sexta-feira, 10 de junho de 2011

O banco e a governação dos tumultos da morte


E o banco millennium Angola factura com o seu gerador da morte. Abre contas de depósitos à ordem cadavéricas. E nos bairros de Luanda só se houve falar de tiros. À mínima coisa… tiros, tudo se resolve a tiro. São bancos deste círculo pantanoso que fomentam a trampa social. A instabilidade quando chega a este ponto, de tiros por todo lado, diz-se incontrolável. Qual polícia qual quê! Quem controla milhões de esfomeados? Se nos campos de concentração nazis as revoltas eram constantes, quanto mais por aqui, de nazis petrolíferos, brincalhões de governos e de países.
Assim é que está bom, não é?, pensavam que isto duraria ternamente, mas não. ESTÁ DEMAIS, o barril de pólvora já explodiu.
A governação, não sei de onde, de quem, para quem, e para quê, nota-se, está MAIS QUE DESORIENTADA. Não sabe mais o que fazer, nunca soube, a não ser deixar andar, convencida de que as forças policiais e o exército pessoais, seriam suficientes para controlar e reprimir a situação, mas não, a coisa é muito mais complicada do que isso.
Quem não sabe governar, que vá para a escola escolar.
Podres de ricos, é a única actividade de quem não trabalha e consegue tornar-se milionário. Nada de novo, porque qualquer um o consegue. Quem governar e conseguir enriquecer sem trabalhar, tem que se apurar como o conseguiu.
Preferem a revolta popular e a devolução forçada da espoliação negreira.
O vosso ódio semeado está disseminado, incontrolado.
Que ninguém se iluda, que pense que está a salvo. Isto não é uma brincadeira, é uma coisa demasiado séria para uma meia dúzia de gatos-pingados que insistem, e discursam que está tudo bem, que a economia cresce, imparável, porque os preços do petróleo é que mandam, o resto, povo é para enterrar sempre no mesmo lugar, ossadas umas em cima das outras.
Os rastilhos dos barris de pólvora já se acenderam, quem os vais apagar?

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