quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Manual do terrorismo bancário. Banco do BCP em Angola com resultados acima do previsto


Banco BCP, um campo de concentração bancário dos povos português e angolano.

Miserandos resultados que se ouvem nos lamentos de multidões espoliadas, abandonadas no gozo de mais um campo de concentração bancário. Na batuta do enriquecimento ilícito, Portugal sobrevive, canta de lés a lés os sem terra, os sem nada angolanos. A roubarem, a concentrarem populações em novos campos de concentração nazis. Porque a imprensa (?) portuguesa não faz reportagens sobre estes campos de concentração? E os denúncia ao mundo? Porque estão comprados, vendidos, corrompidos pelos vapores petrolíferos.

Para ilustrar salienta-se o roubo do terreno que o Banco Millennium Angola (Sonangol) efectuou nas traseiras do prédio 109, na rua Rei Katyavala em Luanda. E o colossal, mortífero gerador instalado como as câmaras de gás nazis. Quando acontecer um incêndio, tudo arderá à vontade porque as traseiras fecharam-nas. É a epidemia Moussa Dadis Câmara que alastra. Não tardará o tempo em que as coisas se ajustem, nivelem. A História ensina-nos que as ditaduras terroríficas acabam odiadas, desesperadas nas revoltas populares.


DIÁRIO ECONÓMICO 30/09/09 11:10

«O banco do BCP em Angola está a crescer acima do esperado.

Carlos Santos Ferreira afirmou hoje que a parceria entre o Banco Millennium Angola (BMA) e a Sonangol está a ter resultados dentro ou ligeiramente acima do esperado. O banco do BCP em Angola deve fechar o ano com 30 balcões, mais 18 face a 2008.

"O banco [BMA] tem progredido, em matéria de resultados, em linha ou ligeiramente acima das nossas previsões", afirmou o CEO do BCP, em declarações à "Reuters", salientando que a aposta em Angola é "de longo prazo".

Santos Ferreira adiantou ainda que o BMA deverá encerrar 2009 "com cerca de 30 sucursais".

Recorde-se que no passado mês de Fevereiro, o BCP concluiu a venda do BMA à petrolífera Sonangol e ao angolano Banco Privado Atlântico (BPA).

A petrolífera estatal gerida por Isabel dos Santos, filha do Presidente de Angola, passou a deter 29,9% do BMA e o BPA ficou com 20% através de um aumento de capital do BMA no valor de 100 milhões de dólares. Os restantes 50,1% são detidos pelo BCP.

As acções do BCP subiam 0,29% para 1 euro, com mais de 10 milhões de papéis negociados.»

Imagem: http://www.chargeseditoriais.com/

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