Lisboa
- O último relatório do Departamento de Estado dos EUA sobre direitos
humanos, de Maio de 2012, aponta ao regime de Angola políticas e práticas de
cerceamento de liberdades de reunião, associação, expressão e imprensa;
punições excessivas e cruéis, incluindo tortura e agressões; assassinatos
ilegais, cometidos pela polícia e pessoal militar (sic).
Fonte: Africa Monitor
Fonte: Africa Monitor
O balanço do Departamento de
Estado traduz, no essencial, uma realidade (aumento da repressão), registada em
paralelo com uma proliferação internade focos de contestação político-social. O
regime esforça-se por tentar iludir tal realidade, nomeadamente no plano
externo, mas a apreciação geral é a de que a mesma é “muito notória”.
As políticas repressivas do regime contra a oposição, partidos e organizações da sociedade civil, não merecem a aprovação de personalidades e meios internos do próprio regime. Consideram-na desfazada de realidades como a própria evolução da sociedade e, por essa razão, potenciadora de efeitos contraproducentes.
A previsão generalizada de que o período eleitoral, de per se politica e socialmente agitado, dará lugar a uma escalada repressiva potenciadora de convulsões internas, está a dar origem a instintos de “salvaguarda”, patentes, por ex, numa anormal programação de viagens ao estrangeiro na fase final da campanha eleitoral.
Outro motivo de apreensão deriva da convicção de que as eleições não serão suficientemente transparentes, o que pode vir a redundar num fulcro de agitação. Também não há certeza do proveito que, em termos de grandeza do resultado eleitoral, o regime pretende tirar de tal “vantagem”.
As políticas repressivas do regime contra a oposição, partidos e organizações da sociedade civil, não merecem a aprovação de personalidades e meios internos do próprio regime. Consideram-na desfazada de realidades como a própria evolução da sociedade e, por essa razão, potenciadora de efeitos contraproducentes.
A previsão generalizada de que o período eleitoral, de per se politica e socialmente agitado, dará lugar a uma escalada repressiva potenciadora de convulsões internas, está a dar origem a instintos de “salvaguarda”, patentes, por ex, numa anormal programação de viagens ao estrangeiro na fase final da campanha eleitoral.
Outro motivo de apreensão deriva da convicção de que as eleições não serão suficientemente transparentes, o que pode vir a redundar num fulcro de agitação. Também não há certeza do proveito que, em termos de grandeza do resultado eleitoral, o regime pretende tirar de tal “vantagem”.
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