PARTIDO DE RENOVAÇÃO SOCIAL
III CONGRESSO ORDINÁRIO
III CONGRESSO ORDINÁRIO
DISCURSO
DE ABERTURA DE SUA EXCELÊNCIA DR. EDUARDO KUANGANA
PRESIDENTE DO PARTIDO
- EXCELENTÍSSIMOS MEMBROS DO COMITÉ NACIONAL DO NOSSO PARTIDO
- CAROS DELEGADOS AO CONGRESSO
- DISTINTOS CONVIDADOS
- SENHORES JORNALISTAS
- MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES
PRESIDENTE DO PARTIDO
- EXCELENTÍSSIMOS MEMBROS DO COMITÉ NACIONAL DO NOSSO PARTIDO
- CAROS DELEGADOS AO CONGRESSO
- DISTINTOS CONVIDADOS
- SENHORES JORNALISTAS
- MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES
Saudo
e desejo voz boas vindas a todos,
Reunimo-nos
hoje mais uma vez, no III Congresso Ordinário do nosso Partido em 21 anos da
sua existência depois de o termos feito na 1ª Conferência Nacional em 1992, 1º
Congresso em 1999, e 2º Congresso em 2006. Os angolanos esperam que desse
Congresso saia decisões que possam contribuir não só para o reforço da
democracia mais também, contribuições que visem despertar o regime no que
concerne a boa gestão da coisa pública.
Não reunimos tão-somente para cumprirmos com os pressupostos dos Estatutos do Partido que orientão a realização dos Congressos de 5 em 5 anos, mas também estamos aqui para avaliar o mandato anterior do quinquénio 2006-2011, altura a que terminou o nosso mandato, mais concretamenteb no mês de Dezembro, e perspectivarmos o futuro, principalmente, à adopção de estratégias execuivéis que nos possam conduzir a uma vitória eleitoral nas eleições gerais de 2012.
Caros delegados e distintos convidados
Não foi fácil chegar até aqui pelas dificuldades do dia-a-dia que o Partido enfrenta, a julgar efectivamente pelas condições de funcionamento e do sistema de regime de democraia protocolar que o país tem, imposto infelizmente por quem se arouga como arauto das reformas democraticas.
No periodo em balanço o maior destaque vai para o crescimento do Partido, a implantação das suas estruturas nas comunas e bairros por país a dentro, o desenvolvimento da democracia interna, o aumento de assentos na Assembleia Nacional e consequente reafirmação de terceira força no xadres político nacional, elaboração e aprovação de leis importantes do país, dentre vários feitos que colocam o PRS na história da construção e desenvolvimento democratico de Angola.
Minhas senhoras e meus senhores;
A prudência aconselha que a única forma de conciliar e reconciliar o país político que se chama Angola a julgar pela sua configuração geográfica e as nações que o compõem, é a implantação de um Estado Federal. O PRS acha que o Federalismo como modelo de governo, transformados, as 18 provincias em Estados Federados, produz estabilidade política e acesso equilibrado ao poder, elimina as assimetrias regionais proporcionando a justiça social e a distribuição justa das riquezas do país.
Se de facto quisermos evitar a nova configuaração mundial, em particular de àfrica, o país deve adoptar o federalismo na base da união indissoluvél de Angola; vedes os casos da Etiopia e Eritrea, Sudão do Norte e Sudão do Sul, para alem da situação mais recente na República do Malí.
O sistema federal proporcina a transparencia, a boa governação, elimina o clientelismo e todos participam na governação a diferentes niveis. Não se pode conceber que desde 1975 altura do alcance da independencia do país, continue a mesma tribo ou etnia a governar todas nações que constituem Angola e da forma que governa, na base de humiliação, exclusão, discriminação, fraude e a corrupção que praticamente foi transformada como uma das instituições mais importantes do país.
O federalismo é a única via de resolver o problema de Cabinda. Todas soluções que têm sido apontadas para esta provincia mais ao norte, não passam de pura utopia. Uns alegam atribuir autonomia e nós perguntamos; que tipo de autonomia e como seria aplicada?
O PRS acha que os partidos políticos devem ser sérios com o seu povo, é preciso aranjar soluções para cada caso e, se o país quiser ultrapassar uma possivel desagregação no futuro, deve efectivamente adoptar o federalismo. Não é correcto e muito menos digno, obrigar um povo a viver fora das suas tradições e modo de vida com o agravante de dos detentores do poder quando o vilipendiam. É preciso respeitar o poder tradicional, os reinos que compõem a nação angolana.
As interferencias do Partido no poder com o objectivo de arregimentar o voto que infelizmente vamos assistindo sem olhar a meios, está a destruir o tecido social da nossa tradição; é daí que vem nascendo a intolerancia política familiares da mesma etnia vão se digladiando chegando mesmo em casos extremos a morte.
Os partidos políticos devem arregimentar o voto através dos seus programas junto do eleitor mais, desde que haja o tratamento igual dos meios publicos principalmente a imprensa que no caso Angolano n-ao passa de uma vergonha no mundo, num país que se diz ser civilizado. Não se pode conceber que num país tão rico em recursos hidrografica, em pleno seculo 21, as populações das grandes cidades sejam submetidas à acarretar a água em recipientes de 20litros, baldes e banheiras por via de xafarizes em vez do sistema de água canalizada em residencias.
Como
é que se pode entender a falta de energia electrica?
Minhas senhoras e meus senhores;
Uma das melhoras formas de governação é prevenir os problemas através de políticas execuiveis e direccionadas na base de programas crediveis. Um governo de facto e sério não deve andar atraz dos problemas para resolve-los. Infelizmente éssa é a prática do actual governo que cria programas na base do kuata-kuata. Programas atabalhoados e empiricos que não resolvem os nossos problemas.
2012 é o ano de eleições gerais. Nós vamos as eleições para competirmos com os nossos adversários e vencermos. Por isto, espero que neste Congresso saia decisões firmes que possam reforçar os nossos amigos, simpatizantes, militantes, quadros e dirigentes a todos os escalões do Partido, no trabalho com o eleitor. É preciso explicar o nosso povo do surgimento e existencia do PRS, seu percurso historico, seus objectivos com a nacção, et. Etc.
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