Lisboa - Estão a avolumar-se indícios da existência de
planos destinados a organizar/montar uma estrutura informal, paralela à
CNE-Comissão Nacional Eleitoral, com a tarefa de operacionalizar a logística do
acto eleitoral de 31 de Agosto, e por essa via “gerir” o respectivo resultado
final.
Fonte: AM Club-k.net
Para “gerir” os resultados das eleições
Nas eleições de
2008 fora já referenciada a criação e funcionamento de uma estrutura análoga,
(na prática uma task force central, apoiada em branches). Tal como então, a
actual está igualmente instalada na órbita da Casa Militar PR, na dependência
directa do respectivo chefe, General Vieira Dias “Kopelipa”.
O argumento interno invocado nas últimas eleições foi o de que o papel da CNE como principal órgão de organização e controlo do processo eleitoral, estava prejudicado pela existência de lacunas, organizativas e de funcionamento, havendo necessidade de criar um grupo de apoio capaz de ajudar a colmatar as mesmas.
Um dos indícios mais concludentes de que o artifício da estrutura paralela está em transposição para as próximas eleições, é o estado incipiente em que, a ca de 90 dias da votação, se encontra a organização da logística eleitoral cometida à CNE.
Há conhecimento de que algumas empresas internacionais especializadas se candidataram ou de motu proprio apresentaram propostas para a gestão e coordenação do acto eleitoral. A orientação definida parece ser, porém, a de escolher com base numa modalidade de ajuste directo – prática de certo modo já observada em 2008.
A existência de uma estrutura paralela à CNE (em 2008 coube-lhe a decisão final na escolha da Valeysoft para a gestão e coordenação logística), em condições de influenciar o próprio resultado eleitoral, é considerada um elemento gerador da confiança do regime num desfecho condizente com as suas próprias conveniências.
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