sexta-feira, 13 de maio de 2011

Seis anos já te passaram no tempo da eternidade


Há seis anos que navegas no rio do tempo da eternidade.
Depois de te libertares dos ciclones, vulcões e das demais tempestades humanas.
Não procuras em vão o repouso eterno, pois ele já te foi concedido.
E morremos sempre na frustração da não libertação da hipocrisia humana.
A camarilha dos poços petrolíferos impõe-nos as suas regras jamais modificadas: vida ou morte. Nós escolhemos o viver, e os senhores do petróleo, o nosso morrer.
Um poço de petróleo é muito mais valioso que milhões das nossas vidas.
Continua a navegar nesse rio de águas mansas, longe deste alvar.
A História Humana é feita por um punhado de heróis e multidões de fantasmas.
Que o rio da eternidade te conduza ao lago da felicidade, e lá repouses sob a leveza e a pureza dos reflexos solares, das pinturas douradas e prateadas. E do suave agitar da juventude das folhas verdes sempre primaveris.
Enquanto nós por aqui percorremos os incessantes caminhos da tristeza das nossas vidas, onde tudo é composto de maldade.
Podíamos, temos esse direito, de vivermos num lago de amor, mas não, há ainda quem sonhe e nos imponha, o lago do inferno.
O feitiço da vida é aí que reside o nosso amor.

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