Fonte: Club-k.net
Conseguiu-se apenas
mobilizar 5% de um milhão
Não obstante ao poder de
mobilização que se atribui ao MPLA, há por outro lado, cálculos avançados nos
discursos dos políticos cuja realidade contradiz . O estádio “11 de
Novembro” tem capacidade para acolher 50 mil pessoas. A
Agencia Angop noticiou, sábado que o estádio estava quase cheio. Se
estava quase cheio quer dizer que o MPLA não conseguiu
mobilizar mais de 50 mil militantes e amigos naquele espaço.
Assumamos que estiverem no estádio exactamente 50 mil militantes. Para chegar a um milhão de pessoas conforme prometeu o MPLA, seriam necessárias outras 950 mil pessoas para o estádio. Se o estádio acolhe 50 mil pessoas, o MPLA precisaria 20 estádios semelhantes ao “11 de Novembro” para acolher as “um milhão” de pessoas (20 x 50 000). Quer dizer que da promessa feita, o partido no poder (mesmo com ajuda da publicidade da TPA, RNA, e Jornal de Angola) conseguiu-se apenas mobilizar cerca de 5% de um milhão para o estádio. Das duas umas: ou o MPLA esta com problemas de mobilização ou os seus dirigentes não tinham noção do que corresponde a “um milhão” de gente.
A cidade de Luanda tem cerca de 2 500 000 (dois milhões e quinhentos mil ) eleitores inscritos, o que equivale o numero de pessoas que podem votar nas eleições de 31 de Agosto. Assumamos que estejamos em eleições perfeitas e todos votem. Para um partido eleger os cinco deputados pelo circulo provincial de Luanda, precisaria de 500 mil votos para cada parlamentar. Ou seja terá que se dividir o numero de eleitores de Luanda por cinco.
Se toda moldura humana do MPLA em Luanda for a que esteve no estádio (pelo menos estiveram presente todos os CAP, e outros comitês o que denota ter sido a maioria e não a minoria dos militantes na capital do país) quer dizer que teriam dificuldades em eleger um deputado pelo circulo de Luanda se este partido contar apenas com os votos dos seus militantes. Se se dizer que faltou militantes no estádio, os faltosos deverão ser a minoria tendo em conta a dimensão e importância da actividade com a presença do PR. Mesmo assim para eleger um deputado, o MPLA precisaria de 450 mil votos (o equivalente a 19 estádio cheio de gente/apoiantes)
A conclusão que se chega é que a política de se dizer que se encheu estádio com “ milhões” e que seja sinônimo de vitoria eleitoral, é um gesto fictícios que serve para causar de impressionismo aos opositores. Bornito de Sousa chegou a escrever no facebook, que a enchente no estádio foi “inicio da corrida para a vitoria.”
Outro impressionismo esta no que escreveu, domingo , o DG adjunto do Jornal de Angola, Filomenco Manaças. Segundo ele “O banho de multidão que se fez presente para ovacionar o cabeça de lista do MPLA, o engenheiro José Eduardo dos Santos, é por si só noticia em qualquer parte do mundo e não pode deixar de ser referenciando como algo simplesmente impressionante”.
impressionismo idêntico aconteceu em 2008, em que as pessoas foram incutidas de que o MPLA ganhou, em Luanda, com resultados astronômicos por ter feito um “mega” comício no zango. Tal como sábado, a moldura do comício do Zango não tinha o equivalente a dois estádio de futebol.
Assumamos que estiverem no estádio exactamente 50 mil militantes. Para chegar a um milhão de pessoas conforme prometeu o MPLA, seriam necessárias outras 950 mil pessoas para o estádio. Se o estádio acolhe 50 mil pessoas, o MPLA precisaria 20 estádios semelhantes ao “11 de Novembro” para acolher as “um milhão” de pessoas (20 x 50 000). Quer dizer que da promessa feita, o partido no poder (mesmo com ajuda da publicidade da TPA, RNA, e Jornal de Angola) conseguiu-se apenas mobilizar cerca de 5% de um milhão para o estádio. Das duas umas: ou o MPLA esta com problemas de mobilização ou os seus dirigentes não tinham noção do que corresponde a “um milhão” de gente.
A cidade de Luanda tem cerca de 2 500 000 (dois milhões e quinhentos mil ) eleitores inscritos, o que equivale o numero de pessoas que podem votar nas eleições de 31 de Agosto. Assumamos que estejamos em eleições perfeitas e todos votem. Para um partido eleger os cinco deputados pelo circulo provincial de Luanda, precisaria de 500 mil votos para cada parlamentar. Ou seja terá que se dividir o numero de eleitores de Luanda por cinco.
Se toda moldura humana do MPLA em Luanda for a que esteve no estádio (pelo menos estiveram presente todos os CAP, e outros comitês o que denota ter sido a maioria e não a minoria dos militantes na capital do país) quer dizer que teriam dificuldades em eleger um deputado pelo circulo de Luanda se este partido contar apenas com os votos dos seus militantes. Se se dizer que faltou militantes no estádio, os faltosos deverão ser a minoria tendo em conta a dimensão e importância da actividade com a presença do PR. Mesmo assim para eleger um deputado, o MPLA precisaria de 450 mil votos (o equivalente a 19 estádio cheio de gente/apoiantes)
A conclusão que se chega é que a política de se dizer que se encheu estádio com “ milhões” e que seja sinônimo de vitoria eleitoral, é um gesto fictícios que serve para causar de impressionismo aos opositores. Bornito de Sousa chegou a escrever no facebook, que a enchente no estádio foi “inicio da corrida para a vitoria.”
Outro impressionismo esta no que escreveu, domingo , o DG adjunto do Jornal de Angola, Filomenco Manaças. Segundo ele “O banho de multidão que se fez presente para ovacionar o cabeça de lista do MPLA, o engenheiro José Eduardo dos Santos, é por si só noticia em qualquer parte do mundo e não pode deixar de ser referenciando como algo simplesmente impressionante”.
impressionismo idêntico aconteceu em 2008, em que as pessoas foram incutidas de que o MPLA ganhou, em Luanda, com resultados astronômicos por ter feito um “mega” comício no zango. Tal como sábado, a moldura do comício do Zango não tinha o equivalente a dois estádio de futebol.
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