Por
António Capalandanda | Benguela VOA
A polícia nacional iniciou uma operação de
busca de armas de fogo em residências de dirigentes da UNITA em Benguela.
O maior partido na oposição diz tratar-me
duma estratégia do MPLA que visa criar o medo do retorno a guerra em fase de
pré-campanha eleitoral.
O comando da polícia nacional em Benguela,
nega as acusações alegando que a operação insere-se no programa nacional de
desarmamento da população civil em vésperas das eleições.
Em declarações a Voz da América, Alberto
Ngalanela, secretário provincial daquela força politica, disse que, as casas
dos quadros do seu partido nos municípios do Bocoio e Balombo foram a
arrombadas entre os dias 7 e 9 do corrente pela polícia antimotim que os
acusavam de possuir armas de fogo.
O político informou que durante as buscas não
foi apreendido nenhum material letal, mas afirmou que quem tem armas de fogos
são as milícias pró-governo.
“Procurar armas nos dirigentes da UNITA é
automaticamente uma provocação politica,” disse Ngalanela, acrescentando que
“as residências dos nossos quadros foram revistadas duma forma pejorativa e
UNITA reserva-se no direito de não permitir mais uma acção pejorativa como
esta.”
Vicente Nogueira do gabinete de documentação,
analise e informação da policia, disse que, as autoridades policiais estão a
levar a cabo uma acção de recolha coerciva das armas em posse do cidadão,
terminada que está a fase de entrega voluntaria.
Referiu ainda que, a acção é extensiva para
toda a população, mas o comando da polícia tinha recebido informações de que
aqueles políticos possuíam armas.
“Aqui não se trata de importunar cidadão
pertencente ao partido A ou B, a polícia está somente a realizar o trabalho de
desarmamento porque sabe que as armas não podem, estar em posse da população
civil", concluiu Nogueira
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