Bissau - António Indjai acusou o Governo
angolano de poder estar a financiar uma acção de contragolpe na Guiné-Bissau.
O Chefe do Estado Maior General das Forças
Armadas falou na cerimónia de encerramento do encontro que manteve na passada
quarta-feira, 6 de Junho, com os antigos combatentes da liberdade da pátria, a
seu pedido.
António Indjai adiantou ter informações sobre a entrada deste dinheiro mas não especificou a quantia em causa.
De acordo com responsável das Forças Armadas, esta quantia teria sido recebida por alguns elementos de antigos combatentes para desencadear uma acção de contra-golpe. António Indjai ameaçou, na altura, denunciar publicamente os nomes destes antigos combatentes.
«Angola não desistiu. Recentemente, este país enviou dinheiro para desestabilizar a Guiné-Bissau mas estamos atentos. Soubemos isso através de algumas pessoas entre nós aqui presentes, que receberam este dinheiro», confirmou António Indjai.
Durante a sua intervenção, admitiu por várias vezes que não teme a sua morte, garantindo que, com o seu desaparecimento físico, iria nascer um outro António Indjai.
Seguiram-se insultos ao Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, na reunião, com a maioria dos intervenientes a reclamarem ser do PAIGC e quererem regressar ao partido, mas com Carlos Gomes Júnior fora da direcção.
O encontro, que teve lugar na sede da Assembleia Nacional Popular, serviu para o autor de dois golpes bem-sucedidos nos últimos anos, lançar palavras de insultos aos dirigentes do PAIGC, com particular destaque para Manuel Saturnino Costa que, segundo ele, terá insultado antigos combatentes.
Brígido de Barros, Presidente do PAIGC para o Sector Autónomo de Bissau, e Luís Oliveira Sanca, dirigente do PAIGC, ambos presentes no encontro com estatutos de antigos combatentes, foram inibidos de falar nas suas intervenções porque, segundo António Indjai, não estavam a falar no tema central do encontro.
Nesta reunião, revelou alegadamente que a viúva de Tagme Na Waié, ex-Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, teria sido abandonada no Hospital Militar onde se encontra internada com um ferimento grave no pé.
António Indjai afirmou que, caso a vítima fosse de outra etnia, tal não teria acontecido.
A terminar, ordenou ao Secretario de Estado dos Antigos Combatentes Mussa Djata, o agendamento de um novo encontro, para voltar a falar da vida dos antigos combatentes.
Da sessão, participaram veteranos da luta armada, na sua maioria da etnia balanta.
António Indjai adiantou ter informações sobre a entrada deste dinheiro mas não especificou a quantia em causa.
De acordo com responsável das Forças Armadas, esta quantia teria sido recebida por alguns elementos de antigos combatentes para desencadear uma acção de contra-golpe. António Indjai ameaçou, na altura, denunciar publicamente os nomes destes antigos combatentes.
«Angola não desistiu. Recentemente, este país enviou dinheiro para desestabilizar a Guiné-Bissau mas estamos atentos. Soubemos isso através de algumas pessoas entre nós aqui presentes, que receberam este dinheiro», confirmou António Indjai.
Durante a sua intervenção, admitiu por várias vezes que não teme a sua morte, garantindo que, com o seu desaparecimento físico, iria nascer um outro António Indjai.
Seguiram-se insultos ao Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, na reunião, com a maioria dos intervenientes a reclamarem ser do PAIGC e quererem regressar ao partido, mas com Carlos Gomes Júnior fora da direcção.
O encontro, que teve lugar na sede da Assembleia Nacional Popular, serviu para o autor de dois golpes bem-sucedidos nos últimos anos, lançar palavras de insultos aos dirigentes do PAIGC, com particular destaque para Manuel Saturnino Costa que, segundo ele, terá insultado antigos combatentes.
Brígido de Barros, Presidente do PAIGC para o Sector Autónomo de Bissau, e Luís Oliveira Sanca, dirigente do PAIGC, ambos presentes no encontro com estatutos de antigos combatentes, foram inibidos de falar nas suas intervenções porque, segundo António Indjai, não estavam a falar no tema central do encontro.
Nesta reunião, revelou alegadamente que a viúva de Tagme Na Waié, ex-Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, teria sido abandonada no Hospital Militar onde se encontra internada com um ferimento grave no pé.
António Indjai afirmou que, caso a vítima fosse de outra etnia, tal não teria acontecido.
A terminar, ordenou ao Secretario de Estado dos Antigos Combatentes Mussa Djata, o agendamento de um novo encontro, para voltar a falar da vida dos antigos combatentes.
Da sessão, participaram veteranos da luta armada, na sua maioria da etnia balanta.
(c) PNN Portuguese News Network
Imagem: gaznot.com
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