Luanda –
Em reacção a matéria publicada em primeira mão pelo Club-k.net sobre a adesão
de Luisete Macedo de Sousa Araújo à CASA-CE, de Abel Chivukuvuku, o presidente
do Partido Angolano Republicano (PAR), José Maria Miguel Afonso da Fonseca, se
mostrou indignado com atitude – que classificou como “infantil” – da
ex-pré-candidata às eleições gerais, uma vez que a mesma invocou outras razões
em relação a sua saída naquele partido.
“Félix Miranda é responsável pela sua adesão à CASA-CE”
Fonte: Club-k.net
“Félix Miranda é responsável pela sua adesão à CASA-CE”
Fonte: Club-k.net
“A Luisete disse-nos que
pretendia abandonar a vida política activa para se dedicar a sua actividade
pastoral”, contou Miguel Afonso, explicando que “o nosso espanto foi que em
menos de uma semana ela foi aderir à CASA-CE. Pelo menos devia nos ter dito
quais foram as razões que fizeram com que ela mudasse de ideia”.
“Nós ficamos indignados, de facto, com a sua atitude porque ela não é uma pessoa transparente, muito menos uma verdadeira cristã como diz ser”, lamentou a nossa fonte, dizendo que a mesma usou mentira para prejudicar o seu partido. “Mesmo assim o PAR esta preparado para concorrer às eleições gerais. Estamos arduamente a trabalhar e vamos entregar dentro de dias as nossas assinaturas no Tribunal Constitucional”.
A saída de Luisete Araújo (era a cabeça de lista) colocou o PAR “entre a espada e a parede”. Pois, este partido correr sérios risco de ser extinto – por força da Lei dos Partidos Políticos – caso não avançar no presente pleito eleitoral, já que não participou nas eleições legislativas realizadas em 2008.
O nosso interlocutor revelou a este portal que a sua formação política – por razões estratégicas – juntou-se com outros dois partidos políticos nomeadamente: Partido Republicano Conservador de Angola (PRCA), liderado por Martinho Mateus Domingos, e Partido de Apoio a Liberdade Democrática de Angola (PALDA), de Eugénio Vunge Vemba, e formaram uma coligação denominada União Democrática-Coligação Política Eleitoral (UD-CPE). E já está legalizada.
“Hoje (quarta-feira, 13) o colégio presidencial da UD-CPE reuniu para traçar politicamente as suas estratégias, e, escolher a pessoa que será a cabeça de lista”, adiantou, dizendo que “por isso não posso ainda adiantar o nome dessa pessoa”. Embora ter, ironicamente, adiantado de antemão que “nós continuamos apostar no género feminino”. Quem será? Fica a pergunta no ar.
O líder do PAR garantiu que caso a Luisete Araújo tivesse um pouco mais de paciência e fé seria a como cabeça de lista da UN-CPE. “Nós consideramos a sua desistência como prematuro, pois não contávamos com isso”, desabafou, acrescentando “o que lhe faltou é a concentração, a maturidade política e a fé”.
A nossa fonte afirmou que a teóloga não fez “absolutamente nada” para dignificar aquele formação partidária durante o curto tempo que lá esteve. A par das entrevistas na Rádio Despertar. Claro. “Ela não fez nada para dignificar o nome do PAR. Pelo contrário, nós promovemos o seu nome e, dentro da CASA-CE ela terá um futuro muito triste. Porque será simplesmente usada para angariar votos e depois das eleições será atirada na sarjeta”.
Por outro lado, Miguel Afonso acusa o jornalista Félix Miranda de ser o mentor da saída de Luisete naquele partido. “Ela e o Félix Miranda tinham intenções de destruir o PAR e nós qualificamos estas pessoas como traidores”, argumentou sem papás na língua, explicando que “Félix, sem dar a conhecer a direcção do PAR, anunciou a sua adesão à CASA-CE a partir da República de França e a Luisete também fez a mesma. Foi uma atitude infantil. Ela diz que é uma cristã, mas a sua acção é diabólica”.
Sublinhando que “politicamente a Luisete é fã do Félix Miranda. Porque ele é quem fazia tudo para ela falar em público. E agora influenciou a sua saída do PAR para CASA-CE. Ela como tem pouca imaginação, caiu na conversa. Mesmo assim, este ano nós estaremos no parlamento porque não temos problemas com Deus”.
O senhor recebeu algum valor das mãos de Luisete Araújo? Questionamos-lhe, e sem travão ele responde: “Luisete é pobre como eu. Não tem dinheiro e não me pagou nada para ser cabeça de lista do PAR. Ela nunca me deu nada”, insistiu, revelando apenas que “nós temos uma divida de dois mil dólares para com ela. Ela emprestou ao partido e vamos o devolver”.
