Notei que as rapinadoras descobriram uma alternativa. Antes do findar do dia voam das cavernas do prédio algumas centenas de morcegos. Observei que nos terraços dos outros prédios as aves de rapina poisam à espera do banquete… dos morcegos. Costumo amiúde observar o ataque que elas fazem para sobreviver. Quando caçam uma vítima voam para o terraço preparar a mesa. Os talheres são as garras e o seu bico. É bom recordar que viver é apenas uma questão de saciar a fome.
Desejamos que a ONU aprove como lei: que todos os habitantes do planeta têm direito a três refeições por dia. Que não seja necessário o trabalho escravo para comer. Afinal o planeta é de todos. Quem inventou isso da fome foi quem nos roubou o que nos pertence. Todos temos direito a uma porção do planeta. Basta dividir o planeta pelos seus habitantes e dar a cada um a parte que lhe roubaram.
A Filda-Feira Internacional Jingola, organizada pela Expo/ Jingola em nada contribui para a economia reinante. Como disse o jornalista Américo Gonçalves, trata-se de uma actividade que serve para encher os bolsos de alguns tubarões. A preocupação deles é importarem, servirem de intermediários e receberem as comissões. Não desenvolvem a economia nacional. Devem ser demitidos e entregar tudo a quem de facto se interesse pelo bem-estar das populações.
Cerca das vinte e duas horas, o jovem desgraçado prepara-se para dormir no camião estacionado. Conseguiu arranjar uma camisa para cobrir o tronco nu, porque as noites esfriam. Cobre-se com um recém-chegado papelão grande e bem conservado proveniente de um qualquer electrodoméstico. Prepara a sua cama. Os gestos demoram-se. A meio do camião há uma corrente que segura os taipais. Pretende passar-lhe por cima mas tropeça e ouve-se o estrondo da cabeça que bate desamparada no tejadilho. Levanta-se a cambalear. Acho que deve ter bebido uma dose de gasolina. Poisa um pé num pneu e desce. Dois seguranças dum banco cercam-no desconfiados. Ele pega numa pedra e atira-a contra uma porta metálica próxima. Ouve-se o estrondo. Um dos seguranças dá-lhe uma bastonada. A gemer sobe para o camião. Lentamente enfia o corpo na caixa de papelão. A parte que sobra do corpo tapa-a com outro papelão.
Bons sonhos e boa-noite jovem desgraçado da globalização petrolífera.
Em Londres os corpos das pessoas estão tão mutilados que se torna difícil saber de quem se trata. Lembro-me do maremoto. Pobres vitimas inocentes. Por vezes não consigo discernir quem são os verdadeiros terroristas. São os que nos governam ou a Al-Qaeda? Confesso que já não sei.
Como será o dia de amanhã? Também não sei.
O Partido Socialista Jingola está em congresso. Vão gastar 50.000 a 100.000 dólares.
O que me surpreende é que não sabem quanto vão gastar. Bom começo de propaganda política.
Filda Expo/Jingola dá emprego temporário a 2.000 jovens.
Esta notícia merece supressão. Se estes acontecimentos fomentassem o emprego seria óptimo. Mas não. Em nada contribuem para a economia Jingola.
Desejamos que a ONU aprove como lei: que todos os habitantes do planeta têm direito a três refeições por dia. Que não seja necessário o trabalho escravo para comer. Afinal o planeta é de todos. Quem inventou isso da fome foi quem nos roubou o que nos pertence. Todos temos direito a uma porção do planeta. Basta dividir o planeta pelos seus habitantes e dar a cada um a parte que lhe roubaram.
A Filda-Feira Internacional Jingola, organizada pela Expo/ Jingola em nada contribui para a economia reinante. Como disse o jornalista Américo Gonçalves, trata-se de uma actividade que serve para encher os bolsos de alguns tubarões. A preocupação deles é importarem, servirem de intermediários e receberem as comissões. Não desenvolvem a economia nacional. Devem ser demitidos e entregar tudo a quem de facto se interesse pelo bem-estar das populações.
Cerca das vinte e duas horas, o jovem desgraçado prepara-se para dormir no camião estacionado. Conseguiu arranjar uma camisa para cobrir o tronco nu, porque as noites esfriam. Cobre-se com um recém-chegado papelão grande e bem conservado proveniente de um qualquer electrodoméstico. Prepara a sua cama. Os gestos demoram-se. A meio do camião há uma corrente que segura os taipais. Pretende passar-lhe por cima mas tropeça e ouve-se o estrondo da cabeça que bate desamparada no tejadilho. Levanta-se a cambalear. Acho que deve ter bebido uma dose de gasolina. Poisa um pé num pneu e desce. Dois seguranças dum banco cercam-no desconfiados. Ele pega numa pedra e atira-a contra uma porta metálica próxima. Ouve-se o estrondo. Um dos seguranças dá-lhe uma bastonada. A gemer sobe para o camião. Lentamente enfia o corpo na caixa de papelão. A parte que sobra do corpo tapa-a com outro papelão.
Bons sonhos e boa-noite jovem desgraçado da globalização petrolífera.
Em Londres os corpos das pessoas estão tão mutilados que se torna difícil saber de quem se trata. Lembro-me do maremoto. Pobres vitimas inocentes. Por vezes não consigo discernir quem são os verdadeiros terroristas. São os que nos governam ou a Al-Qaeda? Confesso que já não sei.
Como será o dia de amanhã? Também não sei.
O Partido Socialista Jingola está em congresso. Vão gastar 50.000 a 100.000 dólares.
O que me surpreende é que não sabem quanto vão gastar. Bom começo de propaganda política.
Filda Expo/Jingola dá emprego temporário a 2.000 jovens.
Esta notícia merece supressão. Se estes acontecimentos fomentassem o emprego seria óptimo. Mas não. Em nada contribuem para a economia Jingola.
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