quinta-feira, 24 de julho de 2014

Muito triste mesmo, assim não existem os primeiros socorros na companhia de bandeira?





Jorge Fernandes. Facebook

A TAAG-Linhas Aéreas de Angola foi a minha casa durante anos, entrei para lá miúdo, com 19 anos de idade e ainda hoje guardo um carinho especial pela companhia e pelos amigos que ainda lá estão. Resumido, na TAAG sinto-me em casa é a minha companhia. Mas...hoje estou irritado. No voo DT 650 do dia 16.07 Lad/Lis a minha filha e os meus netos tiveram um voo para esquecer. Às 3 da manhã o meu neto teve uma paragem de digestão quando estava a dormir, a minha filha deu conta que alguma coisa não se estava a passar bem com o garoto, acordou-o, meteu-lhe a cabeça para baixo e o garoto começou a vomitar, de seguida tocou para chamar alguém da tripulação...mas sem sucesso, simplesmente ninguém apareceu, os passageiros que estavam nos lugares por perto ajudaram a levar o miúdo para o WC onde acaba por desmaiar, a tripulação continua ausente, os passageiros começam aos gritos chamando por alguém da tripulação e a minha filha vai à procura de algum tripulante e encontra dois comissários sentados a dormir, quando os acorda ainda leva uns bafos, que o sinal de cintos estava acionado e que se devia é ir sentar, até que aparece um novato e sonolento comissário de bordo a perguntar o que se passava e quando começa a levar bafos dos passageiros, diz que estavam na hora de descanso, a minha filha diz que quer falar com o chefe de cabine, o comissário diz que está ali ele para resolver o que fosse necessário, pedem-lhe água e cobertores por causas dos vómitos etc leva uma eternidade para chegar, o que revolta os passageiros que andaram ajudar a minha filha, num processo de autogestão que era afinal o que se estava a passar naquele voo. Fico triste com estas situações, mas já em Abril num voo Lad/Lis dois jovens tripulantes andavam de pastilha elástica na boca na hora da demostração e atender os passageiros. Fico a pensar que a chegada de mais e melhores aviões não está a ser acompanhado pelo factor humano...e ainda há quem se atreva a chamar aerovelhos aos tripulantes profissionais que durante anos têm dado o seu melhor pelo empresa. Perguntei à minha filha se tinha pedido os impressos para escrever o que se tinha passado...respondeu-me; Não pai, durante anos tu e a mãe foram funcionários da TAAG e incutiram-me que era a nossa empresa, a partir de agora passo a viajar noutras companhias sempre que for possível e que se dane lá a vossa TAAG


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