Luanda – Em reação ao anúncio de suspensão do Conselho de Administração da
TPA, funcionários desta empresa Pública, desdobraram-se
numa campanha de abaixo assinado pela permanência do seu PCA, António
Henriques da Silva e seu respectivo elenco ao qual consideram que
estejam a ser “afastados por se terem mostrado competentes”.
Fonte: Club-k.net
Afastado por ter resolvido problemas dos trabalhadores
Na mensagem que
imitem referem que foi a “melhor administração” que tiveram e
suportam a sua tese no desempenho que teve para a “normalização dos salários”
na empresa. Teria paralelamente criado um projecto de re-
qualificação dos salários aos quais os trabalhadores defendem a sua
permanência para dar continuidade ao trabalho.
Para além da gestão “positiva”, a que os trabalhadores fazem referencia, o gestor é igualmente citado pelo positivismo nas “relações humanos” para com os funcionários, algo que difere ao eventual sucessor Manuel Silva que tem problemas com a ala feminina da empresa. Quanto a linha editorial da TV de favor excessivamente ao MPLA, invocam que tem a ver com as “ordens superiores” que se fazem baixar em nome dos interesses do palácio presidencial.
Henriques da Silva é filho de um general que participou na guerrilha do MPLA, a sua falecida mãe foi a autora do hino da OMA, o que o torna tradicionalmente vinculado ao regime angolano.
A sua saída na gestão da TPA é associada a conflitos de interesse que se registraram nas últimas na comunicação social mas também agravadas por intrigas desencadeadas por uma corrente de jornalistas com acesso facilitado aos corredores do palácio presidencial que terão se reclamado a ausência de promoções nas bases intermédias da direcção da empresa.
Manuel Rabelais, o mentor da proposta do seu afastamento teria dado sinais da antipatia pelo actual PCA. Ha informações de que numa ocasião recente chegou mesmo a depreciá-lo.
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