sexta-feira, 15 de junho de 2012

Ex-trabalhadores do porto do Lobito clamam direitos perdidos há 20 anos



Lobito - Cerca de 525 antigos funcionários do porto do Lobito, estiveram reunidos em conferência com Alberto Francisco Ngalanela, Secretário Provincial da UNITA, na última semana.

Fonte: Unitaangola.org
No encontro com os ex-portuários, o político abordou questões ligadas a situação socioeconómica dos referidos quadros, a que estão submetidos há 20 anos. Para a solução dos problemas dos antigos portuários, o Partidário disse aos presentes que a sua direcção tudo fez junto do governo do MPLA, no âmbito do protocolo de Lusaka, no âmbito do espírito de Reconciliação Nacional para serem reenquadrados.

Para o político, “infelizmente não há vontade política da parte do executivo de José Eduardo dos Santos”. “Pretende-se condicionar o reenquadramento dos antigos trabalhadores, com a renúncia das suas convicções político-partidárias”.

“A falta de pensão de reforma e a submissão de funcionários na condição de desempregados, bem como o forçado esgotamento de recursos, para o sustento de suas famílias, é uma grosseira violação dos direitos humanos que o regime alimenta e deseja aos angolanos”, rematou.

A solução destes problemas, passa pela aposta em 2012, na escolha de novos dirigentes, no sentido de devolver a dignidade aos angolanos confirmou o representante de Isaías Samakuva. O também Engº. Agrónomo, fez saber que “a UNITA poderá construir uma Angola, onde ninguém seja discriminado, pelas suas convicções políticas, religiosas, pelo género e raça”.

De salientar que, cerca de 2015 Trabalhadores do Porto do Lobito, haviam sido expulsos em 1992, por defender o gigante retrato do Dr. Savimbi, colocado pelos referidos funcionários da instituição na altura. Recorde-se que, a UNITA apoiou os quadros expulsos numa primeira fase.

De recordar que, Jorge Valentim de um lado e o Ministro dos Transporte Augusto Tomas do outro lado, já encetaram contactos com os ex-trabalhadores do Porto do Lobito e dos Caminhos de Ferro de Benguela, no sentido de reajustar passos do reenquadramento.

“A verdade é que, apesar das vicissitudes socioeconómicas em que passam, não pensam em vender suas consciências, e acreditam que brevemente a justiça será feita”.

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