Centenas
de milhar de outras poderão ser aafectadas pela sub nutrição em 10 províncias
angolanas
Agostinho Gayeta VOA
LUANDA —
Milhares de crianças poderão morrer em Angola devido à seca que afecta grande
parte do pais, disse um funcionário das Nações Unidas.
Com
efeito a situação da má nutrição em Angola está a atingir proporções alarmantes
nas províncias afectadas pela estiagem.
Dados do Ministério da Saúde revelam que o número de crianças com mal nutrição aguda poderá atingir cerca de 500 mil nas 10 províncias, caso não se dê uma resposta adequada com acções que visam sensibilizar a população, e promover a o fim da mal nutrição aguda nas crianças.
Zaire, Bié, Huambo, Kwanza-Sul, Cunene, Huíla, Bengo, Benguela, Moxico e Namibe estão entre as províncias mais afectadas pela estiagem que segundo dados do UNICEF em Angola já dizimaram crianças.
Brandão Kon Coordenador do Programa de Sobrevivência e Desenvolvimento da Criança, do Fundo das Nações Unidas para Infância em Angola, diz que o número de crianças que correrem risco de morte ainda não está confirmado.
Tomando como base os dados apurados pelo ministério da saúde no meio do ano, esse responsável estima que perto de 20% das crianças afectadas correm o risco de morte caso não sejam tomas as medidas adequadas em tempo oportuno.
Brandão reconhece que ainda há muito a fazer, mas considera positiva a resposta dada à situação pelo executivo angolano.
Segundo o Ministro da Agricultura Afonso Pedro Kanga, a estiagem que assola estas províncias é a principal causa da má nutrição, uma consequência da fraca produção alimentar devido a seca que afecta estas regiões. O executivo angolano já disponibilizou mais de dois biliões de Kwanzas para fazer face ao problema.
Vários parceiros sociais do Executivo angolano estão mobilizados para acudirem a situação do mal nutrição no país.
Está a ser desenvolvido um sistema de resposta comunitária que prevê a sensibilização da população sobre a prevenção deste mal, que foi lançado a semana passada na província do Kwanza Sul.
Segundo Brandão Kon igualmente responsável pelas áreas de saúde e nutrição, água e saneamento e HIV_SIDA, as províncias do Huambo, Bié Kwanza sul e Zaire são as mais afectadas.
O responsável não avançou números mas confirmou os registos de morte de crianças por má nutrição aguda severa com várias outras complicações
Para a Jurista Maria de Jesus a solução deste problema passa pela chamada de atenção à todos os intervenientes da sociedade.
A advogada sublinha que o facto de o país ser essencialmente importador de produtos alimentares embora seja rico em terra arável. A analista entende que o governo angolano devia fiscalizar as empresas que operam no país e exigir responsabilidade social das mesmas sobre determinadas situações.
Maria de Jesus é favor da criação de um banco de alimentação e da potencialização dos agricultores para dar resposta a situações como estas.
Dados do Ministério da Saúde revelam que o número de crianças com mal nutrição aguda poderá atingir cerca de 500 mil nas 10 províncias, caso não se dê uma resposta adequada com acções que visam sensibilizar a população, e promover a o fim da mal nutrição aguda nas crianças.
Zaire, Bié, Huambo, Kwanza-Sul, Cunene, Huíla, Bengo, Benguela, Moxico e Namibe estão entre as províncias mais afectadas pela estiagem que segundo dados do UNICEF em Angola já dizimaram crianças.
Brandão Kon Coordenador do Programa de Sobrevivência e Desenvolvimento da Criança, do Fundo das Nações Unidas para Infância em Angola, diz que o número de crianças que correrem risco de morte ainda não está confirmado.
Tomando como base os dados apurados pelo ministério da saúde no meio do ano, esse responsável estima que perto de 20% das crianças afectadas correm o risco de morte caso não sejam tomas as medidas adequadas em tempo oportuno.
Brandão reconhece que ainda há muito a fazer, mas considera positiva a resposta dada à situação pelo executivo angolano.
Segundo o Ministro da Agricultura Afonso Pedro Kanga, a estiagem que assola estas províncias é a principal causa da má nutrição, uma consequência da fraca produção alimentar devido a seca que afecta estas regiões. O executivo angolano já disponibilizou mais de dois biliões de Kwanzas para fazer face ao problema.
Vários parceiros sociais do Executivo angolano estão mobilizados para acudirem a situação do mal nutrição no país.
Está a ser desenvolvido um sistema de resposta comunitária que prevê a sensibilização da população sobre a prevenção deste mal, que foi lançado a semana passada na província do Kwanza Sul.
Segundo Brandão Kon igualmente responsável pelas áreas de saúde e nutrição, água e saneamento e HIV_SIDA, as províncias do Huambo, Bié Kwanza sul e Zaire são as mais afectadas.
O responsável não avançou números mas confirmou os registos de morte de crianças por má nutrição aguda severa com várias outras complicações
Para a Jurista Maria de Jesus a solução deste problema passa pela chamada de atenção à todos os intervenientes da sociedade.
A advogada sublinha que o facto de o país ser essencialmente importador de produtos alimentares embora seja rico em terra arável. A analista entende que o governo angolano devia fiscalizar as empresas que operam no país e exigir responsabilidade social das mesmas sobre determinadas situações.
Maria de Jesus é favor da criação de um banco de alimentação e da potencialização dos agricultores para dar resposta a situações como estas.
Imagem:
Imagem: humordemulher.wordpress.com
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