Luanda –
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), formalizou nesta
segunda-feira, 18, junto do Tribunal Constitucional (TC) a candidatura às
eleições gerais de 31 de agosto, tornando-se a 11.ª força política a fazê-lo.
Os documentos, entregues quando faltam apenas 24 horas para o fim do prazo,
foram apresentadas pelo mandatário nacional, José Pedro Katchiungo.
Fonte: Lusa
Fonte: Lusa
O secretário-geral da UNITA,
Vitorino Nhany, salientou que a candidatura do maior partido da oposição em
Angola "visa contribuir para a democratização do país". Os candidatos
da UNITA à Presidência e Vice-Presidente da República são o líder do partido,
Isaías Samakuva, e o número dois da direcção, Ernesto Mulato.
"Achamos que estamos num processo democrático. Se as condições estiverem reunidas, em termos de transparência, para que as eleições sejam livres, justas e credíveis, será um grande contributo para a democratização do país", disse Vitorino Nhany, que acrescentou que a UNITA "está a preparar-se para competir em pé de igualdade com quem quer que seja".
Nos primeiros dias, formalizaram candidaturas às eleições gerais de 31 de agosto, o Partido Socialista Angolano (PSA), o Partido Republicano de Angola (PREA), a Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE), a coligação eleitoral Nova Democracia (ND), o Conselho Político da Oposição (CPO) e o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder). No domingo, foi a vez da facção da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) encabeçada por Lucas Ngonda, que é reconhecida pelo TC, e da União Democrática - Coligação Política Eleitoral (UD-CPE).
Antes da formalização da UNITA, estiveram no TC as direcções do Movimento de Defesa dos Interesses de Angola-Partido de Consciência Nacional (MDIA-PCN) e o Movimento Patriótico Renovador de Salvação Nacional (MPR-SN). Na terça-feira, último dia do prazo, está prevista a entrega de candidaturas por outra facção da FNLA, liderada por Ngola Kabangu e não reconhecida pelo TC, e pelo Partido de Renovação Social (PRS).
O Tribunal Constitucional deverá divulgar na quarta-feira, em conferência de imprensa, o número e a identificação das forças políticas que concorrentes às eleições, estando por lei obrigado a publicar até ao dia 06 de Julho a lista de partidos e coligações que preenchem as condições legais para disputar o voto dos cerca de nove milhões de eleitores registados.
Um total de 77 partidos e sete coligações estão habilitados a formalizar os respectivos processos de candidatura às eleições gerais, de onde sairá a nova composição da Assembleia Nacional, com 230 assentos, e o Presidente e vice-Presidente de Angola, eleitos por via indirecta e que correspondem aos primeiro e segundo nomes da lista vencedora pelo círculo nacional.
O círculo nacional elege 130 deputados e os restantes 90 são eleitos por cada uma das 18 províncias de Angola (cinco por cada uma). Nas eleições legislativas de 2008, o MPLA, partido no poder desde a independência, em 1975, totalizou 81 por cento dos votos expressos, enquanto a UNITA, se quedou pelos 10 por cento. Os restantes partidos representados no parlamento eleito em 2008 foram o PRS e a FNLA.
"Achamos que estamos num processo democrático. Se as condições estiverem reunidas, em termos de transparência, para que as eleições sejam livres, justas e credíveis, será um grande contributo para a democratização do país", disse Vitorino Nhany, que acrescentou que a UNITA "está a preparar-se para competir em pé de igualdade com quem quer que seja".
Nos primeiros dias, formalizaram candidaturas às eleições gerais de 31 de agosto, o Partido Socialista Angolano (PSA), o Partido Republicano de Angola (PREA), a Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE), a coligação eleitoral Nova Democracia (ND), o Conselho Político da Oposição (CPO) e o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder). No domingo, foi a vez da facção da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) encabeçada por Lucas Ngonda, que é reconhecida pelo TC, e da União Democrática - Coligação Política Eleitoral (UD-CPE).
Antes da formalização da UNITA, estiveram no TC as direcções do Movimento de Defesa dos Interesses de Angola-Partido de Consciência Nacional (MDIA-PCN) e o Movimento Patriótico Renovador de Salvação Nacional (MPR-SN). Na terça-feira, último dia do prazo, está prevista a entrega de candidaturas por outra facção da FNLA, liderada por Ngola Kabangu e não reconhecida pelo TC, e pelo Partido de Renovação Social (PRS).
O Tribunal Constitucional deverá divulgar na quarta-feira, em conferência de imprensa, o número e a identificação das forças políticas que concorrentes às eleições, estando por lei obrigado a publicar até ao dia 06 de Julho a lista de partidos e coligações que preenchem as condições legais para disputar o voto dos cerca de nove milhões de eleitores registados.
Um total de 77 partidos e sete coligações estão habilitados a formalizar os respectivos processos de candidatura às eleições gerais, de onde sairá a nova composição da Assembleia Nacional, com 230 assentos, e o Presidente e vice-Presidente de Angola, eleitos por via indirecta e que correspondem aos primeiro e segundo nomes da lista vencedora pelo círculo nacional.
O círculo nacional elege 130 deputados e os restantes 90 são eleitos por cada uma das 18 províncias de Angola (cinco por cada uma). Nas eleições legislativas de 2008, o MPLA, partido no poder desde a independência, em 1975, totalizou 81 por cento dos votos expressos, enquanto a UNITA, se quedou pelos 10 por cento. Os restantes partidos representados no parlamento eleito em 2008 foram o PRS e a FNLA.
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