sábado, 16 de julho de 2011

Luanda: Privatizada praia no morro dos Veados


Dantes a luta era contra o colonialismo, depois contra as forças do imperialismo, depois contra a UNITA. E agora? Agora é contra JES-MPLA. Quanto mais mal fizerem, mais caro pagarão. E a factura já está muito elevada.

«Quando em Agosto próximo regressar a época balnear, os frequentadores da praia do morro dos Veados, no Benfica/Samba à estrada para Benguela vão deparar-se com a placa de local interdito. No acesso principal estão destacados homens da segurança privada, duma empresa cujo nome não conseguimos identificar.
Mais abaixo, o cenário de casas e barracas queimadas faz a paisagem hoje.
Algumas cidadãs, habituais vendedoras do local, disputavam com uma gigantesca máquina buldozer, uma oportunidade para salvar algum do material ainda não triturado (cadeiras, arcas e similares).
Contavam que foram surpreendidas por fiscais da Administração, com ordens para abandonar o local, pois a praia tinha dono, a partir de agora.
Foi citado um Gen. que responde pelo nome de Farrusco, como tendo adquirido, o espaço de aproximadamente um quilómetro de comprimento, numa área de concentração de mangais.»
NP ANGOLA24HORAS

4 comentários:

Guida Abrantes disse...

Exmo. Senhor

Não sei da veracidade desta notícia, mas existem coincidências.

Ouvi há dias que o realizador Raúl de la Fuente efectuou uma rodagem para o filme "Un día más con vida", baseado no livro homónimo, do jornalista polaco Ryzard Kapucinski, que narra as suas vivências durante os últimos meses da guerra da independência (1975).

No que se refere ao "General Farrusco", não o conheço pessoalmente e nunca ouvi o seu nome em terras de Benguela, e como tal, não sou suspeita em defesa deste "General".

Veja notícia relacionada aqui: http://www.noticiasdenavarra.com/2011/07/05/ocio-y-cultura/cultura/raul-de-la-fuente-desarrolla-su-proyecto-sobre-las-vivencias-de-kapucinski-en-angola

Nota: Na foto, o "General Farrusco" (de pé) com a equipa de rodagem.

Como leitora do prestigiado portal "24 Horas", gostaria de ver desmentida esta notícia a bem de uma imprensa livre, credível e de verdade, após verificação "in loco".

Os melhores cumprimentos.

Anónimo disse...

Conheço o General Farrusco. não lido com ele. já ouvi falar da sua historia no país, grannnde! sei que lutou pelo Mpla contra colonialismo, liderou tropas no Lubango contra os sul-africanos, nas lundas contra os " maninhos" no Cunene (Cahama) contra os Kwachas e sul africanos, em Malanje e teve carreira Brilhante, sem o devido reconhecimento.
Sei que anda ai, a lutar para se manter em pé, apesar de general e não acredito que ocupasse uma área ilegal. porque não apuram a verdade. há gente aproveitadora, oportunista. e de certeza que esta não é a única área vedada. invejosos.
os que se chamam generais como hoje estão os taxistas e qualquer um que se ache poderoso e arrogantes, fazem das suas e ninguem lhes aponta um dedo, esses sim anarquicamente aprontam e ocupam terrenos fazem casebres e andam atrás do estado para receberem casas de borla. acordem aproveitadores.
há gente de bem. Ne todas as pessoas são iguais.
Deem oportunidade a quem também merece.
Bem haja

Anónimo disse...

Aaaaah. Aka.
quem disse tudo o que tem poderosos é de ladrões. Há gente digna. o terreno é legal, foi solicitado. pago ao governo, com impostos pagos, projecto concebido a arrancar, com muitos entraves.
Eu vivi na área, tinha lá uma barraca de chamas, e os donos do projecto , entre os quais o citado general Farrusco, deram casas no zango, que construíram com o seu dinheiro, e casas com condições dignas que nós não tinhamos enquanto moradores, com condições precárias. Ainda deram dinheiro porque alguem que negocioi o exigiu.
Querem falar de quem?

Anónimo disse...

nao foi a toa que os estrangeiros vieram a Angola para fazer o filme. vieram trabalhar com gente honrada.
Aquela Zona de boas praias, mas eram usadas as vezes como antro de prostituição, palco de violações, negócios ilícitos, comércio para os banhistas, mas que deixavam as praias sujas.
um projecto bem concebido para mudar o aspecto da área, criar qualidade de vida.
que querem? continuar com o país como esteve até agora, com construções anarquicas, barracas inestéticas? Acordem! os angolanos todos que viajam e sabem como é o estrangeiro, gostam de estar bem em locais acolhedores sabem o que é isso e devem transmitir aos mais esclarecidos, alguns até fingidos, porque com a globalização, hoje todo mundo tem acesso a informação.
deixem-se de populismo e despertem para o bem viver.