Autoridades iniciaram demolição de casas no bairro
Arco-Iris. Prazo para residentes abandonarem a aérea já tinha terminado
Por Teodoro Albano | Lubango VOA
As
autoridades na cidade do Lubango iniciaram Segunda-feira a destruição de casas
no bairro Arco-Íris depois de ter terminado o prazo de dois meses dado aos
moradores para deixar a zona.
Dezenas de casas, algumas cobertas e com haveres no interior não estão ser poupadas pelos tractores da administração municipal que nesta terça-feira prosseguiram com a operação.
Vários dos habitantes manifestaram revolta para com a decisão das autoridades afirmando que os locais para onde podem ir não têm as infra-estruturas necessárias para poderem viver.
“ Eu estou aqui com medo não sei o que fazer com a minha vida. Lá no Mutundo onde estamos a ir não tem nada não tem ponte não tem escola não tem hospital não tem luz. Estamos sem saber o que fazer,” disse Emília Cafeca mãe de três filhos.
O MPLA oferece três mil tijolos a cada família que abandona a zona. A iniciativa é vista como um piscar de olho ao eleitorado em ano de eleições e uma resposta a UNITA que tem apelado para construir primeiro e demolir depois.
Alguns moradores saúdam o gesto mas questionam a método.
“Aparecem na tua casa e dizem que tens que abandonar a casa como condição para receber os três mil tijolos,” disse um dos moradores.
“Então imagina lá: chega alguém e diz que tira as chapas da tua casa com os teus filhos e depois dá uma factura na qual tens que arranjar transporte para três mil tijolos e naquele instante que vou fazer essa diligência do tijolo estarei a viver aonde ?” interrogou.
“É uma política ridícula de todas as maneiras,” acrescentou.
As autoridades não comentaram mas afirmaram anteriormente que as demolições são necessárias para se pôr em marcha o programa de requalificação da capital da Huíla que prevê para a àquela zona a re abertura da avenida Salvador Correia.
Dezenas de casas, algumas cobertas e com haveres no interior não estão ser poupadas pelos tractores da administração municipal que nesta terça-feira prosseguiram com a operação.
Vários dos habitantes manifestaram revolta para com a decisão das autoridades afirmando que os locais para onde podem ir não têm as infra-estruturas necessárias para poderem viver.
“ Eu estou aqui com medo não sei o que fazer com a minha vida. Lá no Mutundo onde estamos a ir não tem nada não tem ponte não tem escola não tem hospital não tem luz. Estamos sem saber o que fazer,” disse Emília Cafeca mãe de três filhos.
O MPLA oferece três mil tijolos a cada família que abandona a zona. A iniciativa é vista como um piscar de olho ao eleitorado em ano de eleições e uma resposta a UNITA que tem apelado para construir primeiro e demolir depois.
Alguns moradores saúdam o gesto mas questionam a método.
“Aparecem na tua casa e dizem que tens que abandonar a casa como condição para receber os três mil tijolos,” disse um dos moradores.
“Então imagina lá: chega alguém e diz que tira as chapas da tua casa com os teus filhos e depois dá uma factura na qual tens que arranjar transporte para três mil tijolos e naquele instante que vou fazer essa diligência do tijolo estarei a viver aonde ?” interrogou.
“É uma política ridícula de todas as maneiras,” acrescentou.
As autoridades não comentaram mas afirmaram anteriormente que as demolições são necessárias para se pôr em marcha o programa de requalificação da capital da Huíla que prevê para a àquela zona a re abertura da avenida Salvador Correia.
http://www.voanews.com/portuguese/news/06_12_2012_demolitionsinlubango_voanews-158595285.html
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