e polícias na Lunda Norte
deixaram sete mortos, vários feridos, um posto policial e um carro da polícia
destruídos.
Entre os mortos contam-se dois agentes
da polícia, disseram residentes e fontes que acompanham de perto a situação.
Segundo informações provenientes da
zona, tudo começou perto da localidade de Tchombo quando a polícia atacou
garimpeiros. Há notícias contraditórias sobre a vítima desse ataque. Um
residente disse que uma mulher grávida ficou ferida nesses confrontos e poderá
ter morrido. Outra fonte descreveu a vítima como sendo um homem de nome Tony.
Na sequência desses confrontos
ter-se-iam registado novos confrontos e um posto policial no Luzamba foi
destruído, assim como um carro policial.
Mais tarde os manifestantes avançaram
para o Cafunfo onde a polícia e as forças de segurança disparam sobre os
manifestantes matando quatro deles. Dois polícias teriam sido mortos nestes
confrontos.
Os confrontos dão-se dias depois de 17
garimpeiros terem morrido na Lunda Norte num desabamento de terras.
Sem comentários:
Enviar um comentário