Esclarecendo que “nós a escolhemos porque pensamos que era uma pessoa honesta. O PAR estava a promover aquela mulher para ser uma grande pessoa no país”. Entretanto aconselhou a mesma a ser, desta vez, uma pessoa transparente. “Esperamos que ela dentro da CASA-CE seja uma pessoa transparente”, rematou.
“Nós ficamos indignados, de facto, com a sua atitude porque ela não é uma pessoa transparente, muito menos uma verdadeira cristã como diz ser”, lamentou a nossa fonte, dizendo que a mesma usou mentira para prejudicar o seu partido. “Mesmo assim o PAR esta preparado para concorrer às eleições gerais. Estamos arduamente a trabalhar e vamos entregar dentro de dias as nossas assinaturas no Tribunal Constitucional”.
A saída de Luisete Araújo (era a cabeça de lista) colocou o PAR “entre a espada e a parede”. Pois, este partido correr sérios risco de ser extinto – por força da Lei dos Partidos Políticos – caso não avançar no presente pleito eleitoral, já que não participou nas eleições legislativas realizadas em 2008.
O nosso interlocutor revelou a este portal que a sua formação política – por razões estratégicas – juntou-se com outros dois partidos políticos nomeadamente: Partido Republicano Conservador de Angola (PRCA), liderado por Martinho Mateus Domingos, e Partido de Apoio a Liberdade Democrática de Angola (PALDA), de Eugénio Vunge Vemba, e formaram uma coligação denominada União Democrática-Coligação Política Eleitoral (UD-CPE). E já está legalizada.
“Hoje (quarta-feira, 13) o colégio presidencial da UD-CPE reuniu para traçar politicamente as suas estratégias, e, escolher a pessoa que será a cabeça de lista”, adiantou, dizendo que “por isso não posso ainda adiantar o nome dessa pessoa”. Embora ter, ironicamente, adiantado de antemão que “nós continuamos apostar no género feminino”. Quem será? Fica a pergunta no ar.
O líder do PAR garantiu que caso a Luisete Araújo tivesse um pouco mais de paciência e fé seria a como cabeça de lista da UN-CPE. “Nós consideramos a sua desistência como prematuro, pois não contávamos com isso”, desabafou, acrescentando “o que lhe faltou é a concentração, a maturidade política e a fé”.
A nossa fonte afirmou que a teóloga não fez “absolutamente nada” para dignificar aquele formação partidária durante o curto tempo que lá esteve. A par das entrevistas na Rádio Despertar. Claro. “Ela não fez nada para dignificar o nome do PAR. Pelo contrário, nós promovemos o seu nome e, dentro da CASA-CE ela terá um futuro muito triste. Porque será simplesmente usada para angariar votos e depois das eleições será atirada na sarjeta”.
Por outro lado, Miguel Afonso acusa o jornalista Félix Miranda de ser o mentor da saída de Luisete naquele partido. “Ela e o Félix Miranda tinham intenções de destruir o PAR e nós qualificamos estas pessoas como traidores”, argumentou sem papás na língua, explicando que “Félix, sem dar a conhecer a direcção do PAR, anunciou a sua adesão à CASA-CE a partir da República de França e a Luisete também fez a mesma. Foi uma atitude infantil. Ela diz que é uma cristã, mas a sua acção é diabólica”.
Sublinhando que “politicamente a Luisete é fã do Félix Miranda. Porque ele é quem fazia tudo para ela falar em público. E agora influenciou a sua saída do PAR para CASA-CE. Ela como tem pouca imaginação, caiu na conversa. Mesmo assim, este ano nós estaremos no parlamento porque não temos problemas com Deus”.
O senhor recebeu algum valor das mãos de Luisete Araújo? Questionamos-lhe, e sem travão ele responde: “Luisete é pobre como eu. Não tem dinheiro e não me pagou nada para ser cabeça de lista do PAR. Ela nunca me deu nada”, insistiu, revelando apenas que “nós temos uma divida de dois mil dólares para com ela. Ela emprestou ao partido e vamos o devolver”.
Esclarecendo que “nós a escolhemos porque pensamos que era uma pessoa honesta. O PAR estava a promover aquela mulher para ser uma grande pessoa no país”. Entretanto aconselhou a mesma a ser, desta vez, uma pessoa transparente. “Esperamos que ela dentro da CASA-CE seja uma pessoa transparente”, rematou.
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