CONVERGÊNCIA
AMPLA DE SALVAÇÃO DE ANGOLA
GABINETE DE IMAGEM COMUNICAÇÃO E MARKETING
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Luanda - A CASA-CE tomou conhecimento com alguma surpresa sobre o conteúdo do comunicado da autoria da Procuradoria-Geral da República emitido ontem, dia 11 de Junho de 2012 através de vários órgãos de comunicação social sobre o qual emite a seguinte declaração:
1- A CASA-CE
deplora e refuta com veemência as informações caluniosas contidas naquele
comunicado que visa simplesmente confundir e enganar a opinião pública
desvirtuando a verdade dos factos ocorridos no dia 30 de Abril do corrente ano,
com intenção deliberada de prejudicar a CASA- CE descredibilizando as acções
levadas a cabo pelos seus militantes e simpatizantes realizadas no estrito
respeito à constituição e às leis em vigor na República de Angola;
2- A CASA-CE
entende que a PGR não agiu, neste caso, em defesa da legalidade democrática que
é fundamento da sua acção, mas sim transformou-se numa autentica
caixa-de-ressonância de propaganda política partidária do regime, cujo
objectivo foi procurar perturbar e inviabilizar a caminhada imparável da
CASA-CE rumo à conquista do poder político através de eleições livres, justas e
transparentes que terão lugar a 31 de Agosto do corrente ano, esperando que os
órgãos de administração de justiça desempenhem o seu verdadeiro papel, fazendo
vincar a consciência jurídica em detrimento da consciência política;
3- A CASA-CE
recorda à PGR que a Constituição da República de Angola e a Lei Orgânica sobre
as Eleições Gerais obrigam os partidos políticos e coligaçãoes de partidos a
apresentarem as suas candidaturas com o suporte de subscrições de cidadãos
eleitores acompanhadas das respectivas cópias de cartões de eleitores,
procedimento que estava a ser levada a cabo quando os membros da CASA-CE, foram
compulsivamente impedidos pela Polícia Nacional de desenvolver as suas
actividades, sob alegação de que a CASA-CE não estava autorizada a fazê-lo
naquela Província, mesmo contra a apresentação da Certidão e do Acórdão do
Tribunal Constitucional que legaliza a existência da CASA-CE como entidade
política nacional;
4- Como é óbvio o cumprimento daquele pressuposto legal exige a que os partidos políticos e Coligações de Partidos Políticos recolham as subscrições eleitorais, com as respectivas cópias dos cartões eleitorais, actos que têm sido desenvolvidos por todos os Partidos legalmente constituídos. Esperava-se da PGR a defesa da democracia e não arrepiar caminho para atitudes contrárias à Constituição e à lei, como infelizmente acabou por fazer, não sabemos com que legitimidade;
5- A CASA-CE
recorda ainda a PGR que antes da recolha formal das subscrições foram feitas
denúncias provadas dos actos praticados pelas estruturas Políticas do MPLA tais
como: a recolha forçosa e compulsiva dos cartões eleitorais nas unidades
militares, unidades policiais, nas instituições públicas, nos bairros e nas
aldeias, mas, lamentavelmente, a PGR não agiu em momento algum no intuito de
impedir tais violações ao direito à liberdade de escolha e de opção política
que foram postas em causa;
6- Não é
surpreendente para a CASA- CE que a PGR traga ao dominio público no dia em que
a CASA- CE depositou no Tribunal Constitucional os factos ocorridos há mais de
40 dias, porque ela, de um tempo a esta parte tem deixado de responder aos
interesses e à vontade geral dos angolanos, reagindo apenas como uma
instituição ao serviço de interesses contrários à lei;
7- A CASA-CE
durante o processo de recolha de assinaturas instruiu todos os seus activistas
políticos a adotarem uma postura correta e exemplar na elevação do seu bom
nome, de tal sorte que só a PGR é que pode confundir a CASA-CE com uma qualquer
empresa da sua imaginação, e, jamais qualquer membro da CASA-CE, pois sabemos
exctamente o que queremos e representamos no xadrez político nacional, a
despeito dos que necessitam de caixas de pandorra violadoras sistemáticas da
Constituição e da Lei, factores mais que bastantes para a PGR se preocupar
enquanto defensora da legalidade. Ou estaremos enganados?
8- A PGR mostrou no seu comunicado total parcialidade de tratamento e desconhecimento dos factos, ao que aconselhamos se informe melhor e traga a público a verdade dos factos sonegados com o comunicado em referência;
9- Pelos factos ocorridos, fica provado que os defensores da ilegalidade, mais uma vez quiseram fazer crer à nação que a lei pode ser pisoteada quando alguns assim o entendam. Recordamos que ordem sem lei é arbítrio e o arbítrio no Estado de direito tem de ser combatido a todos os títulos;
10- A CASA-CE apela e alerta a todos os seus militantes e todos os cidadãos cansados da desgovernação de 37 anos, a manterem-se firmes, vigilantes e determinados a evitar qualquer tentativa que venha a ser engendrada para manchar o bom nome dos que procuram para Angola e os angolanos um novo porvir.
Luanda ao 12 de
Junho de 2012
O GABINETE DE
IMPRENSA
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