PALOPs são palco de tráfico de menores, prostitutas
e imigrantes ilegais, diz Departamento de Estado
Por João Santa Rita | Washington VOA
O Departamento de Estado americano disse
existirem sérios problemas relacionados com o tráfico de seres humanos nos
países africanos de língua portuguesa, os PALOPs.
Isto apesar de reconhecer que esses países têm feito esforços “sérios” para combaterem o fenómeno.
No seu relatório anual sobre o tráfico de seres humanos o Departamento de Estado americano disse que cidadãos angolanos são sujeitos a trabalhos forçados na agricultura, construção, serviço doméstico e minas artesanais de diamantes, havendo também informações de raparigas menores, as vezes com 13 anos, serem prostituídas nas províncias de Luanda Benguela e Huíla.
Crianças angolanas são também levadas para Namíbia para trabalho forçados como pastores de gado e outras crianças são usadas para contrabandear bens na fronteira entre os dois países, diz o departamento de estado.
O relatório alega ainda que prostitutas vietnamitas e brasileiras podem ter sido vítimas de tráfico sexual em Angola.
Vítimas chinesas de tráfico sexual, recrutadas com promessas de trabalho em companhias de construção chinesas “são privadas dos seus passaportes, mantidas em complexos fechados e com guardas armados e forçadas a pagar os custos das suas viagens através da prostituição,”, diz o documento que alega ainda muitos trabalhadores imigrantes são vítimas de trabalho forçado.
O documento diz que o governo angolano “não cumpre totalmente os padrões mínimos” para a eliminação do tráfico de seres humanos mas “está a fazer esforços significativos para o fazer”.
O documento relata um caso em que a polícia efectuou uma rusga a uma companhia de construção chinesa tendo presos vàrias pessoas e salvo quatro cidadãos chineses vítimas de tráfico de seres humanos.
MOÇAMBIQUE
No que diz respeito a Moçambique o relatório afirma que o país é uma fonte , transito e “em menor escala” destino, de homens mulheres e crianças sujeitas a trabalho forçado e tráfico sexual.
O uso de trabalho forçado infantil, diz o documento, é comum na agricultura e em actividades comerciais nas zonas rurais do país “muitas vezes com a cumplicidade de familiares”.
“Mulheres e raparigas das zonas rurais, atraídas para as cidades em Moçambique ou na África do sul com promessas de emprego ou educação são exploradas em servidão domestica e no comércio sexual,” diz o documento.
O relatório afirma que redes de tráfico de Moçambicanos ou sul africanos são na generalidade redes informais, mas acrescenta que maiores organizações de tráfico de chineses e nigerianos estão também “activos em Moçambique.
Para além disso contrabandistas do sul da Ásia que movimentam imigrantes indocumentados através da África transportam também pessoas através de Moçambique.
Isto apesar de reconhecer que esses países têm feito esforços “sérios” para combaterem o fenómeno.
No seu relatório anual sobre o tráfico de seres humanos o Departamento de Estado americano disse que cidadãos angolanos são sujeitos a trabalhos forçados na agricultura, construção, serviço doméstico e minas artesanais de diamantes, havendo também informações de raparigas menores, as vezes com 13 anos, serem prostituídas nas províncias de Luanda Benguela e Huíla.
Crianças angolanas são também levadas para Namíbia para trabalho forçados como pastores de gado e outras crianças são usadas para contrabandear bens na fronteira entre os dois países, diz o departamento de estado.
O relatório alega ainda que prostitutas vietnamitas e brasileiras podem ter sido vítimas de tráfico sexual em Angola.
Vítimas chinesas de tráfico sexual, recrutadas com promessas de trabalho em companhias de construção chinesas “são privadas dos seus passaportes, mantidas em complexos fechados e com guardas armados e forçadas a pagar os custos das suas viagens através da prostituição,”, diz o documento que alega ainda muitos trabalhadores imigrantes são vítimas de trabalho forçado.
O documento diz que o governo angolano “não cumpre totalmente os padrões mínimos” para a eliminação do tráfico de seres humanos mas “está a fazer esforços significativos para o fazer”.
O documento relata um caso em que a polícia efectuou uma rusga a uma companhia de construção chinesa tendo presos vàrias pessoas e salvo quatro cidadãos chineses vítimas de tráfico de seres humanos.
MOÇAMBIQUE
No que diz respeito a Moçambique o relatório afirma que o país é uma fonte , transito e “em menor escala” destino, de homens mulheres e crianças sujeitas a trabalho forçado e tráfico sexual.
O uso de trabalho forçado infantil, diz o documento, é comum na agricultura e em actividades comerciais nas zonas rurais do país “muitas vezes com a cumplicidade de familiares”.
“Mulheres e raparigas das zonas rurais, atraídas para as cidades em Moçambique ou na África do sul com promessas de emprego ou educação são exploradas em servidão domestica e no comércio sexual,” diz o documento.
O relatório afirma que redes de tráfico de Moçambicanos ou sul africanos são na generalidade redes informais, mas acrescenta que maiores organizações de tráfico de chineses e nigerianos estão também “activos em Moçambique.
Para além disso contrabandistas do sul da Ásia que movimentam imigrantes indocumentados através da África transportam também pessoas através de Moçambique.
“O governo de Moçambique,” diz o documento, “não cumpre totalmente com os padrões para a eliminação do trafico” mas “está a fazer esforços significativos para o fazer”.
GUINÉ-BISSAU
A Guiné-Bissau diz o documento “é um país de origem e destino de crianças sujeitas a trabalho forçado e tráfico sexual”.
O documento acusa Marabouts (líderes religiosos) “sem escrúpulo” ou intermediários seus de recrutarem rapazes sobre pretensa de lhes fornecer um educação corânica sendo subsequentemente transportados para o Senegal e em menor escala para o Mali ou Guiné-Conacri “onde são forçados e pedir esmola”.
“Homens das regiões da Bafata e Gabu (Talibes) são os principais responsáveis pelo tráfico,” diz o documento que citou organizações não governamentais como tendo dito que no último ano se registou um “aumento alarmante” no tráfico dessas crianças.
Quanto a Cabo Verde, não cumpre os mínimos, apesar de estar a fazer "esforços significativos", tendo o Governo investigado 44 casos de abuso sexual de menores no último ano .
Sem comentários:
Enviar um comentário