quarta-feira, 29 de junho de 2011

Os escrivães da corte/principado dizem que agitação ou qualquer convulsão nunca atingirão Angola.


Os bobos da corte referem-se ao que se passa nos outros países, incluindo a Europa democrática onde há protestos contra a democracia dos ricos e a democracia dos pobres. Já antes os nossos bobos de serviço garantiam que o choque económico do subprime, ou seja o que for, nunca atingiria Angola. Porque Angola, nunca é demais repetir, é especial com um presidente, um partido e um governo especiais. E também com uma corrupção super especial.
Mas esta ditadura é diferente das outras? Em quê?
Então, e especialmente para o circo de bobos, atentem no texto a seguir do
Africamonitor.net

Em certos meios diplomáticos é especialmente comentado o caso de Mihahela Weba, uma jovem jurista (AM 559) pertencente a uma família tradicional de Luanda, que já foi membro da JMPLA. É nitidamente marginalizada sua vida académica, mas também sua mãe, Josefa Weba (ambas com mestrados na Universidade de Coimbra).
3 . O carácter ambíguo notado na política de reformas do regime é encarado com preocupação em meios internos e externos que, em geral, vêm o fenómeno como potenciador de riscos de convulsões capazes de produzir efeitos nefastos em toda a região, devido à dimensão da natureza geopolítica do país.
Casos concretos registados:
- Numa reunião recente do BP do ANC (George Hotel, arredores de Pretória), e à margem da mesma, foram feitas alusões à “situação de impasse” em Angola; a tónica geral das apreciações foi a de encorajar o PR, Jacob Zuma, a apelar a JES no sentido de acelerar reformas.
- Hillary Clinton, em Adis Abeba, exortou os dirigentes africanos a porem em marcha reformas democráticas, destinadas a pôr termo a “antigas formas de governar”, sob pena de os seus regimes se exporem a riscos; declaração de sentido geral, mas interpretada como tendo Angola entre os destinatários.

- Mo Ibrahim advertiu especificamente os responsáveis angolanos a lançarem reformas políticas e outras, na ausência das quais o regime poderia cair.

4 . No próprio regime do MPLA estão identificadas figuras que, de forma discreta, defendem a urgência de reformas no sentido de um afastamento real de modelos e métodos políticos do passado, que de facto ainda perduram, assim como de uma efectiva promoção de justiça social.

Um ponto de vista comum a tais figuras, nalgumas das quais se notam atitudes de crescente animosidade e distanciamento em relação a JES, é o de que naturais influências de Angola estão a ser ofuscadas em favor da África do Sul, esta cada vez mais prestigiada e considerada internacionalmente como parceiro regional fiável.

Entre os descontentes são conhecidos gestos como o de preterirem ostensivamente a definição Executivo, de uso ultimamente generalizado para identificar o Governo (a terminologia Executivo terá sido imposta por JES como forma de estabelecer uma afinidade mais estreita entre o mesmo, como chefe do executivo, e o Governo).

1 comentário:

Anónimo disse...

MRAn, estamos conscientes que não vivemos num Estado democratico.

A democracia:
Poder ao povo, pelo povo e para o povo, não pode vir do CEU.

A unica solução e armaz eficaz que tem o povo é a revolta pacifica, poderosa e popular com a participação de todos estratos da nossa sociedade, com a junventude ao lado dos partidos politicos unidos numa Oposição Forte, todos para um so objectivo:Democracia e Direitos Humanos.

E também com apoio dos nossos Irmãos e Irmãs nas FAA, Policia Nacional e outros serviços da segurança do Estado para garantirmos a segurança do nosso povo! O nosso Barco esta funcionando para o objectivo principal e final.

Angola não é propriedade privada em favor dum grupo minoritario e conservador do poder colonial.

Mais Angola, é para os Angolanos e ser Angolano como definia Dr Jonas SAVIMBI:" Angolano não é aquele que é negro, branco ou mestiço, mais angolano, é aquele que ama e luta para Angola. Essa é hora de mudar o rumo da nossa mãe querida Angola.

Viva a patria do Nito Alves
Viva a Democracia e Paz
Viva o povo angolano
Viva a Revolução a victoria é nossa

Saudações Patrioticas

Por MRAn: Antonio LOULENGA, presidente fundador e membro activo da Oposição Radical.