E este português que acaba de ser notícia…
Dizia ele convicto que vinha lançar em Jingola, o primeiro país do mundo, Ups alimentados a baterias que dariam para 24 horas sem energia da rede. Prometia que suportariam tal tempo dependendo das coisas que estivessem ligadas. Quanto menos coisas melhor. O Ups aguentaria mais tempo.
Pela conversa entendi que não ligar nada seria o melhor. Mas quando as baterias estivessem descarregadas, ligava-se o gerador para as recarregar, esclarecia ele.
Para que serve isto então, se não podemos prescindir do gerador?!
O português não sabe, ou finge não saber, que os seus Ups já há muito se vendem em Jingola. Este português ainda não conseguiu sair do século dezanove.
Em Jingola tudo é comerciante, os estrangeiros abastecem regularmente o mercado. Portugueses vendem tintas, chouriço Sicasal, Incarpo e similares que reforçam a neocolonização. Em confraria governamental instalam-se e vendem o que já aqui se consome há muito tempo. A concorrência é sempre desleal, em Jingola nada é leal, tudo é ilegal. Apoiam-se nos amigos da corrupção que nos governam. Mais estrangeiros, comerciantes gatos-pingados vendedores de quinquilharias. Um deles alugou estabelecimento para vender sapatos que serve de disfarce para lavagem de dinheiro.
Na construção civil o português põe cimento areia e água na betoneira. Também varre o chão. Puxa o balde de argamassa no guincho eléctrico. Veio de Portugal para fazer este trabalho com saudades colonialistas. Com tantos desempregados que aqui podem facilmente fazer este trabalho. E chamam-se mão-de-obra especializada.
Os portugueses relançam a antiga moda no mercado de trabalho. Pedem-nos para trabalharmos e em paga sai um almoço. Nada mais. Que gatunice e aventureirismo impiedosos. No tempo colonial não era assim tão fácil roubarem. Agora sem controlo é espoliar à vontade.
Regra geral todos os estrangeiros chegam impiedosos e partem quando já tem o suficiente. Não dá para confiar, a África Negra é muito ingrata.
Os espoliadores nacionais e internacionais não se dão conta que produzem mão-de-obra que alimentam a Al-Qaeda e as outras redes de terroristas mundiais. E como tudo continua na mesma a Europa e os EUA acabarão por sucumbir.
Devido às frequentes, normais falhas de energia eléctrica, os incêndios da luz de vela são frequentes. Os bombeiros reportaram quatro incêndios em três residências particulares e um num contentor, tendo como origem chama de velas.
Na zona da rua do 1º Congresso da capital Jingola existe uma igreja de Indianos. Das 18 às 22 horas os moradores ficam, pode-se dizer, sem acesso às suas residências. Todo o espaço é ocupado pelos seus carros. Quando interrogados respondem:
- Esperar que indiano estar a rezar.
- Vamos queixar-nos à polícia.
- Poder ir. Nós pagar bem à polícia.
Ontem houve ensaio de tumultos. Hoje ou amanhã espera-se uma grande contenda.
Imagem: Folha 8
Dizia ele convicto que vinha lançar em Jingola, o primeiro país do mundo, Ups alimentados a baterias que dariam para 24 horas sem energia da rede. Prometia que suportariam tal tempo dependendo das coisas que estivessem ligadas. Quanto menos coisas melhor. O Ups aguentaria mais tempo.
Pela conversa entendi que não ligar nada seria o melhor. Mas quando as baterias estivessem descarregadas, ligava-se o gerador para as recarregar, esclarecia ele.
Para que serve isto então, se não podemos prescindir do gerador?!
O português não sabe, ou finge não saber, que os seus Ups já há muito se vendem em Jingola. Este português ainda não conseguiu sair do século dezanove.
Em Jingola tudo é comerciante, os estrangeiros abastecem regularmente o mercado. Portugueses vendem tintas, chouriço Sicasal, Incarpo e similares que reforçam a neocolonização. Em confraria governamental instalam-se e vendem o que já aqui se consome há muito tempo. A concorrência é sempre desleal, em Jingola nada é leal, tudo é ilegal. Apoiam-se nos amigos da corrupção que nos governam. Mais estrangeiros, comerciantes gatos-pingados vendedores de quinquilharias. Um deles alugou estabelecimento para vender sapatos que serve de disfarce para lavagem de dinheiro.
Na construção civil o português põe cimento areia e água na betoneira. Também varre o chão. Puxa o balde de argamassa no guincho eléctrico. Veio de Portugal para fazer este trabalho com saudades colonialistas. Com tantos desempregados que aqui podem facilmente fazer este trabalho. E chamam-se mão-de-obra especializada.
Os portugueses relançam a antiga moda no mercado de trabalho. Pedem-nos para trabalharmos e em paga sai um almoço. Nada mais. Que gatunice e aventureirismo impiedosos. No tempo colonial não era assim tão fácil roubarem. Agora sem controlo é espoliar à vontade.
Regra geral todos os estrangeiros chegam impiedosos e partem quando já tem o suficiente. Não dá para confiar, a África Negra é muito ingrata.
Os espoliadores nacionais e internacionais não se dão conta que produzem mão-de-obra que alimentam a Al-Qaeda e as outras redes de terroristas mundiais. E como tudo continua na mesma a Europa e os EUA acabarão por sucumbir.
Devido às frequentes, normais falhas de energia eléctrica, os incêndios da luz de vela são frequentes. Os bombeiros reportaram quatro incêndios em três residências particulares e um num contentor, tendo como origem chama de velas.
Na zona da rua do 1º Congresso da capital Jingola existe uma igreja de Indianos. Das 18 às 22 horas os moradores ficam, pode-se dizer, sem acesso às suas residências. Todo o espaço é ocupado pelos seus carros. Quando interrogados respondem:
- Esperar que indiano estar a rezar.
- Vamos queixar-nos à polícia.
- Poder ir. Nós pagar bem à polícia.
Ontem houve ensaio de tumultos. Hoje ou amanhã espera-se uma grande contenda.
Imagem: Folha 8
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