sexta-feira, 3 de maio de 2013

Luanda. Onde está a polícia?


Os assaltos durante o período de engarrafamento têm vindo a somar pontos preocupantes nas estradas de Luanda, sob olhar silencioso da polícia nacional que nada faz. As mulheres representam as principais vítimas deste processo que muitas vezes acaba com sessões de espancamentos ou até mesmo em mortes.
Troços como a Deolinda Rodriques, 21 de Janeiro, estrada da Samba, Comandante Gika, Avenida de Portugal, Avenida Brasil são os mais aliciados pelos marginais e onde se assiste assaltos com tanta regularidade.·
Os praticantes destes actos são jovens, que na maior parte das vezes, se fazem acompanhar das conhecidas “moto rápidas” e com armas de fogo e brancas. Eles batem no vidro da viatura com tamanha agressividade e ao meio de ameaças e ofensas exigem tudo de valor que a pessoa tiver em sua posse.
Que o assunto já é do conhecimento da polícia isso é verdade. O triste mesmo é que não se faz nada para se impedir esse clima de medo e insegurança que se instalou na cidade. Os agentes da ordem pública parecem mais preocupados em fazer a sua “gasosa” do que propriamente garantir a tranquilidade aos cidadãos. Isso mesmo é notório quando em diversas esquinas da cidade vemos polícias embriagados a deambularem com os pés trocados de um lado para outro, numa clara demonstração de falta de vergonha e incompetência.

Embora não seja a melhor via, cidadãos que se dizem “frustrados” com a situação, começam a pensar na justiça por mãos próprias como a única alternativa. Por isso, o meu apelo vai no sentido de, enquanto a polícia mostrar-se incapaz de garantir a nossa segurança, pautarmos por uma postura mais preventiva que baseia-se em; não mostrar resistência quando for interpelado por assaltante, não andar com objectos de grande valores e não andar com avultadas somas financeiras.
Partilhando este assunto estaremos a contribuir para a nossa segurança
In Domingos Bento de Faia. Facebook

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