quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A Epopeia das Trevas (55)


Quando se revoluciona sem bibliotecas, as vivas – bibliotecas – são desvalorizadas, despersonalizadas.
O maldoso já foi bondoso. Vinha com bondade, viu tanta maldade…
A faceta mais subtil do ser humano é a doentia traição, patologia da razão. Inundada de goleadores, a sua mente não tem sabor, nem cor.
Preparei-me para a fragilidade do sono da noite. Deus existe ou subsiste?
O choque do humanismo com a selva humana é como um mar infestado de tubarões.
Há alguma guerra legal? As guerras são legais? Invadir um país é legal? Não… é a letargia letal.

Estamos devidamente preparados para sermos neocolonizados. Servos voltam a servir medievos.
Não havendo ideais humanistas as nações esmorecem.
A Bíblia, a Revolução Francesa e Marx alavancaram a História. Biliões de mortos testemunham-nos.
Quando se aprova o orçamento geral dum reino absoluto, vota-se a continuação da miséria na generalidade.
Somos uma fábrica de lixo ambulatório. Onde chegamos, ficamos, poisamos, deixamos tudo lixado. As nossas mentes fabricam imundícies.
A população com dedicação falsifica documentos. Cumpre o dever, o endereço do poder executivo, falsário poder.
O falso poder é narcótico, entorpece, adormece.
Quando os preços do petróleo sobem os bancos aumentam. Quando os preços baixam demasiado, os bancos também.

Há povos que ascendem à escravidão. Há povos que sempre dominarão.
Prefiro mil vezes viver humilhada na pátria dos colonizadores do que morrer à fome no meu reino.
Quando um maldito morre alegram-se os corações, porque a maldade diminuiu. É sol curto, outro nasce, e grandes choros e tristezas renascem.
A morte prova que não há ninguém imprescindível.
Quando um reino não tem estradas, viaja-se pé ante pé.
O vulgar da gente, de quem não sabe fazer mais nada, especialmente os preguiçosos, inventa, festeja o dolce far niente.
Zebra, onde vais? Sem pés, sem pernas, sem cascos!
O comportamento infantil e juvenil é o espelho dos adultos O comportamento zebra espelha os outros animais.
Para sobreviver, o mais fácil é revender.

Com palavras se elege democraticamente o próximo governante, mas o que trabalha com denodo não é eleito.
Com tanta prostituição e droga, não é possível avançar, melhorar.
Já não há instantes, tudo é distante.
A arrogância, desumanidade, desrespeito pela vida humana, e o belicismo dos poderosos, fortalecem o comunismo, islamismo e o terrorismo.
Um governo tem o direito de se defender dos ataques internos e externos.
Serão válidas eleições com generais no poder?
Nascemos para beber, só o álcool nos liberta.
Quando um milionário elogia… elogiou os serviços prestados durante trinta anos de um subordinado destacado, e depois o despede alegando que era insignificante, esse homem milionário merece ser ensacado com serpentes e lançado no mar.

As tempestades que nos devastam são o opróbrio, o merecimento da indignidade humana.
Para destruir uma cidade, não é necessária uma guerra.
Não sei de que lado a bondade está. Ela e a maldade deram-se as mãos.
Quem vive feliz, é porque fez alguém ficar infeliz.

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