terça-feira, 5 de abril de 2011

Angola, a última batalha dos nossos generais líbios e sírios


Como os ditadores são tão inúteis enquanto vivos, e perante as suas mortes, porque: «Sem transparência, advinham-se Egiptos ou até Líbias, mais cedo ou mais tarde.» in Marcolino José Carlos Moco
Angola ainda é considerada um campo de batalha, porque tem muitos generais no poder, quase como a sua dimensão territorial. E por isso, quem não pertence aos seus exércitos seja considerado inimigo a afastar, a abater dos quadros administrativos.
O efectivo militar inclui o pessoal civil sob tutela de um qualquer general-governador. É a pureza da raça ariana, que extermina a outra, os apátridas, os espoliados que nem direito têm a chamarem-se de angolanos.
Só quem vive inundado de milhões de dólares, esses sim, são os puros angolanos, os outros nem direito ao lixo têm, porque os excessivos zeladores fiscais perseguem-nos, cumprindo as ainda remanescentes orientações revolucionárias: quem não estiver de acordo com os postulados do nosso partido de vanguarda, que seja torturado, e depois arrastado e abandonado em qualquer lixeira, que é o que mais existe, abundante.
Que triste fim aguarda estes revolucionários. O inferno já lhes tem lugares reservados, à disposição. Só que sem dinheiro, sem riquezas, porque por ali tudo arde sem compaixão, tal e qual como eles são. E a ala de uma incerta igreja acompanha-os, porque há sempre algum destroço perdido.
E enquanto o bando dos seis continuar a desmantelar o poder democrático, Angola é, e será por vontade unilateral, uma imensa Tchavola em África.
E com tantos, tantos generais no poder, significa que a guerra ainda não acabou. Assim, o próximo inimigo já eleito por unanimidade pelo Politburo, é sem dúvida alguma, o povo angolano.

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