José Eduardo Dos Santos não assimilou nem tirou as convenientes ilações
do morticínio de 80 000 brilhantes quadros e nacionalistas angolanos, provocado
pelas lideranças do MPLA no dia 27 de Maio de 1977. Torna-se premente
neutralizar JES no referente ao plano perigoso de defraudar os angolanos no seu
terrífico jogo de subjugação segregacionista que somente a ele satisfaz. É
necessário e urgente que nova liderança do nosso partido surja com urgência
para desmontarmos JES que a cada dia se torna mais e mais imprestável para que
Angola saia do marasmo político e económico em que se encontra. Hoje percebo
que a especialidade de JES e de seus seguidores é o de se travestirem de
bondosos quando na sua essência quem governa as suas mentes doentias é o
sentimento maligno de destruição da nossa angolanidade benigna.
Não se entende sinceramente porque um dirigente político que se preze,
vem publicamente de forma incrível destilar a sua raiva invejosa contra dois
dirigentes da oposição. Percebe-se menos ainda quando se trata de um
responsável da cúpula do secretariado provincial de Luanda do MPLA/JES, e que
exerce junto desse a função de secretário provincial para a esfera politica,
social e económica.
O garoto travestido de político, entenda-se Norberto Garcia, decidiu
ousadamente desbocar descoordenadas leviandades contra os dirigentes da
oposição que se encontram em digressão pelo mundo das democracias
representativas, denunciando os malefícios que o regime existencialista de JES
tem odiosamente exercido, como: maus-tratos a população e confisco de todas as
suas liberdades e riquezas. Ele esquece-se, mas não ignora que esses
companheiros estão ao serviço da maioria dos angolanos sem voz.
Das declarações prestadas pelo distinto político só podemos tirar duas
conclusões para entendermos o posicionamento das suas declarações. A primeira é
a de aceitar que Garcia fez essas irresponsáveis declarações veiculadas pela
voz da América, delineadas pela Cúpula do MPLA/JES definindo uma estratégia
altamente perigosa com o fito de desvalorizar os esforços feitos pela valorosa
oposição que corajosamente denunciam as práticas do regime ditatorial e infame.
Norberto Garcia foi infeliz
A segunda e menos provável das duas hipóteses, é a de Garcia ter feito
tais declarações a revelia de seus chefes. Solitário decidiu aventurar-se a
tecer críticas daquilo que não entende e não sabe, e muito menos está talhado
para o fazer.
Está a ser comentada em vários fóruns políticos nacionais e
internacionais essa pressagiante derrapagem do garoto de Bento Bento,
desfavorável a já desprestigiante coordenação do directório chefiado por Bento
Bento, uma vez que o retorno do ataque se tornou apanágio de gozo para toda a
centralidade da comunidade politica nacional dentro e fora do partido dos
camaradas. Percebemos que o senhor Garcia ao aventurar-se a tomar o lugar do
velho Fragata, grilo falante, (leia-se porta voz do MPLA/JES) criou uma
enormidade de problemas divergentes dentro do seu próprio partido dificil de
ser digerido.
Senão vejamos:
Ao chamar os políticos Isaías Samakuva e Abel Chivukuvuku de queixinhas
junto da comunidade internacional, denota-se a existência de uma gritante falta
de habilidade por parte do MPLA/JES de lidar com a diferença, o que não espanta
ninguém. O que espanta os angolanos é a lata com que o cara de pau aparece a
falar em nome do seu partido sem sequer estar preparado para fazê-lo. Norberto
Garcia parecia estar a fazer uma análoga viagem autocrítica do comportamento do
seu intempestivo partido no momento em que praticava a sua terceira fraude
eleitoral provada e comprovada nacional e internacionalmente. Agora que foram
levadas provas da actuação do regime face ao acontecido em 31 de Agosto de
2012, estaria ele a rever-se a si mesmo e ao seu partido fraudador de eleições
quando se decidiu a fazer tais declarações tão prejudiciais para si e para o
seu MPLA descaracterizado de realismo politico popular.
A nostalgia e as velhas memórias
A pergunta que nunca quer calar é: para quando o MPLA/JES vai
desligar-se e deixar de se servir de gente desqualificada como o Norberto
Garcia e Bento Kangamba e impedi-los de serem nomeados para exercerem cargos
para os quais não estão minimamente talhados? Até onde quer o MPLA/JES insistir
em adulterar a verdade politica partidária nacional e evitar um amplo debate
público nacional? Nós angolanos somos obrigados a continuar a engolir sapos
feiticeiros e a assistir o MPLA tomado por galináceos, feitos autênticos
lambedores de botas frustrados em busca de protagonismos perigosos, somente
para satisfazerem as suas vaidades e assim continuar-se a evitar uma eventual
democratização no interior do próprio MPLA de JES? Até quando o MPLA/JES vai
continuar a dar guarida aos desprestigiados vira latas de meia tigela, que
empestam a atmosfera politica do nosso “M” de outrora?
