Acordo assinado entre EDM, ESKOM e a Sociedade
Shanduka Group
A produção da central, que deve começar a funcionar no
terceiro trimestre deste ano, vai ser dividida em 15 megawatts para a
Electricidade de Moçambique e 92 megawatts para a Eskom da África do Sul
Maputo
(Canalmoz) - A empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM) acaba de
assinar com a Sociedade de Investimento sul-africana Shanduka Group, bem com a
empresa de electricidade da África do Sul (ESKOM) um contrato de compra e venda
de energia a ser produzida à base de Gás na fronteira entre Moçambique e África
do Sul.
O
porta-voz da empresa EDM, Celestino Sitoé, confirmou ao Canalmoz na tarde de
ontem, a assinatura do referido acordo de compra da energia da nova central,
mas declinou entrar em pormenores por alegadamente se tratar de um final de
semana e não poder falar com detalhes.
Prometeu
anunciar “segunda-feira”, hoje, os contornos do acordo, bem como os montantes
nele envolvidos.
A
firma escocesa, Aggreko, vai ser a responsável pela construção na fronteira
entre Moçambique e a vizinha África do Sul, de uma Central Eléctrica a Gás
Natural. O projecto surge ao abrigo de uma parceria com a Sociedade de Investimento
sul-africana Shanduka Group, segundo foi anunciado na semana passada. Deverá
entrar em funcionamento no terceiro trimestre do presente ano.
A
central vai fornecer aos dois países 107 megawatts de energia eléctrica, tendo
os respectivos contratos de compra de energia sido já assinados com a Eskom da
África do Sul e com a empresa estatal Electricidade de Moçambique (EDM).
A
produção da central, que deve começar a funcionar no terceiro trimestre deste
ano, vai ser dividida em 15 megawatts para a Electricidade de Moçambique e 92
megawatts para a Eskom da África do Sul.
O
projecto, resulta das discussões iniciadas entre a Aggreko, Shanduka Group,
Eskom e a EDM no principio de 2011, e foi já aprovado pelo regulador energético
sul-africano Nersa e pelos Ministérios da Energia e das Empresas Públicas
daquele país vizinho.
A
Aggreko vai ser responsável também pela construção das interligações do gás,
uma subestação, e 1,5 quilómetros de linhas de transmissão de 225 kV, em
conformidade com os contratos celebrados com a Matola Gas Company e a Gigawatt
Mozambique. (Bernardo Álvaro)
Imagem: un.org
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