sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Samakuva embaraça JES com processo judicial


Luanda – O presidente angolano José Eduardo dos Santos terá ficado numa situação embaraçada, em conseqüência de um ultimato da UNITA, ameaçando avançar para um processo judicial junto de instancias internacionais quanto a questão do seu patrimônio que terão sido apoderado pelas autoridades angolanas ou figuras a si, ligadas, após as eleições de 1992.

Fonte: Club-k.net
Caso patrimônio da UNITA
Pelo menos três ocasiões, o presidente angolano viu-se atentado pela UNITA, sobre este assunto através de audiências concedidas a líder deste partido, Isaías Samakuva. A UNITA fez lhe saber, que desejava ver o assunto da devolução dos seus imóveis resolvidos, e que no lugar do processo judicial apresentava duas formas de resolução, que seria a recuperação dos imóveis por equiparados ou indeminicação correspondente ao valores dos mesmos.

O Chefe de Estado, optou pela devolução dos mesmos sob alegação de não dispor de capitais tendo delegado o assunto, para uma comissão, chefiada pelo Chefe da Casa Civil, Carlos Maria Feijó, que deverá restabelecer contactos com a UNITA.

Os imóveis que a UNITA reivindica é parte do seu patrimônio comprado em 1991, ainda ao tempo de Jonas Savimbi e que serviram como sedes e residências dos seus dirigentes, nas principais capitais do país. No seguimento dos confrontos de 1992, alguns dos imóveis foram destruídos e aproveitados pelo governo. De acordo com o que se estima, as autoridades devem devolver a este partido cerca de 50 casas.

Por outro lado, em meios que acompanham o assunto, em Luanda, terão notado que as autoridades terão aproveitado o assunto da devolução das casas a UNITA, para passar mensagens sublimes. Figuras identificadas como próximas a Aldemiro Vaz da Conceição, do gabinete de ação psicológica da presidência terão feito circular rumores insinuando que uma manifestação convocada pela UNITA, foi cancelada porque “o Presidente prometeu dar-lhes casas”.

1 comentário:

Anónimo disse...

Muita arrogancia da parte do regime. Esta devolução faz parte da reconciliação nacional.