Pergunto, para quando o retorno das práticas do nosso “M” moralista a
exemplo do muito sonhado e esperado “M” por onde militaram grandes homens que
defenderam desinteressadamente Angola e os angolanos no passado recente. Quando
veremos o nosso MPLA voltar as suas origens quando éramos um amplo movimento de
libertação, onde havia lugar para o pensamento político livre e semultaneamente
eram aceites as deversidade de correntes politicas e as variedades de
posicionamentos ideológicos? Onde pára o saudoso MPLA do bondoso camarada
Viriato da Cruz, do nacionalista e intelectual africanista Mário Pinto de
Andrade, Gentil Viana, Anibal de Melo dentre outros arautos nacionalistas que
fizeram História dentro e fora do comando central, como Lopo Ferreira do
Nascimento, as destemidas Ângela Bragança e a Luzia de Almeida Sebastião a
nossa (Gi), dra Tina Dibala, Ana Maria Carreira D'Almeida, o nosso médico Mário
Afonso de Almeida “Kassessa” , o digno autóctone Ambrósio Lukoki, os
inteligentes Saydi Rodrigues Mingas e Carlos Rocha Dilolwa, o kota André Mendes
de Carvalho, Comandante Gika, o mais velho Dibala, o meu amigo e camarada de
pensamento Lóló Neto “Kiambata”, o grande e saudoso amigo, o inesquecível
companheiro, José Rodrigues Mingas o (Zé MINGAS) , os camaradas Monstro
Imortal, Bakalof, Bernardo Nito Alves, José Van-Dunem e Sita Vales, os sempre
presentes João manuel da Silva Kitumba, Galiano da Silva Kitumba e Lus da Silva
Kitumba, perdoem-me os camaradas cujos nomes não escrevi aqui, pois de quase
todos me lembro, apenas o espaço me impede de citá-los a todos...
Muitos foram mortalmente sacrificados pelo próprio MPLA e já não fazem
parte deste mundo, outros tombados na discrição um tanto ou quanto conformista
com a situação.
O medo também mora no ditador
O ditador não vive, ele sobrevive como um câncer em vias de ser vencido
pela evolução da ciência. JES sofre sofregamente por medo de ser contrariado e,
por conseguinte teme ser traído a qualquer momento por algum dos seus sequazes.
Por isso agarra-se a sua essência cobarde e enganosa como seu único e exclusivo
aliado, ele caminha como um caranguejo aleijado e age como uma lesma esfomeada.
JES somente consegue ter o MPLA controlado minando o seu interior com a
corrupção, espírito de deixa andar e, sobretudo com a imposição de uma
implacável lealdade canina dos membros que o circundam no nervo do comando
central do partido, que infelizmente se encontra sequestrado por ele a quase
trinta e quatro anos.
Buscar apoios no exterior não é nem nunca foi apanágio das oposições
credíveis angolanas. O MPLA com o sistema ditatorial e usurpador, assim força.
O membro do partido MPLA/JES Norberto Garcia, ao esgrimir tal verborreia, até
parecia o vulgarizado sobrinho de JES arranjado nas feitiçarias, o tal de
empresário da juventude, o engraxador Bento Analfabeto Kangamba (dos Santos).
Garcia quando insultou os ilustríssimos combatentes incansáveis da liberdade e
ao tecer as ofensas tão nefastas, tornaram-no irremediavelmente uma pessoa
desequilibrada e degradante aos olhos do povo faminto de liberdade e de
democracia.
JES não é presidente dos angolanos
Por acaso o MPLA e o seu presidente não têm buscado apoios no exterior
para legitimar o seu regime e a pessoa do seu presidente vitalício? Porém, ao
contrário do senhor Garcia, Eduardo dos Santos pode hoje considerar-se sim o
presidente de Angola, mas ele tem consciência que nunca, nem jamais em tempo
algum será o presidente dos angolanos.
