O partido do
Galo Negro diz haver violência no Huambo mais do que na Síria e Iraque.
Manuel José
VOA
Na província do Huambo existem
localidades onde o poder do Estado não se faz presente e o terror tomou conta
das populações locais, denuncia o secretário provincial da Unita que considera
haver violência nestas zonas só comparada ao que acontece na Síria e no Iraque.
Liberty Chiaka diz que tudo acontece por
causa dos actos de intolerância política contra aqueles que se identificam com
a Unita, praticados por quem ele chama de terroristas, ou seja indivíduos
ligados ao partido no poder em Angola.
As comunas de Chipipa, Mbave, Cumbila e
Galanga são, na óptica do dirigente partidário, as localidades onde mais se
fazem sentir estes actos.
"O Estado deve recuperar o controlo
de certos territórios perdidos como as comunas de Galanga, Cumbila Mbave e
Chipipa onde terroristas infiltrados no MPLA criaram pequenos Estados
fundamentalistas a exemplo de territórios da Síria e Iraque controlados por
radicais", denuncia Chiaka.
Segundo dados apresentados hoje em
conferencia de imprensa, Liberty Chiaka descreveu o cenário no Huambo de grave
onde nos últimos anos de paz 28 cidadãos ligados ao seu partido foram
assassinados por intolerância política.
“No último sábado mais um membro da
Unita foi barbaramente assassinado no município do Longondjo, subindo para 28
os assassinados e, como é cultura, não vai haver investigação nem os culpados
serão responsabilizados", diz Chiaka.
Este cenário que se assiste no Huambo e
noutras partes do país faz com que a Unita veja Angola mergulhada numa profunda
“crise de valores, de identidade, de governação, do Estado de direito, da
sociedade, das famílias, crise do Estado como pessoa de bem e de cidadania".
Por causa disso, a Unita no Huambo
resolveu propor um memorando ao Governo e à sociedade denominado Compromisso
Nacional.
O memorando contém 10 pontos e vai ser
entregue formalmente ao governador do Huambo, acompanhado de denúncias de
intolerância política que se verificam no planalto central.
Durante a conferência de imprensa, o
secretario provincial da Unita Liberty Chiaka não descartou a possibilidade de
o seu partido recorrer à justiça internacional caso os órgãos internos
continuem sem reagir aos assassinatos protagonizados contra membros do partido.
A VOA tentou, mas sem sucesso, contactar
a entidade máxima do Governo e do MPLA na província.
Imagem:
O partido do
Galo Negro diz haver violência no Huambo mais do que na Síria e Iraque.
Manuel José
VOA
Na província do Huambo existem
localidades onde o poder do Estado não se faz presente e o terror tomou conta
das populações locais, denuncia o secretário provincial da Unita que considera
haver violência nestas zonas só comparada ao que acontece na Síria e no Iraque.
Liberty Chiaka diz que tudo acontece por
causa dos actos de intolerância política contra aqueles que se identificam com
a Unita, praticados por quem ele chama de terroristas, ou seja indivíduos
ligados ao partido no poder em Angola.
As comunas de Chipipa, Mbave, Cumbila e
Galanga são, na óptica do dirigente partidário, as localidades onde mais se
fazem sentir estes actos.
"O Estado deve recuperar o controlo
de certos territórios perdidos como as comunas de Galanga, Cumbila Mbave e
Chipipa onde terroristas infiltrados no MPLA criaram pequenos Estados
fundamentalistas a exemplo de territórios da Síria e Iraque controlados por
radicais", denuncia Chiaka.
Segundo dados apresentados hoje em
conferencia de imprensa, Liberty Chiaka descreveu o cenário no Huambo de grave
onde nos últimos anos de paz 28 cidadãos ligados ao seu partido foram
assassinados por intolerância política.
“No último sábado mais um membro da
Unita foi barbaramente assassinado no município do Longondjo, subindo para 28
os assassinados e, como é cultura, não vai haver investigação nem os culpados
serão responsabilizados", diz Chiaka.
Este cenário que se assiste no Huambo e
noutras partes do país faz com que a Unita veja Angola mergulhada numa profunda
“crise de valores, de identidade, de governação, do Estado de direito, da
sociedade, das famílias, crise do Estado como pessoa de bem e de cidadania".
Por causa disso, a Unita no Huambo
resolveu propor um memorando ao Governo e à sociedade denominado Compromisso
Nacional.
O memorando contém 10 pontos e vai ser
entregue formalmente ao governador do Huambo, acompanhado de denúncias de
intolerância política que se verificam no planalto central.
Durante a conferência de imprensa, o
secretario provincial da Unita Liberty Chiaka não descartou a possibilidade de
o seu partido recorrer à justiça internacional caso os órgãos internos
continuem sem reagir aos assassinatos protagonizados contra membros do partido.
A VOA tentou, mas sem sucesso, contactar
a entidade máxima do Governo e do MPLA na província.
Imagem:
Sem comentários:
Enviar um comentário