Jornal angolano Valor Económico cita fontes
próximas do dossiê para justificar a decisão de colocar Isabel dos Santos à
frente da petrolífera angolana, nesta fase crítica da empresa
tvi24.iol.pt
Fonte: site Millennium BCP
A Sonangol, que é a maior
acionista do BCP, terá um buraco gigantesco de 50 mil milhões de dólares, 44
mil milhões de euros, e terá sido isso a que a empresária Isabel dos
Santos passasse a tomar as rédeas da petrolífera estatal de Angola, noticia o
Valor Económico. A Sonangol já veio desmentir a notícia avançada
pelo jornal angolano.
A filha do presidente do país, José Eduardo dos
Santos, passou a ser oficialmente, esta semana, presidente
da Sonangol, entrando na empresa numa altura crítica.
O jornal cita fontes próximas deste dossiê que
justificaram a decisão de indicar Isabel dos Santos para presidente com o
trabalho da comissão de reestruturação do setor petrolífero. Desse trabalho,
terão resultado os números negros: uma imparidade técnica a rondar os 44 mil
milhões de dólares.
Será ainda necessário renegociar contratos
técnicos e de serviço, prejudiciais aos interesses do Estado.
Sendo a maior acionista do BCP, estes
desenvolvimentos sobre a Sonangol poderão ter influência no desempenho das
ações que, nos últimos dias, incluindo esta terça-feira, têm derrapado
para sucessivos mínimos históricos (o último foi de 0,0205
euros).
Antes de conhecida a notícia, os títulos
chegaram a disparar
12% num movimento de recuperação. Veremos se ela terá ou não impacto
nas negociações em bolsa, numa altura em que ainda vigora asuspensão
decretada pelo regulador de mercado, das vendas a descoberto dos
títulos do BCP, isto é, das apostas na queda das ações. Tal proibição continua
até ao final do dia de quarta-feira.
O Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos,
incumbiu a nova administração da Sonangol, liderada pela filha, a empresária
Isabel dos Santos, de reorganizar
a carteira de negócios da petrolífera estatal angolana e suas
subsidiárias.
Em comunicado, a administração da
petrolífera garante é "absolutamente falso e descabido o teor da
notícia veiculada”, já que o pelo Comité de Avaliação e Análise para o Aumento
da Eficiência do Sector Petrolífero “não efetuou qualquer análise financeira
detalhada” à Sonangol.
A empresa nega que tenham sido detetadas
“discrepâncias” entre os fundos recebidos e investidos pela Sonangol.
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