A honestidade intelectual e politica de Isaías Samakuva e de Abel
Chivukuvuku não se identificam nem se coadunam com as práticas nem com os
métodos desregrados, utilizados pelo nosso compatriota JES, que age na contra
mão, e que usa ilegalmente fundos financeiros de todo país em beneficio dos
seus posicionamentos pessoais e com isso gasta o dinheiro de todos nós aos
milhões de dólares com lobbys infelizmente desnecessários para o bom andamento
do país que não saiu até hoje do lugar onde o lunático presidente ditador o
afundou desde que é presidente!
Para analisar-se essa questão de buscar apoios e o reconhecimento
internacional, um hábito vicioso trazido pelo MPLA para Angola, basta para tal
ajuizar o que Eduardo dos Santos fez no passado ao alistar nas folhas de
pagamentos o Português António Monteiro, antigo embaixador junto da CCPM –
Comissão Conjunta Politica e Militar do então processo de paz pelo seu
prestativo apoio dado ao MPLA e a JES para confirmar a legitimidade ilegítima
das eleições de 1992, simulando que as mesmas fossem consideradas na altura
como tendo sido justas, livres e democráticas.
Já agora e para que não seja esquecido, até hoje não sabemos como José
Manuel Durão Barroso um antigo conhecido meu, da cidade universitária em Lisboa
caiu de pára-quedas nas gracinhas do José Eduardo dos Santos e vice-versa. A
outra pergunta que não posso deixar de fazer, é a seguinte: teria sido de graça
que José Manuel Durão Barroso serviu de paquete pivô para publicitar inverdades
que em nada beneficiaram o povo angolense junto da comunidade internacional
distraída do passado? Quanto teria custado aos angolanos para que, JES tivesse
e como tem até hoje o prestimoso apoio do presidente da comissão politica
europeia Dr. Durão Barroso? Sabe-se de fonte segura que Durão Barroso é um
aliado destemido e extremoso braço direito para propagação da política externa
conduzida enganosamente por JES!
A dívida externa e as falcatruas de JES
Por outro lado o senhor secretário provincial pode informar aos
angolanos ávidos por saber a verdade, como o politico cínico e mentiroso Paulo
Portas caiu de pára-quedas no colo do ditador JES? A isso se pode chamar de
compadrio internacional como já aconteceu com o inesperado apoio que o regime e
o ditador receberam dos traficantes de armas, os facínoras Pierre Falcone,
Arcadis Aleksandrovich Gaydamak e Viktor Bout, que de um momento para outro
foram transformados por JES em exímios executivos em finanças internacionais
colocados ao serviço do regime pela mão do próprio JES! As coisas subiram tanto
de amor ou de humor conforme a interpretação de cada um, que JES ainda se sente
devedor para com os seus comparsas. Pessoalmente até compreendo, pois, JES e os
seus companheiros traficantes, são as duas faces de uma mesma moeda.
Esses traficantes de armas foram chamados por JES para comandarem as
negociações da ilusória divida externa de Angola na ordem dos biliões
alegadamente contraída junto da antiga União Soviética, hoje federação Russa.
Já que estamos a falar de dividas externas, Pergunte igualmente ao presidente
dos Santos com que dinheiro foi paga em Paris França a defesa do processo crime
do seu amigo o demoníaco traficante de armas Pierre Falcone, e qual a razão de
Estado que levou o ditador angolano a doar a nacionalidade angolana a esse
insignificante mercador da morte de angolanos, e o que levou JES a transformar
da noite para madrugada um energúmeno bandido da estirpe de Pierre falcone em
embaixador extraordinário e plenipotenciário da república do pai banana junto
da agência das nações unidas UNESCO em Paris a revelia de todo povo angolano!?
Termino perguntando ao senhor Garcia, quem é o chefe que anda por todo
mundo de avião privado na tentativa de granjear novos apoios que sustentem a
nova fase terrivelmente catastrófica que se desenha e se aproxima galopantemente
contra o regime de JES? Quem é o verdadeiro agenciador de lobbys de JES no
exterior de Angola senão o antigo contínuo distribuidor de correspondências do
edifício sede das nações unidas em Nova Iorque, o sinistro figurão Elísio de
Figueiredo DUKE para os próximos como o bispo metodista Emilio de Carvalho.
Hoje o Duke inerentemente transformado em embaixador itinerante e financeiro
particular de Eduardo dos Santos pelo mundo a fora, pois o desprestigiante
Elísio de Figueiredo com toda certeza jamais moraria por nada deste mundo em
Angola, ele de angolano só tem apenas a naturalidade. Ou estou a mentir
camaradas?
Raul Diniz
ANGOLA24HORAS
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