quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Que fazer deste povo e da sua ferocidade?


Parece haver a suspeita de que o politburo está a imitar, clonar o apoio chinês para se perpetuar no poder e arrastar, colocar definitivamente no lixo a lista do povo angolano.

E finalmente o MPLA conseguiu transformar as suas populações em feras, lobos à espreita nas infindáveis festas até que a morte as acabe. Tão agressivas que nos dilaceram, aterrorizam as nossas almas.

Esta população de Luanda está feroz. Matam-se, exterminam-se, apodrecem nas ruas e no que resta das habitações coloniais.

Pelas vinte e duas horas da noite há ruas bem no interior nobre do asfalto de Luanda, que de tão desertas lembram as cidades fantasmas dos filmes do faroeste americano. Não se vê ninguém circular a pé, tal é o terror de serem assaltados. Brancos e chineses não se vê um. Notam-se alguns vultos de seguranças também disfarçados nos seus esconderijos medrosos.

Os relatos dos assaltos são contínuos na luta pela sobrevivência para conseguir algo que garanta rendimento para comer, mas não, só se pensa em beber à saúde do fim de um povo que já foi angolano.

E continuam na senda infindável do roubam-se, destronam-se, destroem-se, matam-se.

Não há nada mais que fazer do que apenas observar e narrar o estertor final, restante de um povo que deseja desaparecer e arrastar-se para o Inferno.

Imagem: 1009dades.blogspot.com








Sem comentários: